Aug 22, 2012

Uma excursão de aplausos



 

O ano de 1952 traz um marco especial na história do Corinthians.
Naquela oportunidade, há 60 anos, o Timão realizou sua primeira excursão à Europa, que se reerguia de uma guerra devastadora.  O time alvinegro, que havia sido campeão em 1951 e ganharia o bicampeonato do  Paulista em 1952 ( na verdade decidido no inicio de 1953), realizou uma bela e festejada excursão pela Europa.

Somente uma derrota, ocorrida na estreia, contra o Besiktas, em Istambul, na Turquia pelo placar de 1xo.
Após este jogo – já melhor adaptado, desenvolveu uma carreira de belas exibições e de vitórias marcantes. No mesmo país, bateu o Fenerbançe, por 6×1, com gols de Claudio, Carbone Luisinho e Gatão.
Na Turquia jogaria mais  6 jogos, contra as grandes equipes de lá e sempre com expressivas vitórias .

Em seguida, foi para a Suécia onde, no estádio Rasunda, em Estocolmo, em que tanta alegria o Brasil se consagrou na Copa do Mundo de 1958, empatando com AIK por 3×3.
Na Suécia, também, o Timão enfrentou o Djurgarden, vencendo por 3×2,  com gols de Claudio, Goiano e Jackson. Na Dinamarca, no estádio Nacional, enfrentou uma seleção local e empatou por 1×1. Retornou à Suécia, que é muito próxima da Dinamarca,  enfrentando o Malmoe (2×1) e a seleção de Gotemburg 9×3.

Vai à Finlândia, onde participa da inauguração do Estádio Olímpico de Helsinque – local onde seriam disputadas as Olímpiadas daquele ano, goleando o selecionado local por 5×1.
Luisinho brilhou (mais uma vez) naquela festivo dia, e Gilmar defendeu um pênalti  num jogo que ficaria para a história.
Retornando à Suécia, jogou mais duas partidas antes de retornar ao Brasil, sendo muito festejado pela brilhante excursão.

O ano de 1952 fica na história do Clube, além da conquista do título do Paulista (então a maior competição do país),  como o ano da primeira grande excursão europeia da equipe alvinegra.

Este time dos anos 1950  constitui-se numa bela página da história corinthiana.

É noite de ópera 

Numa quarta, quase sem futebol, é noite de ópera.  
Vou ver uma gravação recém lançada em DVD de La Traviata, de Verdi, feita no Teatro Real de Madrid, com Norah Amsellem, José Bros e o incrível Renato Bruson, um barítono que já se retirou dos palcos e deixará saudade.
Viva !

5 Comments

  • Caro Dr. Citadini, Bruson deixa saudades… O vi pela última vez no Teatro São Pedro esse ano, o senhor estava lá?

    Abraços cordiais,

    Douglas Poo

    • Estava viajando. Ele é um dos grandes do canto lírico.

  • Puxa, essas histórias são realmente incríveis. É uma pena que não haja um trabalho para manter esse lado histórico cultural em evidência. Parabéns Citadini, postar esse vídeo é uma iniciativa e tanto .

    • O vídeo é espetacular.

  • Acabei de ver a cobrança do pênalti inexistente do Neymala no jogo de ontem no Chile… Grotesco! Dessa vez nem com a ajuda do árbitro!

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