Mar 29, 2014

Ué ! Não era doação? E a propriedade não era de outro ?

 

Corinthians terá de pagar BNDES  já em 2015

 

rodrigo mattos

 

O Corinthians terá um cenário financeiro ainda mais apertado com o Itaquerão. Isso porque o clube terá de destinar toda sua renda no estádio para pagar empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico) a partir de julho de 2015, segundo a Caixa Econômica Federal, intermediadora do negócio. A expectativa inicial do clube era iniciar a quitação mais tarde.

Explica-se: o programa de financiamento do BNDES para estádios da Copa-2014 prevê três anos de carência para os empréstimos. Só que não especifica quando que começa a ser contado o prazo.

Pelo entendimento inicial dos cartolas corintianos, os pagamentos começariam três anos após a assinatura do contrato, que ocorreu em novembro de 2013. Neste cenário, só a partir do final de 2016 é que teria de se iniciar a quitação do valor de R$ 400 milhões.

“As amortizações vão começar em julho de 2015, prazo que foi acordado entre a CAIXA e os representantes da Arena Itaquera”; afirmou a assessoria da Caixa, citando a empresa que é administradora do estádio.

Pelo modelo do fundo do Itaquerão, a Caixa tem prioridade para receber todas as receitas do estádio para quitar as parcelas do empréstimo. Se houver sobra, será destinada a pagar dívidas restantes com a Odebrecht.

O Corinthians só ficar com valores “residuais” que restarem dessas duas mordidas. Pior, os primeiros anos de financiamento são os mais duros.

Por isso que dirigentes do clube apostavam em ganhar fôlego financeiro durante o período de carência de três anos. Ou seja, as receitas do estádio poderiam ser usadas para pagar a Odebrecht e sobrariam para o clube. Mas isso agora só vai ocorrer por menos de um ano.

Afinal, o Corinthians só poderá de fato lucrar com o estádio depois da Copa-2014 quando lhe for devolvido pela Fifa. E ainda terão de ser feitas obras de adaptação na arena para o clube. Isso dará aos corintianos menos de um ano para levantar recursos sem o peso do pagamento do empréstimo.

Um dos motivos para o período mais exíguo de carência pode ter sido a demora de sair o empréstimo do BNDES. O contrato só foi assinado em novembro de 2013 e a primeira parcela paga nesta semana. Mas a operação de financiamento está aprovada no banco estatal desde julho de 2012, justamente três anos antes do início do prazo de pagamento.

A demora foi causada por discussões em torno de garantias que ocorreram com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal

www.folha.com.br

4 Comments

  • Já disse várias vezes, mas não custa repetir: a diretoria do Corinthians tem que, URGENTEMENTE (antes das eleições), colocar a boca do mundo. Não ficamos com
    a “fama” de ter recebido dinheiro público? Vamos justifica-la!

  • É por isso que eu não entendo a contratação do pato, do super salário do sheik, da contratação do Sobis, etc. Porque fazer essas loucuras inúteis diante de tanta despesa ?

  • Se essa mídia ordinária, hipócrita e demagógica fiscalizasse nosso paísl como fiscaliza o Corinthians, o Brasil seria uma “Dinamarca”.
    Para esses amaldiçoados o Brasil tem que jogar em LIXÕES, como o MORUMBIBA (que só quem tem visão biônica consegue ver a bola), VILA BELMIRO, que é um pouco maior que a FAZENDINHA e os demais que nem convém mencionar.
    Esse bando de imbecis “comem” as custas dos clubes mas não querem seu progresso.
    Na decantada Espanha, Barcelona e Real Madrid são tratados como patrimônio da nação e são subvencionados pelos governos porque são embaixadores do país e trazem divisas
    Com raríssimas exceções, gostaria de saber do quê esse bando de idiotas, papagaios, lambe-botas e analfabetos iriam viver se os clubes fechassem.
    Corinthianos, façam como eu: não ouçam rádio, TV e todos esses lixos de programas esportivos. Não alavanquem o IBOPE dessa corja nojenta.
    Abraços
    .

  • Eu acho que não adianta falar nada…nem mostrar nada…Eu já parei de ler comentário em notícia sobre o estádio. Essa notíca , por exemplo…Analfabeto funcional não falta no Brasil.

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