Oct 4, 2012

É ouro!

Modelo Nuzman de gestão gasta 43,5% da verba em burocracia e centraliza o poder

Bruno Doro, Gustavo Franceschini e Vinicius Konchinski
Do UOL, em São Paulo e no Rio de Janeiro

Carlos Arthur Nuzman será reeleito, na próxima sexta-feira, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) pela quarta vez. Como resultado do trabalho de 17 anos, trouxe pela primeira vez as Olimpíadas para a América do Sul, multiplicou as verbas públicas disponíveis para o esporte olímpico e, principalmente, criou um modelo de gestão que gasta em burocracia 43,5% do que arrecada. E ainda sufoca oposição ao seu comando.

O centro da questão é a Lei Piva. Em vigor desde 2001, destina 2% das verbas arrecadadas com loterias federais ao esporte. Deste montante, 15% vai para o CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro) e 85% para o COB que, por sua vez, tem de investir 10% no esporte escolar e 5% no universitário. O plano inicial era dar 60% da verba restante às confederações, usar 10% para a criação de um fundo de reserva e ficar com apenas 30%. O problema é que, ao longo dos 11 anos da Lei, um dos quesitos que mais consumiu recursos no planejamento do COB foi a “manutenção da entidade”.

De 2001 a 2011, o COB ficou, em média, com 43,5% do que recebeu. Esse dinheiro é gasto de diferentes formas, desde participações em competições esportivas até o investimento em projetos ousados, como as candidaturas do Rio de Janeiro para receber as Olimpíadas de 2012 e 2016. O total destinado às confederações variou de 79,2% em 2002 a 42,6% em 2007, ano em que os Jogos Pan-Americanos do Rio consumiram o orçamento do COB.

A entidade, consultada pelo UOL Esporte, discorda da avaliação, e explica que ainda repassa às confederações o fundo de reserva. “As Confederações continuam recebendo a maior parte dos recursos da Lei Agnelo/Piva para a preparação dos atletas.  Esse aporte tem se dado através do Fundo Olímpico, que é um fundo de reserva formado pelo Comitê Olímpico Brasileiro a partir de uma parcela dos recursos que a entidade recebe da Lei Agnelo/Piva”, disse o COB, por e-mail (confira a resposta completa no quadro à esquerda).

Além da alta “taxa de manutenção”, a maneira como a divisão dos recursos para as confederações também ajuda a fortalecer quem está no poder. O COB divide o dinheiro usando um sistema de meritocracia: na prática, quem obtém melhores resultados, recebe mais. Nos bastidores, são os raros opositores de Nuzman reclamam do modelo. Argumentam que esportes como vôlei, judô, vela, atletismo e natação, líderes em termos de arrecadação, fazem sucesso justamente por terem mais dinheiro e patrocinadores privados.

Nesse caso, vale a comparação com o esporte dos EUA. Mas não o olímpico: o profissional. Por lá, cada jovem jogador que pleiteia um lugar na liga deve passar por um draft, uma espécie de recrutamento em que as equipes escolhem as revelações uma a uma. A ordem dessas escolhas é ditada pelo resultado, mas inversamente. Os times com pior rendimento escolhem primeiro, igualando as forças. Se essa lógica fosse usada pelo COB, as modalidades com mais recursos financeiros, mais patrocinadores, seriam as últimas a retirar sua fatia das verbas públicas. É assim, também, que funcionam financeiramente as ligas esportivas por lá, em que times com arrecadações maiores dividem seus lucros com equipes mais modestas.

Para especialistas, no entanto, o erro do COB vai além da burocracia ou do benefício aos mais ricos. “A gente tem poucas competições estaduais, poucos clubes. E então a gente tem pouca competição. A base é fraca no Brasil. A Lei Piva podia ter um fomento para isso”, diz a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, que defende a profissionalização dos cartolas para que os resultados apareçam com mais facilidade.

Outra crítica é a centralização de poder sem objetivos claros. “A questão da Lei Piva é que o COB vira um repassador de verbas. Ele não gere a operação. As Confederações fazem projetos bem simples, apresentam para o COB e eles transferem o dinheiro. Aí tem uma prestação de contas, mas eu não vejo metas definidas”, analisa Gustavo Cruz, gestor do escritório ISG, que auxilia no projeto de alto rendimento da Petrobras, que tem a ex-jogadora de basquete Paula Gonçalves, a Magic Paula, como executiva principal.

Esse modelo de distribuição de verbas sem cobrança por resultados gera uma das maiores armas de Nuzman na manutenção de poder: a centralização. Durante anos, a Lei Piva foi a única fonte de receita de confederações menores. Quem decide o valor que cada uma receberá é o COB. E os dirigentes das Confederações, ao longo do tempo, foram evitando críticas ao comando geral, para não colocar em risco seus repasses. Na prática, todas as iniciativas de oposição ao presidente foram sufocadas.

Em 2010, uma ameaça de alternativa a este processo alarmou Nuzman. Quando soube nos bastidores que a Petrobras planejava investir, via Lei de Incentivo ao Esporte, em remo, levantamento de peso, taekwondo, esgrima e boxe, ele fez pressão política no Ministério do Esporte para que o projeto não fosse aprovado. Não obteve sucesso.
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Com Magic Paula à frente da iniciativa, a estatal exigiu renovação entre os dirigentes das confederações e ameaçou o poder no esporte olímpico. Gerindo uma verba considerável, ela mostrou aos cartolas parceiros, involuntariamente, que eles não precisavam ser tão dependentes do COB. No início deste ano, parte destes dirigentes ensaiou um movimento de oposição a Nuzman. Acabaram, no entanto, desistindo sem apresentar uma candidatura.

Nuzman tem o apoio declarado de 29 dos 30 presidentes de confederações de esportes olímpicos na eleição desta sexta . Boa parte deles, mesmo sem saber exatamente como funciona a partilha dos recursos oriundos da Lei Piva, concorda com o modelo de distribuição adotado pelo dirigente no Comitê Olímpico. Aprova, inclusive, o modo como parte desses recursos é gasto pelo próprio Comitê.

“Sinceramente, não sei muito bem como isso funciona, mas eu acredito na boa-fé”, fala o presidente da Confederação Brasileira de Taekwondo, Carlos Fernandes. “Não vejo problema nos repasses nem nos gastos do COB. Se querem um comitê competente, isso tem um custo”, completou.

A opinião é a mesma do presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coracy Nunes. Segundo ele, a imensa maioria das entidades olímpicas está satisfeita com atual gestão do COB e não tem do que reclamar. “Eu apoio o presidente Nuzman assim como quase todos os presidentes de confederações”, disse Nunes. “Ele é um grande presidente, fez muito pelo esporte brasileiro e espero que tenha saúde para ficar no comitê por muito tempo.”

CONFIRA A RESPOSTA DO COB NA ÍNTEGRA
As Confederações continuam recebendo a maior parte dos recursos da Lei Agnelo/Piva para a preparação dos atletas. Esse aporte tem se dado através do Fundo Olímpico, que é um fundo de reserva formado pelo Comitê Olímpico Brasileiro a partir de uma parcela dos recursos que a entidade recebe da Lei Agnelo/Piva. Tem como objetivo atender a projetos especiais apresentados por todas as Confederações Brasileiras Olímpicas cujos valores não couberem no orçamento anual aprovado pelo COB para cada Confederação, ou no orçamento disponível de outras fontes de recursos da Confederação.

Além disso a verba destinada ao COB atende à várias outras necessidades dos atletas brasileiros como por exemplo: o envio da delegação brasileira aos Jogos Olímpicos, Pan-americanos e Sul-americanos; o aluguel de Centros de Treinamento (ex: Crystal Palace, base exclusiva da delegação brasileira em Londres) e a oferta de equipes multidisciplinares de Ciências do Esporte, entre tantas outras ações.

(UOL Esporte, 4/10/2012)

Oct 3, 2012

Rádio Ópera. Programação desta quarta (3/10/12)


Luciano Pavarotti interpreta “E Lucevan le stelle” da ópera Tosca (Puccini)



L’AMORE DEI TRE RE (Montemezzi) Horário: 08:00
Londres, 13-23/7/1976.  Maestro: Nello Santi.
Elenco: Anna Moffo, Plácido Domingo, Pablo Elvira, Cesare Siepi, Ryland Davies.

RADAMISTO (Handel) Horário: 12:40
Londres, 1993. Maestro: Nicholas McGegan.
Elenco: Ralf Popken, Juliana Gondek, Lisa Saffer, Dana Hanchard, Monika Frimmer, Michael Dean, Nicolas Cavallier.

L’HEURE ESPAGNOLE (Ravel) Horário: 13:50
Londres, junho/1997. Maestro: André Previn.
Elenco: Kimberly Barber, Georges Gautier, Kurt Ollmann, David Wilson Johnson, John Mark Ainsley.

DON GIOVANNI (Mozart) Horário: 16:50
Nova Iorque, 03/04/1943. Maestro: Paul Breisach.
Elenco:  Ezio Pinza, Zinka Milanov,Bidú Sayão, Jarmila Novotna, Salvadore Baccaloni, James Melton, Mack Harrel, Norman Cordon.

TOSCA (Puccini) Horário: 18:40
Roma, julho/1957. Maestro: Erich Leinsdorf.
Elenco: Zinka Milanov, Jussi Bjorling, Leonard Warren, Leonardo Monreale, Fernando Corena, Mario Carlin, Nestore Catalani, Vincenzo Preziosa, Giovanni Bianchini.

 

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Oct 2, 2012

Vamos mudar

Gustave Courbet (1819-1877) “Nuvens sobre o lago Geneva” (Reprodução)

O Ministro Aldo Rabello tem defendido o fim destes mandatos eternos dos dirigentes de Clubes, Federações e Confederações.
Está certo o Ministro. Isso só muda com o aperfeiçoamento da lei. E com a cara feia de alguns dirigentes.

Veja o caso do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) do Sr. Carlos Nuzman.
Há 20 anos no cargo, ele é candidato a continuar até a eternidade sobre a falácia de que foi um ótimo administrador.

Não há dúvidas que somente com a intervenção do Estado esta situação mudará.
Um ou outro Clube poderá fazer alterações neste quadro caótico, mas ainda é pouco.

O Corinthians, por exemplo (e exemplo mesmo!) estabeleceu o fim das reeleições, o mandato de 3 anos e a proibição de retorno em dois períodos subsequentes. É um bom caminho e deveria ser adotado como lei e obrigatório para todas as entidades de esporte.
O Palestra está promovendo algumas mudanças, ainda de todo indefinidas.

Mas será a intervenção do Governo que vivará o jogo.
E quanto antes vier melhor será.


Sem patrocínio 

O marketing do Corinthians, com larga tradição em auto promoção, já anunciou tudo.
Um contrato monstruoso com uma montadora coreana (com direito a foto – fria – e tudo o mais), apoio de bancos, empresas aéreas e de uma fila de “pretendentes”.
E nada de chegar o tão falado patrocínio master.

O que falta?
O Clube é o mesmo que sempre esteve à frente no mercado; a torcida também é a mesma, que ocupa a liderança para o mercado publicitário; o time ganhou tudo o que poderia ganhar num curto período, mas … nada de patrocínio master.

O que o marketing não quer falar (e nem a mídia) é que aumento ou diminuição de contratos no mercado ocorrem por regras do próprio mercado.
E não por “jogada” genial do setor de marketing.
Anunciar cemitérios, navios, chaveiros etc gera um certo barulho na mídia, mas não dá dinheiro.

Ocorre que o mercado “puxou” o breque de grandes investimentos na área desportiva e não há elogios de mídia que ajudem a encontrar anunciante.

E ficamos na mesma.
Ou melhor, cada dia pior: os tais patrocínios da “Loja Poderoso Timão” e do “Chute Inicial” que estamparam (e espantaram…) a camisa no último domingo, 30/9, entraram no critério de benemerência ou foi critério comercial?
Assim a AACD vai ficar brava.

Ah! Por último, não nos esqueçamos: embora não pareça, o Presidente Lula é ex-Presidente, e o craque Ronaldo está em outra.

Oct 2, 2012

Rádio Ópera. Programação de terça (02/10/12)


Mirella Freni interpreta “Ah! Il suo nome!” de “Lodoletta” (Mascagni)


ALZIRA (Verdi) Horário: 06:00
Munique, 13/3/1982. Maestro: Lamberto Gardelli.
Elenco: Jan-Hendrik Rootering, Renato Bruson, Donald George, Francisco Araiza, Daniel Bonilla, Ileana Cotrubas, Sofia Lis, Alexandru Ionita.
I LOMBARDI (Verdi) Horário: 09:00
Londres, Julho/1971. Maestro: Lamberto Gardelli.
Elenco: Cristina Deutekom, Plácido Domingo, Ruggero Raimondi, Jerome Lo Monaco, Desdemona Malvisi, Stafford Dean, Clifford Grant, Montserrat Aparici, Keith Erwen.
THE MOTHER OF US ALL (Thomsom) Horário: 11:00
Santa Fé, 1977. Maestro: Raymond Leppard.
Elenco: Mignon Dunn, James Atherton, Philip Booth, Batyah Godfrey, William Lewis, Linn Maxwell, Helen Vanni.
LODOLETTA (Mascagni) Horário: 12:50
Livorno, 1994. Maestro: Massimo de Bernart.
Elenco: Giovanna De Liso, Orfeo Zanetti, Giuseppe Altomare, Franco Boscolo, Corina Iustian Schmidt, Fulvia Bertoli, Carlo Bosi, Ettore Cresci, Alessandra Rossi Trusendi.
AGRIPPINA (Handel) Horário: 14:30
Veneza, 17/9/1983. Maestro: Christopher Hogwood.
Elenco: Margarita Zimmermann, Martine Dupuy, Carmen Balthrop, Bernadette Manca Di Nissa, Cinzia De Mola, Gunther Von Kannen, Giorgio Surjan, Orazio Mori, Derek Lee Ragin.
LA FIGLIA DEL REGGIMENTO (Donizetti) Horário: 18:00
Milão, 2/12/1960. Maestro: Franco Mannino.
Elenco: Jolanda Gardino, Giulio Fioravanti, Giuseppe Campora, Anna Moffo, Antonio Cassinelli, Teodoro Rovetta, Tommaso Frascati.
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Oct 1, 2012

O melhor do Brasil não disputa o Brasileirão.



O Corinthians venceu, ontem, à tarde, mais um jogo no Pacaembu.

Nada extraordinário,  mas, cada vez mais, fica a sensação que o melhor time do Brasil não está disputando o Campeonato Brasileiro.

E isso tem razões conhecidas.
Como no início da temporada houve um encavalamento de competições, o Clube tinha que escolher o que disputar com maior empenho.
E nisso dançou o Campeonato Brasileiro que teve uma equipe do Corinthians mista (para não dizer reserva) nas primeiras partidas.

Como era uma competição longa e por pontos corridos é sempre possível ao time se recuperar e disputar o título.
Mas a série de empates da fase inicial deixou o Clube muito distante da ponta do Campeonato.

Uma pena.
Quem assistiu às últimas rodadas do Brasileirão tem vê que o Corinthians é – de longe – a melhor equipe do campeonato. Não disputa o título, mas mostra que está em patamar bem superior ao dos outros participantes. Um time bem organizado, com uma defesa sólida , um meio de campo combativo e – muitas vezes – criativo e um ataque que agora ganhou o Romarinho.

Por problema na organização do Campeonato, o Corinthians não disputa o título.
É o futebol brasileiro que perde.

Oct 1, 2012

Rádio Ópera . Programação desta segunda (01/10/12)

Segunda


Maria Callas canta “Mon couer s’ouvre a ta voix”, da ópera “Sansão e Dalila” (Camille Saint-Saëns)


DIE MEISTERSINGER VON NÜRNBERG (“Os Mestres Cantores de Nuremberg”)(Wagner) Horário: 06:00

Desden, Novembro-Dezembro/1970. Maestro: Herbert Von Karajan.
Elenco: Theo Adam, Karl Ridderbusch, Geraint Evans, René Kollo, Peter Schreier, Helen Donath, Ruth Hesse.
I QUATRO RUSTEGHI (Ferrari) Horário: 09:00
Veneza, 09/02/1967. Maestro: Bruno Bogo.
Elenco: Giorgio Tadeo, Rena Garazioti, Adriana Martino, Paolo Pedani, Ugo Benelli, Edda Vincenzi, Alfredo Mariotti, Alessandro Maddalena, Silvana Zanoli, Mario Guggia, Licia Galvano.
AIDA (Verdi) Horário: 11:05
Roma, 1952. Maestro: Alberto Erede.
Elenco: Fernando Corena, Ebe Stignani, Renata Tebaldi, Mario Del Monaco, Dario Caselli, Aldo Protti, Piero De Palma, Suzanne Danco.
SAMSON ET DALILA (Saint-Saëns) Horário: 13:40
Paris, Julho/1991. Maestro:  Myung-Whun Chung.
Elenco: Placido Domingo, Waltraud Meier, Alain Fondary, Jean-Philippe Courtis, Samuel Ramey.
MOSÈ (Rossini) Horário: 15:40
Nápoles, Junho/1956. Maestro: Tullio Serafin.
Elenco: Nicola Rossi-Lemeni, Agostino Lazzari, Giuseppe Taddei, Mario Filippeschi.
CARITEA (Mercadante) Horário: 17:30
Martina Franca, julho/1995. Maestro:  Giuliano Carella.
Elenco: Nana Gordaze, Jacek Laszczkowski, Sonia Lee, Nicolas Rivenq, Gregory Bonfatti, Ayhan Ustuk.
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Sep 30, 2012

Programação da Rádio ópera . Domingo (30/09/12)

 

OTELLO (Verdi) Horário: 08:30

Viena, maio/1961. Maestro: Herbert Von Karajan.
Elenco: Mario Del Monaco, Renata Tebaldi, Aldo Protti, Nello Romanato, Ana Raque Satre, Fernando Corena, Tom Krause, Athos Cesarini, Libero Arbace.
BILLY BUDD (Britten) Horário: 10:40
Londres, 1961. Maestro: Richard Hetherington.
Elenco: Philip Langridge, Simon Keenlyside, John Tomlinson, Alan Opie, Matthew Best, Alan Ewing, Quentin Hayes, Clive Bayley, Mark Padmore, Richard Coxon.
LA CECCHINA (Piccinni) Horário: 13:20
Martina Franca, 6-9/julho/1990. Maestro: Bruno Campanella.
Elenco: Maria Angeles Peters, Gabriella Morigi, Alessandra Ruffini, Giuseppe Morino, Bruno Praticò, Pietro Spagnoli, Sara Mingardo, Maria Cristina Zanni.
FAUSTO (Gounod) Horário: 15:20
Londres, 1966. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Franco Corelli, Nicolai Ghiaurov, Joan Sutherland, Robert Massard, Margreta Elkins, Monica Sinclair, Raymond Myers.
LUCREZIA BORGIA (Donizetti) Horário:17:40
Paris, 16/7/1972. Maestro: Pierre-Michel Le Conte.
Elenco: Vasso Papantoniou, José Carreras, Cora Canne-Meijer, José Van Dam, Gérard Friedman, Bernard Demigny, Bernard Plantey, Claude Genty, Jean Mollien, Raymond Steffner.
LAKMÉ (Delibes) Horário: 19:45
Monte Carlo, outubro/1967. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Gabriel Bacquier, Alain Vanzo, Jane Berbié, Emile Belcourt, Gwenyth Annear, Claud Calès, Josephie Clément, Monica Sinclair.
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Sep 28, 2012

Rádio Ópera

Tannhauser (Wagner), “Coro dos Peregrinos”

 

Programação da http://www.radioopera.com.br desta sexta (28/09/12).

 

ACIS E GALATEA (Handel) Horário: 07:00

Londres, fevereiro/1978. Maestro: John Eliot Gardiner.Elenco: Norma Burrowes, Anthony Rolfe Johnson, Martyn Hill, Willard White.

 
FLAVIO (Handel) Horário: 08:30
Innsbruck, agosto/1989. Maestro: René Jacobs.
Elenco: Jeffrey Gall, Derek Lee Ragin, Lena Lootens, Bernada Fink, Christina Högman, Gian Paolo Fagotto, Ulrich Messthaler.
 
 
GLI UGONOTTI (“Les Huguenots”) (Meyerbeer) Horário: 11:00
Milão, 7/6/1962. Maestro: Gianandrea Gavazzeni.
Elenco: Joan Sutherland, Giulietta Simionato, Fiorenza Cossotto, Franco Corelli, Wladimiro Ganzarolli, Giorgio Tozzi, Nicolai Ghiaurov, Walter Gullino, Piero De Palma, Giuseppe Bertinazzo, Manuel Spatafora, Antonio Cassinelli, Alfredo Giacomotti, Silvio Maionica.
 
 
TURANDOT (Puccini) Horário: 13:45
São Francisco, 04/11/1977. Maestro: Riccardo Chailly.
Elenco: Montserrat Caballé, Luciano Pavarotti, Leona Mitchell, Giorgio Tozzi, Raymond Manton
 
 
NABUCCO (VERDI) Horário: 15:40
Nápoles, 20/12/1949. Maestro: Vittorio Gui.
Elenco: Gino Bechi, Gino Sinimberghi, Luciano Neroni, Maria Callas, Amalia Pini, Iginio Ricco.
 
 
TANNHÄUSER (Wagner) Horário: 17:40
Bayreuth, 1961. Maestro: Wolfgang Sawallisch.
Elenco: Victoria de los Ángeles, Dietrich Fischer-Dieskau, Grace Bumbry, Josef Greindl, Gerhard Stolze, Franz Crass, Georg Paskuda, Theo Adam, Elsa Margaretha Gardelli.
Sep 27, 2012

Sem sal, sem açúcar

(Mary Cassat, “The loge”, 1882) (Reprodução)

Sem jogos do Corinthians durante a semana, o mundo desportivo fica sem rumo.
E sem assunto. A quarta fica sem cara de quarta-feira.

Vejam em que nossa mídia anda insistindo: no caso do roubo atribuído ao pessoal do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em Londres; no contrato de amistosos da Seleção Brasileira; e, como faz tradicionalmente, em uma ou outra fofoca sobre o estádio do Corinthians.

O caso do roubo em Londres (que parece não ser só na Inglaterra) é ruim para o Brasil e deveria ser clareado o quanto antes.
Com direito a nomes e números.

A Seleção é outro assunto que volta quando não temos alguma coisa expressiva no esporte.
Qualquer destes times contra os quais o Brasil vem jogando nos últimos anos tanto faz para nosso torcedor. 
Quase todos os selecionados escolhidos são fracos.

Ah! Há um assunto que poderia render muito, mas a imprensa não gosta.
Trata-se das declarações do Deputado Romário (craque no campo e no microfone). Não sei o que está esperando nossa mídia que não cobra alguma resposta dos citados para a crítica que o Deputado faz.
Sim, é certo que a estratégia da CBF é a do silêncio absoluto. Mas, convenhamos, isto não obriga a grande imprensa a ficar calada.

Há também uma ou outra notícia sobre a construção do estádio do Corinthians.
Nada que mude nada.