Browsing articles from "May, 2013"
www.radioopera.com.br
Sexta
LAKMÉ (Delibes) Horário: 08:30
Monte Carlo, outubro/1967. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Gabriel Bacquier, Alain Vanzo, Jane Berbié, Emile Belcourt, Gwenyth Annear, Claud Calès, Josephie Clément, Monica Sinclair.
LUISA MILLER (Verdi) Horário: 10:50
Nova Iorque, 27/01/1979. Maestro: James Levine.
Elenco: Bonaldo Giaiotti, Plácido Domingo, Jean Kraft, James Morris, Sherrill Milnes, Renata Scotto, Luisa Ariel Bybee.
DEMETRIO E POLIBIO (Rossini) Horário: 13:00
Martina Franca, 27/7/1992. Maestro: Massimiliano Carraro.
Elenco: Dalmacio Gonzales, Giorgio Surjan, Christine Weidinger, Sara Mingardo, Anna Laura Longo, Martino Fullone.
DEMETRIO E POLIBIO (Rossini) Horário: 14:20
Martina Franca, 27/7/1992. Maestro: Massimiliano Carraro.
Elenco: Dalmacio Gonzales, Giorgio Surjan, Christine Weidinger, Sara Mingardo, Anna Laura Longo, Martino Fullone.
ACIS E GALATEA (Handel) Horário: 16:15
Londres, fevereiro/1978. Maestro: John Eliot Gardiner.
Elenco: Norma Burrowes, Anthony Rolfe Johnson, Martyn Hill, Willard White.
LUCREZIA BORGIA (Donizetti) Horário: 18:00
Paris, 16/7/1972. Maestro: Pierre-Michel Le Conte.
Elenco: Vasso Papantoniou, José Carreras, Cora Canne-Meijer, José Van Dam, Gérard Friedman, Bernard Demigny, Bernard Plantey, Claude Genty, Jean
Cássio pede arrancada do Corinthians no início do Brasileiro
Marcos GuedesSão Paulo (SP)
Cássio chegou ao Corinthians no final de 2011. Não participou da campanha do título brasileiro daquele ano, que começou com um aproveitamento espetacular de 93,3% nas dez primeiras rodadas, com nove vitórias e um empate. Mas vestiu preto e branco no último Nacional, que escapou enquanto o Timão se dedicava a ganhar a Copa Libertadores.
O goleiro já entendeu que um bom início é fundamental na briga pelo troféu. Por isso, fora da disputa pelo bicampeonato sul-americano desde a semana passada, ele espera que o Timão aproveite as jornadas iniciais para se estabelecer no topo da tabela de classificação da Série A.
“No ano passado, por causa da Libertadores, a gente acabou perdendo algumas partidas, desperdiçou pontos importantes que fizeram falta. Temos totais condições de ser campeões, sim, porque temos um elenco de qualidade, mas é preciso ter atenção desde o início e uma regularidade muito boa”, comentou.
Dar um primeiro passo firme é ainda mais importante porque o Corinthians fará a sua primeira partida no Campeonato Brasileiro no Pacaembu, contra o Botafogo. “É preciso sair ganhando e ganhar o máximo em casa. Se não dermos importância para esse jogo, poderá fazer falta lá na frente”, acrescentou Cássio.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Para Cássio, o Corinthians poderia ter brigado pelo último Brasileiro se não tivesse começado mal
Concordando com o favoritismo apontado na direção do Timão, o goleiro apontou a qualidade do elenco alvinegro várias vezes. Outros dois clubes com grupo elogiado, Atlético-MG e Fluminense, seguem na Libertadores, o que pode ser mais uma vantagem para a agremiação do Parque São Jorge.
“Temos grandes jogadores e peças de reposição, mas sabemos que o Brasileiro é um campeonato muito duro, disputado. São vários os times com condições de chegar ao título. Temos de mostrar em campo que somos fortes, não adianta só falar na qualidade”, concluiu o camisa 12.
www.gazetaesportiva.net
www.radioopera.com.br
Quinta
LES TROYENS (Berlioz) Horário: 08:10
Londres, dezembro/2000. Maestro: Colin Davis.
Elenco: Ben Heppner, Peter Mattei, Tigran Martirossian, Stephen Milling, Isabelle Cals, Petra Lang, Michelle DeYoung, Sara Mingardo, Toby Spence, Alan Ewing, Guang Yang, Kenneth Tarver, Bülent Bezdüz, Marc Stone, Leigh Melrose, Andrew Greenan, Roderick Earle, Orlin Annastassov, Petra Lang, Alan Ewing, Peter Mattei, Leigh Melrose.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 10:15
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
ORFEO ED EURIDICE (Gluck) Horário: 13:40
Turim, 30/6/1970. Maestro: Seiji Ozawa.
Elenco: Shirley Verrett, Antonietta Stella, Mariella Adani.
JUPYRA (Braga) Horário: 16:05
São Paulo, outubro/2001. Maestro: John Neschling.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
EUGENE ONEGIN (Tchaikovsky) Horário: 18:00
Moscou, 1956. Maestro: Boris Khaikin.
Elenco: Eugene Belov, Galina Vishnevskaya, Ivan Petrov, Sergei Lemeshev, Larissa Avdeyeva, Valentina Petrova, Eugenia Verbitskaya, Georgi Pankov, Igor Mikhailov, Andrei Sokolov, Nikolai Timchenko.
Corinthians apresenta Maldonado e Walter para a disputa do Brasileirão
Os dois jogadores vão fazer sombra ao volante Ralf e ao goleiro Cássio, respectivamente
AE – Agência Estado
SÃO PAULO – O Corinthians apresentou nesta terça-feira dois reforços para oCampeonato Brasileiro. Se o time titular já está armado e é um dos melhores do País, a preocupação é em montar um bom elenco, com peças de reposição à altura. Para isso, chegaram o goleiro Walter, ex-União Barbarense, e o volante Maldonado, que estava tratando uma lesão no joelho esquerdo.
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Maldonado e Walter vestem a camisa do Corinthians
Aos 33 anos, e após passagens por clubes como São Paulo, Cruzeiro, Santos e Flamengo, Maldonado chega para ser o substituto de Ralf, já que Guilherme Andrade passou por cirurgia joelho e só volta no fim do ano. O próprio jogador chileno vinha de mais de um ano afastado por conta de um problema também no joelho.
Maldonado vinha se recuperando no clube e revelou ter ficado surpreso e emocionado quando soube que seria contratado. “Foi uma surpresa pela maneira que eu estava, sem expectativa de nada. Apareceu essa chance e fiquei muito feliz. Até chorei quando cheguei em casa. Não acreditava que isso poderia acontecer”, lembrou.
Já Walter, de 25 anos, é uma aposta para a reserva de Cássio, já que Julio Cesar ainda pode ser negociado e Danilo Fernandes não é unanimidade. Depois de rodar por diversas equipes de menor expressão pelo País, como Iraty, Londrina, Corinthians-PR, Caxias, Novo Hamburgo, XV de Jaú e Noroeste, o goleiro espera aproveitar a primeira oportunidade em um clube grande.
“Agora é procurar trabalhar, mostrar meu potencial. Cheguei e fui recebido com uma humildade que não vi em muitos lugares. Estou me adaptando rapidamente, comecei o trabalho com os goleiros esta semana. Estou muito grato por tudo isso. Vou trabalhar para ganhar meu espaço”, disse.
www.estadao.com.br
www.radioopera.com.br
Quarta
BILLY BUDD (Britten) Horário: 08:10
Londres, 1961. Maestro: Richard Hetherington.
Elenco: Philip Langridge, Simon Keenlyside, John Tomlinson, Alan Opie, Matthew Best, Alan Ewing, Quentin Hayes, Clive Bayley, Mark Padmore, Richard Coxon.
IL BRAVO (Mercadante) Horário: 10:40
Martina Franca, 28-31/7/1990. Maestro: Bruno Aprea.
Elenco: Dino Di Domenico, Adelisa Tabiadon, Janet Perry, Sergio Bertocchi, Stefano Antonucci, Leonardo De Lisi, Ambrogio Riva, Giuseppe De Matteis, Maria Cristina Zanni.
LA CAMBIALE DI MATRIMONIO (Rossini) Horário: 13:15
Londres, 20-23/8/1990. Maestro: Marcello Viotti.
Elenco: Bruno Praticò, Alessandra Rossi, Maurizio Comencini, Bruno de Simone, Francesco Facini, Valeria Baiano.
MOSÈ (Rossini) Horário: 14:30
Nápoles, Junho/1956. Maestro: Tullio Serafin.
Elenco: Nicola Rossi-Lemeni, Agostino Lazzari, Giuseppe Taddei, Mario Filippeschi.
CARITEA (Mercadante) Horário: 17:00
Martina Franca, julho/1995. Maestro: Giuliano Carella.
Elenco: Nana Gordaze, Jacek Laszczkowski, Sonia Lee, Nicolas Rivenq, Gregory Bonfatti, Ayhan Ustuk.
IL TRITTICO (Puccini)Horário: 19:40
Florença, julho-agosto/1991. Maestro: Bruno Bartoletti.
Elenco: (IL TABARRO) Juan Pons, Mirella Freni, Giuseppe Giacomini; (SUOR ANGELICA) Mirella Freni, Elena Souliotis; (GIANNI SCHICCHI) Leo Nucci, Mirella Freni, Roberto Alagna, Eva Podles, Riccardo Cassinelli.
Paulinho, do Corinthians, concede entrevista na festa de premiação do Paulistão
Paulinho se mostra incomodado com especulações sobre saída do Corinthians
Gustavo Franceschini e Luiz Paulo Montes
Do UOL, em São Paulo *
O volante Paulinho voltou a falar sobre a possibilidade de saída do Corinthians. Ele se mostrou incomodado com as constantes especulações sobre a sua situação no clube e disse que até agora tudo não passa de um boato.
Paulinho mostrou incômodo ao ser questionado sobre a atitude de Ralf no último domingo. O companheiro de Corinthians praticamente cravou a sua saída para o futebol europeu.
“Talvez o Ralf tenha falado isso por tantas especulações e tudo que vem sendo divulgado nesses dias. Isso não me atrapalha, mas para ser sincero me incomoda. Está me incomodando, porque é muita coisa sendo dita e ao mesmo tempo não acontecendo nada”.
3 / 5
Campeão paulista pelo Corinthians, o atacante Alexandre Pato foi à festa de premiação do Paulistão e falou sobre seleção brasileira. Ele disse manter as esperanças em ser convocado para a Copa do Mundo de 2014, mesmo ficando de fora da lista para a Copa das Confederações neste ano
Leia mais Luiz Paulo Montes/UOL
Paulinho disse que seguirá o mesmo roteiro da janela de transferências passada, quando acabou recusando uma proposta da Inter de Milão. “Não chegou nada. A partir do momento que chegar, aí vou ter que tomar uma decisão. Até agora, tudo é especulação. Quando chegar, o Corinthians vai ficar sabendo e ai nós vamos conversar”
O presidente do Corinthians, Mario Gobbi, não se incomodou com o assédio a Paulinho. Ele ainda foi além ao dizer o que considera uma baixa oferta para levar o jogador. “Eu não recebi nenhuma proposta, mas esse número que você está me falando, 17 milhões de euros, para mim é pouco”, disse o presidente durante a premiação dos melhores do Paulistão nesta segunda.
Também questionado sobre a possibilidade de saída de Paulinho, o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, elogiou o comportamento do volante, mas acenou com a saída do jogador em caso de uma boa oferta.
“Por enquanto não chegou nada para a gente de forma oficial, mas a gente tem ciência que vai vir muita coisa. A partir do momento que chegar, vamos conversar com o atleta e se for algo bom para os dois, é possível que ele vá embora”, admitiu Edu Gaspar.
“O Paulinho tem se mostrado muito profissional. No começo do primeiro semestre, ele recebeu proposta, colocou na mesa, mas disse que queria ficar. Falou para a gente: quero pensar no Paulista, na Libertadores e no meio do ano a gente vê o que vai acontecer”.
www.uol.com.br
www.radioopera.com.br
Terça
DOKTOR FAUST (Busoni) Horário: 06:00
Lyon, 1997-1998. Maestro: Kent Nagano.
Elenco: Dietrich Fischer-Dieskau, Dietrich Henschel, Markus Hollop, Kim Begley, Torsten Kerl, Eva Jenis, Markus Hollop, Detlef Roth, William Dazeley.
MANON (Massenet) Horário: 09:30
Nova Iorque, 13/2/1937. Maestro: Maurice Abravanel.
Elenco: Bidu Sayão, Sydney Rayner, Richard Bonelli, Chase Baromeo, Natalie Bodanya, Charlotte Symons, Irra Petina, Angelo Bada, George Cehanovsky, Louis d’Angelo, Max Altglass, Arnold Gabor, Gina Gola.
OTELLO (Verdi) Horário: 12:55
Torino, 1955. Maestro: Franco Capuana.
Elenco: Carlos M. Guichandut, Giuseppe Taddei, Angelo Mercuriali, Tommaso Soley, Marco Stefanoni, Alberto Albertini, Cesy Broggini, Rina Corsi, Mario Conte.
FERNANDO CORTEZ (Spontini) Horário: 15:10
Nápoles, 15/12/1951. Maestro: Gabriele Santini.
Elenco: Gino Penno, Renata Tebaldi, Piero De Palma, Aldo Protti, Antonio Cassinelli, Italo Tajo, Afro Poli, Augusto Romano, Gerardo Gaudioso, Gianni Avolanti, Luigi Paolillo.
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 17:20
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 19:40
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
Timão impede tetra do Santos e volta a ser Todo Poderoso do Paulistão
Empate por 1 a 1 na Vila Belmiro dá 27º estadual ao Corinthians. Técnico Tite conquista a taça que perseguia desde 2004
Por Leandro CanônicoSão Paulo
“Salve o Corinthians, o campeão dos campeões”. Neste domingo, a frase que dá o pontapé inicial ao hino entoado com orgulho por milhões de corintianos faz muito sentido. Principalmente para esse Corinthians, comandado por Tite. O empate por 1 a 1 com o Santos, na Vila Belmiro, deu ao Timão seu 27º título do Campeonato Paulista. Algo corriqueiro em sua história centenária, é verdade. Mas não para esse grupo, campeão brasileiro, da Taça Libertadores e do mundo em sequência.
O Paulistão, por mais renegado que seja por alguns, era perseguido por Tite havia quase dez anos. Desde 2004, mais precisamente, quando foi demitido do São Caetano – o Azulão, sob o comando do agora santista Muricy Ramalho, seria campeão estadual em seguida. De lá para cá, Tite foi campeão de quase tudo. Teve Sul-Americana, Brasileiro, Libertadores, Mundial, mas não aquele que é considerado o principal estadual do país. O título, portanto, coroa a invejável galeria do treinador.
Mais do que isso: ajuda a diminuir a dor da eliminação precoce da Libertadores da América, na última quarta-feira, ainda nas oitavas de final, para o tradicional Boca Juniors. Dá à fiel torcida, que tanto apoiou após a queda para os argentinos, um motivo para fechar em grande estilo uma semana que poderia ser das mais tristes. Saco de pancadas das brincadeiras dos rivais nos últimos quatro dias, o Timão volta a ser Todo Poderoso no estado.
Durante a semana, vários assuntos esquentaram o clássico: a iminente saída de Neymar, a eliminação precoce do Corinthians na Libertadores, com direito a erros da arbitragem, e a troca do juiz da final – Rodrigo Braghetto, sacado porque sua empresa presta serviços ao Timão, deu lugar a Guilherme Ceretta de Lima. A maior expectativa, porém, era sobre Neymar.
O santista, se está mesmo de despedida, queria coroar isso com um título. Mas em sua quinta final seguida de Campeonato Paulista, ele não conseguiu brilhar. A fragilidade do Santos o deixou praticamente sozinho nessa batalha. E o tão sonhado tetra inédito do Peixe não veio. Fica a missão para o time da Baixada de encontrar um substituto para o seu craque. Seja para agora ou para depois.
corinthians comemora seu 27º título do Campeonato Paulista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Peixe dependente x Timão solidário
A proximidade da saída de Neymar para o futebol europeu aumentou a atenção a cada gesto ou lance do craque na partida. A começar pela maneira com que ele cantou o hino nacional, passando pela prece que fez ajoelhado no círculo central antes de a bola rolar até as faltas sofridas e os dribles dados.
Nada mais natural diante do tamanho do atacante para o futebol brasileiro e da sua importância para o Santos. Aliás, o time da Vila Belmiro é totalmente dependente do seu craque. A cada partida isso fica mais claro. Numa final, então… Acelerado, o atacante tentou. Armou, driblou, chutou, mas, sozinho, não fez milagre.
Bem diferente do Corinthians. Sem se abater com a precoce eliminação na Libertadores da América, o time do técnico Tite mostrou sua principal força: o conjunto. Paulinho, Danilo, Romarinho e Paolo Guerrero se destacaram pela voluntariedade e por estarem sempre presentes nas jogadas de perigo.
Tite aponta para a torcida do Corinthians, a qual dedicou título (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Apesar da diferença técnica entre um e outro foi o Santos que abriu o placar na Vila Belmiro. E, por incrível que pareça, Neymar não participou do lance. Aos 26 minutos, Felipe Anderson bateu falta cruzada, Durval ajeitou de cabeça e Cícero bateu de virada, quase um voleio, sem chance para o goleiro Cássio.
Para ser campeão, o Peixe ainda precisava de mais um gol. Mas não houve tempo de se empolgar. Apenas dois minutos depois, o Corinthians empatou. Em uma jogada característica, um gol coletivo, com cinco jogadores participando do lance. Após bela troca de passes entre Alessandro, Romarinho e Guerrero, Paulinho chutou, Rafael defendeu e Danilo, decisivo, fez no rebote.
Com tudo igual novamente, Neymar continuou sua missão a frente do “exército de um homem só” em que se transformou o Peixe. Já o Corinthians, comandado por Danilo, bombardeou o Peixe. O meia acertou a trave, Paulinho também. E Romarinho teve grande chance de virar, mas parou nas mãos do goleiro Rafael.
Cícero vibra com o gol marcado no primeiro tempo para o Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Neymar tenta, Timão comemora
Dependente ou não de Neymar, o segundo tempo para o Santos era tudo ou nada. Já o Corinthians tinha duas opções: ir para cima e definir logo a decisão ou administrar a vantagem do empate. Preferiu a segunda. Assim, deu espaço para o Peixe criar e se aproximar do gol de Cássio.
Paulinho com a taça de campeão paulista 2013
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Neymar, é claro, era o articulador. Mas estava nervoso. Logo no início da etapa discutiu com Paulo André, depois de tomar uma bolada do adversário. Com o dedo em riste, reclamou com o corintiano. Recebeu a bronca de volta. O clima entre eles estava ruim desde o primeiro tempo, por falta dura do zagueiro não marcada.
O fato de ir para cima do Corinthians, claro, deixou o Santos mais vulnerável. Nos contra-ataques, o Timão poderia ter matado o jogo, mas falhou. Romarinho perdeu gol feito aos 16. Após lançamento do campo de defesa, o atacante ficou sozinho, cara a cara, com Rafael. O chute rasteiro, porém, bateu na trave e saiu pela linha de fundo.
Se o Peixe tinha mais posse de bola, o Timão era mais perigoso. Foi assim a partida inteira, deixando claro que falta ao time da Vila Belmiro poder de decisão. Só Neymar o tem, com raros e esporádicos lances de Cícero, que fez boa partida. Era preciso mais ímpeto para que o Santos tirasse o título do Corinthians.
Não houve. O empate por 1 a 1, somado à vitória do Timão por 2 a 1 no Pacaembu, deu ao Corinthians o seu 27º título do Campeonato Paulista e impediu o Santos de chegar ao tetra consecutivo, algo inédito na era do profissionalismo no estadual de São Paulo.
Neymar passa por Paulinho, seu companheiro de Seleção (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
www.g1.com.br
Média de público do Paulistão cresce pouco, e Timão lidera ranking
Corinthians aparece com o dobro de torcedores por jogo alcançado pelo São Paulo, segundo colocado da lista. Público dos clássicos cai
Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
A média de público do Campeonato Paulista cresceu pouco em relação ao ano passado. Neste ano, os jogos da primeira fase do estadual registraram 5.743 espectadores médios, contra 5.201 pagantes de 2012. Com o Corinthians como líder de público e arrecadação, o Paulistão decepcionou nos clássicos, que apresentaram queda de 20% com relação a 2012.
Torcida do Corinthians foi a mais presente do Paulsitão: média de 22.645 pagantes (Foto: Marcos Ribolli)
De acordo com estudo feito pela Trevisan Gestão do Esporte, o Corinthians registrou média de 22.645 pagantes por jogo, mas que o dobro do São Paulo, segundo colocado do ranking, que acumulou 11.223. O principal responsável pelo levantamento das estatísticas, Bruno Luis Cosenza, apontou a boa fase do Timão e o programa de sócio-torcedor implantado pelo clube como fatores determinantes para o sucesso nas arquibancadas.
Entre os clubes menores, o destaque foi o São Bernardo, que fechou sua participação no Campeonato Paulista com 10.009 pagantes por jogo. Outras equipes que se destacaram foram Botafogo-SP e Ponte Preta, com mais de 5 mil torcedores por jogo em média. As piores marcas foram de Bragantino e São Caetano.
O público total envolvendo Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo foi de 792.397 pagantes, o equivalente a 73% do total do torneio. O restante, ou seja, as disputas entre times do interior, atraíram 298.073 torcedores.
Em relação aos ingressos, o preço médio subiu de R$ 26,39 para R$ 29,99. Dos clubes grandes, o único que reduziu o valor de seus bilhetes foi o Palmeiras. Neste ano, as partidas do Paulistão custaram aproximadamente R$ 66 mil cada – valor 7,8% mais alto que no ano passado, fato prejudicial às equipes do interior.
www.g1.com.br
Não é raro que o resultado de um jogo de futebol seja definido por um erro do juiz. Menos frequente é que dois erros influam no placar. Três, então… E quatro? Quase ninguém viu antes. E foi isso a que se assistiu na noite desta quarta-feira, no confronto entre Corinthians e Boca Juniors pelas Oitavas de Final da Libertadores, no Pacaembu. Um, dois, três, quatro erros! Dois gols legítimos foram anulados porque bandeirinhas diferentes apontaram impedimentos que não existiram. Dois pênaltis evidentes, um deles escancarado, não foram marcados pelo juiz paraguaio Carlos Arecio Amarilla Demarqui.
Os quatro erros não foram irrelevantes. A sequência foi especialmente perversa. Anulado o primeiro gol legítimo do Timão, o Boca marcou o seu no minuto seguinte. Veio o empate, mas não era o bastante, já que o Corinthians tinha perdido o de ida. O placar verdadeiro: 3 a 1 para o Timão, o que lhe teria permitido passar para a fase seguinte. O placar potencial: 5 a 1. O placar oficial: 1 a 1, e o Boca foi para as Quartas.
Não, o Corinthians não fez um jogo brilhante, como leio aqui e ali ou ouvi na TV. E daí? Isso, por acaso, teria feito alguma diferença? Com brilho, esperavam o quê? Que o Timão tivesse marcado, sei lá, pelo menos sete gols, para que o juiz, roubando quatro, não conseguisse, ainda assim, desclassificar o time? Tenham paciência! Essa conversa é descabida. Insistir nela é desconsiderar o atraso em que o futebol continua mergulhado.
Afinal, para que servem o juiz e seus auxiliares? Até onde sei, para impedir injustiças; para garantir o cumprimento das regras. Não há nada mais estúpido do que essa conversa de que erros de arbitragem fazem parte do espetáculo. É mais ou menos como dizer que as injustiças tornam a vida em sociedade mais atraente e interessante.
É claro que não espero que cada lance de falta seja decidido por um olho eletrônico. Mas é absolutamente inaceitável que um erro do juiz — dois, três ou quatro — inverta o resultado de um jogo e arranque da competição o time que venceu.
Emocionante a reação da torcida ao fim do jogo, aplaudindo o esforço do time, que, embora oficialmente derrotado, venceu a partida por três a um — cinco a um no placar potencial.
Vamo, vamo, meu Timão
Não para de lutar!
Por Reinaldo Azevedo
www.veja.com.br