Sem base
Time é dos que menos utilizam atletas da base
DE SÃO PAULO
Corinthians e Palmeiras estão entre os quatro times da Série A do Brasileiro que menos aproveitam jogadores da base nesta edição do campeonato. Entre os clubes do Estado, os dois têm os piores índices nesta temporada.
Apenas 25,8% e 25,7%, respectivamente, dos jogadores usados pelas duas equipes vieram da base.
O pior colocado neste quesito é a Chapecoense, que utiliza apenas 2,9% de formados no clube.
O Santos lidera a lista dos que mais usam jogadores da base neste Campeonato, com 60,5%.
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Vitória para uma arrancada.
Guerrero marca e coloca Corinthians no G-4
BRASILEIRO
Time derrota o líder Cruzeiro por 1 a 0, no Canindé, e fica a um ponto do 1º lugar
ALEX SABINODE SÃO PAULO
Há uma semana, os jogadores do Corinthians deixaram o Canindé sob vaias. Nesta quarta-feira (28) voltaram ao mesmo estádio e chegaram ao G-4 do Brasileiro –grupo que se classifica para a Libertadores de 2015.
A vitória por 1 a 0 sobre o líder Cruzeiro fez a equipe paulista chegar ao terceiro lugar, com 15 pontos. Apenas um atrás do rival mineiro.
Se derrotar o Botafogo, domingo (1º), no Itaquerão, pode até mesmo chegar à primeira colocação antes da paralisação para a Copa.
Mano Menezes apostou nas jogadas com Guerrero aberto pela esquerda, explorando os espaços deixados pelo lateral Ceará. Mas a melhor opção continuou a das últimas rodadas: os lances individuais de Romarinho.
Após os 15 minutos, o Cruzeiro adiantou a marcação da linha de defesa. Ao reduzir os espaços, dificultou a saída de bola corintiana. Cleber e Gil faziam longos lançamentos. Não acertaram nenhum.
Com mais qualidade individual, o Cruzeiro tomou conta da partida na etapa inicial. Walter fez boas defesas em finalizações de Ricardo Goulart, Willian e Borges para evitar que o Corinthians ficasse em desvantagem.
Mano Menezes pediu mais personalidade e o alvinegro voltou para o segundo tempo tomando a iniciativa. O problema era a falta de pontaria.
Romarinho e Fábio Santos chutavam de dentro da área, mas não acertavam. Fabio parecia seguro no gol. Só parecia.
Guerrero, que só tinha um gol no Brasileiro, resolveu arriscar de longe. A bola saiu rasteira e fraca. Mas quicou no irregular gramado do Canindé. O goleiro do Cruzeiro falhou. E o Corinthians venceu.
A disciplina tática do Corinthians fez com que o adversário não justificasse a condição de um dos melhores do país. Em parte por culpa do próprio Cruzeiro, que tocava bem no meio-campo, mas sem conseguir ameaçar durante os 45 min finais.
Contra o Sport, na última rodada, Guerrero havia sido mais assistente do que artilheiro e Mano disse torcer para que o centroavante achasse o caminho do gol. Ele quase fez outro aos 43 min, quando subiu sozinho de cabeça na área. Acertou a trave.
A partida chegou ao fim com os jogadores corintianos tocando a bola no campo de ataque e a torcida gritando “olé”, enquanto o Cruzeiro limitou-se a assistir.
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Uma perda dolorosa
Ex-fisiologista do Corinthians e da seleção, Renato Lotufo morre em São Paulo
- Por ESPN.com.br
Considerado um dos grandes nomes da fisiologia no Brasil, Renato Lotufo morreu nesta terça-feira, aos 58 anos, em São Paulo. Ex-Corinthians e seleção brasileira, o profissional lutava contra uma doença degenerativa, a APP (Afasia Progressiva Primária), e faleceu em uma clínica, localizada no bairro de Pinheiros.
A doença que culminou na morte de Lotufo possui sintomas similares ao Alzheimer e resulta na perda gradativa da capacidade de comunicação oral. Poucos instantes depois da confirmação da morte, a página do Facebook do ex-profissional da seleção e do Corinthians recebeu homenagens de amigos e admiradores.
Lotufo passou pela seleção brasileira entre 1998 e 2000, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. No Corinthians, o fisiologista parou de trabalhar em 2007, quando se afastou do futebol para batalhar contra a doença. Renato deixa a esposa Rosana e três filho
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“Estarrecida”. Parcialmente, é claro
Dilma ficou ‘estarrecida’, diz Bom Senso
POLÍTICA
Atletas levaram a presidente relatos referentes a atrasos de salários da parte dos clubes
TAI NALONDE BRASÍLIA
Crítica da gestão da CBF e das declarações dos dirigentes da Fifa sobre a Copa do Mundo no Brasil, a presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira (26), no Palácio do Planalto, membros do movimento de jogadores Bom Senso F.C..
A cúpula da CBF nunca foi recebida pela presidente.
O grupo de jogadores levou à presidente suas principais reivindicações, sobretudo relativas ao atraso de salários nos clubes e ao calendário do futebol brasileiro.
Disseram então ter ouvido que ela ficou “estarrecida com a falta de compromisso” dos clubes brasileiros com a falta de pagamento.
“Uma das coisas que foram palavras da presidenta é de que ela está estarrecida com a falta de compromisso dos clubes brasileiros. A presidente não imaginava que existisse no Brasil, o país do futebol, tantos clubes com salários atrasados”, relatou Ruy Cabeção, do Operário.
Também participaram da audiência em Brasília os jogadores Alex (Coritiba), Cris (sem clube), Gilberto Silva (sem clube), Juan (Internacional), Marcinho (Ituano), Dida (Internacional), Osmar (Red Bull Brasil), Ricardo Berna (Náutico) e Gasparino (sem clube).
O encontro foi mediado pelo ministro Aldo Rebelo (Esporte) e pelo secretário nacional do Futebol, Antônio Nascimento, e também teve a participação do diretor executivo do Bom Senso F.C., Ricardo Martins.
Foram estabelecidas durante a reunião três diretrizes de trabalho para os próximos meses: fortalecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (que estabelece punições a clubes, como rebaixamento, caso não prestem contas das dívidas das entidades), regulamentação da participação de atletas nas assembleias gerais das entidades e criação de um grupo de trabalho para criar o Plano Nacional de Desenvolvimento do Futebol.
Segundo Nascimento, a lei que trata das dívidas dos clubes poderá assegurar o pagamento em dia do salário dos jogadores, sob pena de punição das entidades esportivas contempladas.
Já o grupo de trabalho, cujos objetivos serão concluídos a médio prazo, seria composto, além de membros do Bom Senso, por representantes das entidades regionais e da CBF, além do governo federal, por meio do Ministério do Esporte e possivelmente o Ministério do Trabalho.
O presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, não prevê alterações no formato do Brasileiro nem no calendário do futebol nacional, criticado pelo Bom Senso F.C..
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Blog do Citadini: O pessoal do BSFC disse que a presidente ficou estarrecida com o que ouviu. Muito justo que queiram receber o salário em dia. Agora, uma pergunta: disseram a presidente porque a seleção brasileira está cheia de jogadores que fizeram carreira na Europa , quase sem passar por clubes brasileiros ? Não disseram nada. Ai ela saberia que os jogadores não querem discutir essa relação promiscua que há entre “empresários ( donos de passe), dirigentes de clube e…..( advinham)… jogadores”. A Fifa proibi que os direitos nas negociações seja dividido (?) entre partes, sendo só dos clubes. Os clubes são permanentemente sangrados por este “mercado paralelo” E a CBF não faz nada. É claro , isso não foi discutidos.
O Corinthians e a seleção brasileira.
Num passado recente, os grandes clubes nacionais eram a fonte que fornecia os melhores jogadores para a seleção brasileira. Os atletas, quando iniciavam sua carreira, tinham dois objetivos: jogar em uma equipe grande e vestir a camisa da seleção. Mesmo após o inicio da debandada para a Europa, os craques nacionais primeiro buscavam a consagração por aqui nos clubes para ganhar espaço na seleção. A venda para a Europa era um passo final na carreira quase sempre “para fazer o pé de meia”.
Infelizmente, este quadro mudou para pior. Hoje, as categorias de base dos clubes, dominadas por “parceiros”, que são donos dos jogadores, passaram a eleger como objetivo principar “ir para a Europa”. Não há mais o período de consagração no clube e na seleção. Tragicamente esta é a realidade em quase todos os clubes (inclusive no Corinthians).
Por esta razão nossa seleção atual é composta – na esmagora maioria- por atletas que não fizeram carreira em grandes clubes. Foram cooptados por “parceiros/empresários” e foram buscar a sorte na Europa numa leva que carrega milhares e entregam sucesso a apenas alguns. Na Argentina também ocorre isso. Veja-se o Messi que não tem nenhuma marca em clube argentino.
Mas nem sempre foi assim. Os clubes brasileiros eram o celeiro da seleção e o Corinthians sempre teve forte presença de seus atletas com a camisa canarinho. Destaco aqui 3 jogadores -em período diferentes- que marcaram história no Timão e na Seleção brasileira. Muitos outros poderiam ser lembrados, mas esses três, representam períodos de grande glória de nosso futebol.
Neco.
Manoel Nunes (Neco) foi o primeiro grande ídolo do Corinthians. Começou nas categorias de base do Timão no ano que a nova agremiação operária entrava no mundo do futebol. Jogou toda sua carreira pelo Corinthians e deixou uma marca de dedicação, raça e briga. Todas essas características eram também marcas do clube. Ele foi artilheiro, ganhou títulos e encerrou sua carreira no Corinthians.
Mas foi, também, um grande jogador da seleção brasileira. Sua marca é inesquecível no primeiro grande título conquistado pela seleção brasileira: o campeonato sulamericano de 1919. Numa época em que não havia Mundial da Fifa esta disputa, entre as grandes seleções da América do Sul, era o momento maior do futebol. Neco ganhou dimensão nacional quando, no Rio de Janeiro, foi o grande craque da seleção.
Salvou a seleção de uma derrota para o Uruguai, no empate de 2×2, com dois gols, e assim evitou um desastre como o de 1950. No jogo desempate, o Brasil venceu com exuberante atuação de Neco, que despertou a ganância do Fluminense (então time de uma elite rica) levando os tricolores a tentar sua compra. Nada conseguiram e Neco, após uma carreira vitoriosa, encerrou sua carreira no alvinegro.
Gilmar
Gilmar foi lendário goleiro do Timão na vitoriosa jornada dos anos 50. Foi contratado pelo Corinthians ao Jabaquara em negócio cujo objetivo principal era trazer Ciciá. O notável goleiro corinthiano participou da seleção de 1958, marco histórico do futebol brasileiro. No Corinthians e na seleção, o gol era de Gilmar. Naquela inesquecível conquista na Suécia Gilmar foi brilhante. Até hoje é tido como o maior goleiro do Brasil. No Corinthians ninguém esquece o campeonato do Quarto Centenário. Este título lhe deu o título de “Supremo guardião”.
Gilmar fez história no Timão e na seleção brasileira e é citado em todas as seleções dos “melhores do mundo de todos os tempos” .
Rivellino
Rivellino foi revelado nas categorias de base do Corinthians e já era ídolo quando jogava no “aspirante”. Foi notável jogador com a camisa alvinegra sendo protagonistas de jogadas inesquecíveis. Em 1970 foi convocada para seleção de 1970 que disputaria o Mundial do México. Mesmo sendo meia -e num time que só tinha craques- foi escalado”pela esquerda” e fez partidas monumentais.
Na seleção de ouro de 1970, reconhecida como das melhores que um país conseguiu montar, Rivellino era um dos grandes destaques. Foram partidas notáveis que ninguém esquece. O Corinthians e a seleção brasileira devem muito a Riva e seu futebol genial.
Maradona, grande craque argentino, sempre disse que Rivellino era o maior jogador que havia visto jogar e que muitas de suas jogadas eram inspiradas no craque corinthiano.
Rivellino é outra lenda alvinegra com brilhante passagem pela seleção brasileira.
Corinthians vence de goleada
Com dois de Romarinho, Corinthians goleia Sport por 4 a 1 no Recife
Com o resultador, o time de Mano Menezes volta a se aproximar do G-4 do Brasileirão
SÃO PAULO – O técnico Mano Menezes tinha razão ao dizer que o Corinthians tem conseguido se sair melhor em jogos fora da casa. Neste domingo, o time deixou para trás o estigma de ter dificuldade em criar, fez uma boa partida e goleou o Sport por 4 a 1, no estádio da Ilha do Retiro, no Recife, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
O clube paulista não vencia no estádio do Sport desde o Brasileirão de 1998. Com o resultado, o Corinthians volta a se aproximar do G4 e o time pernambucano, que ainda tem um jogo a menos – contra o Bahia, em 4 de junho, continua em uma posição intermediária da tabela de classificação.
O Corinthians soube aproveitar bem as chances de contra-ataque e fez a alegria da torcida corintiana que tomou boa parte do estádio e terminou o jogo com gritos de provocação e de “segunda divisão” para o time pernambucano.
No começo do jogo, o Sport tentou fazer a lição de casa e conseguia manter a posse de bola, mas acabou vencido pelos contra-ataques. O Corinthians não havia criado nenhuma jogada de perigo até os 19 minutos, quando Romarinho colocou os paulistas na frente no placar. A jogada do gol começou com Guerrero, que invadiu a área pela esquerda e mesmo marcado fortemente pela zaga conseguiu tocar para Jadson, que deu um toque rápido para Romarinho chutar de fora da área e marcar.
O Sport tentou reagir com o gol de Leonardo, aos 27 minutos, em jogada que o atacante do Sport ficou cara a cara com Walter e contou com a ajuda de Augusto, que atrapalhou a zaga do Corinthians para marcar.
Mas a reação do Sport não foi muito além desse gol de Leonardo e, logo depois, Romarinho continuou a se destacar e jogar de forma leve e solta. E foi justamente após falta feita no atacante corintiano que o time conseguiu voltar a ter vantagem no placar. Na cobrança de falta muito próxima à área, Fabio Santos enganou o goleiro Magrão e Jadson deu um chute certeiro, que desviou na cabeça de Patric e entrou.
No segundo tempo, o Sport também começou com posse de bola e pressa, mas o histórico do jogo se manteve e foi o Corinthians que ampliou a vantagem no placar, aos 9 minutos. Jadson fez mais um gol, de pênalti, após Durval fazer falta na área e ser expulso.
Com o placar a seu favor, o Corinthians começou a trocar passes e administrar a partida. A torcida corintiana começou a gritar “olé” e os torcedores os rubro-negros vaiavam o time paulista. Mas, para o fim da esperança dos torcedores do Sport, Romarinho recebeu a bola livre na área para fazer mais um e decretar a goleada. Depois do gol, alguns torcedores pernambucanos começaram a deixar o estádio.
Com torcedores conformados, os jogadores sentiram que a partida já estava resolvida e tanto Sport quanto Corinthians diminuíram o ritmo e o placar ficou em 4 a 1 para o time paulista, que voltou a vencer no Recife com folga.
Pela oitava rodada do Brasileirão, o Corinthians recebe o Cruzeiro, no estádio do Canindé, em São Paulo, nesta quarta-feira, às 22 horas. Já o Sport recebe o Grêmio, também nesta quarta, às 19h30.
FICHA TÉCNICA
SPORT 1 x 4 CORINTHIANS
SPORT – Magrão; Patric, Ferron, Durval; Renê, Rodrigo Mancha, Augusto, Rithely; Renan Oliveira (Felipe Azevedo); Leonardo (Ewerton Páscoa) e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
CORINTHIANS – Cássio (Walter); Fagner, Cléber, Gil; Fabio Santos, Ralf, Bruno Henrique (Renato Augusto); Petros, Jadson; Paolo Guerrero e Romarinho (Luciano). Técnico: Mano Menezes.
GOLS – Romarinho, aos 19, Leonardo, aos 27, e Jadson, aos 37 minutos do primeiro tempo; Jadson (pênalti), aos 9, e Romarinho, aos 22 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Augusto e Patric (Sport); Bruno Henrique (Corinthians).
CARTÕES VERMELHOS – Durval e Neto Baiano (Sport).
ÁRBITRO – Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa/RJ).
RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.
LOCAL – Estádio da Ilha do Retiro, no Recife (PE).
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Nota de esclarecimentos do Corinthians
Esclarecimentos sobre matéria publicada na Revista Exame
O Sport Club Corinthians Paulista e a Odebrecht Infraestrutura gostariam de esclarecer equívocos da matéria “Itaquerão – O maior mistério da Copa “, publicada na edição da Revista Exame do dia 28 de maio de 2014. Ao contrário do que diz a reportagem, o custo total do estádio ficou em R$ 985 milhões, referidos a maio deste ano. O valor restante é relativo a juros bancários cobrados de empréstimos pontes necessários para custeio da obras, enquanto perduravam as longas negociações pelas fontes definitivas de recursos, e a obras do overlay (temporárias para a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014). É a Odebrecht quem está financiando o Corinthians para a cobertura desses custos extras e também para o pagamento de obras complementares ao projeto inicial da Arena Corinthians.
Esclarecemos ainda que a melhor referência para analisar o valor do estádio não é a relação por assento, mas sim por metro quadrado. Assim a Arena Corinthians, nome correto do estádio – e não Itaquerão, como a Revista Exame mencionou durante toda a matéria –, apresenta um custo de R$ 5.157 por metro quadro, valor compatível ao de empreendimentos de porte e acabamentos semelhantes.
Ainda sobre os valores, o Corinthians afirma que o valor de contrato para a compra de louças e metais dos banheiros teve um custo de R$ 600 mil. Portanto, não procede a informação de que o clube teria pago R$ 2 milhões a mais para a comprar destes produtos.
Durante todas as negociações entre o Corinthians e a Odebrecht, para definição do orçamento, sempre houve transparência e respeito, em um comportamento esperado entre partes de um contrato privado. A Construtora executou o projeto definido pelo Corinthians, seguindo especificações que visam um projeto sustentável financeiramente e que atenda às expectativas de sua torcida e associados.
Vale ressaltar também que a única participação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em todo o processo foi a intenção de que a Arena Corinthians fosse construída na zona leste de São Paulo. Graças à ação de todos os que participaram da viabilização do projeto, as obras geraram 6 mil empregos diretos e 20 mil indiretos. E agora, depois de concluída, a Arena é um fator importante para o desenvolvimento de uma região carente da cidade, criando novos empregos e gerando renda, constituindo-se em verdadeiro legado para a sociedade, o que atende plenamente aos objetivos da lei municipal que possibilita o uso dos CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento).
Por fim, o Corinthians afirma que em dois meses todas as contas da Arena Corinthians estarão à disposição de todos os interessados no www.corinthians.com.br/arena.
O Reizinho do Parque
Por Roque Citadini
Artigo publicado em 15 de março de 2003.
Em um dos períodos mais difíceis da história do Corinthians, iniciado após o campeonato de 1954 e só encerrado com a conquista do Campeonato Paulista de 1977, o time teve o seu mais brilhante jogador – para muitos -, e, para mim, o maior craque que vestiu a camisa alvinegra. Roberto Rivellino foi estrela quando ainda jogava entre os aspirantes do clube.
Com o time principal sem grandes jogadores, era comum a torcida corintiana chegar cedo ao estádio para ver aquele meia-esquerda driblar com habilidade, bater faltas com maestria, encantando a todos com seu toque de bola. Rivellino, quando estreou no time principal em janeiro de 1965, já era conhecido e festejado. Neste período de adversidades do clube, Rivellino foi quase sempre o único motivo de orgulho do torcedor corinthiano.
No mesmo ano foi convocado para a seleção brasileira, onde começou ser presença indispensável no time principal, mesmo com tantas estrelas do naipe de Pelé, Gérson, Tostão, Garrincha e outros. Conquistou tudo pela seleção brasileira, inclusive o famoso tricampeonato no México em 1970, quando fez gols maravilhosos e ganhou o apelido de patada atômica.
Naquele período dificílimo de 21 anos que o clube ficou sem títulos, Rivellino venceu a adversidade com grandes e memoráveis partidas. Não conquistou título, pois o futebol é um esporte coletivo e os times adversários como o Santos e a academia do Palmeiras predominaram no período.
A ausência de títulos, no entanto, não deslustra tão notável jogador. Deixou o clube em 1974, depois da perda do título do Campeonato Paulista para o Palmeiras. Uma diretoria fraca e despersonalizada não teve coragem de confrontar-se com torcedores exaltados e com jornalistas que fizeram ardorosa campanha contra o jogador Rivellino.
Foi um dos maiores erros cometidos pelo clube, levado pela precipitação e por manobras da mídia. Rivellino continuou sua carreira no Fluminense e na seleção brasileira, depois de jogar 471 jogos pelo Corinthians e marcar 141 gols. É um craque inesquecível a quem o clube muito deve, inclusive uma reparação por sua saída.
Nota : No próximo dia 24 de maio (sábado) às 11 hs , o Corinthians realizará a inauguração do busto em homenagem ao grande Rivellino. Justa homenagem ao nosso Reizinho do Parque.
Mais um grande evento antes da Copa
Arena Corinthians deve receber jogo entre Corinthians e Cruzeiro no dia 29 de maio
Mudança, que atende a pedidos da Fifa, já é dada como certa, mesmo sem comunicado oficial
RIO – O Itaquerão irá receber mais um evento-teste antes da abertura da Copa do Mundo, dia 12 de junho. A pedido da Fifa, o confronto entre Corinthians x Cruzeiro, peloBrasileirão, previsto inicialmente para acontecer no Canindé na noite de quarta-feira, 28 de junho, acontecerá na tarde do dia seguinte, no Itaquerão.
A mudança, definida após reunião entre Fifa, Comitê Organizado Local (COL) e CBF, é dada como certa, mas ainda não foi oficializada. A CBF precisa acertar com Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, e informar o Cruzeiro.
No início da noite desta segunda-feira, o Corinthians interrompeu momentaneamente a venda de ingressos para o confronto com o Cruzeiro no programa Fiel Torcedor “até que se confirme oficialmente data e local do jogo”, como informa comunicado no site do clube.
Corinthians e Cruzeiro se enfrentariam originalmente às 22h do dia 28, no Canindé – o Pacaembu também estará cedido à Fifa, como estádio para treino das seleções -, mas a Fifa quer um novo jogo-teste no Itaquerão, em dia útil, para avaliar sobretudo questões como deslocamento.
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