A lambança da arbitragem não fez o Corinthians tirar o pé do acelerador no primeiro tempo. Pelo contrário. Organizada, a equipe de Fábio Carille passou a trocar passes em velocidade em busca de espaços na defesa do Flamengo, que tentava surpreender os donos da casa pelos lados do campo, sobretudo com Diego e Éverton Ribeiro.
Líder e invicto
Por Vinícius Souza, do Meu Timão
Com 41 pontos, o Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, diante do Atlético-MG, no Mineirão, às 21h (de Brasília). Em caso de vitória, o Timão fatura, com duas rodadas de antecedência, o primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
Que lambança, hein?!
Doze minutos. Foi o suficiente para o Corinthians abrir o placar da Arena – ou não, já que o árbitro assistente Pablo Almeida da Costa viu o que ninguém percebeu: impedimento inexistente de Jô. O camisa 7 alvinegro recebeu passe de Maycon na pequena área e, mesmo em posição legal, teve gol equivocadamente anulado pelo bandeira.
A qualidade individual do time da Gávea não foi páreo para a força coletiva do Timão na etapa inicial. Aos 21 minutos, o zagueiro Balbuena percorreu metade do campo com a bola no pé e tocou para Jô em profundidade. O atacante, no mano a mano com Pará, ajeitou para a perna esquerda e arrematou firme rasteiro no canto esquerdo do goleiro Diego Alves, que pouco pôde fazer para evitar o tento preto e branco.
À frente do placar, o Corinthians de Carille dava início ao que sabe fazer de melhor: contra-atacar de maneira ágil, pegando o sistema defensivo rival desprevenido. A equipe visitante, por sua vez, mal levava perigo à meta do goleiro Cássio.
Antes do intervalo, porém, uma baixa inesperada ao técnico Fábio Carille. O meia Marquinhos Gabriel sentiu dores musculares e precisou ser substituído. Giovanni Augusto, que havia sido escalado contra Fluminense e Patriotas (COL), deixou o banco de reservas na vaga do camisa 31.
Tirou o pé…
Todo bom time começa por um bom goleiro. Sorte do Corinthians ter Cássio, excepcional. O camisa 12, expoente do líder do Brasileirão, fez milagre ao defender cabeçada à queima-roupa do zagueiro Juan.
A bola parada parecia ser o único caminho para o Flamengo pressionar o Corinthians, que fechava espaços corriqueiros em sua zaga, desfalcada por Pablo. Mas até mesmo a equipe que melhor se defende na Série A pode falhar. Numa bola desviada dentro da área, Réver, livre de marcação, emendou belo voleio e superou o goleiro Cássio.
O gol do Flamengo foi como um golpe aos comandados de Fábio Carille, que já não atacavam como no primeiro período. O técnico, então, promoveu as entradas de Pedrinho e Camacho nas vagas de Clayson e Gabriel, com o intuito de voltar a ter a posse da bola e, quem sabe, incomodar Diego Alves.
Precisando da vitória, o time visitante controlava as ações dentro de campo e, por isso, conquistou resultado importante na Arena Corinthians: 1 a 1. Apesar do empate amargo, o Timão segue na liderança da Série A de forma absoluta, podendo terminar a 17ª rodada a nove pontos do vice Grêmio.
Escalações
Corinthians: Cássio; Fagner, Balbuena, Pedro Henrique e Guilherme Arana; Gabriel e Maycon; Marquinhos Gabriel, Rodriguinho e Clayson; Jô (capitão)
Flamengo: Diego Alves; Pará, Juan, Réver (capitão) e Trauco; Cuéllar, Márcio Araújo e Diego; Éverton Ribeiro, Everton e Guerrero
Boa classificação
Da Gazeta Esportiva
Foi mais difícil do que o torcedor corintiano imaginava, com o Patriotas pressionando no fim e perdendo chances de empatar, mas o Corinthians fez 2 a 0 sobre o rival colombiano na noite desta quarta-feira, no estádio de Itaquera, e carimbou sua vaga nas oitavas de final da Sul-Americana. Os gols foram marcados por Balbuena, no primeiro tempo, e Pedrinho, já nos acréscimos do segundo tempo, com um lindo toque por cobertura.
O triunfo, aplaudido ao final pela torcida apesar dos sustos, leva o Timão ao seu 31º jogo de invencibilidade na temporada, igualando a segunda maior sequência da história alvinegra, obtida pela primeira vez na década de 1930. Foi também a primeira classificação em uma competição internacional obtida na arena.
Na próxima fase, enfrenta o vencedor do duelo entre Racing e Independiente Medellin. Os dois times entram em campo nesta quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Colômbia, com o time da casa precisando reverter os 3 a 1 obtidos pelos argentinos na partida de ida. Pelo Brasileiro, o Alvinegro agora foca suas atenções no Flamengo, adversário de domingo, às 16h (de Brasília), novamente no estádio de Itaquera.
Balbuena abre o caminho mais uma vez
O Corinthians começou a partida mostrando um futebol muito diferente do que demonstrou até o momento nesta temporada. Com muitos erros de passe, principalmente na saída de bola, apresentou-se com um nível parecido ao da primeira partida, na Colômbia, ocasião em que culpou diversos fatores, entre viagem e o tamanho do gramado, como responsáveis por uma apresentação abaixo do padrão.
Diante de um rival que também não possuía grandes alternativas na criação de jogo, o Timão se viu obrigado a ter mais paciência para avançar suas linhas. Na primeiras vez em que tocou a bola no campo de ataque, o time anfitrião viu Giovanni Augusto receber na lateral da área, aos 14 minutos, e cruzar na segunda trave. A bola passou por Kazim e sobrou para Clayton, que dominou, tirou do zagueiro e, livre, chutou por cima do gol.
Na sequência, o mesmo Clayton ganhou a jogada em velocidade pela esquerda, tirou mais um marcador e tentou o chute rasteiro, mas a zaga afastou. Pressionando e dominando o campo de ataque, o Alvinegro conseguiu impor a pressão que queria até que, em escanteio batido por Maycon, aos 28, Balbuena ganhou da marcação e cabeceou no canto direito, mais uma vez sem chances para o goleiro Villete, assim como ocorreu no jogo de ida.
O tento não mudou a altitude do Patriotas, que quase conseguiu o empate também em um escanteio, com Valoyes, mas o centroavante cabeceou para fora. Até o intervalo, o duelo teve poucas movimentações ofensivas. No lance que mais chamou a atenção, Cássio saiu do gol em falta e tentou ligar contra-ataque com Marquinhos Gabriel. Arboleda chegou afastando e quase surpreendeu o goleiro, que conseguiu se recuperar.
Patriotas pressiona, mas Pedrinho marca no fim
A etapa final não mudou a atitude de ambos os lados, com o Corinthians mostrando a mesma imprecisão nos passes e os colombianos apostando mais na força física do que na qualidade técnica. Percebendo alguns espaços na defesa corintiana, o técnico dos visitantes apostou na velocidade de Mosquera, atleta que já havia dado muito trabalho a Moisés no embate realizado em Tunja.
A impaciência com a falta de oportunidades fez a torcida pedir a entrada de Pedrinho ainda antes dos dez minutos, incomodada com as constantes perdas de bola do trio Clayton, Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel. O pedido foi atendido aos 20, quando o garoto ingressou na vaga de Clayton, pelo lado direito, recebendo muitos aplausos. As chances, no entanto, teimaram em não aparecer.
Carille melhorou o time acionando Jô e Camacho, mas o placar seguia inalterado. O Patriotas, então, se lançou à frente, levando perigo em faltas próximas à área. Aos 40, quase conseguiu o gol quando Mosquera se livrou de Balbuena e cruzou para o meio, mas Arana chegou bem para travar. Quando tudo parecia caminhar para um final complicado aos donos da casa. Cássio deu um chutão, Jô disputou com a zaga e a bola ficou para Pedrinho, que colocou na frente e encobriu o goleiro, para a festa da Fiel.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 0 PATRIOTAS-COL
Local: estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 26 de julho de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Tobar (Chile)
Assistentes: Raul Orellana e Edson Cisternas (ambos do Chile)
Público: 34.472 pagantes
Renda: R$ 1.593.595,90
Cartão amarelo: Cabezas (Patriotas)
Gols:
CORINTHIANS: Balbuena, aos 28 minutos do primeiro tempo, e Pedrinho, aos 46 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Cássio; Léo Príncipe, Balbuena, Pedro Henrique e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Giovanni Augusto (Jô), Marquinhos Gabriel e Clayton (Pedrinho); Kazim (Camacho)
Técnico: Fábio Carille
PATRIOTAS: Villete; Murillo, Carreño (Pretel), Arboleda e Cabezas; Larry Vásquez, Robayo e Omar Vásquez (Mosquera); Gomez, Valoyes e Ibarguen
Técnico: Diego Corredor
Disparando
Do Meu Timão
No melhor estilo Fábio Carille, o Corinthians foi mais uma vez cirúrgico e, na tarde deste domingo, venceu o Fluminense por 1 a 0, no Maracanã, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Deixando de lado a posse de bola e aproveitando-se de jogadas bem trabalhadas, o Timão chegou ao gol com um cabeceio para lá de bonito do zagueiro Balbuena.
Com o resultado, o Corinthians voltou a vencer após dois empates consecutivos contra Atlético-PR e Avaí e chegou à marca de 40 pontos no Brasileirão, se isolando ainda mais na liderança invicta. Por ora, o Timão abriu nove pontos de distância para o vice-líder Grêmio, que joga contra o São Paulo, no Morumbi, na noite de segunda.
Vale lembrar que o Corinthians teve neste domingo o desfalque de dois de seus titulares habituais: Pablo e Jadson, que estão no departamento médico e voltam à equipe apenas no segundo turno do Brasileirão. Marquinhos Gabriel, suspenso, também foi baixa.
Assim, o Timão começou escalado com: Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Guilherme Arana; Gabriel e Maycon; Giovanni Augusto, Rodriguinho e Romero; Jô.
Em tempo: o Corinthians agora volta suas atenções para a Copa Sul-Americana, já que recebe o Patriotas na quarta-feira. No domingo, aí sim pela 17ª rodada do Brasileirão, também em casa, encara o Flamengo.
Primeiro tempo
Clichê à parte, Corinthians e Fluminense disputaram 45 minutos iniciais muito estudados. O Timão abdicou da posse de bola e jogou na base da velocidade em contra-ataques bem estruturados. Os cariocas apostaram de enfiadas de bola e lançamentos em direção a Henrique Dourado.
A verdade é que os sistemas defensivos de ambas as equipes é que se destacaram. A melhor oportunidade de gol saiu dos pés de Giovanni Augusto. Aos 17 minutos, o meia arriscou um chute rasteiro de longa distância. A bola “tirou tinta” da trave direita do goleiro Júlio César e saiu pela linha de fundo.
Destaque para a ótima atuação de Romero, infernizando a vida do lateral Renato. Em determinado lance, deu uma caneta em Henrique Dourado, que na sequência perdeu a linha e fez falta dura no paraguaio. Já nos minutos finais, foi agredido por Léo após perder uma dividida pelo alto.
E foi justamente Romero quem ainda protagonizou a segunda e última chance do Corinthians no primeiro tempo. O camisa 11 disparou pela esquerda e, na entrada da área, bateu cruzado. A bola passou à esquerda do goleiro Júlio César.
Segundo tempo
Ao contrário da etapa inicial, os jogadores tanto do Corinthians quanto do Fluminense se lançaram ao ataque desde o início do segundo tempo. E foi o Timão que se deu melhor nessa história.
Aos 14 minutos, Giovanni Augusto bateu escanteio com precisão mirando Balbuena. Mesmo longe da meta adversária, o zagueiro subiu absurdamente mais alto do que Henrique, seu marcador, e cabeceou com força no canto esquerdo de Júlio César. Golaço de cabeça do líder do Brasileirão!
O Fluminense até sentiu o baque, mas não demorou para criar a primeira oportunidade de empatar a partida. Scarpa, da entrada da área, bateu rasteiro. Cássio se esticou todo, mas foi a trave que impediu a bola de balançar as redes corinthianas.
Com o passar do tempo, o Corinthians voltou a controlar a partida. Com toques curtos e envolventes, o ataque alvinegro entrou na grande área do Fluminense. Rodriguinho ficou com a pelota frente a frente com Júlio César, mas bateu para a linha de fundo.
Com relação a substituições, o técnico Fábio Carille precisou sacar Romero por causa de dores na coxa, dando assim oportunidade para Clayson. Ainda entraram Pedrinho e Camacho nas vagas de Giovanni Augusto e Rodriguinho, respectivamente.
Vale ainda destacar algumas chances de gol criadas pelo Fluminense nos minutos finais – a arbitragem deu seis minutos de acréscimos, dando ares de muita emoção à partida.
Peu chutou e a bola explodiu em Balbuena. No rebote, Matheus Alessandro ficou cara a cara com Cássio, que acabou driblado. A zaga apareceu para tirar o perigo providencialmente. Somente depois, contudo, a arbitragem viria a paralisar o lance por impedimento (mal assinalado, por sinal).
Pouco depois, bate e rebate na pequena área do Corinthians, Peu chutou de qualquer jeito no canto direito de Cássio. O arqueiro, bem posicionado e dando show de reflexo, salvou a pátria alvinegra.
Por fim, ainda houve um gol bem anulado do Fluminense. Já no apagar das luzes, a bola sobrou para Richarlison, que à frente da zaga corinthiana, balançou as redes de Cássio. O impedimento, contudo, foi sinalizado pela arbitragem.
No fim das contas, vitória do Corinthians (do jeito que a Fiel gosta) no Maracanã!
Líder invicto
Por Vinícius Souza – Meu Timão
Paciência. Entre outros atributos, o líder Corinthians precisou de equilíbrio diante do Avaí na noite desta quarta-feira. Ainda assim, não foi suficiente para conquistar a 12ª vitória no Brasileirão. Mesmo superior do início ao fim, o Timão parou na retranca adversária e empatou sem gols na Ressacada, em Florianópolis.
O próximo compromisso do Corinthians, que agora soma dois empates consecutivos, está marcado para domingo. A equipe paulista mede forças com o Fluminense no estádio do Maracanã, às 16h (de Brasília), pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em seguida, o Timão recebe o Flamengo, quarta que vem, na Arena Corinthians.
SAI PRA LÁ, ZICA!
Antes mesmo de o Avaí oferecer perigo, o Corinthians precisou lidar com outro incômodo adversário na fria noite de Florianópolis: lesões. A equipe de Fábio Carille sofreu duas baixas (Pablo, com novo problema muscular na coxa direita, e Jadson, com dores na costela) com menos de 15 minutos de partida, o que forçou o treinador alvinegro a promover mudanças. O zagueiro Pedro Henrique e o meia Marquinhos Gabriel, que eram opções no banco de reservas, foram a campo.
Após choque com Betão, Jadson deixou gramado com dores na região da costela
Reprodução/Premiere
As alterações, por outro lado, não obrigaram o líder Corinthians a se desfazer da estratégia inicial. Com a posse da bola, buscava triangulações e infiltrações sem pressa, a fim de encontrar espaços na defesa do Avaí; sem ela, era compacto defensivamente e levava perigo nos contra-ataques.
Embora organizado, o Timão pouco exigiu do goleiro Douglas Friedrich – que só viu Rodriguinho, de fora da área, finalizar com perigo, à esquerda da meta do time catarinense. Até por isso, como era quem tomava a iniciativa do jogo, o Corinthians viu o Avaí arriscar alguns contra-ataques pelo lado esquerdo, mas Cássio sequer esquentou as luvas na primeira etapa.
“Tem de ter paciência até fazer o gol. Sabemos que é difícil, eles estão bem atrás, mas estamos acostumados a adversários assim. Tem de tentar, martelar, construir, uma hora a bola vai entrar”, analisou o centroavante Jô, referência ofensiva corinthiana.
PQP, TIMÃO!
Na luta contra o rebaixamento, o Avaí de Claudinei Oliveira adotou outra postura nos minutos iniciais do segundo tempo. Aos nove, Leandro Silva avançou pela direita, chutou cruzado e encontrou Simião livre na área, mas o volante, a poucos metros do gol corinthiano, mandou por cima.
A resposta do Timão foi imediata. Marquinhos Gabriel, discreto a essa altura, recebeu na área e arrematou na saída de Douglas. O zagueiro Betão afastou de qualquer maneira e pôs fim à investida dos visitantes.
Sem Jadson, Rodriguinho tinha a missão de criar jogadas pelo meio, mas parecia sobrecarregado. O jeito, então, era usufruir das laterais – aos 28 minutos, Fagner subiu ao ataque e cruzou na medida para o camisa 26, que, sem espaço, improvisou um voleio e viu o goleiro Douglas brilhar: o arqueiro espalmou para o lado direito e salvou o Avaí de levar o primeiro gol.
Se no primeiro tempo faltou emoção, quem foi à Ressacada assistiu a um período complementar repleto de chances para os dois lados. Pouco depois de Rodriguinho quase abrir o placar, Joel dominou sem marcação e finalizou na trave de Cássio, para alívio da Fiel.
A última cartada de Carille foi apostar em Kazim, que deixou o banco de suplentes no lugar do volante Gabriel. Mas a noite era de Douglas. O goleiro pertencente ao Timão – ele defende o Avaí por empréstimo – parecia destinado a se destacar diante do ex-clube. Aos 46, por exemplo, Arana cobrou escanteio na cabeça de Pedro Henrique, que testou firme e viu o arqueiro evitar a vitória alvinegra longe de casa.
Sem tempo para mais nada, Avaí e Corinthians empataram por 0 a 0 em Florianópolis. Nada que preocupe a equipe líder da Série A, agora com 37 pontos, a seis do vice Grêmio.
ESCALAÇÕES
Corinthians: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel e Maycon; Jadson, Rodriguinho (capitão) e Romero; Jô
Avaí: Douglas; Leandro Silva, Fagner Alemão, Betão (capitão) e Capa; Judson, Wellington Simião, Pedro Castro e Juan; Júnior Dutra e Joel
Um passo à frente
Da Gazeta Esportiva
O Corinthians esteve próximo de fazer a sua parte na 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. No único jogo realizado neste sábado, o líder contou com dois gols do centroavante Jô para virar a partida diante do Atlético-PR, que havia aberto o placar com o lateral direito Jonathan, mas vacilou no final. O meio-campista Otávio decretou o empate por 2 a 2 em Itaquera em um chute de longa distância que desviou no zagueiro Balbuena.
O resultado levou o Corinthians aos 36 pontos ganhos, podendo encurtar a sua boa vantagem na ponta da tabela de classificação. O segundo colocado é o Grêmio, que soma 25 e enfrentará a Ponte Preta no domingo, em Porto Alegre. Já o Atlético-PR, que não vence há seis jogos e agora está sob o comando de Fabiano Soares, totaliza 16 e tenta se distanciar dos times que lutam contra o rebaixamento.
Corinthians e Atlético-PR entrarão novamente em ação no meio de semana. Enquanto a equipe paulista jogará contra o Avaí na quarta-feira, na Ressacada, a paranaense retornará à Arena da Baixada para receber o Botafogo no dia seguinte.
O jogo – Atuando em casa, contra um adversário que atravessa mau momento, o Corinthians se viu obrigado a tomar a iniciativa de atacar. Rodou a bola de um lado a outro do gramado, à procura de espaços, e chutou impacientemente de média e longa distância quando não teve criatividade suficiente para envolver o Atlético-PR.
Para dificultar ainda mais o trabalho ofensivo do Corinthians, os seus jogadores de frente pareciam desconcentrados, errando muitos passes. Pela esquerda, Moisés (ocupou a vaga do suspenso Guilherme Arana) não chegava a ser o contestado lateral de outros jogos do ano, mas Romero, empolgado pela grande fase, arriscava até dribles de efeito. Na direita, Marquinhos Gabriel (herdou o posto de Rodriguinho) não tinha o habitual entrosamento de Jadson com Fagner.
Cauteloso, o Atlético-PR só se desinibia nos contra-ataques, principalmente com Douglas Coutinho, que tentava mostrar habilidade pela esquerda. Foi do outro lado do campo, contudo, que os visitantes surpreenderam. Aos 37 minutos, Jonathan dominou a bola e desvencilhou-se de Moisés, Maycon, Gabriel e Pedro Henrique antes de finalizar cruzado e anotar um golaço.
A torcida do Corinthians, até então tranquila, como se imaginasse que o líder do Campeonato Brasileiro marcaria um gol a qualquer momento, exaltou-se após o gol do Atlético-PR. O time também passou a demonstrar mais disposição. Aos 41 minutos, ficou perto de empatar o jogo – Maycon saiu na frente de Weverton após assistência de Jô, da entrada da área, e bateu por baixo do goleiro, mas a defesa adversária apareceu para cortar para escanteio.
Três minutos mais tarde, a bola entrou. Depois de troca de passes, Moisés cruzou à meia altura da esquerda, e Jô se esticou do lado direito da pequena área para completar para a rede. O placar estava igualado novamente antes mesmo do intervalo, para vibração do público corintiano e de Fábio Carille à beira do campo.
Para o segundo tempo, o técnico cobrou que o Corinthians permanecesse no campo de ataque, agora mais atento. A equipe correspondeu. Logo aos cinco minutos, Maycon avançou bem pelo lado esquerdo da área, ergueu a cabeça e encontrou Jô livre de marcação no meio. O centroavante teve tempo e calma para escolher o canto ao concluir para o gol.
Com o Atlético-PR em desvantagem no marcador, o comando técnico do Atlético-PR foi forçado a mudar o seu time. Tentou reverter o panorama da partida com a entrada de Nikão na vaga de Cascardo. Era o Corinthians, porém, que continuava a empolgar. Aos 15, Fagner fez uma bela tabela com Jô antes de entrar na área e soltar o pé. A bola subiu muito.
A torcida corintiana queria mais. “Pedrinho! Pedrinho! Pedrinho!”, começou a pedir boa parte do público presente em Itaquera. Fábio Carille atendeu. Aos 29 minutos, pouco depois de Eduardo da Silva substituir Lucho González no Atlético-PR, Pedrinho ocupou a vaga do aplaudido Marquinhos Gabriel no Corinthians.
Mas a partida não estava decidida, como os dribles de Romero e a festa nas arquibancadas davam a entender. Aos 36 minutos, Otávio chutou de fora da área de maneira despretensiosa, e Balbuena desviou a bola com a cabeça no meio do caminho. Foi o bastante para tirar Cássio da jogada: 2 a 2.
O Corinthians, então, precisou acelerar em direção ao ataque outra vez. Jô quase voltou a fazer a diferença aos 40 minutos, quando partiu em velocidade pelo meio e finalizou duas vezes diante de Weverton. Na segunda tentativa, a bola passou caprichosamente diante da meta.
Carille decidiu colaborar com a pressão corintiana com a troca de Romero por Clayson. A torcida, com cantoria. Dentro de campo, porém, o líder do Campeonato Brasileiro não teve forças para ir além do empate com o Atlético-PR em sua 28ª partida da série invicta na temporada.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 2 ATLÉTICO-PR
Local: Estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 15 de julho de 2017, sábado
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-SC)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP)
Público: 41.201 pagantes (total de 41.458)
Renda: R$ 2.403.003,90
Cartões amarelos: não houve
Gols: CORINTHIANS: Jô, aos 44 minutos do primeiro tempo e aos 5 minutos do segundo tempo; ATLÉTICO-PR: Jonathan, aos 37 minutos do primeiro tempo, e Otávio, aos 36 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pedro Henrique e Moisés; Gabriel, Maycon, Marquinhos Gabriel (Pedrinho), Jadson e Romero (Clayson); Jô
Técnico: Fábio Carille
ATLÉTICO-PR: Weverton; Jonathan, Paulo André, Wanderson e Sidcley; Otávio, Eduardo Henrique, Cascardo (Nikão) e Lucho González (Eduardo da Silva); Douglas Coutinho e Pablo
Técnico: Fabiano Soares
Gigante
Da Gazeta Esportiva
A série de 31 partidas sem derrotas do Palmeiras na condição de mandante terminou na noite desta quarta-feira. Com um gol em cada tempo, o líder Corinthians ganhou por 2 a 0 no Estádio Palestra Itália e pode terminar a 13ª rodada do Campeonato Brasileiro 11 pontos à frente do segundo colocado.
Invicto há 27 partidas (17 vitórias e 10 empates), o Corinthians chega aos 35 pontos e espera pelo confronto entre os perseguidores Flamengo e Grêmio, que duelam às 19h30 (de Brasília) desta quinta-feira, no Rio de Janeiro. Já o Palmeiras, derrotado como mandante após 31 jogos (23 vitórias e oito empates), segue com 19 pontos e cai para o sexto lugar.
O Corinthians saiu na frente com um gol de pênalti anotado pelo meia Jadson e aumentou em chute certeiro do lateral esquerdo Guilherme Arana. O Palmeiras, inspirado na final do Campeonato Paulista 1993, entrou de meias e calções brancos, mas foi incapaz de criar chances de gol.
Pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 19 horas deste sábado, o Corinthians defende a liderança do torneio diante do Atlético-PR, no estádio de Itaquera. O Palmeiras, às 11 horas de domingo, tenta a reabilitação diante do Vitória, no Palestra Itália.
O Jogo – O Corinthians soube como conter o ímpeto do Palmeiras nos primeiros minutos e não correu grandes riscos no campo de defesa até conseguir um pênalti. Em uma jogada pela esquerda, o ex-corintiano Bruno Henrique chegou atrasado e cometeu falta em Guilherme Arana dentro da área. Jadson bateu no canto direito de Prass e marcou.
Pouco depois do gol, Thiago Santos e Rodriguinho discutiram no meio de campo e tomaram cartões amarelos. O árbitro Leandro Vuaden, famoso por deixar o jogo correr, viu mais alguns entreveros na etapa inicial. Em uma jogada de contra-ataque, Dudu pediu pênalti após Balbuena tocar com o braço na bola, sem sucesso.
O Palmeiras manteve a posse de bola durante a maior parte do primeiro tempo, mas encontrou um adversário organizado na defesa e armado para contra-atacar. Na melhor chance do time da casa, Dracena cabeceou após escanteio cobrado por Dudu pela direita e Thiago Santos dividiu com o goleiro Cássio.
Após um primeiro tempo ruim, com passes errados e um pênalti cometido, Bruno Henrique saiu para a entrada de Borja no intervalo. Cuca posicionou Tchê Tchê pelo meio e passou a usar Roger Guedes na ala direita. Em um voleio de Willian dentro da área, o alterado time alviverde chegou a levar algum perigo.
Em vantagem no marcador, o Corinthians jogou de forma inteligente, sem se expor, e marcou o segundo aos 19 minutos da etapa complementar. Depois de uma bola perdida por Roger Guedes, Arana tabelou com Romero pela esquerda, recebeu lançamento preciso do paraguaio e finalizou cruzado para vencer Fernando Prass.
O goleiro Cássio fez cera desde o começo e, aos 37 minutos do segundo tempo, enfim tomou cartão amarelo. Ineficiente, Borja se limitou a cavar pênaltis e arranjar confusão. Na tentativa de pelo menos diminuir, o Palmeiras se lançou ao ataque de forma desorganizada e não conseguiu nem sequer criar boas oportunidades. Ao final, acabou vaiado.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 x 2 CORINTHIANS
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Data: 12 de julho de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-CBF)
Assistentes: Jose Eduardo Calza e Mauricio Coelho Silva Penna (RS-CBF)
Público: 39.091 torcedores
Renda: R$ 2.744.600,04
Cartões amarelos: Thiago Santos, Dudu, Borja (Palmeiras); Rodriguinho, Jadson, Cássio, Guilherme Arana (Corinthians)
Gols:
CORINTHIANS: Jadson, aos 22 minutos do primeiro tempo, Guilherme Arana, aos 19 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Fernando Prass; Tchê Tchê, Yerry Mina, Edu Dracena e Egídio (Zé Roberto); Thiago Santos (Keno), Bruno Henrique (Borja) e Guerra; Dudu, Róger Guedes e Willian
Técnico: Cuca
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo (Pedro Henrique) e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Jadson (Marquinhos Gabriel), Rodriguinho (Camacho) e Romero; Jô
Técnico: Fábio Carille
Morre Ligeirinho, repórter e ícone do rádio
Recebemos a triste notícia do falecimento do repórter esportivo Ligeirinho, importante figura do rádio paulista e brasileiro. Enviamos nossos sinceros sentimentos para a família e amigos de Eduardo Luiz, nosso Ligeirinho.
Abaixo uma matéria sobre o profissional.
Do site Radioamantes
Morreu na noite desta última segunda (10.07), Eduardo Luiz, mais conhecido como Ligeirinho. Ele foi vítima de um infarto fulminante, quando se dirigia para sua residência, no município de Atibaia.
Ligerinho foi repórter esportivo em emissoras como as rádios Bandeirantes, Gazeta e Record. Nos últimos anos, prestou serviços à Equipe Líder, de Alexandre Barros, que hoje está na Tropical FM, mas antes passou por emissoras como a Tupi e Capital. Recentemente, ele foi promovido como comentarista. Sua última transmissão aconteceu no domingo, na partida Cruzeiro 3 x 1 Palmeiras, ao lado do narrador Helio Claudino e do repórter Guto Ablas.
Em setembro do ano passado, o Ligeirinho foi personagem de uma belíssima reportagem de Marco Aurélio Souza, no Globo Esporte da TV Globo. Veja abaixo.
Sempre na frente
Da Gazeta Esportiva
O Corinthians mostrou muita precisão na noite deste sábado, no estádio de Itaquera, e, mesmo diante de uma boa atuação da Ponte Preta, conseguiu a vitória por 2 a 0, em duelo válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gols marcados por Jadson e Jô, no final do primeiro e no início do segundo tempo, o Timão mostrou sua força em casa e chegou ao 26º consecutivo na temporada sem derrota. Quando a rival parecia melhorar em campo, Cássio ainda pegou pênalti batido por Lucca e assegurou a alegria corintiana.
O triunfo, segundo do Timão no ano diante da oponente na final do Campeonato Paulista neste ano, deixa o Alvinegro ainda isolado na liderança do torneio nacional, com 32 pontos conquistados. Atualmente, o time está nove pontos à frente do segundo colocado, posição ocupada pelo Flamengo após a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco. Contudo, o Grêmio, que recebe o Avaí neste domingo, pode retomar a vice-liderança. A Ponte, com 15 pontos, fica em 12º.
Na próxima rodada, os comandados de Fábio Carille terão pela frente o Derby contra o Palmeiras, no estádio Palestra Itália, às 21h45 (de Brasília), o último clássico deste primeiro turno. Do outro lado, Gilson Kleina e sua trupe receberão o Bahia às 19h30 (de Brasília) da quarta-feira, no Moisés Lucarelli.
Sheik sobra, mas Corinthians marca
O primeiro tempo teve um ator principal no estádio de Itaquera, provavelmente um dos jogadores em campo que tem mais história com a camisa do Timão. Mostrando boa forma física, mesmo aos 38 anos de idade, Emerson Sheik, ovacionado pela torcida no aquecimento, comandou as ações ofensivas da Ponte Preta e só foi parado com faltas pela defesa corintiana. Até o intervalo, foram quatro infrações cometidas sobre ele.
O melhor lance, porém, saiu em chute a gol de outro ex-corintiano: Lucca. Após bola lançada para o ataque, o camisa 9 da Macaca recebeu na entrada da área, dominou e chutou colocado, no canto direito. Cássio pulou para fazer a defesa e não alcançou, mas a redonda passou rente à trave, para a linha de fundo. Aos 15 minutos, o primeiro goleiro fora colocado para trabalhar em um duelo mais tático do que técnico em Itaquera.
Bastante diferente do Botafogo, a Ponte manteve sempre três atletas preparados para o contra-ataque, conseguindo anular as jogadas do Timão. Com pouco espaço para jogar, coube ao Timão apostar nas roubadas de bola ofensivas para criar lances de perigo. O primeiro veio com Léo Príncipe, chegando à lateral e cruzando na cabeça de Romero. O paraguaio testou forte e exigiu a primeira boa defesa do arqueiro campineiro, apenas aos 37 minutos.
Querendo jogo, o avante roubou bola na sequência, deu “rolinho” em Nino Paraíba e tocou para Jô, que chutou fraco, fácil para Aranha. Já nos acréscimos, quando parecia que o placar zerado seria mantido, veio a saída certeira que o Timão esperava. Romero recebeu na esquerda de Arana e sofreu a falta de Fernando Bob para parar o lance. Esperto, porém, ele cobrou rapidamente e deu sequência ao lance.
O Alvinegro rodou até a bola voltar ao paraguaio, que cruzou para a área. Jô ganhou fácil de Rodrigo e cabeceou quase na pequena área para linda defesa de Aranha. Arana pegou o rebote e chutou para o meio, a bola passou pelo centroavante e ficou para Jadson, pela direita. Com precisão, o 10 chutou cruzado, no ângulo, sem chances de defesa.
Gol rápido e Cássio intransponível
Aliviado pela inesperada vantagem conquistada para o intervalo, o Timão viu os visitantes se desorganizarem nos momentos iniciais do segundo tempo e, para não perder o costume, fez a Ponte pagar. Em roubada de bola no campo de ataque, Jadson acionou Rodriguinho na ponta direita. O meia viu Jô livre no meio da área e cruzou rasteiro para o camisa 7, de primeira, pegar de chapa na bola e mandar no canto do goleiro Aranha.
A vantagem por 2 a 0 fez com que o Timão soltasse mais seu jogo, trocando passes com mais efeito e confiando bastante na sua troca de bola. A Ponte, por sua vez, tentou dar mais a bola a Renato Cajá na armação, mas só conseguiu chegar aproveitando as costas dos laterais. O primeiro bom lance veio com Nino Paraíba, aos 18 minutos, que aproveitou recuou mal feito por Romero e chutou da lateral da área. Cássio, seguro, encaixou.
O jogo parecia controlado quando Renato Cajá recebeu no lado esquerdo da área e segurou Léo Príncipe nas suas costas até deixá-lo no chão e fazer o giro. O avante chutou cruzado e a bola ia saindo sem perigo quando Guilherme Arana fez carga nas costas de Emerson Sheik, que caiu prontamente. Em cima do lance, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro apontou a marca penal e pareceu marcar o pênalti com convicção.
Entre a anotação da infração e a cobrança, porém, passaram-se quatro minutos, com consultas aos auxiliares, cartão dado e anulado a Balbuena e, ao fim, amarelo apontado para Arana. Com o grande intervalo antes da batida, Lucca pareceu esfriar na hora da cobrança. Após uma caminhada lenta, ele tentou deslocar o ex-companheiro Cássio com duas paradinhas, mas o seu destino foi o mesmo do gremista Luan: batida no canto esquerdo e defesa do arqueiro corintiano, para delírio de Itaquera.
Depois disso, o que parecia uma reação dos visitantes arrefeceu e viu Carille fazer as devidas modificações para preservar seus titulares. Jô, pendurado, saiu para entrar Kazim. Maycon, cansado, deu a vaga a Camacho. E Pedrinho, para mais delírio da Fiel, substituiu Jadson. Em meio aos gritos de “é quarta-feira”, em lembrança ao Derby, coube a Cássio, saindo nos pés de Emerson Sheik, evitar a última chance de gol da partida.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 0 PONTE PRETA
Local: Estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 8 de julho de 2017, sábado
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Público: 32.877 pagantes
Renda: R$ 1.974.902,30
Cartões amarelos: Pablo, Guilherme Arana (Corinthians); Jadson, Emerson Sheik (Ponte Preta)
Gols:
CORINTHIANS: Jadson, aos 46 minutos do primeiro tempo, Jô, aos dois minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Cássio; Léo Príncipe, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon (Camacho), Jadson (Pedrinho), Rodriguinho e Romero; Jô (Kazim)
Técnico: Fábio Carille
PONTE PRETA: Aranha; Nino Paraíba, Marllon, Rodrigo e Fernandinho; Fernando Bob, Jadson (Lins), Elton (Wendel) e Renato Cajá (Claudinho); Lucca e Emerson Sheik
Técnico: Gilson Kleina
Sempre líder
Do meu Timão – Vinícius Souza
Vencer para disparar na ponta. A missão do líder Corinthians neste domingo, diante do Botafogo, era evidente: derrotar o oponente carioca para abrir sete pontos de vantagem sobre o Grêmio, segundo colocado do Brasileirão. Em uma Arena Corinthians abarrotada, com mais de 40 mil pagantes, o Timão teve êxito em seu propósito e derrotou o oponente por 1 a 0, golmarcado por Jô – com colaboração considerável do jovem Pedrinho, promessa da base.
O resultado mantém o Corinthians, agora invicto há 25 jogos, na liderança da Série A. A equipe alvinegra soma 29 pontos, sete a mais que o Grêmio e nove para o Flamengo, terceiro na tabela de classificação.
O Timão volta a campo apenas no próximo sábado, contra a Ponte Preta, às 19h (de Brasília), outra vez na Arena Corinthians. Para o duelo em casa, Carille não contará com o lateral-direito Fagner, que recebeu o terceiro cartão amarelo e, assim, terá de cumprir suspensão automática frente à Ponte.
PRIMEIRO TEMPO
Duas equipes essencialmente táticas. Como um jogo de xadrez, o duelo entre Corinthians e Botafogo prometia ser prato cheio para quem gosta do futebol bem jogado. De um lado, o líder do campeonato, invicto havia 24 partidas e atuando dentro de seus domínios; do outro, o time armado por uma das sensações de 2017, o técnico Jair Ventura, de apenas 38 anos.
Até por isso, o Corinthians demorou a levar perigo à meta de Gatito Fernández. A estratégia do Timão era clara: rodar a bola com paciência, de um lado para outro, a fim de encontrar espaços na defesa do Botafogo. Já a equipe carioca, que não contava com alguns titulares, como Rodrigo Pimpão e Rodrigo Lindoso, marcava atrás do meio-campo e tinha o contra-ataque em velocidade como principal arma em Itaquera.
Apesar do fator casa, o Timão não conseguiu superar a defesa adversária no primeiro tempo. Gatito, aliás, pouco teve trabalho, sobretudo porque Jadson e Rodriguinho erraram mais passes que o costume e não criaram oportunidades de gol para Jô. Afora uma arrancada de Clayson, na qual o atacante acabou desarmado dentro da área, os corinthianos não demonstraram poderio ofensivo nos 45 minutos iniciais.
“É ter paciência. Continuar se movimentando, não vai adiantar ficar parado, vai piorar as coisas. É difícil manter essa marcação os 90 minutos, então é só ter paciência. Uma hora a gente vai conseguir o gol”, disse Jô na saída do campo. “A equipe deles está bem posicionada. Temos que ter tranquilidade, achar os espaços. O jogo está truncado, (o gol) pode sair na bola parada, não sei. Vamos trabalhar para achar o gol”, analisou Jadson.
SEGUNDO TEMPO
Fábio Carille não aguardou sequer o começo do segundo tempo para mexer na equipe. Já no intervalo, sacou Gabriel, seu principal homem de marcação, para a entrada de Marquinhos Gabriel, que pedia passagem há algumas rodadas. A substituição surtiu rápido efeito: com dois minutos, o Corinthians finalizou duas vezes ao gol do Botafogo, uma delas disparada por seu camisa 31.
O líder Timão teve em Jô, aos cinco minutos, a possibilidade de abrir o placar. Isso porque Guilherme Arana fez bela jogada pela esquerda e sofreu falta de Marcelo fora da área. No entanto, o árbitro Rodolpho Toski Marques viu pênalti inexistente a favor dos donos da casa. Na cobrança, o centroavante corinthiano bateu firme no canto esquerdo, mas parou no paraguaio Gatito Fernández.
A resposta do Corinthians após o penal desperdiçado foi incisiva. Precisando vencer, o Corinthians se lançou ao ataque em busca do gol que lhe daria a vitória parcial em Itaquera. Pela esquerda, Arana e Clayson triangulavam com rapidez e tentavam furar a retranca do Botafogo, enquanto Fagner e Rodriguinho, pela direita, desciam ao ataque em menor escala.
A história do jogo só mudou aos 33 minutos, quando Carille resolveu apostar em Pedrinho. No lugar de Clayson, a promessa das categorias de base do Corinthians incendiou a partida e iniciou a jogada do gol do triunfo corinthiano: aplicou um chapéu para cima de João Paulo e tocou para a pequena área. O goleiro do Botafogo chegou a fazer dois milagres consecutivos, mas não foi páreo para o terceiro: Jô, de pé direito, arrematou rasteiro e botou mais três pontos na conta do Corinthians!
ESCALAÇÕES
Corinthians: Cássio (capitão); Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho e Clayson; Jô
Botafogo: Gatito Fernández; Arnaldo, Igor Rabello, Marcelo e Víctor Luís; Dudu Cearense (capitão), Bruno Silva, João Paulo e Gilson; Camilo e Guilherme
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