Browsing articles from "August, 2016"
Aug 28, 2016

Jogo ruim

Corinthians volta a oscilar. Time não vence duas seguidas há quase 2 meses

 

Do UOL, em São Paulo

Quase dois meses. Ou 55 dias. É o tempo que o Corinthians não sabe o que é comemorar duas vitórias em sequência. O time teve a chance de engatar a segunda no último sábado, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, mas foi dominado pelos campineiros e acabou derrotado por 2 a 0. Resultado que colocou ainda mais em evidência a irregularidade da equipe de Cristóvão Borges.

A última vez que o Corinthians conseguiu vencer duas partidas seguidas foi ainda na 14ª rodada do Campeonato Brasileiro – que já está na 22ª. O time venceu a Chapecoense por 2 a 0, em Chapecó, dia 9 de julho, quase uma semana depois de golear o Flamengo por 4 a 0 na Arena.

Antes disso, ainda havia batido América-MG no Independência (2 a 0) e Santa Cruz (2 a 1) na Arena, logo no início da trajetória do novo técnico corintiano.

Desde a vitória em Chapecó, o Corinthians acumulou apenas duas vitórias em oito jogos – além de três empates e três derrotas. A sequência é a pior da temporada, já que, com Tite, o período sem dois triunfos consecutivos chegou apenas a pouco mais de um mês.

Sem dar desculpas, Cristóvão Borges reconheceu em entrevista coletiva após a derrota para a Ponte Preta que foi ‘seu pior jogo’ desde que assumiu o comando alvinegro e disse ainda que o time ainda está em busca de boas performances.

“Quando perdemos o jogo, e ainda como hoje, numa atuação que não foi boa, nós ficamos bem insatisfeitos. Estamos tristes com o que fizemos. O que queremos é a mesma coisa que a torcida quer, que o time jogue bem e ganhe”, disse o treinador.

“O que preocupa é a dificuldade de performance. Porque o campeonato, em qualquer tempo, é duro dentro e fora, as dificuldades são grandes. A gente tem que cuidar da nossa qualidade de jogo, da performance, tem que jogar bem”, acrescentou Cristóvão.

Com a derrota, o Corinthians não só perdeu a chance de assumir (ao menos temporariamente) a liderança do Campeonato Brasileiro como, estacionado nos 37 pontos, pode até deixar o G-4 dependendo dos resultados dos jogos de Flamengo (37), Santos (36) e Grêmio (35).

O time de Cristóvão Borges agora deixa de lado o Campeonato Brasileiro e volta a pensar na Copa do Brasil, competição pela qual enfrenta o Fluminense na próxima quarta-feira, no estádio Edson Passos, às 21h45, no primeiro jogo das oitavas de final.

www.uol.com.br

 

Aug 23, 2016

Vitória de virada

DE VIRADA, CORINTHIANS EVITA DERROTA NA ARENA E ESTÁ DE VOLTA AO G4

Marquinhos Gabriel marcou o segundo gol corinthiano
Marquinhos Gabriel marcou o segundo gol corinthiano

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

O Corinthians entrou em campo na noite desta segunda-feira, com a obrigação de dar uma resposta à Fiel. A derrota contra o Grêmio, na rodada anterior, gerou revolta nos torcedores que chegaram a realizar um protesto no Parque São Jorge durante a semana.

A má fase e a noite fria em São Paulo, desanimaram o público que não compareceu em Itaquera. A noite foi recorde negativo de torcedores, contabilizando 20.473 presentes – número mais baixo desde a inauguração do estádio.

O fracasso em Porto Alegre fez o time entrar pressionado por um resultado positivo em casa. Contra o Vitória, que começou a rodada ocupando o Z4, Cristóvão decidiu mudar a equipe. Sem André – que tem saída quase certa para o futebol português – o treinador optou por Guilherme como centroavante.

Assim, o Timão foi a campo com a formação 4-2-3-1, escalado com Cássio; Fagner, Yago, Fabián Balbuena e Uendel; Bruno Henrique e Elias (capitão); Marquinhos Gabriel, Rodriguinho e Ángel Romero; Guilherme.

Primeiro tempo

O jogo começou movimentado, com as duas equipes trabalhando na velocidade para chegar ao ataque. As deficiências das duas equipes, porém, começaram a aparecer e ninguém chegou com grande perigo às redes adversárias.

A melhor jogada da etapa, dependeu da habilidade individual: Fagner roubou a bola no campo defensivo e puxou um ataque na velocidade, articulando o meio campo e aparecendo para receber a bola no campo ofensivo.

O lateral corinthiano fez a finta na defesa baiana e bateu, mas finalizou para fora. O Corinthians até ameaçou crescer, mas aos 42 minutos, em uma infelicidade de Yago, acabou sofrendo o gol. O zagueiro tentou fazer o corte de um cruzamento de Marinho e acabou desviando a bola para dentro das redes.

O Timão sai para o intervalo com um placar injusto. Sem finalizar nenhuma vez ao gol de Cássio (contra cinco finalizações corinthianas), o Vitória ficou com a vantagem no placar.

Segundo tempo

O Corinthians voltou com mudança para a segunda etapa, e Marlone foi pro jogo no lugar de Romero. O jogador fez a diferença e mudou a dinâmica do jogo – atuando pelo lado direito, ele recebeu a bola no meio campo e conduziu até o campo ofensivo onde bateu direto para o gol para empatar a partida.

Marlone foi decisivo, não só para o empate, mas também para a virada do Timão. Aos 26 minutos, o jogador deu assistência para Marquinhos Gabriel que, dentro da pequena área, empurrou com o peito para dentro do gol.

O tento foi o último da partida, que não teve grandes acontecimentos até o minuto final. Além de dois cartões amarelos, um para Fagner e outro para Balbuena, o jogo correu tranquilo. Cristóvão ainda fez mais duas mudança: aos 40 minutos, sacou Bruno Henrique para colocar para Cristian e aos 44 tirou Marquinhos Gabriel para a entrada de Giovanni Augusto.

O jogo, porém, terminou no 2 a 1 que garantiu a vitória corinthiana. O resultado levou o Corinthians de volta ao G4, com 37 pontos. O próximo compromisso da equipe, neste sábado, acontece em Campinas contra a Ponte Preta, às 16h.

www.meutimao.com.br

Aug 22, 2016

Porque o ex-presidente Lula deve continuar a ser conselheiro do Corinthians

Vi na imprensa que o presidente Lula teria encaminhado carta ao Corinthians pedindo seu desligamento do Conselho Deliberativo do clube. Ele é conselheiro vitalício e teria recebido comunicação da Comissão de Ética do clube informando que, por falar as reuniões do CD, ele poderia ser apenado pela Comissão.

Acho que o clube não deveria aceitar seu pedido e continuar a tê-lo como membro do Conselho.

Lula foi escolhido como conselheiro vitalício, ainda na gestão do ex-presidente Dualib, da mesma forma que foram tantos outros que são seus membros atuais. Suas qualidades como corinthiano foram avaliadas e o clube entendeu fazer o convite para o cargo vitalício que, à época , foi aceito.

Não há dúvida que Lula é um corinthiano importante para nossa história.  E não digo pelo ocorrido nos últimos anos.

Lula chegou de Pernambuco, ainda criança, com oito ou dez anos. Foi morar com sua mãe e irmãos em Santos.

Era o auge do Santos de Pelé e cia. Ele tinha tudo para se encantar com o alvinegro praiano (considerando ainda que nosso Timão vivia os piores anos de sua história).

Nada disso ocorreu. Na toca do adversário, ainda criança, ele tornou-se um corinthiano de fibra.

Sempre assumiu sua paixão, até em momentos que poderia fazer média, por conta de sua atividade politica.

Sempre foi claro e sem meias-palavras. Sempre foi 100% corinthiano.  

Afastá-lo, em qualquer tempo e mais ainda nos dias atuais, por uma formalidade (?) questionável é um equívoco. Provavelmente a Comissão de Ética teria outros encargos à realizar no clube.

Tudo isso falo sem nunca ter qualquer proximidade política ou partidária com o ex-presidente.

Lula merece -e muito- ser conselheiro do Corinthians.

 

 

Aug 22, 2016
admin

Dia 27/08 – O Dia “D” da Democracia Corinthiana – Um dia para entrar na história

Texto de Haroldo Dantas
No próximo sábado, dia 27/08, os nobres conselheiros do SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA se reunirão, em assembleia extraordinária do Conselho Deliberativo para decidir sobre a reforma estatutária prometida em campanha pelos conselheiros trienais eleitos em fevereiro de 2015.
Outros assuntos também serão objeto da assembleia, alguns de muita importância mas o que está sendo objeto de intensos debates é mesmo a reforma do sistema eleitoral. O FIM DO CHAPÃO.
No dia 07/08 escrevi sobre o assunto, apontando o que a meu ver são as principais características de cada uma das propostas que tomaram maior relevo, o que denominei de Proposta I (da Comissão do Conselho), Proposta II (de conselheiros) e Proposta III (assinada por associados e conselheiros).
Destaquei que entre a Proposta I e a Proposta II a única diferença é que na Proposta I a composição das chapas pode ser de 50 a 200 candidatos, enquanto que a Proposta II prevê apenas uma forma de composição das chapas. Chapas de 200 candidatos (número de vagas em disputa).
O sistema de eleição em ambas as propostas é o PROPORCIONAL, dando ao eleitor a possibilidade de escolha individual dos candidatos (cada eleitor poderá votar em até 5 candidatos de sua livre escolha, podendo inclusive variar de chapas), ou optar pelo voto na chapa, quando então serão computados 5 votos para a chapa escolhida. Ao final da votação serão apurados o quociente eleitoral de cada chapa e determinado o número de candidatos eleitos em cada chapa levando-se em conta a votação individual de cada candidato.
Já a Proposta III se destaca por ser a única que estabelece o sistema absoluto de votação, sem dar ao associado/eleitor a possibilidade de escolher individualmente os seus candidatos. Muito semelhante ao sistema que se procura acabar (chapão), pela proposta apresentada o eleitor será obrigado a votar em chapas fechadas de 25 candidatos (no chapão a opção é votar em chapas de 250), sendo eleitas as 8 mais votadas, ficando as duas subsequentes com as vagas dos conselheiros suplentes (no chapão se elege a mais votada).
Há ainda uma quarta proposta para o estabelecimento do sistema de votação individual. Por essa proposta não há a necessidade de formação de chapas, cada candidato corre solitário atrás de seus votos e ao final das eleições os 200 mais votados são eleitos.
Tudo isso, todavia, só poderá entrar em debate se os conselheiros, preliminarmente, votarem pela alteração estatutária prometida em campanha, votarem pelo FIM DO CHAPÃO.
Conforme deliberado pelo Presidente do Conselho Deliberativo, a primeira proposta a ser colocada em votação será um SIM ou não pela reforma estatutária do sistema eleitoral. Para que a DEMOCRACIA seja restabelecida será necessário um simples SIM à reforma estatutária e o fim do CHAPÃO (assim apelidado o sistema eleitoral que prevê a forma absoluta de eleição, segundo a qual a chapa que obtêm maior votação elege todos os seus 200 candidatos e os 50 suplentes). Isso quer dizer que, se na primeira deliberação os conselheiros optarem pelo não (o que se coloca apenas para argumentar), todo o resto do debate não acontecerá. Por isso é imperiosa a ação dos associados do CORINTHIANS no sentido de exigir dos conselheiros trienais o CUMPRIMENTO DA PALAVRA DADA. Exigir o SIM à reforma estatutária. O SIM ao fim do chapão.
Deliberado pelo SIM à reforma estatutária será imperioso que se faça uma reforma de verdade, uma reforma que resgate ao CORINTHIANS e seus associados a verdadeira DEMOCRACIA, sistema que dá ao associado a liberdade de escolha, chapas (conjunto de pessoas) ou pessoas em suas individualidades, sempre obedecendo a proporção de votos dados a cada candidato ou chapa como elemento definidor dos eleitos. Não se pode cogitar a possibilidade de termos pessoas eleitas sem votos, não se pode trocar 6 por meia dúzia pensando que se está fazendo mudança.
(*) M.M.D.C. é o acrônimo pelo qual se tornou conhecido o levante revolucionário paulista, em virtude das iniciais dos nomes dos manifestantes paulistas Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo mortos pelas tropas federais num confronto ocorrido em 23 de maio de1932, que antecedeu e originou a Revolução Constitucionalista de 1932.
(**) Estamos pegando uma carona no importante Levante Revolucionário Paulista para criar com o mesmo acrônimo, o Movimento Memória da Democracia Corinthiana. A DEMOCRACIA que precisa ser resgatada.
Aug 22, 2016

Juiz Natural e Promotor Natural: A Democracia não vive sem eles.

Jurisdição e competência: a morte do juiz natural

Tribunais superiores (tais como o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior do Trabalho) têm jurisdição em todo o território nacional.
Isto não significa que tenham competência para decidir todo e qualquer litígio que ocorra no território nacional. A Constituição define sua competência, atribuindo, por exemplo, ao TST, a competência para julgar, em grau de recurso, os litígios em matéria trabalhista.
Já os juízes têm jurisdição apenas no território da respectiva comarca ou circunscrição, conforme as leis de organização judiciária. Sua competência, por outro lado, é definida nas leis processuais.
Os critérios mais gerais, utilizados na legislação para definir a competência, são o domicílio do réu e o lugar do fato (ou da coisa). Assim – ressalvadas as exceções (como é o caso, por exemplo, nas ações de alimentos) – o réu residente em Santos deve ser processado e julgado em Santos. Se o objeto do litígio é um imóvel situado em São Vicente, Cubatão, ou Guarujá, ou se ali ocorreu a infração, o juiz competente, ressaltados os casos especiais previstos em lei, não é o de Santos.
Logo, não cabe ao juiz decidir quais os casos que irá julgar. Nem arrastar alguém à sua jurisdição. Competente para julgar não é um juiz “ad hoc”, escalado pelo seu técnico, como se fosse um jogador, para enfrentar determinado adversário. Chama-se, por isso, “juiz natural”, aquele cuja competência não é determinada por alguma autoridade, mas segundo os critérios impessoais definidos previamente em lei. Aqui em Santos houve um Diretor do Forum Estadual que, cumulando uma das varas civis, fraudava a distribuição dos processos, sujeitando à sua decisão as ações mais valiosas. Fazia isso por ganância, não por interesse político-partidário.
Pelos mesmos fundamentos, a prática judiciária é incompatível com a existência de tribunais de exceção, tribunais “ad hoc” criados para julgar divergentes políticos, tal como ocorreu, no Estado Novo, com o Tribunal de Segurança. A ditadura de 1964 não criou um tribunal de segurança, mas alterou a legislação, entregando a tribunais militares a competência para julgar civis acusados de crimes contra a segurança nacional.
Imaginem agora que um juiz de Porto Alegre queira estender sua jurisdição a alguém domiciliado em São Paulo, ou em Brasília. Ou que um juiz de Manaus queira estender sua jurisdição a São Bernardo do Campo.
O que poderá dizer para justificar tão esdrúxulo comportamento, a não ser que sua competência, no caso, não se determina pelo domicílio do réu, nem pelo lugar do fato ou da coisa, mas pela matéria? E, por isso, tendo julgado um caso da multinacional X, é competente para julgar todos os casos da multinacional X, de suas subsidiárias, de seus fornecedores, de seus consumidores e dos respectivos parentes, sócios e empregados?  Ou que, estando “sub judice”, em sua Vara, o caso de um criminoso vestido de amarelo, ele é competente para julgar todos os casos de criminosos vestidos de amarelo? Aliás, esse réu de São Bernardo estava vestido de amarelo, como se provará no curso do processo, e nisso se evidenciará o nexo com a quadrilha de amarelo.
Estou, vejam bem, apenas imaginando, porque nenhum juiz sensato ousaria ampliar sua jurisdição para estendê-la a todo o território nacional, como se fosse, não um simples juiz de comarca, mas um tribunal superior. E porque, se ocorresse um caso assim, sua atuação conflitaria com a competência dos demais juízes, e seria cerceada por órgãos superiores.
Imaginemos, porém, que acontecesse isso, e que esse juiz recebesse a solidariedade de seus órgãos de classe. Que nome poderíamos dar a esse fato, à luz dos princípios jurídicos, dos princípios morais, e dos princípios democráticos?

SÉRGIO SÉRVULO DA CUNHA

(Reproduzido do sítio http://www.servulo.com.br, 18-08-2016)

 

Aug 14, 2016

Erros e derrota

CORINTHIANS ABUSA DE ERROS E SOFRE PIOR DERROTA DO ANO

Corinthians estacionou nos 34 pontos no Brasileirão
Corinthians estacionou nos 34 pontos no Brasileirão

Foto: Daniel Augusto Junior/Agência Corinthians

O Corinthians iniciou o segundo turno do Campeonato Brasileiro em Porto Alegre, jogando e perdendo contra o Grêmio. A equipe do Sul venceu o jogo, válido pela 20ª rodada da competição, por 3 a 0.

O técnico Cristóvão Borges foi obrigado a fazer uma alteração na equipe colocando Rodriguinho no lugar de Elias, que cumpriu suspensão por acúmulo de cartões amarelos. Com isso, a equipe iniciou o jogo na formação 4-4-2, com: Cássio; Fagner, Balbuena, Yago e Uendel; Bruno Henrique, Rodriguinho, Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel; Ángel Romero e André.

Além dos jogadores do Grêmio, o Corinthians também jogou contra a torcida. Mais de 50 mil torcedores bateram o recorde de público da Arena do Grêmio na manhã deste domingo em Porto Alegre.

Com o resultado, o Corinthians pode deixar o G4 ainda nesta rodada. A equipe estacionou nos 34 pontos e já está na quarta colocação. O Santos, na sexta, com 33 pontos, joga neste domingo, às 16h.

Equílibrio, apesar do gol

O jogo começou com a torcida do Grêmio já impondo uma forte pressão com o estádio completamente lotado. Apesar disso, as duas equipes começaram a partida equilibradas. O time do Sul mostrou uma marcação melhor encaixada, mas o Timão soube se movimentar para criar chances.

Logo aos seis minutos, Douglas fez um lançamento para Bolaños, que dominou e chutou no canto. Cássio espalmou e fez grande defesa.

Na sequência, três tentativas do Timão para abrir o placar. Aos oito, Marquinhos Gabriel recebeu pela direita e chutou cruzado, deixando fácil para Marcelo Grohe defender. No minuto seguinte, Rodriguinho chutou de longe, a bola desviou em Douglas e quase enganou Grohe, que conseguiu espalmar para escanteio. Na cobrança, Giovanni Augusto lançou a bola para a área, Balbuena cabeceou bem, no canto, obrigando o goleiro gremista a fazer sua primeira grande defesa.

Aos 14 minutos, o primeiro cartão do jogo. Bolaños se jogou na área ao perceber a aproximação de Balbuena. O árbitro deu falta para o Timão e cartão para o atacante.

Dois minutos depois, porém, o Grêmio conseguiu abrir o placar. Pedro Rocha recebeu de Edílson, invadiu a área, passou por Uendel, deu um corte em Balbuena e chutou cruzado para o fundo do gol, sem chances para Cássio. 1 a 0 para o Grêmio.

O Timão não se deixou abalar e, aos 19 minutos, Uendel cruzou, a bola passou por Romero e André, mas caiu nos pés de Giovanni Augusto. O meia ficou cara a cara com Grohe, mas teve o chute travado pelo goleiro impedindo a reação.

Um minuto depois, mais um susto: Everton chutou de longe e Cássio espalmou. A bola sobrou na cabeça de Bolaños que, com o gol vazio, mandou a bola para fora. As duas equipes seguiram tentando chegar ao gol, mas somente aos 36 uma nova chance de perigo real. André chutou e Grohe defendeu, mas a sobra ficou com Giovanni Augusto, que com o gol vazio, chutou em cima de Geromel. Antes desse lance, Edílson levou cartão amarelo.

O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio, apesar do gol gremista. A posse de bola ficou dividida – 50% para cada um. Nas finalizações, o Timão saiu na frente: 13 a 9.

Complicou (e muito!)

Depois de conseguir manter o bom jogo, mesmo atrás no placar, o Corinthians foi surpreendido logo no início do segundo tempo. Aos três minutos, depois de uma troca de passes, Douglas encontrou Everton livre na direita. O atacante deu um curte em Fagner e chutou cruzado. Cássio aceitou e saiu o segundo gol do time gremista. 2 a 0 para o Grêmio.

Após o gol, o técnico Cristóvão Borges fez suas duas primeiras mudanças na equipe. Aos sete minutos, Marlone entrou no lugar de Giovanni Augusto, e Lucca no lugar de André.

As alterações pareciam ter dado resultados. Aos dez minutos, Marlone fez bom lançamento para Romero, que girou e chutou de esquerda. Marcelo Oliveira desviou. Aos 13, mais uma chance: Fagner mandou a bola na área, a zaga do Grêmio se atrapalhou e Lucca chutou. A bola passou à esquerda do gol.

Aos 16 minutos, no entanto, a reação do Timão foi brecada. Pedro Rocha recebeu de Douglas, dividiu com Cássio e o goleiro soltou a bola nos pés de Bolaños, que só empurrou a bola e ampliou o placar. 3 a 0 Grêmio.

Depois do terceiro gol, a equipe do Corinthians demonstrava mais instabilidade. O time foi dominado no meio-campo pelo Grêmio, que aproveitou a força da torcida para pressionar.

Mesmo assim, aos 21, Marlone arriscou de longe e a bola desviou na defesa, obrigando Grohe a fazer uma defesa incrível. Na sequência, Roger Machado promoveu duas mudanças na equipe do Sul: saiu Maicon para a entrada de Ramiro, e Everton deu lugar a Guilherme.

Com o domínio no placar e no campo, o Grêmio passou a controlar a partida. Aos 31, Rodriguinho fez falta em Guilherme e levou cartão amarelo. Na sequência, Cristóvão fez a última alteração: tirou Marquinhos Gabriel e promoveu a entrada de Guilherme.

O Grêmio ainda fez mais uma alteração, tirando Jailson e colocando Kaio. Além disso, antes de sair, Jailson tomou um cartão amarelo por falta em Rodriguinho. No final, Ramiro também foi amarelado por falta em Lucca.

Aos 42, Fagner fez bom cruzamento da direita, e Bruno Henrique cabeceou na trave. Com essa, o Timão chegou a sua 23º finalização. Sem conseguir ser efetivo, a equipe sofreu a derrota em Porto Alegre, chegando a terceira partida sem vitória no Brasileirão. O resultado também fez o Timão perder o posto de melhor defesa da competição – o posto foi assumido pelo Santos.

Agora, o Corinthians tem mais de uma semana para treinar antes do próximo jogo. A equipe enfrenta o Vitória, na Arena Corinthians, na segunda-feira, dia 22, às 20h. A partida será válida pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.

www.meutimao.com.br

Aug 14, 2016

Grande Rincón

ÍDOLO DO TIMÃO, RINCÓN COMPLETA 50 ANOS NESTE DOMINGO

 

Rincón completou 50 anos neste sábado
Rincón completou 50 anos neste sábado

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Parte da seleta lista de ídolos do Corinthians, Freddy Rincón comemora seu aniversário de 50 anos neste domingo. O jogador foi peça chave nos títulos do Campeonato Brasileiro de 1998 e 1999, Campeonato Paulista de 1999 e do Mundial de Clubes em 2000.

Rincón chegou ao Corinthians com o seu nome já marcado no futebol mundial. Com duas Copas do Mundo (1990 e 1994) e outros diversos títulos, o atleta teve passagens pelo Napoli, da Itália, e pelo Real Madri, Espanha, antes de chegar no time do Parque São Jorge.

Mas foi na equipe alvinegra que viveu seu melhor momento e marcou ao todo 11 gols em sua passagem no clube. O jogador, que a atuava como meia ofensivo, foi recuado para a posição de volante no Timão e “redescobriu”e seu futebol, chegando a ser convocado para a sua terceira Copa do Mundo, a de 1998.

Ao lado de outro ídolo corinthiano, Vampeta, Rincón fez parte da melhor dupla de volantes que da época. Com experiência e liderança natural, o volante foi o capitão de uma equipe cheia de craques e jogadores temperamentais,

O ex-jogador levantou a taça de diversos títulos pelo Corinthians, o mais marcante, tanto em sua carreira como para a história do clube, sendo o do primeiro campeonato mundial de interclubes pela FIFA, em 2000.

Rincón se despediu do Corinthians após a conquista do Mundial e passou por outros times de pouca expressão no futebol brasileiro. Retornou em 2004, porém sem o mesmo rendimento.

O ex-boleiro se aposentou logo após sua segunda passagem pelo Timão e atualmente busca seu lugar no mundo futebolístico como treinador.

www.meutimao.com.br

Aug 9, 2016

Empate ruim

CORINTHIANS CEDE EMPATE E TERMINA PARTIDA SOB VAIAS NO PACAEMBU

Corinthians e Cruzeiro empataram em 1 a 1
Corinthians e Cruzeiro empataram em 1 a 1

Foto: Daniel Augusto Junior/Agência Corinthians

O Corinthians entrou em campo na noite desta segunda-feira com duas novidades: além da estreia no novo dia oficial de jogos do Brasileirão, a equipe retornou ao estádio do Pacaembu, sua antiga casa.

Com a Arena sediando os jogos olímpicos, o Timão voltou à “Saudosa Maloca” em jogo que valia a liderança do primeiro turno. Para conseguir o feito, porém, o Corinthians precisaria vencer a partida com três ou mais gols de diferença para ultrapassar o Palmeiras na tabela de classificação.

Por outro lado, o Cruzeiro, na zona de rebaixamento da competição, queria provar que podia mudar o rumo da temporada sob o novo comando de Mano Menezes. O ex-treinador corinthiano assumiu a equipe mineira há 3 rodadas, após ser preterido por Roberto de Andrade no Corinthians como o substituto de Tite.

Primeiro tempo

O clube corinthiano sentiu a energia positiva de voltar à “saudosa maloca” e logo no primeiro tempo de partida abriu o placar. Marquinhos Gabriel cruzou na área, a zaga cruzeirense tentou afastar e Giovanni Augusto, soltou uma bomba na sobra.

Com a vantagem no placar, o Cruzeiro foi para cima e levou perigo para Cássio, que entrou em dividida com Ábila. Os atletas da equipe de Minas reclamaram muito do lance, pedindo o pênalti, em jogada considerada normal pela arbitragem.

Depois do lance o Corinthians reagiu, e levou também levou algum perigo ao gol de Lucas França. Porém, o lance polêmico deixou um clima quente e a etapa terminou com três advertências: todas para o lado corinthiano.

André, Giovanni Augusto e Elias levaram o amarelo. O volante corinthiano recebeu seu terceiro cartão na competição e está suspenso do próximo jogo. Antes do apito, o Timão ainda teve duas chegadas com perigo na área, mas não aumentou a vantagem.

Segundo tempo

A segunda parte do jogo começou com o atraso devido ao uso de sinalizadores pela torcida do Corinthians. O árbitro só deu início à partida após todos os artefatos terem sido apagados, com a intervenção do policiamento no estádio.

O Cruzeiro voltou um pouco mais concentrado, e começou a etapa finalizando mais contra o gol de Cássio. Apagado no segundo tempo, o Timão teve maior dificuldade de prender a bola no ataque, e acabou dando espaço ao Cruzeiro.

Por isso, o técnico Cristóvão Borges decidiu fazer sua primeira alteração e substituiu o autor do gol, Giovanni Augusto, promovendo a entrada de Guilherme aos 18 minutos. Porém, poucos minutos depois a equipe mineira chegou ao ataque com Ávila, que deixou tudo igual na partida.

Aos 25, o Corinthians quase marcou novamente em falha de Lucas França. Reserva no time mineiro, o jogador de apenas 20 anos ficou perto de levar o segundo gol após ver a bola passar entre suas pernas. O goleiro da equipe celeste, porém, se recuperou a tempo e evitou o gol.

O Timão tentou ainda chegar, e criou bonita chance com bola enfiada por Fagner. Guilherme recebeu na área, mas chutou por cima do gol. Na sequência do lance, aos 32 minutos, Cristóvão Borges colocou Marlone no lugar de Romero e ouviu gritos de “Burro! Burro!” dos torcedores presentes no Pacaembu. O Cruzeiro ainda teve uma bola de Sóbis no travessão e ameaçou o goleiro Cássio, antes do Corinthians tentar o sprint final. Já nos acréscimos, a última chance de desempatar veio com Balbuena, que cabeceou pro gol dentro da área celeste. Apesar dos esforços, porém, partida terminou em 1 a 1.

Com o resultado, a equipe corinthiana perdeu a chance de terminar o quarto turno consecutivo na liderança do Campeonato Brasileiro. Sem a vitória, o Timão saltou da ponta para o quarto lugar na classificação e deixou o campo sob vaias. O próximo jogo do Corinthians acontece no domingo, dia 14 de agosto, contra o Grêmio em Porto Alegre.

www.meutimao.com.br

Aug 7, 2016
admin

Para entender o debate sobre a reforma estatutária do Corinthians

De Haroldo Dantas 
Revisão do Estatuto do Corinthians, afinal, qual é a melhor proposta?
Nos últimos dias tenho presenciado saudáveis debates acerca da prometida reforma estatutária, grupos defendendo ideias de forma fervorosa e apaixonada, como não poderia deixar de ser em sendo coisa do Corinthians.
Então aqui vou dar a minha modesta opinião, que muitos já conhecem.
Vou me prender apenas nos aspectos da reforma estatutária que diz respeito ao modelo de eleição dos conselheiros trienais.
Dentre as propostas colocadas em discussão, três se destacam, vou denomina-las de Proposta I (da Comissão do Conselho), Proposta II (de conselheiros) e Proposta III (assinada por associados e conselheiros).
Duas das três têm muita coisa em comum, a Proposta I, e a Proposta II.
Quais as coisas em comum:
(i) Ambas têm como pressuposto o fim do chapão;
(ii) Ambas preveem o modelo proporcional de eleição das chapas e;
(iii) Ambas preveem a votação individual como forma de identificar os eleitos (obedecendo a proporção de votos obtidos por cada chapa, serão eleitos os associados mais votados dentro de cada chapa que conseguir obter quociente eleitoral de pelo menos 1%).
Diferem num único ponto. A Proposta I prevê a possibilidade de formação de chapas de 50 a 200 associados concorrentes enquanto que a Proposta II prevê uma única forma de composição das chapas, chapas de 200 associados.
Já Proposta III, que é assinada por conselheiros e associados, é a que mais se destaca por fazer proposição absolutamente divergente das demais. Propõe a forma absoluta de eleição, chapas formadas de 25 associados, sendo eleitas as 8 chapas mais votadas. Exclui a possibilidade de o associado escolher os seus representantes (votos em candidatos específicos), definindo o voto na chapa como a única forma de votação. Pela proposta posta, ao final da apuração dos votos serão eleitas as 8 chapas mais votadas, ficando as duas seguintes (9ª. e 10ª. chapas menos votadas) com a prerrogativa de colocar os seus integrantes na lista dos 50 conselheiros suplentes.
Na análise das três propostas que se destacam, penso, não podemos nos afastar da necessidade de estabelecer regras eleitorais que respeitem a vontade do eleitor e não deixem brechas que permitam o afastamento do respeito àquela vontade.
Assim, vejo que as Propostas I e II são as que mais se amoldam ao cumprimento da necessidade.
As duas propostas não deixam margem para a perda de valor do voto dos eleitores. Nelas os eleitores podem votar na chapa ou em até 5 candidatos de sua livre escolha, podendo inclusive nessa livre escolha variar de chapas. Todo voto dado tanto à chapa quanto ao candidato escolhido terão o mesmo valor/peso e servirão para, ao final, indicar quem são os eleitos.
Penso que a Proposta I peca quando permite a formação da chapas com menos de 200 candidatos. Essa brecha pode dar causa à perda de valor do voto do associado, na hipótese de uma chapa com menos de 200 associados/candidatos ter mais votos do que o suficiente para eleger seus componentes, o que levaria a “jogar” fora os votos “desnecessários/excedentes”.
Apontado esse erro de forma seria interessante que se trabalhassem na unificação das propostas, o que seria possível com a simples exclusão da possibilidade de formação de chapas com menos de 200 candidatos na proposta colocada pela Comissão.
Penso que a Proposta III é uma variação do sistema atual do ganhou leva tudo e contém erros formais que permitirão o distanciamento da necessidade de dar aos votos dos eleitores o devido valor. Referida proposta estabelece um sistema semelhante ao atual do ganhou leva tudo, porque não permite aos associados a escolha individual de seus candidatos e estabelece que as oito chapas mais votadas elegem todos os seus 25 membros, ficando as duas seguintes, a 9ª. e a 10ª. chapas menos votadas com as vagas dos conselheiros suplentes.
Tal proposta deixa brechas na medida em que, em tese, exige que em todas as eleições se tenham pelo menos 10 chapas inscritas para cumprir a regra. Na hipótese de haver apenas 8 chapas inscritas nem haveria necessidade de eleição – dispensar-se-ia a vontade dos associados e todas as 8 chapas inscritas estariam automaticamente eleitas.
E mais, desprezando-se o quociente eleitoral, nessa proposição seria possível eleger uma chapa com votos insignificantes. Pensem aí se uma, duas ou até 7 chapas tiverem uma soma de votos próximo aos 99% e a oitava com apenas 1% dos votos dos eleitores. Essa chapa, mesmo com tão poucos votos, seria capaz de colocar 25 conselheiros no nosso Conselho
Deliberativo. Isso seria justo?
Lembro que no sistema legislativo, na criação das leis – e a reforma estatutária não deixa de ser uma lei, a lei maior da nossa instituição – deve-se considerar todas as hipóteses possíveis. Assim, sendo uma hipótese, por mais remota que seja, possível, deve-se trabalhar para que a hipótese tenha previsão legal.
É bom que se pense nisso. Nossa Gloriosa Instituição merece todo o nosso apreço e atenção.
As coisas estão postas. As escolhas só serão nossas (associados) após o crivo do Conselho Deliberativo.
Espero que os nossos Conselheiros ajam como bons legisladores, compreendam e respeitem a necessidade de dar ao voto dos associados o devido valor, pois só assim a vontade do associado/eleitor será respeitada e o ideal de democracia não sucumbirá.
Aug 5, 2016

Proporcional ou majoritária

Neste mês de agosto o Corinthians escolherá a fórmula (a nova ou a velha) de eleição para seu Conselho Deliberativo.

O modelo atual recebe crítica por todo lado, embora ainda receba apoio de muitos defensores silenciosos. Atualmente, adota-se o sistema majoritário quando um grupo obtém a maioria dos votos, ficando assim com todas as vagas do Conselho.

Na última eleição, o resultado de 57 contra 43% dos votos garantiu todas as vagas para chapa da situação. Dessa forma, o órgão funciona com uma oposição reduzida, que conta apenas com alguns conselheiros vitalícios.

Sempre defendi -e defendo agora- que se adote o sistema proporcional. Quem alcança 60% dos votos, fica com 60% do Conselho. Quem chega aos 40%, fica com 40% do Conselho.

Com isso, garantiremos -sempre e em qualquer eleição- um órgão colegiado que represente os votos dos associados.

Além de mais justo, esse seria um avanço na democratização do clube (que começou com o novo estatuto, em vários pontos).

Porém, além do sistema proporcional, há outras fórmulas em debate, que vêm sendo defendidas no clube.

Uma aponta para o voto individual. Cada sócio votaria em um nome (ou em cinco) conforme as propostas de cada candidato ao conselho e, então, os duzentos mais votados seriam eleitos. Alguns clubes adotam esse sistema, embora no Corinthians este modelo nunca tenha sido usado.

Também existe as proposta de chapas menores, com 25 ou 50 nomes.

Neste modelo manter-se-ia o sistema majoritário. As oito (ou quatro) chapas mais votadas formariam o Conselho. As minoritárias ficariam fora.

Aparentemente, esses dois sistemas -de voto individual e de chapas reduzidas- teriam a preferência dos Departamentos Sociais do clube, que poderiam com grande facilidade organizar grupos locais e obter uma boa votação. O futebol -alma e centro do Timão -com seus torcedores espalhados pelo país e poucos sócios frequentadores do Parque São Jorge- teria pouca capacidade para mobilização.

Como já afirmei, creio que a melhor opção é chapa de duzentos nomes com o resultado proporcional. Reconheço como positiva a discussão e esperemos que o novo sistema seja mais democrático e moderno para o clube.

Pages:12»