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Oct 30, 2013

Neco. Eterno ídolo

 

Corinthians comemora cem anos do dia em que conheceu sua cara, Neco

 

Marcos GuedesSão Paulo (SP)

A cara do Corinthians nasceu na rua dos Imigrantes, no bairro paulistano do Bom Retiro, em 1895. Quinze anos depois, na mesma rua, hoje conhecida como José Paulino, tomou forma o resto do corpo.

Se já era do povo desde a sua fundação, o time assumiu definitivamente essa vocação no dia em que ganhou sua expressão mais genuína. Há cem anos, em 19 de outubro de 1913, a cara se juntou ao corpo, e aquela equipe recém-saída da várzea se viu em um caminho sem volta para uma história sem fim.

Primeiro ídolo alvinegro forjou figura mítica na bola e na cinta
Historiador sugere estádio Manoel Nunes para perpetuar memória

Foi nesse dia que Neco estreou no primeiro quadro. No Parque Antártica, que era o campo da Liga Paulista de Futebol e viria a ser a casa do maior rival, o Corinthians empatou por 1 a 1 com o Americano. Era a última rodada de seu primeiro campeonato oficial, e começava ali – com o garoto Nequinho, assim anotado nos registros da partida – uma linhagem que teria gente como Teleco, Luizinho, Sócrates, Ezequiel e Marcelinho.

Reprodução

Neco defende com muito amor a camisa que vestiu, só no primeiro quadro, por 17 anos

Na verdade, começou antes. O primeiro grande ídolo do clube defendeu os quadros inferiores desde os jogos iniciais. Seu irmão César, parceiro nas conquistas de 1914 e 1916, participou das reuniões de fundação e atuou já no confronto inaugural do quadro de cima com o União da Lapa. Assim, o time nasceu com Manoel Nunes, o Neco, o Nequinho, como torcedor . 

E o torcedor já mostrava o que viria a ser o jogador. Na partida eliminatória que valeu o direito de disputar a Liga Paulista de 1913, ele ouviu alguém chamar o Corinthians de “time de carroceiros” – um bom retrato do futebol da época, a luta da elite para afastar o povo do esporte que seria dele – e partiu para cima. A briga se deu com o rico comerciante lusitano Manoel Domingos Correa, futuro presidente dos próprios “carroceiros” e desafeto constante.

Foi um dos muitos atos que acabaram por fazer do atacante um mito alvinegro. Foi ele que doou ao time a segunda bola de sua história. Foi ele também quem liderou uma espécie de autofurto em 1915, quando séria crise ameaçava o clube e a sede alugada estava fechada pelo proprietário, com ameaça de penhora dos bens. De madrugada, tudo foi tirado de lá e guardado em lugar seguro até que a situação financeira melhorasse.

Neco era puro amor alvinegro, motivo pelo qual resistiu sem hesitação às investidas do Fluminense. Foi após o Sul-Americano de 1919, disputado nas Laranjeiras, a primeira grande conquista da Seleção Brasileira, com participação extremamente decisiva do corintiano. O futebol ainda era amador, mas os dirigentes tricolores ofereceram dinheiro e emprego, ouvindo “não”. Não foram os únicos.

“Joguei 20 anos pelo Corinthians, só por amor. Não recebia nada e ainda tirava dinheiro da minha mãe para dar ao clube. Uma vez recebi uma proposta para ir jogar na Argentina. Dinheiro bom, que recusei. Claro, entrava em campo por amor. Se eu fosse jogar em outro time que não o Corinthians, estaria vendendo o meu amor. Que homem pode fazer isso?”, disse, em 1974, à Folha de S.Paulo.

Acervo/Gazeta Press

Neco (o segundo agachado da esquerda para a direita) resistiu ao assédio e foi campeão em 1924

A recusa ao Fluminense só ampliou a paixão da crescente massa corintiana em torno do jogador, já um ídolo. Figura constante nas seleções paulista e nacional, ele só defendeu outro time em 1915, quando o seu acabou, no meio da briga das duas ligas estaduais existentes, ficando fora de ambas. Ainda assim, aceitou o empréstimo para o Mackenzie apenas com a garantia de que pudesse atuar nos amistosos do Corinthians, excluído das competições oficiais. Em agosto, por exemplo, no mesmo dia em que o Mackenzie enfrentou o Santos, Neco preferiu defender o Corinthians na goleada por 4 a 1 sobre o Ideal Club. 

Assim, agredindo inimigos, jogando muita bola e, especialmente, mostrando o seu amor de maneira incondicional, o primeiro grande ídolo teve participação enorme na edificação do que se tornou o time do povo. “Seguramente, ele é responsável por uma parcela muito grande do que se construiu”, resume Antônio Roque Citadini, ex-dirigente alvinegro e biógrafo do craque.

O jornalista e historiador Celso Unzelte, que revirou toda a trajetória do clube do Parque São Jorge para contá-la em diferentes formatos, não tem dúvida da importância de Neco – protótipo do maloqueiro e sofredor tão valorizado pela torcida até hoje – na construção da identidade corintiana. “Durante muito tempo, ele encarnou o Corinthians. Se eu pudesse resumir, diria que é a cara do Corinthians.”

MANOEL NUNES, O NECO
Nascimento: 7 de março de 1895, em São Paulo (SP)
Morte: 31 de maio de 1977, em São Paulo (SP)
Posição: ponta-esquerda, centroavante e meia

No Corinthians (1913 a 1930)
Jogos: 296
Gols: 235
Títulos: Paulista (1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929 e 1930)

Na Seleção (1917 a 1925)
Jogos: 16
Gols: 9
Títulos: Sul-Americano (1919 e 1922)

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Oct 30, 2013

Rádio Ópera- Wagner e Verdi

Nesta quarta-feira na www.radioopera.com.br óperas de Wagner e Verdi, dois gênios do canto lírico. As 17 hs a ópera Macbeth, de Verdi, em gravação histórica feita em Bolonha. Viva !

Quarta

TANNHÄUSER (Wagner) Horário: 08:40
Bayreuth, 1961. Maestro: Wolfgang Sawallisch.
Elenco: Victoria de los Ángeles, Dietrich Fischer-Dieskau, Grace Bumbry, Josef Greindl, Gerhard Stolze, Franz Crass, Georg Paskuda, Theo Adam, Elsa Margaretha Gardelli.
FERNANDO CORTEZ (Spontini) Horário: 11:30
Nápoles, 15/12/1951. Maestro: Gabriele Santini.
Elenco: Gino Penno, Renata Tebaldi, Piero De Palma, Aldo Protti, Antonio Cassinelli, Italo Tajo, Afro Poli, Augusto Romano, Gerardo Gaudioso, Gianni Avolanti, Luigi Paolillo.
IL TROVATORE (Verdi) Horário: 13:25
Londres, 16-20/12/1999. Maestro: David Parry.
Elenco: Alan Opie, Clive Bayley, Sharon Sweet, Helen Williams, Anne Mason, Dennis O’Neil, Marc Le Brocq.
IL MONDO ALLA ROVERSA (Galuppi) Horário: 15:35
Pesaro, outubro-novembro/1997. Maestro: Franco Piva.
Elenco: Lee So Yun, Barbara Di Castri, Elisabetta Lombardi, Claudio Ottino, Gastone Sarti, Patrizio Saudelli, Cristiano Olivieri.
MACBETH (Verdi) Horário: 17:00
Bologna, maio-junho/1986. Maestro: Riccardo Chailly.
Elenco: Leo Nucci, Shirley Verrett, Samuel Ramey, Veriano Luchetti, Antonio Barasorda, Anna Caterina Antonacci, Sergio Fontana, Gianfranco Casarini, Gastone Sarti.
Oct 28, 2013

Jogadores, torcidas e diretores.

As críticas e vaias que os torcedores estão atirando em Alexandre Pato não podem esconder uma questão: ele não é o único culpado deste ano ruim do Timão.

A torcida, que anda braba, deveria reservar alguns momentos para fazer uma autocrítica. Em várias oportunidades neste ano ela fez gol contra. E o clube pagou pesadamente. Desde o episódio na Bolívia, até problemas em vários estádios, que valeram punições duras ao Corinthians.

Além de perda de mando o clube perdeu dinheiro. E muito. Quando o Timão sai do Pacaembu o prejuízo é certo.

As torcidas organizadas deram sua contribuição para a campanha ruim deste ano. Em todos os campos: no futebol e na tesouraria.

Por outro lado a diretoria também não pode querer jogar a carga toda na costa do Pato. No episódio da Bolívia reagiu de forma grotesca. Um dia falava uma coisa, outro dia dizia outra e num terceiro voltada com mais explicações. Tudo com uma pressão pesada (da mídia e dos adversários) em cima do elenco todo.

A regra é clara e os diretores devem saber: quando a torcida apronta o time leva punição.

Por este motivo a relação com qualquer torcedor deve ser igual. Sem privilégios, nem discriminação. Cordial e distante é o melhor caminho. Mas isso não se viu por aí.

Outros jogadores, além de Pato, tiveram desempenho abaixo do esperado. No caso do ex-milanista a questão fica complicada pelos valores envolvidos e pela Nike que está muito folgada.

Torcedores (especialmente os organizados), diretores e jogadores devem uma sincera avaliação de suas atuações.

Não incluo o técnico Tite pois acho que ele segurou uma barra o tempo todo e só merece elogios.

Oct 28, 2013

Empate

 

Entre apoio e ofensas, Corinthians cede empate ao Santos no interior

 

Helder JúniorAraraquara (SP)

O Corinthians somou o seu 14º empate no Campeonato Brasileiro. Em crise depois de ser eliminado da Copa do Brasil pelo Grêmio, o time foi a Araraquara para cumprir punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra o Santos. Não passou de um empate por 1 a 1 e ouviu apoio e cobranças dos torcedores presentes na Arena Fonte Luminosa. O atacante Alexandre Pato, por exemplo, arrancou (muitos) insultos e também aplausos ao entrar em campo no segundo tempo.

Centro das atenções pelo pênalti desperdiçado de forma caricata na desclassificação do Corinthians da Copa do Brasil, Pato começou o clássico na reserva. Em um dos momentos em que não foi hostilizado, viu o meia Douglas abrir o placar de cabeça, no primeiro tempo. No segundo, o zagueiro Gustavo Henrique se aventurou no ataque e igualou o marcador para o Santos.

Com o ponto conquistado na tarde deste domingo, o Corinthians passou a totalizar 41 no Campeonato Brasileiro, contra 44 do Santos. As duas equipes estão distantes da zona de classificação da Copa Libertadores da América, mas ainda sonham em disputar o torneio continental em 2014. Para não matar a esperança, o alvinegro da capital paulista tentará superar o Vitória no próximo domingo, no Barradão, enquanto o do litoral receberá o líder Cruzeiro na Vila Belmiro.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Alexandre Pato entrou apenas no segundo tempo, mas foi vaiado e não conseguiu vencer

O resultado em Araraquara ao menos assegurou ao Corinthians a invencibilidade em clássicos na temporada. Foram 12 partidas contra Palmeiras, São Paulo e o próprio Santos em 2013, com quatro vitórias e oito empates. Diante dos santistas, derrotados na decisão do Campeonato Paulista, foram computados um triunfo e quatro igualdades pela equipe liderada por Tite.

O jogo – Nem parecia que o Corinthians estava em crise. Antes de o clássico contra o Santos começar, o presidente Mário Gobbi caminhou calmamente pelo gramado da Fonte Luminosa e até acenou para alguns torcedores que o fotografavam. O público não deixou de gritar nem sequer o nome do reserva Danilo Fernandes na hora do aquecimento dos goleiros. Com a equipe toda no gramado, a festa foi ainda maior para – quase todos – os jogadores.

Bastou o atacante Alexandre Pato se dirigir para o banco de suplentes para o cenário mudar em Araraquara. Ofensas isoladas contra o astro, vilão na eliminação da Copa do Brasil, avolumaram-se até ecoar por quase todos os lados da Fonte Luminosa. Como ele estava escondido pelo técnico Tite na reserva, ficaria a cargo de Emerson a missão de conquistar a torcida diante do Santos.

O Sheik deu conta do recado no primeiro tempo. Movimentando-se de um lado a outro do gramado, o único atacante escalado por Tite passou a confundir (o que não aparentava ser tarefa das mais complicadas) a marcação do Santos. Também não economizava nos carrinhos, o que cativava a ala do público ávida por demonstrações de raça do Corinthians. Diego Macedo agradou ainda mais quando aplicou um drible na linha de fundo na primeira (e fracassada) investida do clássico.

Pelo Santos, a estratégia era apostar na velocidade para surpreender a nem sempre bem postada defesa do Corinthians. Cicinho se transformou em uma boa válvula de escape pelo lado direito, onde o veterano ex-santista Alessandro estava improvisado como ala canhoto. O problema é que a grande quantidade de passes errados do time do litoral e as antecipações do zagueiro Paulo André tornaram a correria praticamente inofensiva na etapa inicial.

Mais empenhado em chegar ao gol, o que consegue com pouca frequência no Campeonato Brasileiro, o Corinthians logo assustou Aranha. Emerson arriscou um chute de longa distância aos dez minutos, e o goleiro fez torcedores do Santos levarem as mãos à cabeça com uma defesa em dois tempos.

Montillo se encarregou de responder pelo Santos. Com a camisa 10 de Pelé – o ídolo foi homenageado nos novos uniformes listrados do time, que traziam nomes de lugares marcantes para o Rei –, o argentino percebeu o goleiro Walter adiantado e tentou concluir por cobertura aos 15 minutos. Mandou por cima da meta. Pouco depois, o meia até acertou a rede com uma finalização firme, porém o árbitro Leandro Pedro Vuaden já havia assinalado impedimento na jogada.

As chances criadas por Montillo foram as últimas antes de Vuaden paralisar o clássico para os jogadores se hidratarem – fazia muito calor no interior paulista. A partir de então, o Corinthians esquentou o jogo. Com gol. Aos 26 minutos, Emerson avançou pela direita e cruzou para Douglas abrir o placar com a cabeça. O meia não conseguiu nem festejar, já que se chocou com Arouca no lance e ficou caído no gramado, com dores.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Douglas marcou o gol do Corinthians, sentiu lesão na jogada e atuou depois com curativo

Ainda houve uma boa oportunidade para cada alvinegro antes de o primeiro tempo acabar. Aos 33, Cícero cabeceou com estilo após cruzamento de Mena e parou na mão providencial de Walter. A grande defesa do substituto de Cássio foi comemorada como um gol pelos corintianos. Aos 44, a vibração se transformou em frustração porque Emerson ficou diante de Aranha, após ganhar a bola de Cicinho, e bateu em cima do goleiro.

A vitória parcial não impediu a torcida do Corinthians de insultar novamente Pato, desta vez cobrado para deixar o clube, no intervalo do clássico. “Tem que ser homem para jogar no Coringão!”, avisaram os torcedores organizados. Tentando mostrar destemor, o atacante realizou normalmente o seu aquecimento à beira do campo. Viu de lá o goleiro Walter espalmar uma forte cobrança de falta de Cícero, aos 11 minutos, e salvar mais uma vez a equipe mandante.

A intervenção de Walter somente retardou o empate no clássico. Aos 16 minutos, Gustavo Henrique reforçou o ataque do Santos e tirou proveito de uma confusão na área do Corinthians, após Everton Costa dominar mal a bola, para empurrar para o gol. Era o que faltava para Tite fazer a primeira alteração do jogo: colocou Danilo no lugar do desgastado Renato Augusto, recuperado prematuramente de uma artroscopia no joelho direito.

Arte GE.Net

Danilo não pareceu ser a melhor opção para o Corinthians – como já não havia sido na eliminação diante do Grêmio. Aos 27 minutos, o veterano recebeu um bom lançamento de Douglas e não teve fôlego para alcançar a bola. “Vaza, Danilo, seu velho!”, irritou-se um torcedor, acalmado por outros. A divergência nas arquibancadas seria ainda maior aos 30: muitos do que tinham insultado Pato celebraram a entrada dele no lugar de Diego Macedo. No Santos, Claudinei Oliveira trocou Mena por Emerson.

A presença de Pato deu maior mobilidade ao ataque do Corinthians. Mas ainda era Walter quem mais chamava a atenção na formação do Parque São Jorge. O goleiro salvou de novo o seu time ao fechar o ângulo e defender um chute de Everton Costa, que apareceu livre de marcação dentro da área aos 36 minutos. O troco veio com Douglas, acertando a trave com uma conclusão de longa distância, aos 43. Foi a última oportunidade de tirar o 1 a 1 do placar do clássico paulista.

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Oct 28, 2013

Rádio Ópera- Aída (de Verdi) ; Tancredi (Rossini); Cavalleria Rusticana (Mascagni)

Na www.radioopera.com.br uma programação que inclui Aída, de Verdi (foto), Tancredi , de Rossini e Cavalleria rusticana, de Mascagni. Boa semana.

Segunda

AIDA (Verdi)  Horário: 06:45
Roma, 1952. Maestro: Alberto Erede.
Elenco: Fernando Corena, Ebe Stignani, Renata Tebaldi, Mario Del Monaco, Dario Caselli, Aldo Protti, Piero De Palma, Suzanne Danco.
OTTONE (Handel)  Horário: 09:20
Stadthalle, 9-12/junho-1992. Maestro: Nicholas McGegan.
Elenco: Drew Minter, Lisa Saffer, Michael Dean, Juliana Gondek, Ralf Popken, Patricia Spence.
LA CECCHINA (Piccinni) (Horário: 12:40
Martina Franca, 6-9/julho/1990. Maestro: Bruno Campanella.
Elenco: Maria Angeles Peters, Gabriella Morigi, Alessandra Ruffini, Giuseppe Morino, Bruno Praticò, Pietro Spagnoli, Sara Mingardo, Maria Cristina Zanni.
TANCREDI (Rossini) Horário: 14:50
Munique, 17-30/julho/1995. Maestro: Roberto Abbado.
Elenco: Veselina Kasarova, Eva Mei, Ramón Vargas, Harrie Peeters, Melinda Paulsen, Veronica Cangemi.
CAVALLERIA RUSTICANA ( Mascagni) Horário: 18:00
Roma, 1961. Maestro: Tullio Serain.
Elenco: Giulietta Simionato, Mario Del Monaco, Anna di Stasio , Cornell Macneil,Ana Raquel Satre.
Oct 27, 2013

Rádio Ópera

Neste domingo o destaque na www.radioopera.com.br  é a ópera Jupyra, do compositor brasileiro Antonio Francisco Braga, que está sendo montada neste mês no Teatro Municipal de São Paulo. Ópera de apenas um ato ( faz dupla com Cavalleria Rusticana na atual montagem do Municipal de SP ) vem recebendo muitos elogios. Aqui aparece em gravação feita pela Osesp ( Orquestra do Estado de São Paulo), na Sala São Paulo,  em 2001, com direção de John Neschling . Bom domingo.

Domingo

PARSIFAL (Wagner) Horário: 06:10
Roma, 1950. Maestro: Vittorio Gui.
Elenco: Rolando Panerai, Dmitri Lopatto, Boris Christoff, Africo Baldelli, Giuseppe Modesti, Maria Callas, Miti Truccato Pace, Silvana Tenti, Aldo Bertocci, Mario Frosini, Lina Pagliughi, Renata Broilo, Anna Maria Canali, Liliana Rossi, Miti Truccato Pace, Aldo Bertocci.
PRÍNCIPE IGOR (Borodin) Horário: 08:40
Paris, maio/1966. Maestro:Jerzy Semkow.
Elenco: Constantin Chekerliiski, Boris Christoff, Todor Torodov, Cyril Dulguerov, Alexei Milkovsky, Julia Wiener, Julia Winer-Chenisheva, Liliana Bareva, Luben Mihailov, Radka Gaeva, Reni Penkova.
FENNIMORE AND GERDA (Delius) Horário: 11:10
Danish, 14/5/1997. Maestro: Richard Hickox.
Elenco: Bo Anker Hansen, Annette L.Simonsen, Randi Stene, Judith Howarth, Peter Coleman-Wright, Mark Tucker, Michael Hansen, Aage Haugland, Peter Fog.
LES PÊCHEURS DE PERLES (Bizet) Horário: 12:30
Toulouse, Fevereiro/1989. Maestro: Michel Plasson.
Elenco: Barbara Hendricks, John Adler, Gino Quilico, Jean-Philippe Courtis.
JUPYRA (Braga) Horário: 14:30
São Paulo, outubro/2001.  Maestro: John Neschling.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
A NOITE DO CASTELO (Carlos Gomes) Horário: 17:40
Campinas, 14/9/1978. Maestro: Benito Juarez.
Elenco: Niza de Castro Tank, José Dainese, Luiz Tenaglia, Alcides Acosta, Vera Lucia Pessagno, José A.  Marson, Fernando J. C. Duarte.
Oct 26, 2013

Uma Nota lamentável

Foi distribuída, no dia de ontem, uma Nota Oficial do jogador Alexandre Pato onde o “craque ” procura explicar o ocorrido no último jogo contra o Grêmio.

Faria bem a direção corinthiana se rasgasse a Nota e atirasse no lixo. Era o que deveria ter feito

.

 

A Nike, na sua natural campanha de publicidade de sua “celebridade”, entendeu que o melhor era o jogador não falar à imprensa. Deplorável. Tivesse o jogador a dimensão do Corinthians – e não só de sua carreira de famoso- chamaria os jornalistas e responderia qualquer pergunta.

Fez o oposto. Escondeu-se atrás da assessoria de imprensa e lançou uma Nota banal. Procurou mostrar seu estado de tristeza. Foi patético. Usou termos para mostrar  revolta o que ficou pior ainda.

Faltou a direção corinthiana atitude. Não deve ser esta a reação de um ídolo do Corinthians.

Desta forma a possibilidade de “dar a volta por cima ” do jogador Alexandre Pato fica cada dia mais dificil.

A Nike precisa saber que o clube não quer só celebridades mas sim quer “jogadores fora de série”.

Esta Nota é um episódio deplorável. Da Nike, do jogador e da direção do clube.

Oct 25, 2013

O Corinthians, a Nike e o Pato

O fracasso da temporada de Alexandre Pato no Corinthians provoca todo tipo de discussão.

Pato veio para o Timão em uma operação onde a Nike era a que mais torcia para que ele viesse. Pertencente aos seus quadros de contratados e com o fracasso europeu do jogador gaúcho, a Nike ficou preocupada com o dinheirão investido no “craque”. Para se ter uma idéia do esforço da Nike, basta ir a loja da empresa, em Nova York, bem ao lado da Quinta Avenida. Há um cartaz cobrindo toda a parede só com Alexandre Pato e a camisa da seleção (da Nike).

Quando a situação ficou ruim na Europa (contusões contínuas e atuações fracas) o importante era uma “operação” que recuperasse o jogador. Especialmente queria a Nike que o craque voltasse à seleção brasileira. Ou então, a dinheirama gasta não teria retorno.

Foi neste clima que o jogador veio ao Corinthians. Foi mais uma operação de marketing para recuperar o investido do que uma preocupação com o clube.

Os números foram elevados e provocou todo tipo de polêmica. Inclusive com um grupo (da diretoria) acusando outro (também da diretoria) e abrindo atritos que continuam até hoje. A imprensa é testemunha silenciosa do que um falou do outro nesta contratação. Como conheço a praça não acreditei  em muita coisa dita pelos dois grupos. Só em parte.

Hoje muitos dizem que foram contra isso ou aquilo.

É uma posição fácil e oportunista.

Todos os corinthianos -mesmo não sabendo os termos ($) do negócio- passaram a acreditar  que o clube “recuperaria”  o craque . Seria bom para o Timão e ótimo para a Nike.

Mesmo sem grandes atuações e com contínuas contusões , o jogador foi levando e chegou a ser reconvocado a seleção -o grande objetivo da Nike.

No campo Alexandre Pato não produziu o suficiente para encher os olhos do torcedor. Mas apresentava uma gradativa melhoria na sua imagem.

Curioso que Pato é uma celebridade e não um “craque fora de série”. Está sempre na festa certa, com a namorada certa, com a camisa adequada, com a barba por fazer (como os grandes atores).  Mas para vencer no Corinthians precisa de algo mais: arrebentar no campo.

Toda a vida extra-campo do jogador pouco significa quando ele brilha com a bola nos pés.

Neste meses, Pato continuou “arrebentando” nos eventos, festas etc mas… jogando um futebol quase comum, sem o brilho necessário. Uma ou outra partida de destaque, mas nada “fantástico”.

Interessante que Alexandre Pato é uma celebridade construída só com a imagem. Quando chega perto do microfone, sua atuação é igual a dentro do campo: fala algumas frases comuns (preparadas por assessores). Exemplo: “estou animado para a partida”; “a torcida é o décimo segundo jogador”; “estou alegre por estar neste clube”. Após duas ou três frases (quando muito) começam os erros grosseiros de português e a dificuldade em falar algo é tão grande como acertar o gol.

Quando uma “celebridade” torna-se um ídolo num clube como o Corinthians? Quando joga muito. É ali -no tapete verde- como dizia  Fiori Gigliotti, que o jogador diz se é craque. E ali Pato não tem tido o mesmo desempenho que tem no mundo das celebridades.

Pode recuperar-se? Pode. Mas é difícil. Gilmar- o maior goleiro do Timão – conseguiu dar a “volta por cima”.

Pato tem esse desafio. Se não conseguir, a Nike pode começar a contabilizar o prejuízo. E o Corinthians, também!

Pagando o Pato

A temporada ruim desta ano não deve ser debitada apenas na conta do Alexandre Pato. Muitos outros fatores contribuíram para um ano ruim. Dirigentes, jogadores e torcedores tiveram um desempenho  desastrado nestes campeonatos.

E isso deve ser corrigido.

Oct 24, 2013

Ano difícil

CORINTHIANS BATE PÊNALTIS MUITO MAL E É ELIMINADO DA COPA DO BRASIL

O Corinthians perdeu nos pênaltis a chance de brigar pelo título da Copa do Brasil

O Corinthians foi a Porto Alegre enfrentar o Grêmio pela Copa do Brasil, e por muito pouco a partida não aconteceu devido ao mal tempo e a falta de luz na cidade, após dia de muita chuva. Com o jogo liberado, no entanto, o clima era diferente. Depois de uma sequência ruim pelo Campeonato Brasileiro, a disputa do mata-mata passou a ser o maior foco do Timão no final da temporada. O time precisava vencer e sem Cássio, machucado, entrou em campo com: Walter, Alessandro, Gil, Paulo André, Fábio Santos, Ralf, Guilherme, Edenílson, Douglas, Romarinho e Alexandre Pato.

No primeiro tempo, o jogo foi muito movimento, com os dois times buscando o gol o tempo todo. O Corinthians teve 48% de posse de bola e a melhor chegada aconteceu em lance que foi equivocadamente parado por impedimento que não existiu de Alexandre Pato. Durante alguns minutos na metade da etapa, o Grêmio conseguiu pressionar o Timão, que se recuperou pouco depois. Houve número excessivo de faltas: 12 para cada lado, e bastante violência do elenco gremista. Kléber chegou a levar amarelo por cotovelada e Pato, que levou o dele por reclamação depois de tomar um chute na cabeça Ramiro (!!).

O segundo tempo começou e logo aos 4 minutos, Kléber saiu socando Ralf, que também foi no jogo – mas o amarelo, injusto, só ficou pro lado do Timão. Na sequência, Fábio Santos, sentindo dores, saiu de maca para a entrada de Igor. Aos 16, Tite tirou Douglas para a entrada de Danilo, mas Pato ainda estava muito isolado no ataque. Por isso, aos 21 minutos, Tite optou por sacar Guilherme para a entrada de Emerson Sheik, e o Corinthians melhorou em campo, adiantando a marcação e jogando mais ofensivamente.

Porém, o juiz resolveu se aparecer, em lance que Vargas fez dura falta em Sheik, provocou e Emerson não gostou – o árbitro expulsou os dois sem nenhuma necessidade. No minuto seguinte ainda deu um amarelo para Edenílson sem explicação. Querendo se aparecer, o juiz acabou perdendo o controle da partida e o Grêmio percebeu e saiu quebrando todos os jogadores do Corinthians, sem nenhuma punição, até o juiz apitar fim de jogo.

Com zero a zero, o jogo foi para os pênaltis. Walter, substituindo Cássio, fez brilhante defesa na primeira cobrança de Barcos. Mas, do lado do Grêmio havia Dida que pegou bem a bola bem batida por Danilo. Tudo igual. Alex Teles cobrou, perdeu. Romarinho cobrou, fez. Pára fez para o Grêmio. Edenílson não fez pro Corinthians. Elano colocou o Grêmio na frente. Alessandro manteve o Corinthians vivo. Kléber fez e Pato tinha o último pênalti do Timão. O atacante ficou na cobrança e deu a classificação para o Grêmio.

Com o resultado, o Corinthians fica fora da próxima fase e dá adeus a qualquer chance de título na temporada, em um ano lamentável após grandes conquistas.

próximo jogo do Corinthians será no domingo, 27, no clássico contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro.

Oct 24, 2013

Rádio Ópera

Hoje na www.radioopera.com.br o grande barítono italiano, Renato Brusson (foto), canta em Rigoletto, de Verdi. Será as 15,05 hs . Gravado no Scala de Milão em 1994 o maestro é Riccardo Muti. Boa quinta-feira.

 

Quinta

PINOTTA (Mascagni) Horário: 07:00
Maestro: Riccardo Muti
Elenco: Roberto Alagna, Renato Bruson, Andrea Rost, Dimitri Kavrakos, Mariana Pentcheva, Antonella Trevisan, Giorgio Giuseppini, Silvestro Sammaritano, Ernesto Gavazzi, Antonio de Gobbi, Nicoletta Zanini, Ernesto Panariello
ATLANTIDA (De Falla) Horário: 09:00
Valença, Outubro/1992. Maestro: Edmon Colomer.
Elenco: Teresa Berganza, Maria Bayo, Simón Estés.
LA MOLINARA (Paisiello) Horário: 10:25
Maestro: Franco Caracciolo.
Elenco:  Graziella Sciutti, Giuliana Raimondi, Giovanna Fioroni, Alvino Misciano, Agostino Lazzari, Sesto Bruscantini, Franco Calabrese, Antonio Boyer, Leonardo Monreale.
MADAMA BUTTERFLY (Puccini) Horário: 12:10
Maestro: Oliviero de Frabritiis.
Elenco: József Gregor,  Lajos Konya, Éva Marton, Ferenc Szilágyi, Janos Nagy, József Bódy.
CHEREVICHKI (Tchaikovsky) Horário: 14:10
Cagliari, janeiro/2000. Maestro: Gennadi Rozhdestvensky.
Elenco: Ekaterina Morosova, Valerij Popov, Albert Schagidullin, Ludmila Semciuk, Vladimir Ognovenko, Valentin Prolat, Berseg Tumanyan, Grigory Osipov,
Vladimir Okenko, Pavel Cernok.
RIGOLETTO (Verdi) Horário: 17:05
Milão, 13-21/05/1994. Maestro: Riccardo Muti.
Elenco: Roberto Alagna, Renato Bruson, Andrea Rost, Dimitri Kavrakos, Mariana Pentcheva, Antonella Trevisan, Giorgio Giuseppini, Silvestro Sammaritano, Ernesto Gavazzi, Antonio de Gobbi, Nicoletta Zanini, Ernesto Panariello.
LA VESTALE (Mercadante) Horário: 19:00
Spalato, 9/4/1987. Maestro: Vjekoslav Sutej.
Elenco: Constantin Cepreaga, Ratomir Kliskic, Giancarlo Boldrini, Filka Dimitrova, Dunja Vejzovic, Paola Romano, Gianfranco Cecchele, Franco Sioli.
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