A decisão é na Arena
Da Gazeta Esportiva
O Corinthians fez talvez a sua pior apresentação na temporada na noite desta quarta-feira, contra o Patriotas-COL, no estádio La Independencia, pela ida da segunda fase da Copa Sul-Americana. Após sair atrás no primeiro tempo, com gol de Gómez, o Alvinegro penou, poderia ter tomado mais, porém viu Balbuena chamar a responsabilidade para si, empatando já nos acréscimos do segundo tempo.
O resultado, conquistado após uma investida do zagueiro paraguaio, iniciando a jogada e completando cruzamento de Fagner, dá ao Timão a possibilidade de empatar sem gols na volta para assegurar vaga nas oitavas de final. Novo 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis, enquanto igualdade com mais tentos dá a vaga aos forasteiros. Caso haja vencedor, este estará classificado.
O duelo de volta está marcado apenas para o dia 26 de julho, no estádio de Itaquera, mas, até lá, os comandados de Fábio Carille terão de disputar seis jogos do Campeonato Brasileiro. O primeiro teste para a liderança será no domingo, às 16h (de Brasília), contra o Botafogo, também em Itaquera. Os colombianos, por sua vez, estreiam no seu torneio nacional no dia 9 de julho, contra o Hulia, em casa.
O primeiro tempo da partida no La Independencia mostrou um time totalmente concentrado, medindo cada ação e se fechando para diminuir suas limitações. A descrição, que poderia muito bem ser para o Corinthians da atual temporada, cabe apenas ao Patriotas. Diante de um Timão sem criatividade e aparentando desconcentração em diversos momentos, o time da casa logo apresentou suas armas.
Mosquera, pela direita, e Gómez, pela esquerda, chamaram o jogo para si e receberam todas as ações ofensivas, normalmente aproveitando rápidas inversões de jogo. O primeiro, que batia de frente com Moisés, conseguiu ganhar do camisa 6 a maioria dos lances, levando perigo aos 24 minutos. No lance, driblou o brasileiro e cruzou na segunda trave, onde Carreño tentou de primeira e mandou por cima do gol.
Sofrendo com o alto número de erros de passe, principalmente de Camacho e Rodriguinho, o Timão quase chegou ao gol sem nem forçar muito. Na resposta à investida adversária, Kazim recebeu dentro da área e rolou para Romero. O paraguaio chutou fraco, de esquerda, mas Villete não conseguiu agarrar. Na sobra, Cabezas afastou o perigo do único chute certo dos visitantes na etapa inicial.
Pouco depois, a jogada trabalhada pelos anfitriões deu certo. Mosquera recebeu na direita e cruzou. A bola cruzou toda a área e ficou com Gómez. O meia chutou cruzado, a bola desviou em Fagner e venceu Cássio, para festa da torcida local. Sete minutos depois, Kazim novamente recebeu na entrada da área, girou e, sem marcação, chutou muito mal, por cima do gol, deixando o time em desvantagem para o intervalo.
Balbuena salva derrota no fim
O mau desempenho no primeiro tempo não fez com que Carille promovesse alguma alteração na sua equipe, confiando em uma resposta melhor dos escolhidos inicialmente. Quem manteve o bom desempenho, porém, foi o Patriotas. Aos sete minutos, após falta cometida em cima de Mosquera, Omar levantou na primeira trave e Robayo cabeceou na trave.
O Timão não conseguiu segurar a bola na frente e viu Carille colocar Giovanni Augusto no lugar do cansado Marquinhos Gabriel, na tentativa de trocar mais passes e trabalhar bem a bola até chegar a Kazim. Do outro lado, porém, Valoyes foi mandado a campo e deu muita canseira na defesa, chegando perto de ampliar o marcador para os anfitriões.
A primeira grande chance foi aos 36 minutos, quando o centroavante ganhou de Pablo e rolou para Rodríguez. O canhoto chutou cruzado e exigiu boa defesa de Cássio, mandando para escanteio. Na cobrança curta, Mosquera recebeu e achou Murillo na área. O lateral direito deu belo drible na marcação e chutou forte, fazendo com que o arqueiro corintiano trabalhasse novamente.
Quando os visitantes, já cansados, pareciam longe de conseguir um gol, coube a um elemento surpresa aparecer para decidir. Não foi Clayton ou Fellipe Bastos, últimos suplentes lançados por Carille, mas Balbuena. O paraguaio aproveitou sobra na intermediária ofensiva, abriu para Fagner na lateral direita e correu para dentro da área, cabeceando na primeira trave o bom cruzamento para dar ao time um, senão injusto, inesperado pelo decorrer da partida.
FICHA TÉCNICA
PATRIOTAS-COL 1 X 1 CORINTHIANS
Local: estádio La Independencia, em Tunja (Colômbia)
Data: 28 de junho de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Mario Diaz de Vivar (Paraguai)
Assistentes: Eduardo Cardozo e Milciades Saldivar (ambos do Paraguai)
Cartões amarelos: Ibarguen, Carreño e Rodríguez (Patriotas); Fagner (Corinthians)
Gols:
PATRIOTAS: Gómez, aos 31 minutos do primeiro tempo
CORINTHIANS: Balbuena, aos 46 minutos do segundo tempo
PATRIOTAS-COL: Álvaro Villete; Julian Pretel (Murillo), Óscar Cabezas, Danilo Arboleda e Nicolás Carreño; Larry Vásquez, Rafael Robayo e Omar Vásquez; Carlos Mosquera, Mauricio Gómez (Rodríguez) e Edis Ibarguen (Valoyes)
Técnico: Diego Corredor
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Moisés; Gabriel (Clayton), Camacho (Fellipe Bastos), Marquinhos Gabriel (Giovanni Augusto), Rodriguinho e Romero; Kazim
Técnico: Fábio Carille
Abrindo distância
Da Gazeta Esportiva
O Corinthians teve uma grande atuação na tarde deste domingo, diante do vice-líder Grêmio, na casa do adversário. Controlando a maior parte do jogo, o Alvinegro conseguiu seu gol com Jadson, no começo do segundo tempo, em grande jogada de Paulo Roberto, e depois viu Cássio fechar o gol, pegando inclusive um pênalti, para assegurar a vitória por 1 a 0.
Com o resultado, o primeiro triunfo do Timão na casa dos gremistas, o clube do Parque São Jorge mantém sua invencibilidade na temporada, chega a 26 pontos conquistados na tabela do Brasileiro e abre quatro pontos justamente dos gaúchos, ainda vice-líderes com 22.
Na próxima rodada da competição, os comandados de Fábio Carille terão pela frente o Botafogo, no domingo, dia 2 de julho, às 16h (de Brasília), no estádio de Itaquera. Antes, porém, têm uma viagem para Tunja, na Colômbia, local do jogo de ida contra o Patriotas-COL, pela segunda fase da Copa Sul-Americana. Já Renato e sua trupe visitam o Palmeiras, no sábado, três dias depois de receber o Atlético-PR, também na Arena, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil.
Jogo movimentado, uma chance clara para cada
O primeiro tempo da partida mostrou um jogo estudado, como previa Fábio Carille, com o Grêmio permanecendo com a posse da bola na maior parte do tempo, mas encontrando dificuldades para entrar na defesa corintiana. Entre idas e vindas da redonda, sempre com Luan procurando aparecer entre as linhas de marcação corintianas, cada time conseguiu construir uma chance clara de gol.
Em escapada no meio-campo, aos 11 minutos, Paulo Roberto roubou a bola no ataque e conduziu sem ser incomodado, aproveitando boa proteção de Jô em lance com Kanneman. Frente a frente com Geromel, o volante deu uma pedalada e deixou o defensor adversário no chão, ficando cara a cara com Marcelo Grohe. Paulo tentou o gol com um toque rasteiro, de perna esquerda, mas parou em boa intervenção do arqueiro adversário.
Assustado com a investida dos visitantes, que até então não haviam ameaçado a sua meta, o Tricolor contou com o alto volume da sua torcida para adiantar a marcação e, em vez de tentar entrar tabelando na área corintiana, apostarem nos chutes de fora da área. No melhor deles, aos 21, Pedro Rocha exigiu boa defesa de Cássio. Na sequência, em falta lateral, Geromel, em posição legal, finalizou muito mal, por cima do gol.
Depois, até o intervalo, coube ao Timão ficar mais com a redonda e reclamar da arbitragem. Primeiro em escanteio cobrado na área, quando Rodriguinho foi agarrado por Edilson, mas o juiz deu falta de ataque. Depois em lance pela lateral, quando Fagner invadiu a área e alegou ter sido derrubado por Cortez. O lateral, porém, já havia perdido o domínio da bola na jogada.
Grohe leva entre as pernas, Cássio faz “gol”
Na volta para o segundo tempo,Carille prometeu adiantar a marcação e dar mais dificuldade à saída de bola dos mandantes. Não foi isso, no entanto, que conseguiu dar ao Timão a vantagem. Aos sete minutos, mais uma vez Paulo Roberto se lançou à frente em boa arrancada, ganhou da marcação de um adversário e contou com um desvio de Luan para driblar Geromel. Na linha de fundo, rolou para Jô. O centroavante não dominou, mas a bola ficou para Jadson, de primeira, achar um espaço entre as pernas de Grohe para abrir o placar.
O gol enervou um pouco o time gremista, que passou a se livrar da bola mais rapidamente, principalmente em chutes de média distância. Preocupado com isso, Renato tirou Arthur, que funcionava como terceiro homem de proteção para liberar Luan, e colocou Fernandinho para atacar na ponta direita, dando mais trabalho para Guilherme Arana.
O lance de perigo, porém, saiu pelo outro lado. Após lançamento para a área, Pedro Rocha conseguiu dominar e rabiscou para cima de Fagner. O atacante ganhou a dividida, conseguiu enganar Balbuena e achou Luan livre, quase na pequena área. O craque do campeonato chutou de bico, de primeira, mas parou em grande defesa de Cássio, sem rebote.
Sem conseguir criar grandes lances, Renato lançou mão de todo seu arsenal, com Fernandez e Everton, este no lugar de Edilson. Com mais volume de jogo, os donos da casa tiveram uma última oportunidade no único vacilo corintiano da tarde. Marquinhos Gabriel puxou Geromel fora do lance da bola em escanteio e o juiz deu pênalti. Luan mais uma vez teve sua chance, frente a frente com Cássio, mas o arqueiro foi bem, não caiu nas paradinhas e barrou o fraco chute do rival.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 0 X 1 CORINTHIANS
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data: 25 de junho de 2017, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires e Leone Carvalho Rocha (ambos de GO)
Público: 54.022 torcedores
Cartões amarelos: Kanneman, Edilson, Geromel (Grêmio); Rodriguinho, Cássio, Romero, Jô, Marquinhos Gabriel (Corinthians)
Gols:
CORINTHIANS: Jadson, aos sete minutos do segundo tempo
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edílson (Everton), Pedro Geromel, Kanneman e Bruno Cortez; Michel, Arthur (Fernandinho), Ramiro, Luan e Pedro Rocha (Gastón Fernandez); Lucas Barrios.
Técnico: Renato Portaluppi
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Paulo Roberto (Camacho), Maycon, Jadson, Rodriguinho (Marquinhos Gabriel) e Romero (Clayson); Jô
Técnico: Fábio Carille
Sempre Líder
Quem para o Corinthians de Fábio Carille? Líder da Série A e invicto há mais de três meses, o Timão derrotou o Bahia por 3 a 0 nesta noite de quinta-feira, na Arena Corinthians, pela nona rodada do Brasileirão. Os gols foram marcados por Jô, artilheiro do time em 2017 com 12 gols, Balbuena, que voltou a prestar continência à Fiel, e Marquinhos Gabriel, em grande fase com a camisa alvinegra.
A partida entre paulistas e baianos teve um ponto negativo. O volante Gabriel, titular absoluto da equipe, levou dois cartões amarelos e, consequentemente, acabou expulso. O camisa 5 será desfalque do Timão diante do rival Grêmio, vice-líder, no próximo domingo, na Arena do Grêmio.
Primeiro tempo
O líder Corinthians não demorou a mostrar sua força dentro de casa, embora tenha sido o Bahia o primeiro a levar perigo ao gol adversário. Aos seis minutos, Zé Rafael aproveitou passe rasteiro de Allione para emendar chute forte no canto direito de Cássio, que espalmou para fora e livrou o Timão de sofrer o primeiro gol da noite.
A resposta corinthiana foi imediata. Jô, referência do ataque armado por Fábio Carille, arrancou pelo lado direito e, à la Sócrates, tocou de calcanhar para Rodriguinho, posicionado no centro da área baiana. Antes de o camisa 26 finalizar e, provavelmente, abrir o placar da Arena, Jadson se antecipou e facilitou a defesa do time de Salvador.
Compacto defensivamente e ágil na transição ao ataque, o Timão de Carille abriu vantagem sobre o Bahia com Jô. O camisa 7, após bela assistência de Fagner, ficou cara a cara com Jean, driblou o goleiro e arrematou rasteiro de perna direita para a explosão dos mais de 30 mil alvinegros presentes em Itaquera. Foi o 12º gol do centroavante na temporada, o quinto no Brasileirão.
Quem foi à Arena Corinthians viu um primeiro tempo disputado, com chances para as duas equipes. A vantagem dos donos da casa só não foi maior porque Jô perdeu grande chance dentro da área do Bahia, mas nada que atrapalhasse os planos do Timão ao longo dos 45 minutos iniciais.
“Tem que concentrar. A primeira era só para acertar o gol. Na outra consegui driblar o goleiro e fiz o gol. Estamos acelerando o jogo na hora errada, mas é normal, é vontade de ganhar. O time tá no caminho certo”, analisou Jô, satisfeito com o triunfo parcial.
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Segundo tempo
Os planos de Corinthians e Bahia mudaram rapidamente na segunda etapa. Isso porque Gabriel e Renê Júnior levaram o segundo cartão amarelo no jogo e acabaram expulsos pelo árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva. As decisões do juiz motivaram discussões entre os atletas, encerradas pela “turma do deixa-disso”.
Carille logo promoveu sua primeira alteração: sacou Jadson para a entrada de Marquinhos Gabriel, utilizado ao longo dos compromissos em que o camisa 10 esteve ausente. Depois, chamou Camacho no lugar de Rodriguinho, visivelmente desgastado fisicamente.
Motivado pelas substituições ou não, o Corinthians pressionou o Bahia e chegou ao segundo gol com Balbuena. Após cobrança de escanteio, que contou com desvio do compatriota Romero, o zagueiro só empurrou para o fundo da rede.
Ainda teve tempo para mais um, depois de Kazim deixar o banco de reservas na vaga de Jô. No apagar das luzes, Marquinhos Gabriel aproveitou vacilo da defesa baiana, jogou por cima de Jean e fechou o placar na Arena Corinthians: 3 a 0, fora o baile…
Pode festejar, Fiel. A “quarta força” agora tem sete vitórias em nove rodadas, um aproveitamento superior a 85% dos pontos em disputa. Que venha o vice Grêmio! Segue o líder!
Escalações
Corinthians: Cássio; Fagner (capitão), Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô
Bahia: Jean; Eduardo, Tiago, Rodrigo Becão e Matheus Reis; Renê Júnior, Feijão, Vinicius, Zé Rafael e Allione; Edigar Junio
Na liderança
Por Vinícius Souza – Meu Timão
Numa manhã de domingo triste para o futebol brasileiro, o líder Corinthians não saiu do 0 a 0 com o Coritiba. Seguro defensivamente, mas pouco criativo no ataque, o Timão, que vinha de seis vitórias consecutivas, empatou sem gols com o oponente paranaense em jogo disputado no estádio Couto Pereira, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Um gol mal anulado marcado por Jô, contudo, mudou a história do confronto.
Ainda assim, o resultado garantiu ao Corinthians de Fábio Carille uma invencibilidade de 21 partidas, a décima maior da história do clube, e um ponto importante fora de casa. Com 20 pontos, o esquadrão alvinegro aguarda o jogo entre Cruzeiro e Grêmio para saber se permanecerá na primeira colocação por mais uma rodada.
Antes de a bola rolar, uma notícia lamentável tomou o noticiário esportivo e o clima no Couto Pereira. Veículos com torcedores do Corinthians foram apedrejados por torcedores do time mandante ao acessarem uma via fora do trajeto que levaria à entrada destinada aos visitantes. Houve confronto a poucos metros do estádio, e ao menos seis pessoas foram encaminhadas ao hospital – uma delas, ainda não identificada, em estado grave.
Por conta do episódio, a Polícia Militar segurou a delegação do Corinthians no hotel no qual a equipe estava hospedada. O atraso, de cerca de 30 minutos, não alterou o protocolo da CBF: apenas os atletas do Coritiba se perfilaram no campo para a execução do hino nacional e do Paraná, enquanto os jogadores do Timão se trocavam no vestiário.
Infelizmente, a morte violenta de um torcedor não impediu que houvesse jogo no Couto Pereira. E os primeiros 45 minutos foram de um Corinthians bem postado defensivamente e armado para puxar contra-ataques em velocidade. O Coritiba, forte dentro de seus domínios, tinha a posse da bola por maior tempo e não demorou a levar perigo. Quando o fez, Cássio evitou que o Timão saísse atrás do placar.
As principais ações do time paranaense surgiam pelo lado direito do ataque, com Rildo e Henrique Almeida. A dupla, aliás, finalizou ao gol alvinegro uma vez cada durante a etapa inicial: na primeira oportunidade, a bola se perdeu pela linha de fundo; na segunda, Cássio espalmou para escanteio.
O técnico Fábio Carille precisou mexer na escalação antes mesmo do intervalo. O meia Marquinhos Gabriel sentiu dores no músculo posterior da coxa direita e pediu substituição, dando lugar ao atacante Clayson aos 29 minutos. A entrada do ex-Ponte Preta não chegou a alterar o panorama da partida, e o Corinthians pouco produziu ofensivamente.
“(A pressão) é do jogo, nada de anormal, isso faz parte. A equipe do Coritiba é qualificada e está na terceira colocação. Está 0 a 0, com um gol nós podemos ganhar a partida”, analisou o goleiro Cássio, destaque do Timão na etapa inicial.
SEGUNDO TEMPO
Corinthians e Coritiba não pareciam dispostos a abrir mão de seus bons sistemas defensivos para tentar algo diferente. Líder do Brasileirão, a equipe paulista sequer fazia questão de ter a bola e obrigava os donos da casa a proporem o jogo, algo que demonstravam ter bastante dificuldade, mesmo junto à sua torcida.
A ineficiência ofensiva do Timão em solo paranaense obrigou Carille a modificar sua equipe pela segunda vez: sacou Gabriel, que acabara de receber cartão amarelo, e deu chance a Camacho.
Nos instantes finais do embate, precisamente aos 42 minutos, um lance marcado de forma equivocada pelo juiz carioca Marcelo de Lima Henrique e seus assistentes mudou a história do duelo. O atacante corinthiano Jô recebeu passe dentro da área após rápida tabela e balançou as redes do Coritiba, mas teve o lance mal anulado pelo trio de arbitragem.
O gol, que não veio, deixaria o Corinthians próximo da vitória em Curitiba. Após o apito final, o camisa 7 do Timão, protagonista no lance, evitou culpar o árbitro. “Cara, foi um lance muito rápido. É ‘um dois’. Não deu para saber o que aconteceu. O mais importante aqui foi pontuar, ganhar um pontinho. Agora é descansar, porque quinta-feira tem outro jogo (contra o Bahia, na Arena Corinthians)”, concluiu Jô.
Só um lidera o Brasileirão
Da Gazeta Esportiva
O Corinthians encontrou um adversário muito bem armado na noite desta quarta-feira, no estádio de Itaquera, correu riscos e precisou da bola parada para conseguir um gol e somar sua sexta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro. Com um gol marcado por Balbuena após cobrança de escanteio, ainda no primeiro tempo, o Timão superou o Cruzeiro e manteve sua boa fase na temporada.
Com o resultado, o Alvinegro chega a 19 pontos conquistados nas sete primeiras rodadas da competição, mantendo sua invencibilidade e a liderança do Brasileiro. Foi também a sexta vitória consecutiva da equipe, três dentro e três fora dos seus domínios. A Raposa, por sua vez, estaciona nos dez pontos, podendo ser ultrapassado pelo Bahia e cair para a nona colocação.
Na próxima rodada, os comandados de Fábio Carille terão pela frente o Coritiba, fora de casa, às 11h (de Brasília) do domingo, no estádio Couto Pereira. Já Mano Menezes e sua trupe foram agraciados com um dia a mais de descanso antes de receber o Grêmio no Mineirão, às 20h (de Brasília) da segunda-feira.
Veja como foi o jogo minuto a minuto
Cruzeiro se fecha, mas Corinthians fura pelo alto
O técnico Mano Menezes foi talvez o grande tema do pré-jogo pelo lado alvinegro, por se tratar de um “mentor” de Fábio Carille e também por ter trabalhos marcantes no clube do Parque São Jorge. Praticamente comprovando seu conhecimento a respeito do rival desta noite e do pupilo, o comandante cruzeirense montou um time que dificultou muito as ações corintianas, mesmo dentro de Itaquera.
Na hora de marcar, nem mesmo o centroavante Ábila era poupado de voltar para trás da linha da bola, deixando os visitantes praticamente sempre em superioridade numérica na marcação. Com Marquinhos Gabriel dependendo apenas de lampejos individuais pelo lado direito, já que Paulo Roberto mostrava dificuldades até para dominar a bola, Romero foi a maior arma, apesar da boa marcação nele e em Arana.
Com um time habilidoso apesar da formação defensiva, a Raposa foi quem primeiro ameaço. Aproveitando-se do fato de Arana estar trocando a chuteira, o time se lançou à frente, Diogo Barbosa cruzou da esquerda e Ariel Cabral cabeceou rente à trave. Na resposta, aos 23, Arana cruzou fechado e Fábio espalmou. Pouco depois, Marquinhos mostrou habilidade para se livrar de dois e, na pequena área, tocar para trás. Jô, porém, passou da linha da bola e viu Léo afastar o perigo.
Já entendendo que seria difícil acelerar as jogadas, o Timão deu uma aula de paciência, tocando a bola dos 41 aos 43 minutos, até Romero encarar a marcação de Ezequiel e conseguir um escanteio. Na cobrança, Jadson, que havia levado perigo em tentativa anterior, achou Balbuena livre na segunda trave e o paraguaio só teve o trabalho de encostar na bola, anotando o seu primeiro gol da temporada.
Cruzeiro reage, mas não chega ao gol
O segundo tempo voltou com outra dinâmica após a vantagem corintiana. Mano abandonou a retranca e mandou a campo o atacante Alisson no lugar do volante Henrique. Com mais jogadores à frente, a Raposa quase conseguiu seu gol em um lance fortuito. Após escanteio pelo lado direito, a bola foi desviada e Léo ganhou no alto da defesa corintiana. Ábila ficou livre, na pequena área, mas conseguiu bater muito por cima do gol.
Com mais espaço para jogar, o Timão também mostrou suas habilidades e só não teve uma chance clara com Jô, cara a cara com Fábio, porque o juiz deu impedimento inexistente do centroavante após passe de Jadson. O meia, por sinal, quase deu mais duas assistências. Em dois escanteios seguidos, achou Pablo na segunda trave e viu o defensor cabecear bem, exigindo duas lindas defesas de Fábio.
Logo no contra-ataque da segunda intervenção de Fábio, o Cruzeiro mostrou bastante velocidade ao sair pela direita com Rafinha. Muito rápido, ele ganhou na corrida de Guilherme Arana e cruzou para Ábila. O centroavante se posicionou bem e conseguiu alcançar a bola com um voleio, mandando no contrapé de Cássio. Sorte do goleiro que a redonda passou rente à trave enquanto ele apenas observava.
O jogo diminuiu seu ritmo depois do início intenso, principalmente pelo recuo corintiano e pela dificuldade encontrada pelos visitantes em vencer a última linha de marcação dos donos da casa. Com as ações concentradas no lado esquerdo, onde Paulo Roberto não se encontrava na hora de dar menos espaços, o time tentou por cima e por baixo. O único lance de perigo, porém, foi em chute/cruzamento de Rafael Sóbis, que Cássio espalmou para escanteio
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 X 0 CRUZEIRO
Local: estádio de Itaquera, em São Paulo SP
Data: 14 de junho de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: José Eduardo Calza e Maurício Coelho Penna (ambos do RS)
Público: 30.465 pagantes
Renda: R$ 1.462.205,40
Cartões amarelos: Henrique (Cruzeiro)
Gols:
CORINTHIANS: Balbuena, aos 43 minutos do primeiro tempo
CORINTHIANS: Cássio; Paulo Roberto, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Marquinhos Gabriel (Clayson), Jadson (Giovanni Augusto) e Romero (Camacho); Jô
Técnico: Fábio Carille
CRUZEIRO: Fábio; Ezequiel, Léo, Murilo e Diogo Barbosa; Romero, Henrique (Alisson) e Cabral; Rafinha (Rafael Sóbis), Thiago Neves (Rafael Marques) e Ábila
Técnico: Mano Menezes
Mais uma boa vitória
Da Gazeta Esportiva
O atacante Ángel Romero ouviu do técnico Fábio Carille durante a semana que era titular da equipe e mostrou por que dentro de campo. Diante do São Paulo, ele abriu o placar, participou do segundo gol, de Gabriel, e ainda deu o passe para Jô sofrer o pênalti no terceiro, convertido por Jadson. Os tricolores ainda diminuíram com Gilberto e Wellington Nem, mas o triunfo foi mesmo do Tião: 3 a 2 dentro de Itaquera.
Com o resultado, os corintianos chegam a 16 pontos conquistados, mantêm a invencibilidade no Campeonato Brasileiro e a liderança da competição, não podendo ser alcançados pelo Grêmio neste final de semana. Os tricolores, por sua vez, permanecem com nove pontos conquistados, sem conseguir conquistar nem um deles sequer quando sai do estádio do Morumbi.
Na próxima rodada, os comandados de Fábio Carille terão pela frente a equipe do Cruzeiro, novamente em Itaquera, na quarta-feira, às 21h45 (de Brasília). Do outro lado, Ceni e sua trupe visitam o time do Sport, também na quarta, na Ilha do Retiro, às 19h30.
Ataque envolvente, defesas desatentas
O jogo começou a todo vapor pela parte dos corintianos, empurrados pela festa da torcida, com direito a sinalizadores (dessa vez, apenas antes do apito inicial). Sem deixar os tricolores respirarem, o Timão se manteve no campo ofensivo e contou com um Romero inspirado. No primeiro lance, o paraguaio pedalou para cima da marcação e arrancou suspiros dos presentes. Na sequência, deu “casquinha” em cruzamento e deixou Jô em condição de finalizar, mas o centroavante perdeu.
Ainda aos sete minutos, porém, conseguiu transformar toda a festa em gol. Marquinhos Gabriel recebeu pelo lado direito e esperou a movimentação do camisa 11, que entrou sem marcação no buraco existente entre Marcinho e Lucão. Com calma, Romero dominou, driblou Renan Ribeiro e tocou para o gol vazio, disparando para comemorar com a já tradicional bandeira do seu país que fica atrás do gol.
Desencontrado, o Tricolor poderia ter sofrido ao menos mais dois gols em lances semelhantes, mas Marquinhos Gabriel não conseguiu finalizar nas vezes em que entrou na área. Aos 17 minutos, no entanto, os visitantes mostraram que também sabem atacar. Em falta na intermediária, Júnior Tavares levantou a bola na área e achou Gilberto livre de marcação, em posição irregular. O centroavante tocou de cabeça e tirou de Cássio, empatando o placar, com direito a muita reclamação da defesa, pedindo impedimento.
O gol arrefeceu os ânimos dos corintianos, que pareceram querer tomar mais cuidado da bola antes de ir para frente. O tempo passou sem grandes sustos, até que a defesa são-paulina atacou novamente. Maicon errou na saída de bola, Jô interceptou e recebeu passe de Romero. O centroavante correu meio campo, invadiu a área e chutou cruzado. Renan espalmou. Lucão não conseguiu afastar e Gabriel estufou a rede, sem goleiro, para levar o Alvinegro à frente para o intervalo.
Romero rouba a cena e Tricolor sufoca no fim
O Tricolor voltou para o segundo tempo com Bruno no lugar de Lucão, na tentativa de acertar a marcação pelos lados do campo e abrir mão da linha de três zagueiros, que pouco funcionou. Do outro lado, Carille, que havia invertido Marquinhos Gabriel para ter alguém mais habilidoso em cima de Lucão, voltou Romero para o setor, claramente para ter alguém que acompanhasse o novo ala são-paulino.
Com mais jogadores chegando à frente, o São Paulo viu Marcinho ser a melhor válvula de escape, indo para cima de Arana e levantando vantagem na maioria dos lances. Romero, porém, teve mais espaço, e mostrou que pode ser útil também na parte ofensiva. Em lance emblemático, dominou bola difícil, rente à linha lateral, agachou-se e brincou que fazia carinho na redonda, como se estivesse tratando-a com carinho.
Brincadeiras à parte, o paraguaio foi mais uma vez efetivo quando o time tomava sustos na defesa. Em linda troca de passes, recebeu na frente da área e tocou para Jô. O centroavante devolveu para ele e recebeu na frente. Dentro da área, o camisa 7 chegou antes de Douglas e foi derrubado. Pênalti marcado prontamente pelo árbitro e convertido por Jadson, com direito a toque no travessão antes de ir para a rede.
O São Paulo parecia batido, mas manteve seus homens à frente e viu o Corinthians ter muita dificuldade em tranquilizar o jogo. Rifando bolas na defesa após ser pressionado, o Timão não soube aproveitar o contra-ataque à disposição e viu uma bola viva na área terminar nos pés de Wellington Nem, aos 39. O atacante aproveitou, diminuiu e pôs fogo no jogo, com a defesa corintiana tendo de rebater tudo até o apito final.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO
Local: Estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 11 de junho de 2017, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Público: 42.443 pagantes
Renda: R$ 2.386.356,40
Cartões amarelos: Guilherme Arana (Corinthians); Cícero (São Paulo)
Gols:
CORINTHIANS: Romero, aos sete, Gabriel, aos 41 minutos do primeiro tempo, e Jadson, de pênalti, aos 18 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Gilberto, aos 17 minutos do primeiro, e Wellington Nem, aos 39 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Cássio; Paulo Roberto, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Marquinhos Gabriel (Clayson), Jadson (Camacho), Romero (Clayton); Jô
Técnico: Fábio Carille
SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Lucão (Bruno), Maicon e Douglas; Marcinho, Éder Militão, Jucilei, Cícero (Wellington Nem) e Júnior Tavares; Gilberto (Thomaz) e Lucas Pratto
Técnico: Rogério Ceni
Goleada no Rio
Da Gazeta Esportiva
O Corinthians tinha tudo para fazer um jogo tranquilo na noite desta quarta-feira, contra o Vasco. Abriu o placar no seu primeiro ataque e ampliou a vantagem pouco antes do intervalo. Na volta, porém, levou o empate em um minuto e quase viu os donos da casa virarem o placar. Mais inteiro fisicamente, no entanto, viu Maycon e Clayton, duas vezes, selarem uma difícil goleada por 5 a 2 em São Januário.
Com o resultado, os corintianos chegaram a 13 pontos conquistados e assumiram a liderança provisória do Campeonato Brasileiro. O clube agora torce contra a Chapecoense, que enfrenta o Grêmio nesta quinta, às 19h30 (de Brasília), em Chapecó. O Vasco, por sua vez, perdeu a terceira na competição e estacionou nos seis pontos conquistados.
Na próxima rodada, os comandados de Fábio Carille terão pela frente o clássico contra o São Paulo, no domingo, às 16h (de Brasília), no estádio de Itaquera, o segundo duelo contra rivais estaduais da competição. Os comandados de Milton Mendes, que voltarão a ter o treinador em seu banco de reservas, recebem o Sport, no sábado, às 19h, novamente em São Januário.
Marquinhos Gabriel aparece e defesa segura
O jogo mal havia começado e o Vasco levou dois baques em sequência. Na primeira disputa de bola que teve, Kelvin caiu de mal jeito e torceu o joelho esquerdo, sendo substituído por Manga Escobar. Antes que o colombiano entrasse, porém, o Timão soube capitalizar a superioridade numérica: bela troca de passes, que começou com Jadson na direita e terminou com Guilherme Arana recebendo de Clayson. O lateral cruzou rasteiro e achou Marquinhos Gabriel livre para abrir o placar.
Com a vantagem no marcador e mais uma assistência de Arana na conta, o Alvinegro paulista pareceu acomodado em defender-se e sair apenas nos contra-ataques. Empurrado pela boa presença da torcida, o Vasco subiu suas linhas, pressionou o adversário que detinha a posse de bola e conseguiu bastante volume de jogo. A jogada, porém, quase sempre acabava em um cruzamento longo para a área.
Quando isso não acontecia, os vascaínos apostavam em descidas pelas pontas que resultavam em escanteios. Foram nove nos 45 minutos iniciais, mas nenhum deles com grande perigo para o gol de Cássio. Nos dois melhores, Paulão e Luis Fabiano tiveram uma pequena liberdade para cabecear, mas ambos não pegaram bem na bola e mandaram para fora.
Após passar boa parte do tempo na defesa, porém, os corintianos mostraram que também sabiam ameaçar o rival. Em bola roubada por Pedro Henrique, Marquinhos Gabriel recebeu do zagueiro, ainda no campo de defesa, carregou por alguns metros e deu passe em profundidade para Jô. O centroavante, mostrando boa velocidade, ganhou de Paulão, driblou Martín Silva e tocou para o gol vazio.
Vasco mostra força, mas Timão prevalece
O conforto conquistado pelo Timão no final do primeiro tempo demorou cerca de um minuto para ser pulverizado pelos donos da casa. Com Nenê no lugar do lateral direito Gilberto, recuando Yago Pikachu para o setor defensivo, os anfitriões conseguiram diminuir a desvantagem logo de cara, quando Nenê roubou de Arana e sofreu falta. O próprio armador cobrou e achou Luis Fabiano, em posição duvidosa, para testar à rede.
O gol inflamou a torcida e pareceu assustar a defesa corintiana. Pablo recebeu passe logo na saída de bola e, sem saber o que fazer, chutou a bola para a lateral. Na cobrança, o lateral esquerdo Henrique recebeu e cruzou para Luis Fabiano. O centroavante antecipou o mesmo Pablo, a bola ainda bateu no seu braço e foi no canto esquerdo, sem chances para Cássio.
O ótimo momento vascaíno e a falta de tranquilidade corintiana persistiram, tanto que Luis Fabiano e Henrique tiveram chances para virar o jogo, mas não aproveitaram. O ataque intenso, porém, deixou espaços atrás, e foi aí que os visitantes arranjaram espaço para sair do buraco. Clayson aproveitou desatenção da defesa e achou Maycon, livre dentro da área. O volante tocou devagar, por baixo do goleiro, e fez o terceiro.
O gol e a pressão intensa dos minutos iniciais fizeram os vascaínos se cansarem física e mentalmente, diminuindo muito o ritmo da partida. Mesmo com as boas esticadas para Manga, que aproveitava o espaço deixado por Paulo Roberto no setor, o time não conseguiu mais ameaçar Cássio. Ainda antes do fim, o Timão ainda conseguiu selar o placar com Clayton, que cabeceou livre após cruzamento de Jô, aos 39, e chutou de primeira bola de Paulo Roberto, aos 47.
FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 4 CORINTHIANS
Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 7 de junho de 2018 (Quarta-feira)
Horário: 21h45(de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (Fifa-MT)
Assistentes: Fabio Rodrigo Rubinho e Marcelo Grando (ambos do MT)
Cartões amarelos: Clayson, Pablo, Gabriel (Corinthians)
Gols:
VASCO: Luis Fabiano, a um e dois minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Marquinhos Gabriel, aos três, Jô, aos 39 minutos do primeiro tempo, Maycon, aos 14, e Clayton, aos 39 e aos 47 minutos do segundo tempo
VASCO: Martín Silva; Gilberto (Nenê), Breno, Paulão e Henrique; Jean (Muriqui), Douglas, Yago Pikachu, Matheus Vital e Kelvin (Manga Escobar); Luis Fabiano
Técnico: Milton Mendes
CORINTHIANS: Cássio; Paulo Roberto, Pedro Henrique, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Camacho, Marquinhos Gabriel (Clayton), Jadson (Giovanni Augusto) e Clayson (Pedrinho); Jô
Técnico: Fábio Carille
Mais uma boa vitória
Da Gazeta Esportiva
O Corinthians continua com rendimento quase irrepreensível nos clássicos disputados em 2017. Na noite deste sábado, fez um grande segundo tempo para vencer o Santos por 2 a 0 em Itaquera. Os gols de Romero e Jô – Rodriguinho e Pedro Henrique também colocaram a bola na rede, mas a arbitragem assinalou impedimento – asseguraram a liderança isolada do Campeonato Brasileiro à equipe campeã paulista. Ao menos por um dia.
Com 10 pontos ganhos, o Corinthians deixou para trás Cruzeiro e Chapecoense, que também iniciaram a quarta rodada com 7 e irão se enfrentar no domingo, no Mineirão. Coritiba e Fluminense, vitoriosos diante de Atlético-PR e Vitória respectivamente, neste sábado, têm 9 cada. Em situação complicada, o Santos soma apenas 3 e está próximo da zona de rebaixamento.
Corinthians e Santos voltarão a campo pelo Campeonato Brasileiro na quarta-feira à noite. O time da capital paulista visitará o Vasco em São Januário, e o do litoral buscará a reabilitação contra o Botafogo no Pacaembu.
O jogo – Enquanto a torcida do Corinthians gritava que “lugar de peixe é dentro do aquário”, o Santos começava a se mostrar à vontade fora dos seus domínios. Assustou o rival logo aos seis minutos, quando Pablo furou feio em um cruzamento vindo da direita. A bola ficou nos pés de Bruno Henrique, que chutou em cima de Pedro Henrique.
Com pouco mais de 30% de posse de bola até então, o Corinthians adotou a tranquilidade para reverter o panorama da partida. Trocou muitos passes, à procura dos melhores espaços para incomodar o Santos. Foi assim que, aos 16 minutos, Jô apareceu livre do lado esquerdo da área e rolou para trás. A zaga cortou antes que Rodriguinho pudesse concluir a jogada.
Seria pela direita, contudo, que o Corinthians criaria as suas melhores oportunidades de gol, conforme Fábio Carille não demorou a perceber. Por ali, a marcação do lateral esquerdo improvisado Copete era bastante deficiente – o atacante colombiano foi iludido mais de uma vez por dribles de corpo de Fagner e ainda contava com pouco apoio defensivo de Bruno Henrique.
Mas só as triangulações entre Jadson e Fagner do lado direito foram insuficientes para o Corinthians fazer o goleiro Vanderlei trabalhar. Apesar de ter melhorado consideravelmente, o Corinthians passou a abusar do jogo aéreo para encurtar o caminho para o gol, e a área santista, ao contrário do setor onde estava Copete, permanecia muito povoada.
Nesse novo cenário, o Santos se apegou aos contra-ataques para surpreender o rival. Bruno Henrique se provou uma boa opção para avançar em velocidade pela esquerda, mas o apagado Vladimir Hernández estava longe de acompanhar o ritmo pelo meio. Pela direita, Vitor Bueno quase abriu o placar aos 28, quando correu entre os zagueiros corintianos e esbarrou em uma saída de gol providencial de Cássio.
Antes do intervalo, houve mais uma chance para cada lado. Primeiro, aos 40, Fagner inverteu o jogo para a esquerda, e Victor Ferraz deixou a bola passar. Rodriguinho dominou e soltou o pé – foi o primeiro chute do Corinthians na direção do gol –, parando em defesa de Vanderlei. Três minutos mais tarde, o lateral direito santista tentou se redimir com uma conclusão de primeira. A bola passou perto da meta.
Sem fazer alterações no intervalo, Carille se viu obrigado a mexer no Corinthians com menos de cinco minutos da etapa complementar. Maycon reclamou de dores e cedeu lugar a Camacho, que foi a campo com a missão de dar mais qualidade à saída de bola dos donos da casa. Dorival Júnior, em pé na sua área técnica desde o início do clássico, preferiu aguardar para responder.
Era melhor agir logo. Com outro ímpeto, o Corinthians se lançou ao ataque e acuou o Santos. Teve dois gols anulados em menos de cinco minutos. Aos 11, Rodriguinho completou para dentro em posição irregular. Aos 15, Pedro Henrique cabeceou para a rede, mas o assistente considerou que Romero, impedido, atrapalhou a ação de Vanderlei – para revolta de quem já comemorava nas arquibancadas.
Preocupado, Dorival trocou o apático Hernández por Rafael Longuine. Não adiantou. Ainda em cima do Santos, o Corinthians finalmente fez o assistente correr para o centro do campo, aos 24 minutos. Jô desviou a bola de cabeça depois de levantamento de Fagner, e Romero se esticou para finalizar cruzado, premiando a boa apresentação do seu time no segundo tempo.
Cabia mais. Depois de o artilheiro de Itaquera aumentar a sua marca para 19 gols no estádio, o algoz de todos os rivais do Corinthians empolgou-se para confirmar a fama de carrasco – em grande estilo. Aos 29 minutos, Jô girou muito bonito dentro da área do Santos, no ar, para aproveitar a bola ajeitada por Rodriguinho e superar Vanderlei.
O clássico estava definido. Ainda assim, Carille entrou em ação novamente, substituindo Jadson por Clayson. No Santos, Ricardo Oliveira e David Braz haviam deixado o gramado da Zona Leste paulistana para as entradas de Rodrigão e Yuri. Com eles, as esperanças de Dorival se foram de vez após uma cotovelada de Bruno Henrique, punido com a expulsão, em Romero.
Nos minutos finais, já com Fellipe Bastos no posto de Rodriguinho, o Corinthians tocou a bola tranquilo, ao som de “olé”. Entre os torcedores organizados, houve também quem festejasse a vitória sobre o Santos com sinalizadores, gesto repreendido com violência pela Polícia Militar.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 0 SANTOS
Local: Estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 3 de junho de 2017, sábado
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Júnior (RS)
Público: 40.169 pagantes (total de 40.436)
Renda: R$ 2.110.601,50
Cartão amarelo: Vitor Bueno (Santos)
Cartão vermelho: Bruno Henrique (Santos)
Gols: CORINTHIANS: Romero, aos 24, e Jô, aos 29 minutos do primeiro tempo
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon (Camacho), Jadson (Clayson), Rodriguinho (Fellipe Bastos) e Romero; Jô
Técnico: Fábio Carille
SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz (Yuri) e Copete; Renato, Thiago Maia e Vladimir Hernández (Rafael Longuine); Vitor Bueno, Ricardo Oliveira (Rodrigão) e Bruno Henrique
Técnico: Dorival Júnior
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