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Nov 19, 2012

Uma discussão importante.

Os problemas de uma política de esportes

 

19/11/2012
Autor:

Coluna Econômica

Há tempos o Ministério da Saúde firmou parceria com grandes hospitais privados, como o Sírio Libanês e o Albert Einstein para difundir seu conhecimento para polos hospitalares em todos os cantos do país.

O mesmo procedimento deveria ser adotado pelo Ministério dos Esportes com os grandes clubes esportivos, que se dedicaram ao desenvolvimento de atletas.

No Seminário “Gestão Esportiva”, do projeto Brasilianas, foi apresentado o “case” do Esporte Clube Pinheiro, de São Paulo.

O clube tem 113 anos, 38 mil associados num total de 136 mil pessoas, 2.900 atletas e um orçamento anual de R$ 132 milhões.

De 1960 a 2012 preparou atletas responsáveis por 10% das medalhas olímpiadas obtidas pelo Brasil, desde os pioneiros Manuel dos Santos (primeiro medalhista olímpico de natação), a João do Pulo, Douglas Vieira, Gustavo Borges, César Cielo e Rafael Silva.

Existem 130 diretores trabalhando voluntariamente na área de esportes amadores. Seu papel principal é o da formação de atletas potenciais com recursos do clube e das leis de incentivo.

Se o Pinheiros fosse um país, no último Panamericano teria sido o 9o colocado – o Brasil foi o 3o.

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Responsável pelos projetos de Lei de Incentivo ao Esporte do Clube, Suzana Pasternak constata haver muito recurso para preparar o país para as Olimpíadas, mas pouco conhecimento sobre o que fazer com ele.

Hoje em dia, há um conjunto de atletas levados a toda sorte de eventos, sem nenhuma forma de planejamento, diz ela. O atleta sai de casa, entra em estado de fadiga, com um treinamento intensivo sem orientação esportiva e psicológica, diz ela. Falta conhecimento dentro das próprias organizações esportivas.

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O foco do Pinheiros não é o atleta que aparece na mídia. Quando os atletas adquirem essa dimensão, o clube não rem condições de retê-lo. A importância do atleta campeão é no fomento à sua modalidade. Mas o foco de qualquer política olímpica tem que ser os jovens e, especialmente, as crianças com potencial.

Quando Cielo tornou-se superestrela, não cabia mais no bolso do clube. A opção era investir ou em um único atleta ou na base de 5 mil jovens preparados pelo clube.

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O grande problema das políticas públicas é a falta de técnicos especializados em gestão do esporte. Não adianta apenas faculdade de educação física, diz Suzana. Gestão de esporte é  muito mais que isso. Há a necessidade de suporte dos parceiros públicos para trabalho mais consistente.

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Mais crítico, o advogado Alberto Murray Neto tem denunciado sistematicamente o que considera gestão temerária de Carlos Arthur Nuzman à frente do COI (Comitê Olímpico Brasileiro).

Seu avô, Major Silvio de Magalhães Padilha, foi primeiro finalista olímpico da América do Sul em provas de atletismo nas Olimpíadas. Hoje em dia, ele dirige uma ONG com o nome do avô.

Major Silvio criou as bases do esporte em São Paulo, precedendo a União. Em 1939, criou a primeira Secretaria de Esportes do país.
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Alberto considera que não há política pública de esportes no Brasil. E que o Plano Emergencial de Medalhas para os Jogos Olímpicos de 2016 é uma farsa. “Só quem não entende nada de esportes pode acreditar que pode-se criar uma potência olímpica trabalhando 4 anos apenas”, diz ele.

 

A visão integrada

Segundo ele, uma política desportiva precisaria, de partida, envolver o Ministério da Educação, da Saúde e das Cidades, para poder massificar o esporte. 12% das escolas públicas têm espaços mal ajambrados chamados de de praças de esporte, com professores de educação física mal remunerados, diz ele. Nos Estados Unidos, o esporte é inteiramente calcado na escola e nas Universidades.

O modelo americano

Em Nova York foram criados centros desportivos em inúmeros bairros, dentro da estratégia de diminuição da criminalidade. No caso do Brasil, não existem nem leis permitindo o uso do espaço urbano para isso. No caso brasileiro,  Ministério dos Esportes, COI, Federações e Confederações atuam sem um papel definido. Não há um agente coordenador dos recursos e dos esforços. E os recursos maiores são aplicados apenas nos grandes atletas.

O gasto com as Olimpíadas

Nunca houve tanto recurso disponível, diz ele. No ciclo olímpico, que acabou em Londres, fora, R$ 550 milhões da Lei Piva, R$ 520 milhões de patrocínio de estatais, R$ 644 milhões do Ministério dos Esportes, R$ 433 milhões de renúncia fiscal. E os resultados foram pífios. Com R$ 2 bi a mais, o país conseguiu apenas 2 medalhas a mais. E os recursos não foram aplicados de forma transparente, diz ele.

Dinheiro que não chega ao atleta

Há uma enxurrada de dinheiro que não chega nem ao técnico nem ao atleta, diz ele. O único projeto que coloca dinheiro nas mãos de ambos é o de Paula e Ana Moser. E isso porque os recursos não passam por nenhuma federação. Nas federações e confederações não há governança, transparência, gestão eficiente, diz ele. Os dirigentes se perpetuam por décadas graças a estatutos que matam qualquer possibilidade de oposição.

Os novos estádios

Em Manaus, está sendo construído um estádio de R$ 1 bi, onde o dinheiro público é roubado a rodo, diz ele.  No Engenhão houve enorme superfaturamento e o estádio acabou entregue ao Botafogo por preço de banana. Os estádios para a Copa não têm viabilidade econômica. E os investimentos nas Olímpiadas, assim como no Panamericano, não vão deixar legado para os clubes e para as cidades.

O legado do Panamericano

É possível fazer as Olimpíadas sem megalomania e a Copa apenas melhorando um pouco os estádios para atender aos requisitos da FIFA, diz. É preciso fazer uma Copa que caiba no bolso do país. Em 1963 São Paulo sediou um Panamericano. Todos os eventos foram sediados no Pacaembu e nos clubes. Construiu-se o CRUSP para alojamento dos atletas. Deixou-se um legado para a cidade. No Panamericano do Rio, nada se aproveitou.

www.luisnassif.com.br

Nov 7, 2012

De novo !

 

Vagner Love é ventilado no Corinthians, mas diretoria nega interesse

 

Edoardo Ghirotto, especial para a GE.NetSão Paulo (SP)

A eterna novela envolvendo o ex-palmeirense Vagner Love e o Corinthians voltou a ter mais um capítulo nesta terça-feira. Segundo informações veiculadas no Rio de Janeiro, o Timão já teria entrado em contato com centroavante do Flamengo para viabilizar a sua vinda na próxima temporada. Os boatos, no entanto, pegaram a diretoria paulistana de surpresa e foram prontamente negados pelo diretor de futebol Roberto de Andrade.

O dirigente foi chamado no CT Joaquim Grava para comentar sobre um novo interesse do clube em contar com o atual camisa 99 do Flamengo e não escondeu sua insatisfação diante da forma como o assunto foi tratado antes do Mundial de Clubes da Fifa. “O Vagner Love não foi oferecido e o Corinthians também não está negociando com o Vagner Love. Não sei de onde surgiu isso, não sei se pela imprensa. Não existe nada de Vagner Love no Corinthians.”

A contratação de Vagner Love protagonizou uma das principais novelas envolvendo o Timão no mercado de transferências. Em 2005, a equipe contava com os milhões de dólares investidos pela MSI e chegou a estampar camisas com o nome do atleta em lojas oficiais. O próprio atacante concedeu uma entrevista em um estabelecimento licenciado pelo time, mas nunca foi liberado pelo CSKA Moscou para reforçar o clube de Parque São Jorge.

Sem tomar uma postura ousada como a vista na época, Roberto de Andrade garantiu que o foco está apenas no Mundial e reiterou que o Corinthians não irá especular contratações até o encerramento da competição. “É um grande jogador. Qualquer clube gostaria de ter o Vagner Love no seu elenco, mas não é o caso. Não sabemos se vamos trazer mais um atacante ou não. Isso não está definido com a comissão técnica e não podemos frisar o nome do Vagner Love ou de qualquer outro atleta.”

Caso o Corinthians queira de fato ter o centroavante flamenguista, o time teria de arcar com uma pesada dívida contraída pelo Rubro-Negro. O clube carioca ainda não pagou sete dos dez milhões de euros que deve ao CSKA Moscou e repassaria o montante para um futuro comprador. No Parque São Jorge, pelo menos, esta questão não é nem cogitada pelos dirigentes.

“É bastante. O que você não pagou terá de pagar. É um valor alto e é uma coisa difícil para o Corinthians, para o mercado brasileiro. Mas não vamos nos preocupar como os dez milhões, porque não é um problema nosso” declarou Roberto de Andrade, que aproveitou para deixar um futuro interesse corintiano envolto em mistério. “Tudo pode mudar. Não estamos atrás, mas não sabemos o dia de amanhã”, concluiu.

www.gazetaesportiva.net

Nov 7, 2012

Quando o Paulistão chegar

Tite diz que Zizao só deve voltar a jogar no Campeonato Paulista

Técnico do Corinthians avisa que chinês terá uma sequência de jogos só na próxima temporada
 
VITOR MARQUES – Agência Estado

SÃO PAULO – Zizao terá de esperar até o Paulistão de 2013 para mostrar que tem algum talento para jogar futebol. O técnico Tite afirmou nesta terça-feira que o atacante chinês deverá ganhar uma sequência de jogos com a camisa do Corinthians somente na próxima temporada.

 

Zizao e Jorge Henrique: dura concorrência - José Patrício/Estadão
José Patrício/Estadão
Zizao e Jorge Henrique: dura concorrência

“Nos jogos do Paulista o nível de enfrentamento é menor, a responsabilidade é menor, o Paulista te dá isso, não só para o Zizao, para os garotos também, dá mais tranquilidade, confiança. Seguramente (o Zizao) terá mais possibilidade ano que vem”, disse Tite.

Até agora, Zizao atuou somente cerca de 15 minutos pelo Corinthians, num único jogo pelo Campeonato Brasileiro: derrota para o Cruzeiro por 2 a 0, dia 17 de outubro, em Varginha (MG). Depois disso, quando Tite voltou a escalar os titulares, o chinês nem sequer ficou no banco.

O atacante chinês não deve ser utilizado nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro, contra Coritiba, Internacional, Santos e São Paulo. Ele também estará fora da lista definitiva do Mundial de Clubes -só 23 jogadores serão inscritos na competição de dezembro no Japão.

Tite, contudo, ainda não confirma a exclusão de Zizao do grupo que vai ao Mundial, mas dá a entender que o chinês não tem chance de competir com os outros jogadores do elenco corintiano que atuam do meio de campo para a frente.

“O Zizao concorre com o Emerson, com o Jorge Henrique, dois campeões de Libertadores, com o Danilo, com o Martínez, da seleção argentina, com o Romarinho, Douglas. Não é nem pelo fato de ele (Zizao) não estar bem, mas há outros jogadores. No Paulistão haverá outros momentos”, explicou.

Tite revelou que Zizao terá mais chances de jogar no Paulistão porque os titulares só retornam aos treinos às vésperas do início do campeonato estadual, marcado para 19 de janeiro. O período de férias do grupo principal foi ampliado por causa da disputa do Mundial de Clubes – os jogos no Japão serão nos dias 12 e 16 de dezembro.

www.estadao.com.br

Oct 29, 2012

Até o meio de novembro

DIRETORIA DO CORINTHIANS ESPERA FECHAR COM O PATROCINADOR ATÉ MEIO DE NOVEMBRO

A Iveco surge como a principal alternativa do clube ganhar um dinheiro a mais na época do Mundial
A Iveco surge como a principal alternativa do clube ganhar um dinheiro a mais na época do MundialCrédito da imagem: Léo Pinheiro/Terra

Sem um patrocinador master desde maio deste ano, o Corinthians continua a procura de alguém para estampar a sua marca na camisa do clube durante o Mundial deste ano. Porém o clube esbarra nas questões de burocráticas da FIFA. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a entidade máxima do futebol exige que o patrocínio de um clube para o campeonato seja o mesmo do ano inteiro ou o anunciante presente quando o alvinegro conquistou a vaga, assim a Iveco seria a favorita.

Porém o Corinthians entende que não haverá problema se fechar com outra empresa. De acordo com o clube paulista, isso não seria um problema porque ficou caracterizado que o time não teve um patrocinador fixo durante toda a temporada.

Assim caracteriza que o anunciante que acertar para o Mundial será o patrocinador do time. Para concluir a diretoria do Timão espera fechar com o patrocinador até meio de novembro.

www.meutimao.com.br

Oct 28, 2012

Bola fora II

Clubes da Série A devem pelo menos R$ 253 milhões ao BMG

Entre os clubes da série A que foram transparentes nos balanços anuais, seis pegaram empréstimos milionários com o BMG
O Estado de S.Paulo

O banco BMG patrocina seis dos 20 times da série A do Campeonato Brasileiro: Santos, Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG, Cruzeiro e Coritiba. Somados, os valores chegam a cerca de R$ 65 milhões. Mas não precisa ter as três letras na camisa para receber dinheiro do banco: mesmo os clubes que não são patrocinados pelo BMG terminaram o ano passado com dívidas milionárias em empréstimos.

 

Nos balanços patrimoniais relativos a 2011, seis clubes divulgaram empréstimos junto ao banco: São Paulo (R$ 65,5 milhões), Palmeiras (R$ 45,5 milhões), Flamengo (R$ 40,7 milhões), Vasco (R$ 38,9 milhões), Corinthians (R$ 24,8 milhões), Fluminense (R$ 22 milhões) e Santos (15,3 milhões), totalizando R$ 253 milhões. Mas isso não quer dizer que foram só eles, já que outros clubes foram bem menos transparentes em seus balanços – Atlético-MG, Cruzeiro, Botafogo, Coritiba, Bahia, Atlético-GO e Náutico -, divulgando apenas que fizeram empréstimos junto a “instituições financeiras”, sem detalhar quais eram. O Sport nem sequer coloca à disposição o balanço de 2011 em seu site.

Segundo o diretor geral do Soccer BR1, Hissa Elias Moysés, o BMG não pode receber direitos de jogadores como pagamento pelos empréstimos: “A legislação bancária brasileira não permite. Jogador de futebol é uma garantia abstrata. O cara quebra a perna, morre, para de jogar, e aí?”, argumentou.

Além de Oscar, também já tiveram direitos vinculados ao fundo os volantes Henrique (Santos) e Ralf (Corinthians), e Obina (Palmeiras). Já outros nomes importantes continuam no portfólio, como Réver (Atlético-MG), Danilo (Porto) e William (Corinthians). E muitos outros – cerca de 60 atletas -, mas o grupo não revela, alegando “regra de sigilo com os investidores”, afirmou o diretor. “Sou o cara que compra e vende direitos econômicos ou federativos”, descreveu-se Moysés, que foi assessor de três ex-presidentes do Atlético-MG: Ricardo Guimarães, Nélio Brant e Ziza Valadares.

Como a lei impede que pessoas físicas ou jurídicas sejam donas dos direitos de jogadores, o Soccer BR1 comprou, em 2009, o Coimbra Esporte Clube, de Nova Lima (MG), hoje na 3.ª Divisão do Campeonato Mineiro. / T.R.

www.estadao.com.br

Oct 28, 2012

Bola fora

Todo-poderoso da bola é condenado pelo mensalão

Ricardo Guimarães, dono do banco BMG, que tem os direitos de vários atletas e patrocina 28 times, recebe pena de 7 anos de prisão
TIAGO ROGERO / RIO – O Estado de S.Paulo

Ele é um dos homens mais influentes do futebol brasileiro. Dono e presidente do Banco BMG – o maior patrocinador de times no País -, o mineiro Ricardo Guimarães foi condenado no último dia 15, pela Justiça Federal em Minas Gerais, a sete anos de prisão por participar do esquema do mensalão. Seu poder não se limita ao patrocínio de camisas. Só em 2011, alguns dos principais clubes terminaram o ano devendo pelo menos R$ 253 milhões ao banco em empréstimos. Atletas como Paulinho, Dedé e Montillo têm parte de seus direitos vinculados ao fundo de investimentos do BMG, o Soccer BR1.

 

O atual camisa 10 da seleção brasileira, Oscar, também fazia parte do portfólio do grupo, que lucrou com a venda do meia para o Chelsea – a segunda maior transação da história do futebol brasileiro, no total de 30 milhões (cerca de R$ 80 milhões). O Soccer BR1, no entanto, não revela qual era o porcentual.

Guimarães, de 51 anos, é mineiro de Belo Horizonte e já nasceu herdeiro de banco. O Banco de Minas Gerais (só passou a adotar a sigla BMG em 1963) foi fundado pelo avô de Ricardo, Antônio Mourão Guimarães, em 1930. O acionista majoritário do banco é o filho de Antônio e pai de Ricardo, Flávio Pentagna Guimarães, de 84 anos – também condenado pela Justiça Federal em Minas, mas a 5 anos e seis meses de prisão, por participar do mensalão.

Da família, Ricardo herdou um império – os Pentagna Guimarães têm negócios que vão do agropecuário ao imobiliário. Um dos metros quadrados mais valorizados de Belo Horizonte, o bairro Belvedere foi loteado e ocupado pela família. No aniversário de 15 anos da filha, Ricardo contratou para a festa a banda predileta dela, o grupo de axé Jammil e Uma Noites, autor do hit adolescente “Sou Praieiro”.

A paixão pelo futebol transmitiu ao filho, Flávio Pentagna Guimarães Neto, também atleticano (e conselheiro do clube), que o acompanha em agendas do Soccer BR1 e BMG. Em julho, durante treino da seleção olímpica na Gávea, no Rio, Ricardo e o filho circulavam com liberdade e naturalidade entre os atletas, como se fossem altos dirigentes da CBF. No entanto, o braço direito de Guimarães, Hissa Elias Moysés, diretor geral esportivo do fundo, nega qualquer ligação com a entidade.

Os dois se conheceram em 1999, no Atlético-MG. Foram diretores do clube. Entre 2001 e 2006, Guimarães foi presidente. Em sua gestão, o Galo caiu para a Série B do Brasileiro, em 2005, e voltou, no ano seguinte. Hoje, o Atlético-MG deve a Guimarães mais de R$ 90 milhões, dívida adquirida no “dia a dia”, segundo Moysés. “Como todos os clubes devem, o Atlético-MG também devia. Mas, antes de recorrer a bancos, recorreu a ele”, disse.

Já fora do Galo, o banqueiro começou a apostar no patrocínio de camisas em 2007. Quando marcou seu milésimo gol (nas suas contas), em 2007, Romário vestia a camisa do Vasco – estampadas nela, as letras na cor laranja do logotipo do banco. Em 2010, o BMG patrocinou o Atlético-MG, mas o boom veio em 2011, quando esteve presente em 39 camisas do futebol brasileiro, nove da Série A. Conseguiu tornar a marca mais conhecida e diminuiu o patrocínio em 2012:28 times.

No fim de 2009, criou o Soccer BR1, nos moldes de outros como Traffic e Sonda. Como filosofia, a prioridade aos atletas com menos de 30 anos. Desde 2009, quando foi registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Soccer BR1 aumentou seu patrimônio líquido em 500%, passando de R$ 8,35 milhões para R$ 50,42 milhões.

www.estadao.com.br

Oct 27, 2012

Gente fina

Fernando Lázaro coordena setor responsável por analisar rivais do clube

Fernando Lázaro coordena setor responsável por analisar rivais do Clube

27/10/2012 – 06h00

Filho de ex-lateral Zé Maria vira arma de Tite para desvendar segredos do Chelsea

Bruno Thadeu
Do UOL, em São Paulo

Tite recebe relatórios e vídeos periódicos do Chelsea, principal concorrente ao título do Mundial de Clubes. A ordem é separar tudo sobre o clube inglês e também de possíveis adversários da estreia do Mundial de Clubes. O material preparado pelos funcionários do Corinthians tem Fernando Lázaro como um dos integrantes. Há sete anos no clube, Fernando é filho do ex-lateral Zé Maria, ídolo corintiano nos anos 70 e 80.

Filho de Zé Maria via espião eletrônico de Tite para o Mundial de Clubes
Foto 3 de 5 – Equipe voltada a colher informações do Chelsea e possíveis adversários do Corinthians no Mundial. Integram o setor os funcionários Fernando Lázaro, Felipe Batista, André Dias, Thiago de Rose e Robson Soares Bruno Thadeu/UOL

Em uma sala no CT Joaquim Grava, o responsável pelo setor de Tecnologia Esportiva do Corinthians intensificou a análise dos concorrentes no Mundial.

  • Campeão europeu, o Chelsea deixou de atuar em função do centroavante (Drogba saiu), explorando a agilidade dos meias Mata, Hazard e Oscar. Mas as informações mais específicas são guardadas pelo setor de inteligência do Corinthians.

“Separamos vídeos de jogos, de posicionamento em faltas e características dos atletas. É um processo gradual e que também é acrescentado com as informações vindas da Inglaterra [o auxiliar técnico Geraldo Delamore foi assistir aos jogos do Chelsea]”, disse Fernando.

Nos jogos da Libertadores, o setor de tecnologia e inteligência dissecou as principais estrelas rivais, entre eles Riquelme e Neymar.

O campo de atuação do argentino foi analisado. Tite soube que Riquelme atuava numa faixa esquerda de ataque. Dias antes das finais, Ralf treinou caindo pela faixa preferida pelo ex-camisa 10 do Boca.

Das informações colhidas em jogos anteriores de Neymar, Cássio sabia que o santista costumava finalizar com mais costume pelo lado direito, da meia altura para cima. Tite, inclusive, usou esses dados em sua palestra para o mercado corporativo.

“O Tite tem esse interesse de ter muitos detalhes dos adversários. Mas o trabalho não fica apenas na análise dos vídeos. Temos pessoas que vão a campo acrescentar informações. Não dá para dizer que isso ganha jogo. Mas o Tite sabe que quanto mais dados pegamos, maior é o conhecimento sobre o rival, evitando surpresas”.

www.uol.com.br

Comentário do Blog do Citadini: Bela matéria. Só há um pequeno equívoco: ele está há mais de 7 anos no Clube.

Oct 27, 2012

É a crise

Bye, bye seleção


Patrocínio a menos

CBF, que nos últimos anos engordou seu time de patrocinadores em velocidade supersônica, terá uma inédita baixa no início de 2013: a TAM já comunicou à entidade que em 2013 rescindirá o contrato de 13 milhões anuais e que inclui o transporte da seleção mundo afora.

Por Lauro Jardim

www.veja.com.br

Sep 24, 2012

Abaixo da média

 

Quem viu os jogos dos times que disputam a ponta do Campeonato Brasileiro ficou preocupado.
O “principal” jogo da rodada (Atlético Mineiro x Grêmio) foi para lá de modesto, para dizer o mínimo. Luta, garra, dedicação, correria e tudo mais. Só faltou o bom futebol, com toques e criação de jogadas. Por maior que fosse o esforço do locutor da TV, as imagens desmentiam todos os elogios.
Já no sábado, o “líder” Flu ganhara a duras penas, num jogo mais que fraco.

Mesmo não disputando diretamente a ponta, o Corinthians e seu jogo foram o que salvou a rodada.
Como tem sido quase toda semana. O Timão é o único time que une dedicação, organização com criação e jogadas de brilho. Em alguns jogos mais, em outros, menos, é o Corinthians que tem garantido qualidade ao campeonato.
Uma pena que pelo calendário o Clube tivesse ficado fora de uma disputa maior pelo título.

Cadê os nomes?

O COB (Comitê Olimpico Brasileiro) do Sr. Carlos Nuzman é um exemplo que não deve ser seguido.
Um grupo do batalhão de 200 “quadros” que foram para Londres aprender a organizar uma Olimpíada foi envolvido em um “rolo” e tanto. São acusados pelos ingleses de roubo e o COB tentou abafar tudo. Sem saída, foi obrigado a “desligar” 10 dos seus homens de ouro. Mas procurou esconder o embróglio.

A nota do COB é tão clara como o comunicado da Rádio de Moscou sobre a morte de Stalin.
Procura tudo esconder.

Está mais do que na hora de o COB (Sr. Nuznam) esclarecer todinha esta história.
Dar os nomes, elucidar os fatos e até quem ordenou o roubo.  Será que ele pode fazer isso? Não sei, mas deve começar a clarear a situação o quanto antes.

Falta grana

A falta de grana está mostrando sua cara no Campeonato Italiano.
O Milan e a Inter (dois expoentes do futebol da Bota) estão apanhando de todo mundo por lá.
Sem grana, os ex-gigantes têm equipes modestas que só colhem derrotas.

 

Sep 12, 2012

Vida dura

Eliseu Visconti (1866-1892). “Uma rua da favela” (1890) (Reprodução)

A crise econômica da Europa está tendo um efeito devastador no futebol de vários países que estão quebrados.

Exceto alguns times da Inglaterra (dominados por investidores russos e árabes), o Paris Saint German (coberto por petrodólares) e um ou outro do Leste Europeu, tudo mais vive uma crise de dar piedade.

Embora disfarcem bem, os times da Espanha são os mais afetados pela crise.
Tradicionalmente, viviam de dinheiro barato dos bancos de lá e de ajuda do Governo. Os dois estão no chão. Bancos estão sendo socorrido por alemães, enquanto o Governo local não consegue dinheiro nem para pagar merenda escolar. A crise do Crisitano Ronaldo é exemplo desta dificuldade. Em outra época, o Real Madrid iria a um banco qualquer e levantaria tudo o que se afirma que a “estrela” quer. Hoje, os Clubes de lá não tem mais a mão amiga, ou melhor, a “grana amiga” que permitia qualquer loucura. No dia de ontem, a Catalunia promoveu uma grande manifestação por sua independência e pelo orgulho dos catalães. Isso é só fumaça.
A verdade é que o grandes Estados da Espanha estão quebradinhos, como todos os outros,  e gritam qualquer coisa.

Na Itália, os grandes Clubes começaram o campeonato sem qualquer contratação bombástica.
O Milan disse que contrataria Kaká, escanteado no Real Madrid, mas depois desconversou. Todos os Clubes começam a temporada com equipes modestas, sem negociações capazes de assustar o tesouro.

Portugal, Grécia, Turquia etc. nem contam, porque nunca foram grande coisa.
A Alemanha vive com o que pode e controla as finanças de seus times impedindo qualquer salto à loucura.

No Brasil, a situação é melhor por vários motivos.
Primeiro, porque nunca fomos um país de compradores de jogadores. O segundo motivo, que garante relativa estabilidade aos Clubes, é o contrato com a TV. A entrada da Rede Record na briga por direitos de transmissão (e o fim da cláusula de preferência) motivou a TV Globo a encontrar mais recursos para bancar o futebol.
É esta grana que permite um Campeonato nos termos em que se encontra.

O grande Clube que não se equilibrar com recursos deste contrato de TV, nunca mais sairá do vermelho!
E poderá chorar à vontade.

Fala, Mestre

“Dentro de campo, nunca vi tanto jogador de baixa qualidade técnica vestindo a camisa de times grandes”, diz Paulo Cézar Caju, em seu artigo de ontem, 11/9, no Jornal da Tarde.
Ele está certo.
Estamos diante da pior safra de “craques” do futebol brasileiro desde 1954.

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