Depois de sofrer o empate nos acréscimos contra o Coritiba, o Timão contava com a força da Arena para se manter na cola do Atlético-MG, líder do Campeonato. Já o Vasco, chegou pra o confronto após levar uma goleada do Palmeiras e precisava desesperadamente da vitória.
Por isso, o clima em Itaquera era de decisão entre as equipes. No Timão, Tite tinha a volta de Gil – que esteve suspenso no último jogo – e de Luciano, que apesar de reserva, era expectativa na partida após grande atuação no Pan. O treinador, porém, perdeu o goleiro Cássio vetado pelo departamento médico no treinamento que antecedeu o jogo.
A escolha do treinador, portanto, foi colocar em campo: Walter, Uendel, Felipe, Gil, Fagner, Bruno Henrique, Elias, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love. Além de contar, é claro, com os mais de 30 mil corinthianos que estiveram na Arena nesta quarta-feira.
Primeiro tempo
A primeira etapa da partida começou em bom ritmo, com o Timão buscando o ataque. O Vasco, apesar da má fase, mostrou competência na marcação e pressionou a saída de bola. Apesar disso, a vantagem da etapa era clara para o Corinthians, que manteve quase 60% da posse de bola.
Mais uma vez, porém, o gol que deveria acontecer ficou nos pés de um inseguro Vagner Love, que tem sofrido com a pressão e acabou demonstrando sua dificuldade técnica. O Corinthians chegou mas não finalizou e acabou a primeira etapa da partida com o empate sem gols.
Algumas jogadas vieram, mas faltava ao Timão efetividade e volume de jogo no ataque. A pouca ligação no meio campo com a ponta era indícios que a equipe precisaria mexer no intervalo. E foi isso que o treinador fez: após terminar a etapa, Tite colocou Luciano em campo – na vaga de Love, por opção – e foi obrigado a sacar Fagner, por questões médicas, convocando Edílson.
Segundo tempo
A partida recomeçou e a mudança surtiu efeito no Timão. A equipe jogou com maior movimentação e leveza, e precisou de poucos minutos para reverter um empate desconfortável na Arena. Dos pés de Renato Augusto, aos seis minutos, sai o gol corinthiano.
Dessa vez, a equipe não recuou e pode se aproveitar do cansaço da equipe vascaína. E finalmente, o Corinthians foi capaz de impor seu jogo contra a defesa mais vazada da competição. Sem devolver o espaço, era questão de tempo para mais um gol.
E o gol veio. Um golaço dos pés de Gil. O zagueiro corinthiano pegou o rebote, e de primeira, bateu no ar para encobrir o goleiro Jordi. O Vasco não desistiu e subia para o ataque – abrindo novos espaços para o Timão, que não perdeu a chance. Assim, aos 32 minutos a equipe conseguiu mais uma oportunidade: com assistência de Malcom, Elias marcou o seu. Tite ainda colocou Ralf em campo aos 34, substituindo Bruno Henrique.
Sob gritos de olé, o Timão terminou a partida vice-liderança, com 33 pontos. O placar largo também ajudou a melhorar o saldo de gols da equipe corinthiana, um dos critérios de desempate da competição. O próximo jogo do Corinthians será em apenas 10 dias – mas não será fácil – o time terá pela frente um clássico contra o rival São Paulo, no dia 9 de agosto.
Nos cinco anos que antecederam a realização da Copa do Mundo de 2014 o futebol, no Brasil, viveu um momento de “irracional exuberância”.
Nunca tivemos tanto dinheiro no nosso futebol. A TV aumentou em muito as cotas que são pagas os clubes nas várias competições; as empresas de material esportivo gastaram verba por todo lado e os anunciantes (na camisa do clube ou em outro canto) aumentaram muito seus investimentos. Também o preço dos ingressos subiram como nunca, aumentando a receita das bilheterias.
Todos os clubes foram beneficiados por este boom. Alguns ficaram com mais, mas a regra geral foi um aumento no orçamento das agremiações.
Isso estimulou todos a gastarem mais do que era habitual. Contratações milionárias, salários astronômicos, comissões por todo lado nas compras, vendas, empréstimos e até na renovações dos contratos. Tudo isso virou regra.
Os clubes passaram a achar que aquele mar de dinheiro fácil passaria a ser um caminho eterno.
Após o 7×1, o futebol brasileiro sofreu uma queda pouco conhecida. Os investidores fugiram assustados com a derrota, mas também, envolvidos em uma mudança na economia do país (que também vivera um boom nos últimos anos). A regra, então, passou a ser o corte de verbas em todas as áreas.
É só ver a dificuldade de patrocínio nas camisas para se ter uma real dimensão da crise econômica.
O Corinthians foi um exemplo desta gangorra. Quando a maré trazia muito dinheiro, o Timão foi um dos maiores aquinhoados.
Por qualidade do clube, conseguiu construir um belo estádio para a abertura da Copa. Mas os gastos sem fim do futebol debilitaram as finanças do clube.
Embora o grupo dirigente negava qualquer dificuldade e pregava a gastança, a realidade foi mais forte do que a campanha eleitoral.
Premido pela falta de dinheiro, o clube passou a procurar outro caminho. Fez bem a oposição, quando cobrou que o clube deveria buscar o equilíbrio no orçamento.
Hoje, o que se vê é que todos os clubes estão com dificuldades para contratar ou renovar os contratos. Aquelas agremiações que forem mais corajosas em buscar o equilíbrio em suas finanças sairão mais rápido deste período ruim.
Com todos em dificuldades, o Corinthians está mostrando que, num quadro deste, pode disputar a ponta da tabela nos campeonatos. Se o clube tivesse cuidado melhor de sua categoria de Base (e não tivesse adotado esta “parcerias”) poderíamos estar em estado ainda melhor.
Com uma finança equilibrada, como a oposição tanto falou na campanha, o Corinthians é um clube imbatível. E ganhador de títulos.
Em Curitiba, o Corinthians teve mais um desafio no Campeonato Brasileiro. Para se manter forte na briga pela ponta e proteger seu lugar na vice-liderança, a equipe comandada por Tite buscava a vitória contra um desesperado Coritiba.
O time paranaense, na vice-lanterna, precisava da vitória para somar aos míseros 10 pontos obtidos nas últimas 14 rodadas. A situação do Coritiba dava mostras de que, apesar do momento diferente entre os dois clubes, o jogo não seria simples no Couto Pereira.
Com Cássio de volta e sem Gil, suspenso, o Timão entrou em campo com uma equipe quase titular, formada por Cássio, Fagner, Felipe, Edu Dracena, Uendel, Bruno Henrique, Jadson, Elias, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love. Os titulares corinthianos, que não participaram do jogo amistoso contra o ABC de Natal, tiveram uma semana para treinar para a partida.
Primeiro tempo
Apesar da diferença na tabela, a primeira etapa da partida foi de equilíbrio entre as duas equipes. O Corinthians demorou a encontrar seu futebol e os primeiros minutos foram de jogo muito amarrado e passes errados.
O sol forte incomodou os jogadores e exigiu até mesmo uma parada técnica para reidratação dos atletas. Cássio – o mais prejudicado pela iluminação, precisou passar a primeira etapa da partida com um boné para ter melhor visibilidade no campo.
Impecável na defesa, porém, o Timão não criou, mas também sofreu poucos riscos. A única grande jogada do Coritiba terminou com uma boa defesa realizada por Cássio. Aos 30 minutos, porém, o Corinthians começava a se encontrar em campo e melhorou a articulação no ataque.
E foi dessa melhora que saiu a jogada entre Malcom e Love que mais tarde levaria ao gol. A tabela entre os atacantes terminou com finalização de Love espalmada para fora por Wilson. O escanteio, cobrado por Jadson, veio preciso para a cabeça de Felipe que marcou para o Timão. aos 40 minutos.
Segundo tempo
A segunda etapa começou com a vantagem do Timão, que voltou ainda mais poderoso no setor defensivo. O time não precisou recuar, mas anulou o ataque do Coritiba. Contou também com a pouca efetividade do adversário, já que teve consideravelmente menos posse de bola.
Autor do gol que dedicou ao companheiro Gil, Felipe vinha trabalhando bem com Dracena e a dupla chamou atenção pela qualidade – tanto pela segurança atuando na zaga quanto pela presença no ataque. Apesar disso, faltou ao Timão a capacidade de garantir o resultado.
Com a vantagem pequena no placar, Tite fez a primeira troca no Corinthians aos 30 chamando Rildo para o lugar de Malcom. Aos 40 minutos, a equipe mostrou cansaço e começou a ser mais pressionada – por isso, o técnico fez as duas últimas mudanças: Love deixou o campo para a entrada de Danilo e Renato Augusto saiu para dar lugar à Ralf.
Aos 46 minutos, porém, o futebol cobrou o preço do Corinthians: a equipe sofreu o gol e perdeu a chance de marcar os três pontos – além de dar fim aos mais de 500 minutos sem levar gols.
A partida terminou com 45% da posse de bola para o Corinthians contra 55% do Coritiba – cenário incomum para a equipe alvinegra. Na partida, o Timão também errou mais passes que normal.
Agora, a equipe de Tite precisará se recuperar na próxima partida, para evitar que o Atlético-MG, líder da competição, se distancie na tabela. O próximo jogo acontece na noite da próxima quarta-feira, contra o Vasco, na Arena Corinthians.
Um dos incômodos problemas para todos os sócios do Corinthians é o período em que se realizam as eleições para o Conselho Deliberativo e para a Diretoria Executiva do Clube.
Normalmente é realizada -segundo as atuais normas do Estatuto- na primeira quinzena do mês de fevereiro, como se deu neste ano.
São inúmeros os inconvenientes do período eleitoral. Ocorre, quase sempre, em época em que o clube já está iniciando sua temporada e disputando campeonatos. Com isso, o período mais acirrado da campanha se dá quando o Corinthians está em pré-temporada com definições de técnicos, profissionais e jogadores.
Assim, a campanha é contaminada por discussões de contratação de jogadores, salários, renovações etc. Tudo em prejuízo do clube.
Por outro lado, os candidatos começam a fazer especulações de contratações como forma de fugir às discussões mais profundas da gestão. Neste ano, por exemplo, foi uma lista enormes de “prováveis contratações”, quase sempre vazadas pelos diretores e jornalistas amigos. Isso tudo ocorria quando a verdadeira situação era outra: o clube vivia grandes dificuldades nas finanças que eram escondidas com os anúncios propagandísticos de chegadas de craques.
A oposição, que pregava realismo, era criticada por não prometer a vinda de “craques fora de série”. As “contratações” sempre ganham grande apoio na mídia e, verdadeiramente, deixam os torcedores animados e aplaudindo.
A realidade era muito diferente, como os meses seguintes mostraram.
Como a grande maioria dos clubes adversários escondem a real situação financeira, o Corinthians (como está se provando) pode fazer uma realística política de controle orçamentário e, ao mesmo tempo, disputar as melhores posições nos campeonatos.
O ideal é que a eleição ocorra no final de novembro, antes das competições do ano terminarem, e , a nova direção possa realizar as medidas necessárias para a temporada que virá.
Creio que a maioria dos associados prefere esta data antecipada de eleições. E a reforma estatutária deste ano deve promover esta alteração.
No duelo entre a melhor defesa e o melhor ataque do Campeonato Brasileiro, Corinthians e Atlético-MG entraram em campo na noite deste sábado, em partida válida pela 14ª rodada da competição.
Sem Cássio, se recuperando de lesão, e Jadson, suspenso, o técnico Tite escolheu Walter e Rildo para substituí-los, respectivamente. Apostando no esquema 4-1-4-1, contou com: Walter, Fagner, Felipe, Gil e Uendel; Bruno Henrique, Elias, Renato Augusto, Rildo e Malcom; Vagner Love.
Como a delegação do Atlético-MG se atrasou e não fez aquecimento em campo, era perceptível a dificuldade da equipe em se adaptar ao gramado molhado da Arena Corinthians. Ainda assim, ao final da primeira etapa, o Corinthians, mesmo diminuindo o ritmo na marcação e tendo apresentado um número menor de finalizações em comparação ao adversário (4×8), abriu o placar da partida. No segundo tempo, o Atlético-MG apresentou um volume de jogo superior ao do Corinthians.
Primeiro tempo
A partida já começou com uma jogada de Fagner que deixou Rildo de frente para o gol, mas foi marcado o impedimento. Logo em seguida, Malcom sofreu falta próximo à área do Atlético-MG. Na cobrança, Renato Augusto cruzou para, mas Gil não conseguiu aproveitar.
Aos oito minutos, a torcida corinthiana se irritou com o árbitro Anderson Daronco, que deixou o lance seguir após Rildo cair na disputa de bola com Leonardo Silva. Pouco depois, Elias aproveitou a bobeada da defesa adversária e bateu cruzado em direção ao gol de Victor.
Por volta dos 29 minutos, enquanto a posse de bola do jogo favorecia o Atlético-MG (56%), Jemerson desviou de cabeça e passou por Walter, que fez grandes defesas durante o primeiro tempo. Entretanto, foi marcado o impedimento que invalidou o gol. Enquanto Malcom, Rildo e Vagner Love seguiam apagados na partida, Elias e Renato Augusto mantinham a qualidade no ataque.
Enfim, pouco antes do término da primeira etapa, aos 41 minutos, o Timão abriu o placar com belo passe de Vagner Love, pela esquerda, para Malcom, que bateu de primeira, acertando o gol de Victor.
Segundo tempo
O início da segunda etapa foi marcado por um chute de fora da área de Love, que parou nas mãos de Victor. Buscando o empate, o Atlético-MG pressionava o Corinthians em campo.
A primeira substituição da equipe alvinegra foi feita entre Rildo e Mendoza, aos 15 minutos. Pouco depois, aos 21, Gil cometeu falta em Giovanni Augusto na entrada da grande área e recebeu cartão amarelo, completando três e ficando suspenso automaticamente da próxima partida. Na cobrança, a bola bateu na trave de Walter.
Love, aos 25 minutos, saiu para a entrada de Danilo, como sempre, ovacionado pela torcida. Com a mudança, o elenco alvinegro tentava manter mais posse de bola no ataque, ainda que o volume de jogo do adversário fosse maior. A última substituição do Corinthians ocorreu aos 38 minutos, com a saída de Bruno Henrique para entrada de Ralf.
Em final dramático, Walter fez mais duas defesas importantes para o resultado final. Com a vitória, o Timão garantiu três pontos e a segunda posição na tabela de classificação do Brasileirão.
O Corinthians volta a campo no próximo domingo, às 16h, contra o Coritiba, no Couto Pereira, em partida válida pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Neste período de discussão sobre a reforma no Estatuto do Timão muitas idéias são discutidas. Propostas boas e ruins surgem. Algumas, se adotadas, poderão abrir um futuro promissor ao clube. Outras poderão constituir-se em retrocesso.
Muitos grupos -alguns com boas intenções- têm procurado discutir questões relevantes para o Corinthians.
Sintetizo a seguir algumas propostas que vêm sendo levantadas.
1- Fim do Chapão e adoção do sistema proporcional
A proposta, que encerra as eleições majoritárias para o Conselho Deliberativo, seria com chapas apresentadas -no mínimo- com um quarto das vagas em disputas (50 nomes) e metade dos suplentes. Cada chapa que obtiver uma votação mínima (3 a 5%) dos votos teria o número de vagas proporcional aos votos recebidos. Seriam eleitos os mais votados na chapa e se necessário para completar a ordem de inscrição.
Esta seria uma boa solução para a Democracia interna no clube. O sistema de voto em candidato único, sem chapas, elegendo os mais votados é um retrocesso que aponta para a eliminação de várias áreas do clube.
2- Migração de sócios patrimoniais para Fiel Torcedor e de FT para sócio.
O número de sócios que votam nas eleições corinthianas é reduzidíssimo. Nem de longe representa o universo da Nação Corinthiana.
Para ampliar a Democracia, poderia ser criado um mecanismo de migração de sócios patrimoniais para o sistema de Fiel Torcedor e de migração de membros do FT para sócios do futebol, de forma que possam votar nas eleições para o Conselho e Diretoria.
Uma regra como essa permitiria aumentar -em muito- o quadro de eleitores. E seria uma grande força para o clube. Com essa medida, a eleição sairia de uma disputa limitada e englobaria milhares e milhares de corintianos. Poderíamos ter um quadro idêntico aos melhores clubes da Europa, onde a votação é quase uma eleição comum para cargos de governo.
3- Uma base com jogadores 100% do Corinthians.
A política de “parceria” com empresários foi um desastre para o clube. O Corinthians deixou de revelar jogadores e -quando revela e vende algum- nada (ou quase nada) ganha na operação. Somente os ditos empresários, amigos de diretores, tornam-se beneficiados no negócio.
O melhor é o Corinthians estabelecer no estatuto que os jogadores da base do clube passem a ser 100% do Corinthians. Como deve ser em um clube grande como o nosso.
4- Redução das antecipações de receitas.
A permanente medida de antecipar receitas está comprometendo as finanças do clube. Cada vez mais -e de forma mais intensa- o Corinthians vem trabalhando com receitas futuras. O que era uma operação de urgência pontual virou regra.
O novo Estatuto deve estabelecer parâmetros para antecipações fixando limitações de tempo (1 ou 2 anos) e valores (20 ou 30%). Isto seria altamente produtivo ao equilíbrio das finanças.
5- Maior controle sobre grandes contratações.
O clube deve criar mecanismo que evitem atos pouco responsáveis da direção ao contratar jogadores de altíssimo valor sem adequada avaliação dos aspectos futebolísticos ou econômicos da operação.
Contratar alguém -por elevado preço- precisa ser analisado e refletido por órgãos do clubes. Deixar ao diretor de futebol (ou outro diretor) a decisão singular dessas operações -como vimos nos últimos anos- é um desastre pronto.
Estas cinco proposta, e mais outras que são discutidas, poderão ajudar ao clube realizar uma reforma proveitosa e democrática.
Na tarde deste domingo, o Corinthians foi ao Maracanã onde encarou o Flamengo pela 13ª rodada do Brasileirão. Em quinto lugar antes do início da rodada, o resultado da partida poderia levar o Timão ao topo, como vice-líder da competição, ou fazer a equipe perder posições, chegando ao sexto lugar.
O jogo, tratado pelas diretorias como um “superclássico”, repercutiu durante a semana na imprensa brasileira e internacional e até nas redes sociais. A rivalidade, acirrada após as negociações de Guerrero e Sheik – impedidos de participar por motivos contratuais – foi utilizada pelos dois clubes para promover a partida.
No Timão, a notícia boa para Tite foi a possibilidade de repetir pela quarta vez consecutiva a equipe titular, e tentar manter a sequência invicta com esta formação. Dessa forma, o Corinthians foi a campo com Cássio, Uendel, Gil, Felipe, Fagner, Elias, Bruno Henrique, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love.
A metade inicial do jogo começou equilibrada, com leve vantagem para o Timão. As duas equipes mostravam ansiedade pelo resultado, e buscavam o jogo, abrindo oportunidades de ambos os lados.
Aos 18 minutos, a partida parou. Cássio, com dores, recebeu atendimento no campo e continuou observado pela comissão técnico. A situação foi piorando ao longo da etapa – e o arqueiro corinthiano não conseguia nem mesmo cobrar mais os tiros de meta – mas a opção foi por manter o jogador até o fim dos 45 minutos.
Com 25 minutos, finalmente, o Corinthians abriu o placar. E o gol veio dos pés de Elias, após rebote de Vagner Love, mandando um golaço para dentro das redes do goleiro César. A vantagem no placar melhorou o cenário para o Timão, que cresceu ainda mais na partida.
Até o fim do primeiro tempo, a única notícia ruim para o Timão foi o cartão amarelo para Jadson. O meia, que está em excelente fase no Corinthians, levou a terceira advertência na competição e não poderá atuar na partida contra o Galo, no próximo domingo.
Perto do fim, já nos minutos finais da etapa, o Timão ampliou a vantagem. Aos 49 minutos, Renato Augusto deu bela assistência para Uendel, que se infiltrou na área do Flamengo e bateu com categoria.
Segundo tempo
Com Cássio machucado, a segunda etapa começou com mudança no Timão – o goleiro Walter entrou em campo substituindo o companheiro sob a redes do Maracanã. Mesmo com a vantagem no placar, a partida recomeçou tensa, com ares de jogo decisivo.
O Flamengo tentou aumentar o volume e chegou a finalizar mais que o Corinthians, mas a equipe tentou imprimir seu ritmo de jogo e gerenciar a vantagem. Em contrapartida, o Timão ficou perigoso no contra ataque e a primeira jogada de perigo veio de Malcom, que mandou um balaço nas traves de César aos 12 minutos.
Mas o Corinthians ainda queria mais e dessa vez não recuou. A equipe continuou buscando o resultado e aos 17 marcou o terceiro, com Jadson. A jogada começou com Elias, que roubou a bola no meio de campo para colocar as bolas nos pés do camisa 10 corinthiano. O terceiro gol, além de sacramentar a vitória, foi valioso para desempatar a tabela. Com o mudança no saldo de gols, o Timão desempatou o saldo de gols, ultrapassando o Grêmio.
Aos 29 minutos, Tite fez a segunda substituição na equipe. O treinador chamou Rildo, que entrou no lugar de Renato Augusto. Aos 30 minutos, Jonas ainda chegou a marcar para o Flamengo, mas o bandeira marcou posição irregular e anulou o tento.
Aos 34, a última mudança do Corinthians foi a saída de Jadson para a entrada de Ralf. Apesar disso, o jogo não teve mais nenhum acontecimento nos minutos finais. Por muito pouco, a equipe esteve perto do segundo lugar, mas um gol do Fluminense nos acréscimos adiou os planos da vice-liderança.
Com o resultado, o Timão avança na classificação e chega à 3ª posição, ultrapassando Grêmio, e São Paulo. O próximo jogo, contra o Galo, será decisivo para o Timão – isso porque o clube mineiro é o líder da competição e o confronto pode definir a mudança no topo da tabela.
O Corinthians entrou em campo na noite desta quinta-feira para encarar o Atlético-PR. Com a Arena cheia em dia de feriado em São Paulo, as equipes se enfrentaram em briga direta por posições na tabela. A vitória já serviria para colocar o Corinthians no G4.
Pela terceira vez seguida, Tite pôde finalmente repetir uma escalação na equipe – formada por Cássio, Uendel, Gil, Felipe, Fagner, Elias, Bruno Henrique, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love.
Com seus 11 titulares, o treinador viu sua equipe responder bem, garantindo duas vitórias e um empate no Brasileiro. E era com esse desempenho que Tite contava para subir posições na tabela, que poderia chegar até mesmo à vice-liderança do campeonato (caso marcasse três ou mais gols na partida).
Primeiro tempo
A primeira metade do etapa foi pouco interessante. As duas equipes demoraram para conseguir criar no ataque e não houve muita pressão em ambos os lados. Apesar disso, os times mostraram qualidade em campo e apresentaram bom futebol.
Levemente melhor, o Corinthians criou algumas chances mas teve pouca efetividade no ataque. As principais chegadas foram com Malcom, aos 6 minutos do jogo e com chutaço de Renato Augusto, aos 19.
Por volta dos 25 minutos, o ritmo mudou e o Corinthians acabou deixando mais espaço para o Atlético. E quase pagou por isso: Cléo saiu cara a cara com o goleiro Cássio, que saiu muito bem e evitou uma chance clara de gol para o time paranaense.
Depois do susto, o Timão pareceu acordar e foi pra cima. E assim, conseguiu o gol, que saiu aos 34 minutos dos pés de Elias. Daí pra frente a equipe gerenciou o resultado até o fim da etapa, que acabou com estatísticas a favor do Atlético, que teve mais finalizações e 54% de posse de bola.
Segundo tempo
Com a vantagem no placar, o Corinthians voltou para o segundo tempo na Arena. E encontrou um jogo ainda quente, com o Atlético-PR pouco disposto a aceitar o resultado. O calor da partida era tanto que Felipe e Nikão trocaram empurrões no meio campo.
O juiz Ricardo Marques Ribeiro, preferiu evitar a polêmica e distribuiu um amarelo para cada um dos jogadores, controlando os ânimos. Apesar disso, o jogo continuou pegado, com chegadas fortes, divididas e algumas faltas.
Aos 17 minutos, o Corinthians fez sua primeira mudança, colocando Danilo no lugar de Vagner Love. Mesmo assim, faltava “sangue frio” em campo e o Corinthians começou a sofrer pressão de um Atlético-PR brigador.
Além da mudança no elenco, o treinador promoveu uma mudança tática, trocando Malcom e Jadson de posição. A alteração surtiu efeito e o ataque voltou a agir – Jadson quase marcou um golaço de fora da área, ficando em bonita defesa de Weverton.
Tite ainda fez mais uma mudança, colocando Ralf no lugar de Bruno Henrique aos 27 minutos, aumentando o poder de marcação da equipe. Ainda assim, a equipe continuava sofrendo pressão, mas viu o efeito do fator casa atuar: sob o apoio da Fiel, o Timão venceu a pressão e ampliou o placar.
O gol “do alívio” saiu dos pés de Jadson, coroando a excelente partida do jogador. O lance foi resultado de uma falta sofrida por Danilo, na entrada da área. Jadson bateu cruzando na área, a bola pingou, enganou o goleiro e foi parar no fundo da rede.
Depois do gol, Jadson foi substituído para a entrada do estreante Rildo, e saiu muito aplaudido pela torcida presente na Arena. Com o resultado, o Corinthians garantiu sua entrada no G4.
O próximo jogo do Corinthians acontece no domingo, dia 12, e será contra o Flamengo. A equipe carioca não poderá contar com a presença de Guerrero e Sheik, que vieram do Corinthians, por questões contratuais.
Dois problemas são claros nos últimos anos dentro das finanças do Corinthians: o clube gastou muito no Departamento de Futebol e também antecipou receitas futuras de contratos.
Os gastos do Departamento de Futebol são conhecidos. Contratações explosivas, contratos astronômicos, comissões por todo lado e uma enxurrada de gastos no futebol de base. É certo que contratações de grande jogadores são sempre bem-vindas, mas é preciso que as finanças do clube suportem os negócios. Sempre haverá risco de um jogador contratado não dar certo. É no futebol todos estão sujeitos a este risco.
Por este motivo, contratações que envolvam grandes somas de recursos devem ser melhor avaliadas. É o que o clube não fez em várias ocasiões e o “Negócio Pato” é exemplo claro deste quadro. Jogador com grande marketing (mas pouco futebol) e que nunca se consolidou como um “fora de série” veio com um padrão que não tinha. E comprometeu -em muito- as finanças do clube.
Como evitar isso? Creio que devemos ter alguns procedimentos de controle que obrigue a direção (qualquer direção) a avaliar com mais vagar as vantagens e desvantagens de uma contratação. No caso do Pato, neste momento, ninguém quer assumir a ideia da realização do negócio. Tivesse uma Comissão do clube que examinasse grandes contratações, teríamos -provavelmente- evitado este prejuízo monstruoso.
O segundo problema que atormenta o Corinthians são as seguidas antecipações de receitas de contratos de TV, material ou publicidade.
Há vários anos o clube socorria-se de antecipar receitas futuras. Mas não com o tamanho e dimensão do que foi feito nos últimos anos. Cria-se uma roda sem solução: o clube antecipa receita porque já recebeu o que receberia nos dias atuais.
Como qualquer organização, o Corinthians deveria estabelecer em seu Estatuto uma limitação nestas operações (fixando um percentual e um tempo) de forma que fosse possível sair deste caminho complicado.
Assim como a limitação de contratação de jogadores a partir de um valor, as antecipações de receitas devem ser limitadas por disposição estatutária.
Agora que se fala na reforma de estatuto este dois pontos deveriam entrar em discussão.
Jogando pela 11ª rodada do Brasileirão, o Corinthians viajou para Goiânia, onde encarou o Goiás no Serra Dourada. A partida deste domingo teve, de um lado, o Timão lutando para entrar no G4, enquanto o time esmeraldino brigava para sair do Z4.
Tendo atuado na última quinta-feira, o menor tempo de descanso entre as partidas foi a dor de cabeça do técnico Tite. O treinador teve de optar por poupar a equipe ou apostar na força máxima e acabou ficando com a segunda opção.
Com isso, o Corinthians foi a campo com Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Uendel; Bruno Henrique; Jadson, Elias, Renato Augusto e Malcom; Vágner Love. Mantendo Ralf como reserva e apostando em Bruno Henrique, o Timão teve o lateral Edílson fora da lista de relacionados, após desconforto na coxa.
Primeiro tempo
O primeiro tempo da partida foi equilibrado no placar, com o Timão mostrando um futebol de maior qualidade. Mesmo na casa do adversário, o Corinthians teve mais de volume de jogo e mostrando mais ímpeto no ataque.
O Corinthians trabalhou bem a posse e foi destaque no toque de bola. Conseguindo controlar o ritmo, a equipe alvinegra chegou nove vezes ao gol do Goiás, quando ficou em duas boas defesas do goleiro Renan.
Em contrapartida, o Goiás acabou ameaçando Cássio em apenas duas ocasiões. Na metade final da primeira etapa a diferença entre as duas equipes ficou maior, e o Timão aumentou a pressão. Porém, faltou à equipe precisão para o chute que poderia sacramentar a vantagem também no placar.
Segundo tempo
Satisfeito com o desempenho da primeira etapa, Tite não promoveu nenhuma alteração na equipe. Apesar de continuar um pouco melhor no jogo, o Corinthians perdeu ritmo e começou o segundo tempo com menos intensidade.
Perto dos 20 minutos, porém, a equipe corinthiana sentiu o cansaço, reforçado pelo tamanho do campo do Serra Dourada – que possui uma das maiores dimensões dentre os estádios brasileiros.
Por isso, o técnico do Timão optou pelas primeiras mexidas na equipe: aos 27 tirou Love para a entrada de Romero e aos 28 sacou Renato Augusto para a entrada de Danilo. Por fim, aos 37, Rodriguinho – retornando de empréstimo – reestreou no Corinthians no lugar de Jadson.
Apesar das mexidas e da superioridade técnica em campo, o time continuou sem efetividade nas finalizações e acabou saindo do Serra Dourada com o empate. Com o resultado, a equipe vai para 20 pontos e ultrapassa o Atlético-PR, porém, continuará de fora do G4.
O próximo jogo do Corinthians será em casa, no dia 09 de julho – dia de feriado para o estado de São Paulo – contra o Atlético-PR. A partida vale briga direta pelas posições uma vez que ambas as equipes estão brigando no topo da tabela.