Vida dura
Eliseu Visconti (1866-1892). “Uma rua da favela” (1890) (Reprodução)
A crise econômica da Europa está tendo um efeito devastador no futebol de vários países que estão quebrados.
Exceto alguns times da Inglaterra (dominados por investidores russos e árabes), o Paris Saint German (coberto por petrodólares) e um ou outro do Leste Europeu, tudo mais vive uma crise de dar piedade.
Embora disfarcem bem, os times da Espanha são os mais afetados pela crise.
Tradicionalmente, viviam de dinheiro barato dos bancos de lá e de ajuda do Governo. Os dois estão no chão. Bancos estão sendo socorrido por alemães, enquanto o Governo local não consegue dinheiro nem para pagar merenda escolar. A crise do Crisitano Ronaldo é exemplo desta dificuldade. Em outra época, o Real Madrid iria a um banco qualquer e levantaria tudo o que se afirma que a “estrela” quer. Hoje, os Clubes de lá não tem mais a mão amiga, ou melhor, a “grana amiga” que permitia qualquer loucura. No dia de ontem, a Catalunia promoveu uma grande manifestação por sua independência e pelo orgulho dos catalães. Isso é só fumaça.
A verdade é que o grandes Estados da Espanha estão quebradinhos, como todos os outros, e gritam qualquer coisa.
Na Itália, os grandes Clubes começaram o campeonato sem qualquer contratação bombástica.
O Milan disse que contrataria Kaká, escanteado no Real Madrid, mas depois desconversou. Todos os Clubes começam a temporada com equipes modestas, sem negociações capazes de assustar o tesouro.
Portugal, Grécia, Turquia etc. nem contam, porque nunca foram grande coisa.
A Alemanha vive com o que pode e controla as finanças de seus times impedindo qualquer salto à loucura.
No Brasil, a situação é melhor por vários motivos.
Primeiro, porque nunca fomos um país de compradores de jogadores. O segundo motivo, que garante relativa estabilidade aos Clubes, é o contrato com a TV. A entrada da Rede Record na briga por direitos de transmissão (e o fim da cláusula de preferência) motivou a TV Globo a encontrar mais recursos para bancar o futebol.
É esta grana que permite um Campeonato nos termos em que se encontra.
O grande Clube que não se equilibrar com recursos deste contrato de TV, nunca mais sairá do vermelho!
E poderá chorar à vontade.
Fala, Mestre
“Dentro de campo, nunca vi tanto jogador de baixa qualidade técnica vestindo a camisa de times grandes”, diz Paulo Cézar Caju, em seu artigo de ontem, 11/9, no Jornal da Tarde.
Ele está certo.
Estamos diante da pior safra de “craques” do futebol brasileiro desde 1954.
Sem Zizao, China não resiste e é goleada.
A seleção da China foi goleada, ontem à noite, 10/9, em Recife, pela Seleção Brasileira por 8×0.
Tivemos de tudo na partida, inclusive “dancinha” para comemorar os importantes gols . Este tipo de comemoração é importante, pois mostra (segundos os psicólogos do esporte) o nível mental de amadurecimento do atleta.
Tudo bem.
Mas o que teria faltado ao time chinês para conseguir um bom resultado?
Tudo. A China já está fora do próximo mundial e, no ranking da Fifa de Seleções, ocupa uma posição próxima (mas não muito melhor) do Butão.
Lamentavelmente, o treinador chinês não convocou o astro Zizao, jogador do Timão.
Se o fizesse, a festa seria outra.
Não seria igual à apresentação do Corinthians no início do ano, já que aquela é inigualável.
Como evento, a festa de apresentação do Zizao só perdeu para a chegada de Ronaldo (o fenômeno). Perdeu, não.
Em alguns quesitos (como coreografia), foi superior. Afinal, segundo marketing do Timão, ele abriria as portas do “mercado chinês” para o alvinegro.
Entendi!
Uma pena! Se Zizao tivesse com aquela camisa vermelha da China, a coisa seria diferente.
Muito diferente.
Mistificação ou fraude
No início do ano, um pouco antes das eleições no Clube, uma notícia ocupou a mídia por todo lado: o Corinthians teria um novo patrocínio na camisa.
Seria uma empresa coreana (ou japonesa, para alguns mais ousado) e seria o maior contrato já visto no futebol tapuia.
Mas o ponto alto daquela ofensiva de notícias vazadas pelo marketing corinthiano foi uma foto que provocou o maior barulho na internet (em blogs, sítios etc) e, em seguida, nos jornais, rádios e TVs.
A foto – com definição muito ruim – “mostrava” um coreano (ou japonês) com uma camisa do Timão e a propaganda da montadora Hyundai.
Era a prova que faltava do negócio realizado.
Foi um alvoroço só.
Falavam que o Corinthians estaria com um contrato fechado (na mão, como dizia um Diretor) de publicidade na camisa para o ano de 2012, e a mídia trazia inclusive os números do acerto.
Pelo que afirmavam, os Diretores do Marketing do Timão seriam 50 milhões por ano, em contrato de 3 anos.
Não houve quem não tivesse aplaudido.
Os membros da “Republica”, que reúne do pessoal de aplauso fácil (e caro) até jornalistas “independentes”, parabenizavam o Corinthians por tão grande proeza.
A foto do tal coreano provaria o acerto conseguido.
Muitos se preocuparam em dar o nome ao tal empresário que a foto borrada trazia.
O resto da história é conhecido de todos.
O tal “acordo” acertado não existia, embora o marketing corinthiano tivesse espalhado por todo lado notas da bombástica contratação.
Estamos chegando ao final do ano e o Clube ainda vive sem publicidade na camisa.
Ficou apenas a foto escura da área Vip do Pacaembu.
Ainda bem que a Globo chamou os Clubes para aditar o contrato de transmissão de jogos (até 2017,18 ou 19?).
Com grana adiantada, pela TV, está sendo possível tocar o barco.
E o tal marketing nada tem com a venda da TV.
Empate no Brasileirão é ruim
Numa disputa de pontos corridos, como é o caso do Campeonato Brasileiro, o empate é um resultado ruim.
Foi o que ocorreu ontem à noite, 8/8, no Pacaembu, no jogo do Corinthians contra o Atlético de Goiás. Mesmo estando há vários jogos sem derrotas, o Timão pouco acrescenta à sua campanha com estes empates que vem conseguindo.
O time corinthiano mostra que é difícil de ser vencido mas que, por outro lado, não tem êxito em “fazer” um bom resultado, no caso uma vitória. Esteve melhor, com a defesa e o meio de campo sempre organizados e atuando bem, mas faltam gols.
Ontem, vendo o técnico Tite gesticulando por todo lado à beira do gramado, lembrei-me de Mussolini, sanguinário ditador italiano, às vésperas de entrar na Segunda Guerra.
Queria, porque queria, ir para a guerra junto com a Alemanha, mas não tinha exército. Nesta situação produziu uma frase que ficou famosa na história: “Até Michelangelo precisava de mármore para fazer estátuas. Se tivesse apenas argila, teria sido um simples oleiro”. É a situação do nosso técncico.
Precisa de jogadores de ataque de qualidade superior.
Lembre-se, por outro lado, que o nosso goleiro não foi feliz no gol dos adversários, mas isso não deveria alterar muito a partida.
Todos falham em certos lances, até o goleiro. Boa foi a jogada do gol de empate, mostrando que o Romarinho tem muito para render no Timão.
Não é um resultado que mude o mundo, mas adia uma arrancada maior do Corinthians para mudar o Campeonato.
Esportes e TV
Não sei o motivo que levou a Globo e a Record a brigaram tanto para transmitir estas Olimpíadas de Londres. Na maior parte dos países são transmitidos apenas alguns jogos mais importantes, ficando a maioria dos esportes coberta pelo noticiário geral. Estas longas e cansativas transmissões da SporTV (e creio que a da Record também) pouco interesse despertem no público.
E também não considero que os patrocinadores ganhem alguma coisa com isso.
A grana mata a pompa
A anunciada venda do atleta Lucas (ex-Marcelinho) do SPFC para o PSG (será que já assinaram ou faltou caneta?) mostra um lado nada romântico do futebol.
O Tricolor vendeu o garoto por duas razões simples: primeira, o jogador queria sair; segundo, o SPFC está precisando (e muito ) de grana. O atleta entra na mesma nau em que já embarcaram muitos brasileiros: vai para a Europa muito cedo (não se consagrou no Brasil ou na Seleção) e querendo “arrumar a vida”.
Se será um craque por lá é outra coisa.
Olimpíadas e futebol
Thomas Eakins, “The Biglen Brothers Racing”, 1873 (reprodução)
Estas Olimpíadas não são a maravilha toda de que falavam por aí.
Primeiro, aquela abertura que mais parecia com Jogos Colegiais de Xiririca. Monótona, arrastada, sem criatividade, dando ao Rio a possibilidade de, mesmo sem grandes esforços, fazer um papel bem melhor.
Agora, nesta edição londrina dos jogos, aparecem confusões por todo o lado. Entrega de resultados em modalidades como o badmiton (sinceramente, nem sabia que isso existia), envolvendo 4 países numa trama ao estilo da máfia. Depois, o “corpo mole” de algumas equipes para fugirem de confrontos na fase seguinte.
Por último, os casos de doping, já comprovados, que mancham qualquer disputa.
E sempre com um tratamento leve da mídia.
Hoje pela manhã, um brasileiro que não conseguiu classificação, foi direto ao falar com a TV: “não dormi bem”. Pronto, está dada a explicação! Simples, sem qualquer fuga. E a mídia nada diz. Poderia ter perguntado se foi o travesseiro, o aparecimento de uma pulga, ou até mesmo uma goteira no quarto…
Nada, nenhum questionamento.
Imagino se no futebol algum atleta aparecer com esse tipo de justificativa o que ocorreria. Cairia o mundo. E nem se diga que os olímpicos são atletas “amadores”. Muitas das confederações gastam rios de dinheiro (público) e não são objeto de qualquer cobrança ou indagação.
O COB, bem, o COB é aquilo que já conhecemos.
Dinheiro sobrando, distribuído para os chapas das confederações.
E grande parte dos recursos é consumida com a própria burocracia olímpica.
É, acho que é melhor acompanhar apenas o futebol.
O juiz e seus problemas
Benton, “Boomtown”, 1927-28 (reprodução)
Thomas Hart Benton (15/4/1889-19/1/1975) foi um pintor e muralista norte-americano. Ao lado de artistas como Grant Wood e John Steuart Curry, ele esteve à frente do movimento de arte Regional ou Figurativa Regionalista. Seu estilo, composto por pinturas quase que esculpidas, retratou cenas da vida cotidiana dos Estados Unidos. Conquanto sua obras esteja associada ao Meio Oeste norte-americano, Benton pintou diversas cenas da cidade de New York, onde viveu por mais de duas décadas; dos vinhedos de Martha, região em que passava férias em grande parte de sua vida adulta; da América do Sul; e do Oeste dos Estados Unidos.
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Uma boa parte da discussão da mídia esportiva (e dos torcedores, também) é sobre erros de arbitragem no futebol.
Não há jogo ou lance que não receba uma imediata crítica a respeito da decisão do árbitro. Não creio que seja possível eliminar do futebol o espaço para erros de interpretação do juiz.
Há erros e erros. Como regra, o árbitro erra para os dois times.
Mas, também, há juízes que se deixam intimidar pelo grito da torcida do time da casa, são os chamados “caseiros”. No entanto, há casos de juízes (por razões várias) querendo decidir a partida no apito. E, em casos raríssimos, há juízes “acertados” com equipes.
Nos dias atuais, creio que há erros de rotina da arbitragem.
Não conheço atualmente casos, como de há 30, 40, 50 anos, em que o referee apitava inferido por forte cor clubísticas.
Hoje, com as TVs marcando em cima todas as jogadas, é dificílimo qualquer equívoco proposital da arbitragem.
Há erros comuns, que favorecem um ou outro lado. “Esquemas”, como o folclore do esporte registra em seu passado, hoje não conheço.
O mais famoso caso de “compra” de ábitro é o da final, no Maracanã, da Copa Intercontinental, entre Santos e Milan.
A desastrosa arbitragem do juiz argentino (a favor do time brasileiro) estava “combinada”. Quem desejar saber detalhes (e são tantos e bem narrados) pode ler a biografia do Almir Pernambuquinho. Lá, sem qualquer constrangimento, ele conta tudo e explica aquela “estranha arbitragem”.
Mas isso é passado pois, nos dias atuais, qualquer erro é sempre analisado e exposto pela mídia e pelos torcedores.
Preparem a Maracugina…
Com a vitória do Corinthians, ontem à noite, 18/7, no Engenhão, contra o Flamengo por 3×0, o Campeonato Brasileiro dá sinais que vai mudar.
Uma sequência (de 3, 4 ou 5) vitórias do Timão mudará a cara do campeonato.
Esta diferença de 14 pontos vai encurtando e o Corinthians pode crescer no torneio em função da regularidade com que atua.
Sei que muitos acham loucura. Mas, não é não.
Ontem, à noite, além de belos gols, tivemos outras notícias agradáveis.
O bom futebol de Douglas e Danilo e, principalmente, o desempenho de Romarinho, mostrando que pode se tornar um jogador importante na competição.
O Campeonato está mudando, após engatarmos uma boa sequência, preparem a Maracugina!
Ela está na segunda gaveta, do lado esquerdo.
Os “sem-propaganda”
Lamentável na partida, foi o fato de os dois mais importantes Clubes brasileiros atuarem sem publicidade nas camisas.
Como já estamos no meio do ano, é bem possível que este quadro continue, para tristeza dos Departamentos de Futebol.
Isto tudo ocorre no período em que a mídia cobre de elogios os Departamentos de Marketing dos Clubes.
No Corinthians ele é o mais perfeito exemplo de publicidade sem resultados.
Embora “auto-definido-se” como gênios, pouco agregam ao Clube e falham no mais importante dos contratos que é o de publicidade na camisa.
O outro negócio importante para o Clube é o contrato com a Nike, mas este não foi obra da tão exaltada genialidade marketeira.
No final do ano passado, o Clube inundou a mídia com notícias de que faria contrato com uma grande montadora coreana.
Valores foram citados, cláusulas divulgadas etc. Apareceu até um coreano (ou japonês) num jogo no estádio do Pacaembu, com uma camisa que seria a de publicidade da montadora. Fotos foram feitas e divulgadas a torto e a direito em blogs, sites, twitter, facebook etc. Tudo para dar um ar de que a tacada seria genial. Passada as eleições, viu-se que era tudo fogo de palha.
A “República” (rede construída para “propagandear” a propaganda) sumiu com a foto do coreano e tudo ficou por isso mesmo.
Ainda agora, no final da Libertadores, para justificar uma publicidade pontual, contratada com uma empresa para aquele período, o nosso “genial” marketing encarregou-se de informar por todo lado que, se o Timão vencesse, estaria (99%) garantido um novo e importante contrato com o anunciante. Mais uma vez valores foram divulgados e os leitores do Radar, da Veja; de Sonia Racy, do Estadão; e de Monica Bergamo, da Folha; ficaram todos aliviados com a boa notícia.
A decisão terminou, o Timão ganhou a Taça, mas a tal publicidade não veio.
Não tem problema!
Nosso Departamento de Marketing continuará a fazer o que faz bem: propaganda dele mesmo.
E a mídia continuará elogiando-o, como sempre faz.
Que falta fazem o Ronaldo e o Presidente Lula!
Recomeço é sempre complicado
Dimitri Bouchène (1893-1993) "Vista de uma janela em Nápoles" (Reprodução)
O técnico Tite terá um trabalho muito difícil para recolocar o time no caminho da vitória.
Ontem à noite, 11/7, no Pacaembu, ficou claro que o trabalho será árduo e dependerá da chegada de novos jogadores.
Como todos os corinthianos sabem, o ponto forte da equipe campeã brasileira e das Américas, é o conjunto.
Não há grandes talentos, nenhum “fora-de-série” no elenco, mas a organização de jogo, com uma defesa e um meio de campo sólidos, fizeram o time chegar às recentes conquistas.
Dizem os especialistas que este relaxamento, após as conquistas, é natural.
Não sei. Não deveria ser assim, mas o trabalho deve recomeçar o quanto antes. Se voltarmos a ter uma equipe equilibrada, aguerrida e com alguns novos atletas, poderemos mudar o quadro do Campeonato Brasileiro.
Calma e trabalho são a melhor receita.
E – também – a chegada de alguns bons jogadores ajudaria muito.
Comemorações
Estranho é o torcedor brasileiro: seu time está numa pindaíba de dar dó e, quando conquista um bicampeonato, a torcida começa a xingar seu principal rival, que nem estava na disputa.
Obrigado. Nós sabemos o quão importantes somos, mas não é preciso ficar lembrando isto na hora de sua festa.
Parabéns à Globo
A TV Globo fez o que pode pelo futebol na noite de ontem.
Se o resultado não foi lá essas coisas, não havia muito mais a fazer. Faltava o básico aos contendores.
Em todo caso, parabéns pelo esforço global.
No mercado!
(Tarsila do Amaral, “Antropofagia”, 1929) (Reprodução)
Neste período de férias na Europa, a mídia delira com compras e vendas de jogadores.
Isso ocorre também por aqui.
A regra básica é publicar tudo: notícias confirmadas, fofocas, boatos, conversas de empresários, palpites de namoradas, mães ou avós de atletas.
Tudo recebe espaço para publicação sem qualquer filtro. E o pior: a maioria da mídia gosta de fomentar este tipo de notícia.
Por esta razão, estamos vendo notas sobre um vai e vem de jogadores, sem que a maioria deles sequer saia do lugar.
E isso é só culpa dos jornalistas? Não!
Empresários e Diretores de Clubes gostam (e muito) de vazar notícias com “99% de certeza” a respeito de negociações que – quase sempre – não dão em nada.
Com o mercado europeu frio – ou melhor, gelado – as grandes manchetes sobre contratações de atletas estão ficando limitadas aos nossos veículos de mídia.
Quem acompanhou o noticiário destes dias na Espanha, deve ter sentido que a “água está fervendo” por lá. Os bancos, que tradicionalmente “apoiam” os grandes Clubes, estão amargando uma pindaíba e tanto.
O melhor que faz o torcedor é ver tudo com calma, desconfiando de qualquer manchete bombástica sobre contratações.
Ao aguardar um tempo, verá se o anúncio se trata de fato ou de mais um boato. Bobagem é ficar discutindo a oportunidade desta ou daquela compra ou venda antes de o negócio aparecer.
Sem bases, o “negócio” será só mais um boato que preencheu a pauta de notícias.
Dois nomes na história
Os técnicos Tite (Corinthians) e Oswaldo de Oliveira (Botafogo-RJ) que se enfrentam esta noite no Pacaembu estão para sempre no coração dos corinthianos.
De um lado, vemos Tite, campeão Brasileiro (2011) e da Libertadores (2012), e, do outro, Oswaldo, campeão Brasileiro (1999) e do Mundial (2000).
Viva para estes dois grandes técnicos!
Publicidade
Vários grandes Clubes brasileiros estão “batendo a cabeça” para conseguir publicidade em seus uniformes.
Já está se tornando usual a tal “publicidade por um ou dois jogos”, que se espalha em um mundo de camisas e empresas por aí, pouco rendendo aos Clubes. Embora os times não gostem de assumir os fatos, a verdade é que a crise econômica bateu feio no futebol.
E muitas equipes ainda vão lutar bastante por conquistar um bom contrato por aí.
Quarta não é tudo igual
A TV Globo que vá tirando o cavalinho da chuva.
O que ocorreu na quarta-feira passada, 4/7/12, ficou para a história. Audiência superior a jogos da Seleção Brasileira na Copa só em outra final com o Timão. Mesmo com todos os esforços, esta quarta será fria.
Em números de audiência no Ibope.
A Libertadores nunca mais será a mesma !
O Corinthians venceu, há poucas horas, o Boca Juniors e conquistou a Taça Libertadores da América, no estádio do Pacaembu.
É o primeiro clube brasileiro que vence de forma invicta esta competição.
A disputa de Corinthians e Boca ficará na história como a maior final da Libertadores até os dias atuais. O clássico, que parou a América, dá outra patamar para este evento esportivo.
Até os que venceram antes – em finais pouco atrativas – terão seus títulos valorizados.
A vitória do Corinthians foi completa. Invicto, tomou apenas 3 gols e enfrentou todos os grandes adversários que andam por aí.
A torcida corinthiana está de parabéns.
Mas cumprimento, também, nossos adversários, que já há anos e anos têm como única alegria dizer que o Corinthians não tinha ganho a Libertadores. Foram eles que deram importância maior para esta conquista que, a rigor, nunca demos o valor que apregoam.
Como disse ontem, agora é lutar pelo bicampeonato Brasileiro e pela conquista do segundo título Mundial da Fifa. O bom do futebol é que o jogo nunca termina.
Parabéns, Tite !
Não preciso dizer, agora, que acho nosso técnico a maior estrela da companhia. Como sabem os leitores deste blog, sempre defendi o trabalho que executava. Mesmo com um elenco sem estrelas ou jogadores “fora de série”, montou um time competitivo, equilibrado e que ficará na história do Corinthians.
Parabéns à Globo !
Não sou de ficar elogiando a mídia esportiva, mas a TV Globo, nos últimos dias, fez um trabalho profissional e de qualidade.
O envolvimento da população nas partidas finais foi eliminando as bobagem (“há cem anos o Timão não ganha…”) e o que tivemos foi uma cobertura séria do evento. Como não vejo a transmissão do jogo, não sei se deram alguma “pisada na bola”. Pelo que me falaram, não.
A cidade parou!
A partida terminou, há quase duas horas, e os rojões e buzinas continuam pela cidade.
Moro no Centro (Bela Vista), próximo do Pacaembu, e o trânsito está como nas vésperas de feriados, mesmo às 2 horas da manhã. É esta força do Timão que abala a Globo e provoca tanta inveja em nossos adversários.
Hora de mudar!
Agora que o Timão venceu a Libertadores é hora de mudar esta Copita.
Primeiro, precisam pagar mais para os grandes clubes, que têm prejuízo elevado na competição. Segundo, necessitam repensar o número de clubes e diminuir a parcela de times da Bolívia, Peru, Equador e Venezuela, para citar alguns países. Assim a disputa será mais valorizada e de melhor qualidade.
Quarta sem Timão
(Reprodução)
Não vamos ser chatos mas, quarta-feira sem jogo do Corinthians, é um problema e tanto.
Primeiro, é uma encrenca para a TV. Com o Timão na TV é audiência certa dos corinthianos e (dizem) dos que procuram secar o alvinegro. Mas, pelo que estamos vendo nos últimos anos, o Corinthians leva nas costas o produto futebol.
É a enorme presença social do Clube na região mais importante para o mercado publicitário. Liderar na região Sudeste não é pouca coisa. Mesmo com a má vontade da mídia (que fala muito do Timão, mas fala para o achincalhar), o Corinthians é um fenômeno de audiência.
Queiram os adversários ou não, Ibope é com o Timão.
A Fifa perdeu o rumo?
A tentativa de a Fifa enfiar seu Secretário-Geral em uma audiência do Senado é coisa de amadores.
Ou de quem se acha muito esperto. O convite foi para o presidente da Fifa depor e, se ele não puder agora, que se marque outro dia. Porém, a tentativa de substituí-lo mostra que a Fifa perdeu o rumo. Após aquela declaração grosseira, chula e pedante do Secretário-Geral, o que esperam os dirigentes da federação de futebol mundial?
Como já está claro, o Mundial de 2014 é da Fifa (inclusive o lucro), mas a grana é do Governo.
Agarrar, pode?
Não assisti ao jogo do Barça com o Milan na tarde de ontem, 3/4.
Vejo que muitos reclamam dos pênaltis marcados, especialmente o segundo, em que o beque do Milan agarrou a camisa do jogador do Barça. Não vi, mas procedeu bem o juiz em marcar este tipo de jogada, feita por defensores italianos. Após aquele maledetto jogo da Espanha de 1982, onde o defensor da Itália rasgou a camisa de Zico e o juiz não deu nada, não perdoo os italianos . Eles fazem isso o tempo todo. E qualquer pênalti marcado deve ser aplaudido. Ainda que fique a dúvida. Não quero atacar o Milan, time por que torci naquele escândalo na década de 60, no Maracanã. Foi uma dos maiores sacanagens já feitas no futebol. Quem quiser saber é só ler a biografia do Almir Pernambuquinho. Ele jogava no Santos e nos conta todo o acerto com o juiz argentino.
Mas aquela simpatia pelo Milan, garfado no Maracanã, terminou em 1982.
Mais uma
O UOL publica – pela décima vez, creio – uma matéria sobre o estádio do Timão e sua propriedade.
É um conjunto de informações confusas, que amanhã mesmo podem ser corrigidas em outra matéria do mesmo UOL. O importante é que o estádio vai sendo construído, e que o Timão livrará São Paulo de um vexame sem precedentes: ficar fora do Mundial. Isto é importante para a Cidade . E pouca coisa mais.
TV Timão.
A notícia de dificuldades na TV Timão não é nenhuma surpresa.
Quem conhece o futebol, os clubes e os projetos de televisão sabe – e bem – que as premissas com que o Corinthians lançou sua TV eram irrealistas. Trata-se de um fruto da marketagem, achando que pode a tudo resolver, apenas importando seguir em frente com mais uma “boa” ideia. Poderiam ter visto o que já foi feito pelo mundo (as experiências de Barça, Milan, Juventus, Real etc). Mas a auto-suficiência é um caminho para o fracasso.
E agora terão que resolver o problema criado pela arrogância.
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