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Sep 29, 2015

Só os clubes podem ajudar a mudar o futebol

Após a tragédia da Copa do Mundo do ano passado (e não foi só o 7×1), as propostas de reformas no futebol brasileiro saíram de todas as cartolas.

Mas algumas não são para mudar nada. Na forma gatopardista querem “mudar para continuar tudo como está”.

O que podemos esperar de uma Confederação Brasileira de futebol que sempre foi resistente à mudanças e hoje encontra-se em situação incomum?

A diretoria está emparedada, pela ação do do FBI. O presidente vive “condenado” a não sair do Brasil com receio da ação da polícia dos EUA.

Restaram aos dirigentes da CBF artigos e mais artigos na página 3 da Folha defendendo uma revolução imaginária que não diz nada e não leva a nada.

A CBF só pode comemorar o êxito de ter bloqueado qualquer ação da CPI do futebol no Senado. O que, convenhamos, não é nada revolucionário.

As Federações continuam como órgão parasitas, que sugam os recursos do clubes,  mantém a vida dos dirigentes e nada pensam em mudanças.

Os clubes, com todos os defeitos que possam a mídia apresentar, constituem-se no melhor caminho para medidas transformadoras. Pela própria estrutura são, os clubes, campos abertos para novas idéias, com debates entre seus participantes.

Veja-se agora o exemplo da Liga Rio-Minas e Sul, que pode ser uma iniciativa de mudanças.

Mesmo com a incrível ausência dos clubes de São Paulo (por medo dos dirigentes da Federação Paulista) os maiores clubes do Rio, Minas, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul buscam organizar um Torneio -no início do ano- interessante do ponto de vista futebolístico e também rentável.

Os clubes de São Paulo jogaram fora uma oportunidade de reorganizarem o tradicional Rio-São Paulo, que tanta importância teve para nosso futebol. O último Rio-São Paulo em 2002 foi sucesso de público, financeiro e futebolístico. A lamentável subserviência dos nossos clubes coloca São Paulo fora das melhores mudanças. Por medo da CBF e da Federação Paulista.

Mas, mesmo com este estado de covardia de nossos clubes, é nessa área que aparecerão as melhores idéias e projetos de mudanças.

É o que esperamos e torcemos.

Sep 27, 2015

Cada dia mais líder

COM GOLS DE SELECIONÁVEIS, TIMÃO VENCE MAIS

UMA E MANTÉM DISTÂNCIA NA PONTA

Gil marcou o segundo gol do Corinthians na partidaGil marcou o segundo gol do Corinthians na partida | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

 

O Corinthians foi à Florianópolis neste domingo, onde enfrentou o Figueirense no estádio Orlando Scarpelli. Em dia chuvoso e com gramado molhado, o Timão tinha o desafio de vencer o time catarinense para garantir a distância na liderança do Brasileiro.

Tite, novamente, não pode contar com o elenco completo à sua disposição: Luciano, Rildo, Bruno Henrique, Guilherme Arana e Uendel seguem em tratamento. Assim, o treinador precisou improvisar outra vez na lateral-esquerda.

O técnico optou por manter Yago na posição, repetindo a equipe que ganhou do Santos no clássico. Assim, o Timão entrou em campo com Cássio, Fagner, Gil, Felipe, Yago, Elias, Ralf, Renato Augusto, Jadson, Malcom e Vagner Love.

Primeiro tempo

Com o gramado completamente encharcado, a promessa era de jogo ruim e travado. O pior cenário para o Corinthians, que costuma jogar um futebol corrido e com mais toque de bola. E o prejuízo já veio nos quatro minutos iniciais: Fágner sentiu um estiramento na coxa em sua primeira participação na partida.

O lateral não conseguiu continuar em campo e em cinco partidas, foi o quarto corinthiano a se lesionar nos primeiros minutos de jogo. Por isso, Edilson foi chamado para substituí-lo aos 6 minutos do primeiro tempo.

Apesar do começo ruim, o primeiro gol corinthiano saiu rapidamente. A jogada aconteceu aos 14 minutos com Elias, que chutou cruzado e sem ângulo pelo lado direito do campo e marcou um golaço. Vagner Love ainda teve uma grande aos 17, mas acabou chutando para fora.

O atacante corinthiano ainda levou um amarelo após fazer a falta, assim como o zagueiro Felipe. Do lado do oposto, o Figueirense não deu vida fácil e chegou algumas vezes – apesar disso, o Corinthians se mostrou seguro e não sofreu grandes riscos e deixou o gramado do Orlando Scarpelli com a vantagem.

Segundo tempo

O Corinthians voltou sem mudanças para a segunda etapa, mas ainda disposto a aumentar o placar. A equipe criou boas chances com Love, Malcom e Renato Augusto, mas faltou calibrar o pé e o trio não acertou o gol.

Após os 15 minutos, o cansaço e a situação do gramado fizeram o Timão diminuir a intensidade. A equipe jogou mais tempo no campo defensivo e deixou os torcedores apreensivos – porém, exatamente quando o Corinthians perdia força, Love puxou um belo contra ataque.

O camisa 99 do Corinthians disparou e no meio de dois defensores do Figueirense, achou espaço para uma bomba defendida por Alex Muralha. A bola foi para escanteio, que foi cobrado e teve na sequência a jogada que levou ao gol.

O zagueiro Gil pulou – e com a bola à meia altura, mandou de pé direito para o gol, ampliando o placar para o Timão. Aos 28 minutos, Tite fez a segunda substituição colocando Danilo no lugar de Jadson. Aos 35 minutos, o Timão quase ampliou com Renato Augusto, que soltou um balaço na trave do gol do Figueirense.

Aos 37 minutos, Love deixou o campo para a entrada de Lucca. O jovem parece ser mesmo o talismã da Fiel: no exato minuto de sua entrada, o Corinthians marcou após jogada de escanteio. Depois da cobrança, Felipe subiu e cabeceou para o gol – o goleiro defendeu mas deu o rebote para Renato Augusto marcar.

Nos minutos finais, o Figueirense ainda fez o gol de honra contra o Timão, mas a vitória fora de casa já estava sacramentada e colocava o Timão mais perto do título. Enquanto isso, em Joinville, o principal concorrente do Corinthians – o Atlético-MG empatou e deixou a distância aumentar.

Com o resultado, o Corinthians chega aos 60 pontos e garante a distância de sete pontos na liderança. O próximo jogo, contra a Ponte Preta em Campinas, acontece domingo que vem, dia 04 às 16hs.

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Sep 22, 2015

Choro eterno

Já virou rotina. O Corinthians cresce na competição -em qualquer competição- e nossos adversários entram em pânico. E começam a mesma campanha: “o Corinthians é ‘ajudado’ pela arbitragem”.

Qualquer corinthiano, são-paulino, palestrino ou santista sabe que nada disso é verdade.

O Corinthians é, na maioria das vezes, vítima de arbitragens ruins. Mas nada parece consolar nossos adversários. A perspectiva de ver o Timão levantando outra taça  levá-os à loucura.

Não dou muita bola para esses “jornalistas” oportunistas e despreparados que realizam campanhas permanentes contra o Corinthians. É seu modo de vida e nada mais.

Lamento, sim, pelos torcedores adversários que, com esta campanha, são usados e levados a esquecer que seus times estão muito ruins e são muito limitados.

Que tricolor levantaria a voz para elogiar seu time, jogadores e técnicos, neste momento? Só em estado de juízo perturbado. Já os palestrinos (que no passado da Parmalat não paravam de cantar vitória) agora, após um inverno longo e penoso, começam a dar os primeiros passos para montar uma equipe razoável. Os santistas pouco têm o que comemorar. Nem falam mais do Pelé.

A campanha de agressão ao Corinthians é para que tricolores, palestrinos e santistas esqueçam da sua realidade e passem a pensar em monstros e conspirações.

Esqueçam, senhores!

O problema está em cada uma de suas casas. E em casa que não tem gol e vitórias, resta apenas atacar quem vence. É apenas isso.

Sep 20, 2015

Vitória incontestável, calor, choro e lágrimas

CLÁSSICO QUENTE NA ARENA TERMINA COM

VITÓRIA ARRASADORA DO TIMÃO

 

 

Corinthians conquistou a vitória por dois gols de diferença na ArenaCorinthians conquistou a vitória por dois gols de diferença na Arena | Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians

 

O Corinthians entrou em campo contra o Santos na manhã deste domingo sob forte calor em Itaquera. Na Arena Corinthians, a partida começou com sensação térmica de 38º no gramado, e foi quente não só na temperatura mas também os ânimos acirrados em campo, como os clássicos costumam ser.

Pronto pra quebrar uma sequência ruim contra o Santos, o Corinthians veio com espírito brigador para a partida. Apesar disso, Tite não pôde contar com Uendel e Arana – ambos em recuperação e precisou improvisar com Yago.

Assim, o Corinthians foi à campo com Cássio, Fagner, Gil, Felipe, Yago, Ralf, Elias, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love. No tradicional 4-1-4-1, Tite avançou a marcação e elaborou um jogo bastante ofensivo.

Do lado santista, apenas Geuvânio – também no departamento médico – não estava disponível para Dorival Jr. O treinador do Santos, à despeito de um confronto decisivo no meio da semana, pela Copa do Brasil, escalou seu time com força máxima.

Antes da partida, os cerca de 42 mil torcedores que compareceram à Arena ainda puderam acompanhar um show da banda Rock Collection, à exemplo do evento semana passado que contou com presença do grupo Sambô.

Primeiro tempo

Apesar do calor, o jogo foi muito movimentado e intenso no primeiro tempo. De chapéu de Yago àdrible inacreditável de Jadson, além de algumas boas jogadas de Love – o Timão coroou a primeira etapa com futebol de primeira qualidade. Só faltou o gol.

Superior tecnicamente, o Corinthians teve muito mais volume de jogo e criou mais oportunidades. E nos 45 minutos iniciais teve 53% de posse de bola, além de nove finalizações ao gol (quatro certas, cinco erradas), contra apenas cinco da equipe santista.

Das finalizações do rival, apenas uma foi em direção ao gol de Cássio, que fez uma defesa espetacular no minuto final do primeiro tempo. A equipe cresceu na partida apesar da temperatura, que também subia.

Mas o clima de clássico ficou ainda mais intenso com cotovelada de Ricardo Oliveira em Ralf – que precisou deixar o campo com sangramento no supercílio. Na sequência, as faltas aumentaram e Werley – jogador no banco de reservas do Santos – abusou das reclamações e foi expulso da partida sem nem mesmo entrar em campo.

Segundo tempo

O Corinthians voltou para a segunda etapa sem mudanças, e com temperatura mais amena na Arena Corinthians (cerca de 3º mais baixo do no início do jogo). Apesar disso, metade final da partida foi um pouco mais burocrática e o primeiro grande lance de perigo aconteceu somente após os 15 minutos.

Mesmo com o ritmo um pouco mais lento, o Corinthians teve chances incríveis para o gol. Porém, a bola foi caprichosa e resistiu à balançar as redes e evitava uma vantagem merecida para o Timão no clássico.

Por volta dos 30 minutos, a parada para reidratação que deveria refrescar a partida – acabou marcando o recomeço de um jogo muito corrido. Depois da parada, Tite promoveu a entrada do estreante Lucca, que em sua primeira jogada já conseguiu boa bola para Love.

A jogada resultou na marcação de pênalti para o Corinthians, após um chute de Zeca em Vagner Love. O que se seguiu ao lance foi mais um polêmica: David Braz, que não estava envolvido no lance foi expulso por engano no lugar do companheiro e saiu do campo com muita reclamação. O jogador chegou a discutir com o técnico Tite antes da saída do gramado.

Depois de mais de cinco minutos de jogo parado, Jadson bateu e converteu, se tornando o maior artilheiro da Arena Corinthians. Pouco depois, aos 44 minutos, Lucca mostrou estrela mais uma vez e puxou uma jogada de contra ataque que resultou no segundo gol de Jadson.

Tite ainda mexeu na equipe, colocando Danilo e Cristian no lugar de Love e Ralf para os minutos finais da partida. O juiz encerrou o jogo aos 53 minutos, e apito final demarcou três pontos merecidos para o Timão.

Terminado sob gritos de “olé” da Fiel, o clássico marcou o fim do jejum e a vantagem na liderança da competição. Agora, o Corinthians terá descanso extra na quarta-feira e a oportunidade para recuperar seus jogadores. O próximo confronto acontece apenas no domingo, contra o Figueirense, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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Sep 17, 2015

Por fora bela viola, por dentro pão bolorento

JUCA KFOURI

A explosão tricolor

De clube modelo num passado recente, o São Paulo é hoje o que há de pior entre os grandes clubes paulistas

SE VOCÊ não leu, leia a entrevista do ex-executivo do São Paulo Alexandre Bourgeois à repórter Camila Mattoso na Folha digital (folha.com/no1681853).

Trata-se do retrato mais acabado da transformação de um clube que ao menos tinha um olho em terra de cego em uma agremiação tomada por gente truculenta, autoritária, incompetente e voltada apenas para o próprio umbigo.

Não por acaso, relatório recente do Itaú aponta para o risco de o Tricolor simplesmente explodir tamanha a enrascada financeira causada pela falta de direção do clube que já foi modelo.

Nelson Rodrigues aconselhava aos jovens que envelhecessem. Devia ser pura ironia.

Carlos Miguel Aidar presidiu o São Paulo entre 1984 e 1988.

Tinha então 38 anos quando assumiu e foi brilhante, não só como comandante do Tricolor, mas, também, como articulador e primeiro presidente do Clube dos 13, que organizou com sucesso o Brasileiro de 1987, chamado de Copa União.

Mostrava incrível paciência para administrar conflitos, ouvia todos e invariavelmente conduzia às melhores soluções.

Hoje, aos 69 anos, não resta nem sombra daquele dirigente e, a exemplo do que se deu com Márcio Braga no Flamengo, não há como deixar de tratá-lo como ex-Carlos Miguel Aidar.

Desde que voltou à presidência do São Paulo, no ano passado, praticamente não houve semana em que ele não protagonizou uma confusão.

O que Bourgeois revela é o coroamento de um processo que beira à loucura, até com capangas que, não satisfeitos em ameaçar o executivo demitido, partem para tentar intimidar quem revela seus podres.

Não passarão, é óbvio, porque os fatos sempre falarão mais alto que a truculência, a calúnia, a infâmia e a difamação, para a qual sempre contam com os piores cúmplices até nos meios de comunicação.

O São Paulo deve o que não pode pagar, tem um time abaixo do sofrível, um técnico colombiano que foi enganado pelo presidente e é palco de confusões que envolvem de parentes do cartola até sua nova esposa, apropriação indébita do clube de futebol mais vitorioso do Brasil, apesar de o mais jovem entre os grandes.

Em mais uma clara confusão entre o público e o privado, e nada mais público que a entidade privada chamada clube grande de futebol e seus milhões de torcedores, Aidar fez do São Paulo o seu quintal e desmente Nelson Rodrigues.

Porque, ao envelhecer, degenerou.

Ele e seus próximos, além de alguns assessores regiamente pagos apesar da situação pré-falimentar do clube e conhecidos pela má formação de caráter e profissional, estão valentes e ameaçadores contra quem é mais frágil e, imaginam, sem proteção.

Enganam-se redondamente.

ESTEPE NÃO!

Marcus Vicente não é solução para a CBF. Ninguém que esteja lá é. A solução para a CBF é mudar seu sistema eleitoral, permitir a participação proporcional dos jogadores e se oxigenar.

Até mudar de nome, porque CBF pega mal.

ABF pegará melhor.

Sep 17, 2015

Tropeço e liderança

CORINTHIANS TROPEÇA, MAS MANTÉM DISTÂNCIA

DE CINCO PONTOS NA LIDERANÇA

Corinthians amargou a derrota no Beira RioCorinthians amargou a derrota no Beira Rio | Foto: Reprodução / T

 

 

O Corinthians foi à Porto Alegre na noite desta quarta-feira, para confronto contra o Internacional. A equipe tinha o desafio de vencer o time gaúcho em pleno Beira Rio para manter a distância na ponta do Brasileirão e, é claro, defender a sua invencibilidade.

A equipe foi praticamente completa, e Tite trabalhou o tradiciona 4-1-4-1 com Cássio, Uendel, Gil, Felipe, Fagner, Elias, Ralf, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Love. O treinador, porém, perdeu um jogador nos minutos iniciais do jogo – pela terceira vez seguida.

A partida, marcada para 22 horas, contaria com um minuto de silêncio para um torcedor ícone do Brasil: o simpático Gaúcho da Copa, falecido hoje por complicações do câncer. A diretoria do time gaúcho, porém, se recusou ao préstimo uma vez que o mesmo era torcedor fanático do rival.

Primeiro tempo

A primeira etapa da partida começou difícil para o líder do Campeonato Brasileiro. Com características similares, Corinthians e Internacional faziam um jogo pegado, mas o time gaúcho sentia a vantagem de jogar como mandante.

Durante os minutos iniciais, houve maior pressão da equipe comandada por Argel Fucks. Uma das primeiras jogadas, e provável polêmica durante a semana, será uma bola na área do Timão que teria pegado na mão de Uendel.

O jogador, porém, acabaria gerando um problema pior do que um suposto pênalti. Em poucos minutos de jogo Uendel se machucou e abandonou a partida. Em seu lugar, Tite chamou Edílson, que atuou improvisado na posição.

O Timão, porém, mostrou que não aceitaria pressão e foi pra cima – abrindo o placar aos 17 minutos do primeiro tempo, com gol de Malcom. Na sobra de Love, o jovem bateu para o gol e contou com o desvio em Paulão para anular o goleiro Alisson.

Com a vantagem no placar, o Corinhians dominou o jogo até os 36 minutos, quando o Internacional conseguiu o empate. O gol foi marcado por Réver após a cobrança de escanteio de Valdívia.

Segundo tempo

A equipe corinthiana pareceu sentir o empate no fim da primeira etapa e voltou menos concentrada para a metade final. O nervosismo ficou claro já no primeiro lance, quando Edílson fez a falta e levou o primeiro cartão da partida.

Terceiro da competição, o cartão tira o lateral para a próxima partida, criando um problema para o técnico Tite. O treinador não provavelmente não poderá contar com Uendel e Arana, ainda em recuperação.

No segundo tempo, o Corinthians passou a jogar no campo defensivo e ficou mais exposto. O Internacional, usou a pressão à seu favor e trabalhou a bola no ataque e travou a saída de bola corinthiana. Por isso, aos 25 minutos, o treinador corinthiano sentiu que era hora de uma mudança no ataque: sacou Malcom para a entrada de Romero.

Apesar disso, somente três minutos depois, aos 28, o Internacional conseguiu desempatar a partida e virar o jogo, com gol de Valdívia. O autor do gol, porém, precisou deixar o campo após sentir uma torção cerca de 10 minutos depois.

Tite ainda fez mais uma mexida na equipe, tirando Ralf para a entrada de Cristian, porém, o placar não se alterou. Com o resultado, o Corinthians perdeu a invencibilidade que já durava mais de 17 jogos. Apesar disso, o Atlético-MG, segundo colocado do Brasileirão também sofreu a derrota e com isso a diferença de pontos não se alterou.

Não há tempo para lamentar, porém: o próximo jogo do Corinthians é outro desafio a ser superado. A equipe enfrentará o Santos neste domingo, na Arena Corinthians, novamente às 11h da manhã.

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Sep 16, 2015

Os clubes paulistas estão com medo

Os clubes paulistas, que disputam a primeira divisão do futebol, estão com medo. Muito medo. Mas não é medo de perder jogos ou competições. Estão com medo de defenderem os interesses de seus próprios clubes e de contrariarem a Federação Paulista de Futebol.

Na última semana, está se consolidando a proposta de criação de uma Liga Regional de futebol para organizar -no início de cada ano- a competição entre clubes do Rio, Minas e Estados do Sul. Querem um campeonato mais atrativo, que junte as grandes equipes de seus estados.

Curioso que os clubes do estado de São Paulo ficaram fora e deixaram de organizar um dos melhores eventos de nosso futebol: o Torneio Rio-São Paulo. Ficarão as equipes paulistas no tradicional paulistinha que a cada ano torna-se menos interessante.

É claro que todos reconhecem que seria muito melhor um evento com os grandes de São Paulo e os grandes do Rio. Os históricos Rio-São Paulo até os dias atuais provocam emoção nos torcedores.

Em 2002 foi realizado o primeiro Torneio Rio-São Paulo organizado por uma Liga.

Foi um sucesso futebolístico, de público e renda. Os torcedores aplaudiram e a TV gostou. Deu ótima audiência.

Agora, quando os clubes com direções mais arejadas e modernas começam organizar Ligas Regionais, nossos clubes paulistas mostram sua face do atraso.

Tem medo da Federação que quer o campeonato dela e para ela (com lucro e tudo).

E Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos mostram que estão de joelhos para uma Federação que nem é reconhecida pela FIFA. Deixam que os clubes do Rio (Flamengo, Fluminense), sem outra saída, entrem para uma Liga meio capenga.

Por que este medo? Não seria tão difícil intuir.

A Federação Paulista é uma organização burocrática que vive de explorar os clubes. Recebe um percentual em todos os jogos de clubes paulistas, mesmo em competição que ela não organiza.

O Corinthians é o maior doador a esta Federação (que “morde” 5%, no mínimo, de todas as rendas da Arena).

É a maior beneficiada do novo estádio. Não gastou um tostão, não deu um saco de cimento ou um tijolo e vive de mordidas nos jogos do novo estádio.

Ao perder a oportunidade de reorganizar uma Liga Rio-São Paulo, como a de 2002, os clubes paulistas dão uma clara demostração de covardia e um grande passo atrás.

 

Sep 13, 2015

Mesmo com 10 Corinthians vence

COM RECORDE DE PÚBLICO, CORINTHIANS VENCE

JOINVILLE NA ARENA E MANTÉM DISTÂNCIA NA

LIDERANÇA

Uendel, recuperado de lesão, marcou o segundo gol do CorinthiansUendel, recuperado de lesão, marcou o segundo gol do Corinthians | Foto: Reprodução – T

 

Na 25ª rodada, o Corinthians fez sua estreia na rodada matutina do Campeonato Brasileiro, quando enfrentou o Joinville na Arena em Itaquera. Com casa cheia e ingressos esgotados antecipadamente, o Timão precisava da vitória para não deixar os adversários se aproximarem da ponta da tabela.

Para a partida, o técnico Tite pôde contar com o retorno do trio Elias, Uendel e Fagner. Porém, perdeu o jovem Guilherme Arana que inicia tratamento médico ao lado de Bruno Henrique e Luciano que seguem no DM.

Descontados os retornos de titulares e jogadores em recuperação, o treinador ainda decidiu promover uma mudança na equipe, optando por Rildo no lugar do garoto Malcom. A alteração foi uma resposta à torcida, que vinha cobrando melhor desempenho da promessa da base, e parte da política meritocrática de Tite, após boas atuações de Rildo.

Dessa forma, o Timão entrou em campo com Cássio, Fagner, Gil, Felipe, Uendel, Ralf, Elias, Jadson, Renato Augusto, Rildo e Love. A equipe jogou com o apoio da Fiel que encheu a Arena, ocupando os 42.075 lugares disponíveis no estádio.

Primeiro tempo

O início do jogo já veio com uma notícia ruim para o Corinthians: Rildo, que havia entrado como titular com o aval da Fiel, se machucou por volta dos dois minutos. O atacante teve uma luxação no ombro e deixou o campo para atendimento.

Em seu lugar, Malcom foi chamado e voltou à posição de titular após apenas cinco minutos fora da posição. Depois disso, o Corinthians dominou a partida mas encontrou um Joinville brigador, que não deixou de atacar na Arena.

O garoto, aproveitou a chance para mostrar para a Fiel que merece a posição e fez uma partida impecável neste domingo. Foi dos pés dele, aos 37 minutos, que finalmente saiu o primeiro gol, após receber um passe de letra de Uendel.

O placar refletiu a partida convincente do Corinthians, que foi muito superior nos números: a equipe terminou o primeiro tempo com 65% de posse de bola, além de 7 finalizações ao gol (contra apenas 3 do Joivinille).

Segundo tempo

A segunda etapa da partida começou com o Corinthians com ímpeto um pouco menor. Porém, o Joinville também acusava cansaço – e PC Gusmão precisou fazer sua terceira e última alteração por questões físicas.

Mesmo desgastado, o time catarinense não se entregou e deu trabalho para o Timão. Mas antes que viesse o revés a dupla Uendel-Malcom funcionou outra vez: dessa vez foi o atacante que assistiu o lateral para marcar o segundo gol do Corinthians.

O lance, saiu de bonita jogada de Malcom, que avançou pela esquerda do campo, driblou o zagueiro do Joiniville e mandou a bola para o meio da área. Jadson tentou o chute, mas foi Uendel, no rebote, quem chutou rasteiro para ampliar o placar.

Depois do lance, aos 13 minutos, coube ao Corinthians gerenciar a partida e garantir os três pontos em casa. Para ajudar na missão, Tite ainda fez algumas mudanças: chamou Danilo no lugar de Jadson, aos 28 minutos e Cristian no lugar de Elias aos 39.

A partida, que parecia acabada, porém, ainda teve o terceiro gol: aos 42 minutos Renato Augusto deu bom passe para Love que apareceu livre e bateu tirando do goleiro para aumentar ainda mais a vantagem. O atacante chegou ao seu oitavo gol no Brasileirão e está a um gol de se igualar Jadson na artilharia corinthiana.

Com o resultado, o Corinthians vai à 54 pontos e garante a distância de pelo menos três pontos para o segundo colocado, o Atlético-MG. O próximo jogo do Corinthians acontece na quarta-feira, contra o Internacional no Beira-Rio, às 22h.

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Sep 10, 2015

Segue líder

CORINTHIANS SENTE DESFALQUES, MAS SEGUE

INVICTO APÓS EMPATE COM GRÊMIO

Renato Augusto comemorou muito o gol de empate contra o GrêmioRenato Augusto comemorou muito o gol de empate contra o Grêmio | Foto: Reprodução TV

Na noite desta quarta-feira, as duas melhores defesas do campeonato se encontraram na Arena Corinthians. Disputando uma “final antecipada”, Grêmio e Timão fizeram um jogo que valia a briga na ponta da tabela do Brasileirão.

Pressionados pela vitória do Atlético-MG, segundo colocado da competição, as equipes precisaram enfrentar em campo os desfalques e a péssima condição climática. Em noite fria e chuvosa em São Paulo, a Arena ficou coberta de neblina e prejudicou a visibilidade dos assentos mais altos.

Comandado por Tite, o Corinthians tinha em campo as ausências de Gil e Fagner, suspensos após o terceiro cartão amarelo, Uendel e Bruno Henrique lesionados, além de Elias – atuando pela Seleção Brasileira.

Por isso, o treinador precisou improvisar e escalar o time com Cássio, Edílson, Felipe, Dracena, Arana, Marciel, Ralf, Renato Augusto, Jadson, Malcom e Love. Além dos 11, é claro, a Fiel em peso também entrou em campo: a Arena recebeu mais de 30.126 pagantes e renda de R$ 1.635.173,50.

Primeiro tempo

Com o gramado escorregadio e o Corinthians desentrosado, o primeiro tempo foi ruim para as duas equipes, com leve superioridade do Grêmio. A equipe gaúcha aproveitou as ausências dos titulares nas laterais e exploração o setor.

A neblina prejudicou a visibilidade no campo e o jogo aconteceu sem muitas emoções na primeira etapa da partida. Porém, já em dificuldade devido à suspensões, o Timão teve mais um revés: Tite precisou realizar a primeira substituição por questões físicas.

Guilherme Arana se lesionou com o gramado e precisou ser retirado de campo. Sem substitutos, o técnico precisou chamar o zagueiro Yago, que atuou improvisado na posição. A alteração deixou o Corinthians ainda mais sensível no setor e imprimiu uma primeira etapa sem grandes feitos da equipe mandante.

Segundo tempo

O segundo tempo começou bastante parecido com a primeira etapa, e o placar de zero a zero começava a se desenhar na partida. Porém, aos 13 minutos, após falha na saída de bola corinthiana, o Grêmio conseguiu marcar a seu favor – com ajuda Bobô, atacante gremista revelado na base corinthiana.

Na sequência, o Grêmio quase chegou novamente com Bobô, de cabeça, que em posição irregular, teve o tento anulado. Com o revés no placar, Tite optou por fazer a segunda mudança no time. O treinador chamou Rildo para a vaga de Malcom perto dos 17 minutos.

E a mudança acendeu a equipe: aos 20 minutos o Timão correu atrás do placar. Em jogada linda, Jadson fez um cruzamento preciso e Renato Augusto, que agiu como um centroavante para invadir a área e de cabeça empatar para o Corinthians.

Depois do gol, o treinador chamou Danilo. O meia, que completou 300 jogos com a camisa alvinegra, entrou no lugar de Marciel. Sua entrada fez a equipe mais ofensiva e o Corinthians aumentou o volume de jogo no ataque, criando as jogadas de maior perigo após os 30 minutos do segundo tempo. Por conta disso, os minutos finais foram marcados por muita cera da equipe gaúcha e uma pressão fortíssima do Timão.

Mesmo assim, o placar não se alterou o Corinthians ficou apenas no empate. Mesmo diminuindo a distância para o Atlético-MG, o resultado mantém o Timão invicto e ainda na liderança do Brasileirão. O próximo jogo, contra o Joinville, acontece no domingo, novamente na Arena, e marca a única partida do Corinthians que será mandada no horário das 11h.

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Sep 9, 2015
admin

Participações no “Mesa Redonda” e no “Rachão”

No último domingo, a Gazeta me convidou para o programa “Mesa Redonda”, após do clássico do Timão contra o Palestra. Você pode assistir abaixo alguns dos momentos do programa.

Também bati um papo com o pessoal do programa da internet, o “Rachão”. Falamos sobre futebol e Corinthians.

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