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Aug 30, 2015

Vitória em Santa Catarina

CORINTHIANS TEM ATUAÇÃO DE LÍDER E

CONQUISTA TRÊS PONTOS NA ARENA CONDÁ

Corinthians venceu em Chapecó e segue firme na liderançaCorinthians venceu em Chapecó e segue firme na liderança | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

 

O Corinthians foi a campo na tarde deste domingo enfrentar a Chapecoense, na Arena Condá. Precisando mostrar serviço após confirmar a saída da Copa do Brasil durante a semana, a equipe foi quase completa para Chapecó.

A única exceção foi o volante Bruno Henrique, que suspenso após o terceiro cartão amarelo, não viajou com a equipe. Ralf ganhou a vaga como titular e a equipe foi a campo com o conhecido 4-1-4-1, formado por Cássio, Fagner, Gil, Felipe, Uendel, Ralf, Elias, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Love.

Apesar do ingresso mais caro, a presença do Corinthians rendeu casa cheia em Chapecó. A diretoria do time catarinense ajustou os valores de entrada para a partida em mais de 40% e confiou na presença de torcedores da Chapecoense e corinthianos para encher o estádio.

O confronto, colocaria em cheque a grande fase do Timão na competição, uma vez que o time comandado por Vinicius Eutropio vem sendo praticamente imbatível na Arena Condá. Em casa, a Chapecoense só perdeu uma partida, e empatou duas, vencendo em sete oportunidades como mandante.

Primeiro tempo

A partida começou com o Corinthians jogando em alta intensidade. Apesar do sol forte – o jogo começou sob o calor de 30° graus – o Timão impôs o ritmo e não quis deixar valer o mando de campo da Chapecoense.

A pressão deu resultado e o gol corinthiano saiu logo aos 9 minutos de jogo, dos pés de Elias. Em contra-ataque rápido, o jogador recebeu a bola dos pés de Renato Augusto e bateu de chapa para o gol de Danilo.

O gol a favor não arrefeceu o ímpeto corinthiano, que aos 13 minutos ampliou o placar. Dessa vez, a vantagem veio com gol de cabeça, marcado por Love após belo cruzamento de Uendel. O lateral vinha fazendo excelente partida, mas aos 35 minutos acabou deixando o campo com dores.

Arana entrou na vaga de Uendel, e apesar da confiança do treinador ainda tem dificuldades com a marcação. Coube à jovem promessa corinthiana conter a velocidade de Apodi, da Chapecoense, sempre muito perigoso pelas laterais do campo. E foi por este lado do campo que, faltando um minuto para o fim da primeira etapa, o time da casa conseguiu diminuir a vantagem corinthiana no placar.

Segundo tempo

Sem Uendel e sem o ímpeto inicial, o Corinthians voltou para o segundo tempo contra a Chapecoense. O time de Vinicius Eutrópio ficou mais faltoso e travou a articulação de Jadson, um dos homens mais fundamentais na criação ofensiva do Timão.

Com Camilo no lugar de Elicarlos, a Chapecoense também ficou mais perigosa e o jogo ganhou mais emoção. Cássio precisou trabalhar mais e o time comandado por Tite forçou mais a marcação, levando para casa alguns amarelos.

Jadson, Elias e Felipe levaram o cartão amarelo, e os dois últimos ficam de fora da próxima partida, contra o Fluminense. Enquanto Elias deixará a equipe para se apresentar à seleção, Felipe cumprirá suspensão por ter sido advertido com o terceiro cartão.

Aos 29 minutos, Tite optou pela segunda mudança, tirando Malcom para a entrada de Rildo. Aos 37 minutos, Love pediu a substituição e o treinador chamou o Danilo – que teria pedido ao treinador para se aposentar atuando como centroavante. O jogador entrou ovacionado pela torcida.

Aos 44 minutos, próximo ao fim da partida, Rildo invade a área e é derrubado por Vilson. Jadson corre para a batida e marca, contabilizando mais um como artilheiro do Corinthians. Com o resultado positivo, o Timão confirmou os 3 pontos de vantagem.

O próximo jogo do Corinthians será contra o Fluminense, na Arena em Itaquera. O time carioca é um dos que briga no topo da tabela e promete um confronto disputado.

 

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Aug 27, 2015

Agora é Brasileirão

COM DERROTA, CORINTHIANS DEIXA COPA DO

BRASIL E VOLTA ATENÇÕES PARA O BRASILEIRÃO

Corinthians não conseguiu reverter o placar e acabou fora da Copa do BrasilCorinthians não conseguiu reverter o placar e acabou fora da Copa do Brasil | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

O Corinthians recebeu o Santos na noite desta quarta-feira. Em dia de Arena lotada e festa da Fiel, a equipe comandada por Tite tinha a obrigação de reverter a desvantagem no placar da partida de ida, quando a equipe perdeu por 2 a 0 na Vila Belmiro.

Apesar do apoio da Fiel, porém, o desafio era difícil para o Corinthians: reverter os gols sofridos e conseguir uma vitória de dois gols (para disputa de pênaltis) ou mais, para garantir a classificação e seguir para a próxima fase.

Esperançosa graças à vitória por 3 a 0 na última partida, contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro, a torcida corinthiana não parou de gritar. A vitória valeria não só a manutenção da invencibilidade de oito jogos na Arena, como permitiria, enfim, quebrar a sequência de derrotas em clássicos.

Primeiro tempo

Os minutos iniciais foram marcados por muita pressão da equipe corinthiana. Precisando do resultado, o time avançou para o ataque e criou muitas chances, mas acabou se expondo em excesso – e sofreu o revés.

Aos 15 minutos da primeira etapa, em jogada de contra-ataque, o Santos chegou com Gabriel e aumentou a vantagem. Com o placar vantajoso para o rival, o Timão precisaria chegar aos quatro gols para conseguir a classificação.

Por isso, o time tentou muito, mas se mostrou abalado após o gol. O Corinthians cedeu ao nervosismo e teve muitas dificuldades para criar as jogadas a partir desse momento. Nervoso, o Timão criou bem menos e foi abrindo espaço para as chegadas da equipe santista.

A última tentativa corinthiana, aos 45, foi de Renato Augusto que deu um bonito chute contra o gol de Vanderlei. Frustado, porém, o meia corinthiano afirmou na saída para o intervalo que a classificação se mostrava impossível e que a luta seria para sair com a vitória.

Segundo tempo

Sem quatro dos seus tradicionais titulares, Tite preferiu apostar na manutenção da equipe reserva. Por isso, a única mudança foi a saída de Bruno Henrique para a entrada de Cristian, sem mudança tática na equipe.

Aos dez minutos da etapa, Tite fez outra alteração, colocando Romero no lugar de Matheus Pereira. E mesmo com a desvantagem no placar, a Fiel torcida continuou apoiando muito a equipe e se fez ouvir na Arena.

Apesar disso, o apoio dos corinthianos não ajudou e exatamente dez minutos depois o time levou o segundo gol. Com o resultado definido e a eliminação praticamente confirmada, o Timão parecia estar pronto apenas para torcer pelo fim da partida.

Felipe, com um cartão amarelo, chegou a sentir dores e foi substituído por Dracena aos 22 minutos de jogo. Aos 28 minutos, o Corinthians ainda diminuiu com Romero: o paraguaio recebeu passe de Love e jogou com precisão para o fundo das redes.

Apesar da reação, o Timão levou a derrota e o único espetáculo ficou por conta da torcida que apoiou o time durante ininterruptos 90 minutos. Agora, a equipe trabalhará com foco total no Brasileiro, e deve direcionar seus esforços em manter a liderança da competição.

O próximo jogo do Corinthians será no domingo, quando a equipe enfrenta a Chapecoense, às 16h, na Arena Condá. Nesta nova fase, o desafio da comissão técnica e do treinador será recuperar os jogadores, que sofrem com o cansaço físico, para atuações com força máxima na competição de pontos corridos.

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Aug 23, 2015

Vitória e tranquilidade

COM LOVE INSPIRADO, CORINTHIANS MOSTRA

FORÇA E PASSEIA SOBRE CRUZEIRO

Love marcou dois, fez as pazes com a Fiel e deixou o campo emocionadoLove marcou dois, fez as pazes com a Fiel e deixou o campo emocionado | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

O Corinthians recebeu o Cruzeiro na tarde deste domingo na Arena em Itaquera. Líder do Brasileirão, a equipe comandada por Tite tinha o desafio de superar o revés sofrido durante a semana, na Copa do Brasil.

A derrota na última quarta-feira, significou não somente a quebra da invencibilidade corinthiana como também a perda do jogador Luciano – estrela em ascensão no time e nome fundamental na arrancada que levou o Timão para a ponta da tabela.

Por isso, vencer a partida contra o último campeão da competição, representaria para o Corinthians não só a manutenção do primeiro lugar como também mostraria a força do elenco para os rivais. Para esse feito, Tite escolheu a equipe com Cássio, Fagner, Gil, Felipe, Uendel, Bruno Henrique, Elias, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love.

Além dos 11 escalados, o Timão ainda teve o apoio da Fiel que compareceu em peso e quebrou novo recorde de público na Arena – 41.014 pessoas, superando o histórico registrado contra o San Lorenzo, durante a Libertadores 2015.

Primeiro tempo

O jogo começou com o Corinthians bastante organizado, criando boas oportunidades no setor ofensivo. Embora o jogo estivesse aberto nos minutos iniciais, a equipe mostrava maior competência técnica, e levava mais perigo ao gol de Fábio.

Com a pressão do Timão, o ex-corinthiano Paulo André chegou a salvar duas vezes a bola na linha, mas o Cruzeiro não conseguiu se segurar. O gol do Timão saiu dos pés de Vagner Love – que apesar das críticas que vinha sofrendo da torcida, conseguiu jogar para as redes aos 14 minutos do primeiro tempo.

Mesmo com a vantagem, porém, o Corinthians não recuou e continuou ameaçando o Cruzeiro – crescendo em volume de jogo e confiança ao longo da partida. E assim, antes do fim da primeira etapa, aos 43 minutos, o Timão chegou ao segundo gol.

Dessa vez, o gol saiu dos pés de Jadson, que marcou seu oitavo tento no Brasileirão e assumiu a vice-artilharia da competição. O meia estava bem posicionado, e aproveitou a chance após bobeada de Vagner Love, e colocou com categoria no fundo da rede.

Segundo tempo

Percebendo a diferença entre as equipes, o treinador cruzeirense fez duas mudanças para a segunda etapa: sacou o lateral Maike para entrada de Fabiano e o atacante Marquinhos para a entrada de Arrascaeta.

Porém, a mudança não atingiu o efeito desejado: no primeiro minuto do segundo tempo o Timão aumentou ainda mais o placar. Vagner Love, confiante, fez o seu segundo gol na partida – mostrando que encerrou de vez o jejum de quase dois meses sem balançar as redes.

Aos 23 minutos, o Cruzeiro fez sua terceira e última alteração colocando outro ex-corinthiano em campo: o meia Willian. Novamente, a alteração piorou a vida cruzeirense: no mesmo minuto o Timão passou perto de ampliar o placar com tabela entre Malcom – que fez grande partida – com o inspirado Vagner Love.

Depois do terceiro gol, o Corinthians diminuiu um pouco a intensidade, talvez pensando no clássico no meio da semana. Tite, porém, só fez a primeira mexida na equipe aos 38: tirando Bruno Henrique para a entrada de Ralf. Depois, Danilo entrou no lugar de Love, que deixou o campo às lágrimas após a salva de palmas da Fiel. A última mudança foi Jadson, que também aplaudido, deu lugar ao jovem Matheus Pereira que entrou poucos minutos antes do apito final.

O próximo jogo do Corinthians será novamente na Arena, dessa vez, em partida decisiva pela Copa do Brasil, onde a equipe enfrentará o Santos na quarta-feira. Pelo Campeonato Brasileiro, o próximo compromisso será contra a Chapecoense, no domingo – na partida, o Timão não poderá contar com o volante Bruno Henrique, que estará suspenso após receber o terceiro cartão amarelo.

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Aug 20, 2015

Tropeço no primeiro jogo

CORINTHIANS TROPEÇA NA VILA BELMIRO E SE

COMPLICA NA COPA DO BRASIL

Corinthians fica mais longe da Copa do BrasilCorinthians fica mais longe da Copa do Brasil | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Na noite desta quarta-feira, o Corinthians viajou ao litoral, onde encarou o Santos na Vila Belmiro. O jogo – que teve proibida sua realização no Pacaembu – aconteceu sobre o olhar de pouco mais de 10 mil torcedores.

Reencontrando o último time que o bateu em 2015, a equipe do Corinthians veio defender sua sequência de 11 jogos de invencibilidade, mas sofreu novo revés. Especialmente prejudicada pela falta de peças de reposição no ataque, a partida terminou com a presença de Mendoza e Love em campo.

A partida marcou a estreia do time comandado por Tite na Copa do Brasil, já na fase de oitavas-de-final. As equipes chegaram ao jogo em situações diferentes: enquanto o Timão é líder do Brasileirão e se divide entre as duas competições, o Santos aposta todas suas fichas na competição de mata-mata.

Apesar disso, o Corinthians não poupou titulares e entrou em campo com a equipe completa: Cássio, Uendel, Gil, Felipe, Fagner, Elias, Bruno Henrique, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Luciano. Renato Augusto e Uendel foram as novidades, que voltaram após um partida sem jogar, em trabalho de recuperação física.

Primeiro tempo

Fazendo valer o fator casa, a equipe do Santos jogou para cima, e pressionou muito o Corinthians no primeiro tempo da partida. O volume de jogo do rival foi maior que o do Timão, que também sofreu com uma marcação bem coordenada pelo time de Dorival Jr.

Sem segurar a bola no ataque, o Corinthians fracassou na etapa e só chegou ao ataque do adversário um vez (contra sete finalizações da equipe praiana). O primeiro tempo acabou com 60% da posse de bola para o Santos, que achou seu gol aos 31 minutos e abriu o placar.

Além da vantagem no marcador, o Santos ganhou outro benefício – Luciano, o atual xodó do ataque corinthiano, seu um entorse no joelho aos 35 minutos. O jogador deixou o campo de maca mas ainda fez uma tentativa de continuar em campo, porém, aos 42 minutos não conseguiu prosseguir e foi substituído por Vagner Love.

Segundo tempo

Na segunda etapa, o Corinthians pode se reorganizar e a equipe voltou significativamente melhor. Tite promoveu uma mudança tática no ataque – Love ficou posicionado mais a frente, como um pivô, Renato Augusto foi deslocado mais para a frente, centralizado e liberado da marcação, enquanto Malcom assumiu o lado direito.

Com essa mudança, o Timão confundiu a marcação santista e passou a controlar melhor o jogo. Em pouco tempo, o time conseguiu criar mais chances do que nos 45 minutos iniciais, e mostrava evolução, enquanto o Santos demonstrava cansaço.

Mesmo a atuação melhor, porém, o Timão não conseguiu igualar o placar e aos 27 minutos Tite resolveu fazer uma mudança. Mendoza – o único nome disponível para a posição uma vez que o reforço Rildo não poderá participar da competição – foi chamado pelo treinador.

O colombiano entrou no lugar de Malcom, que não conseguiu boa atuação em seu novo papel tático. Após a alteração, o Corinthians pressionou muito e parecia pronto para buscar o empate. Porém, aos 32 minutos, o Santos que estava praticamente apático na partida achou o segundo gol e aumentou a vantagem sobre o Timão. Aos 38 minutos, Tite tirou Jadson para a entrada de Danilo, mas o placar não se alterou.

O próximo jogo do Corinthians será contra o Cruzeiro, no domingo, pelo Brasileirão. Já contra o Santos, a equipe de Tite terá novo encontro no dia 26 de agosto, na Arena Corinthians, quando a equipe terá a obrigação de vencer a partida por mais de dois gols de vantagem para seguir na competição.

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Aug 18, 2015

Querem um terceiro turno!

O primeiro turno do Campeonato Brasileiro chegou ao fim e o Corinthians venceu com folga.

Mesmo com a maioria das equipes equilibradas e sem grandes diferenças, a avançada do Timão nas últimas rodadas foi de merecer aplauso. Ganhou quase todos os jogos e livrou quatro pontos de diferença do segundo colocado.

Mas, bastou o Corinthians iniciar a arrancada para a liderança e uma intensa choradeira veio à tona.

A mídia, sempre ela, começou a discutir lance por lance dos jogos corinthianos para apontar falhas e favorecimentos. Qualquer escanteio marcado de forma errada, lateral batido fora do lugar, falta invertida ou pênalti assinalado era motivo para discussões infindáveis.

Mesmo com todos sabendo que no futebol pequenas falhas são corriqueiras, os lances ganharam projeções dramáticas.

Tudo para criar um clima de que o Corinthians é ajudado por arbitragens, embora, por vezes, tenha sido prejudicado em marcações equivocadas.

Lances são repetidos mais e mais vezes para provar a “tese” de que o campeonato tem seu final definido.

E nossos adversários, mesmo quando beneficiados, engrossam as campanhas por “esquemas” inexistentes.

A mídia, desde o começo da competição, elegeu seus favoritos. Atlético Mineiro, Inter e os sempre elogiados Palestra e São Paulo. Periodicamente, cada um deles era proclamado “timaço com cara de campeão”. Um a um, sem muita cerimônia, foram se mostrando times limitados e com algumas partidas boas e muitas outras ruins.

O Corinthians, tendo perdido seus “cracassos”, era colocado ao lado. E o time foi crescendo num ritmo já tradicional. Com alguns jovens da base, e outros que voltaram a jogar bem o time (e com um técnico diferenciado e acima de todos os atuais no país), o Corinthians foi ganhando corpo. Boa marcação, muita organização e disciplina deram o ritmo.

Sem grandes craques e sem reforços (o último foi Wagner Love contratado na véspera da eleição para ganhar votos e agradar o empresário dele), a equipe cresceu e tomou a ponta da competição.

O primeiro turno terminou com o Corinthians vencendo com boa distância. Se o time continuar neste ritmo vai ganhar mais e mais espaço para vencer o campeonato.

O que a mídia e nossos adversários querem é falar de arbitragem para desqualificar o primeiro turno vencido.

Querem começar tudo de novo. Se fosse possível, anulariam o primeiro turno. Desqualificá-lo para não aceitar a vitória do Timão.

Nada disso! Vamos para vencer o segundo e pronto.

Chorem, discutam arbitragem, lances, gols etc. O Timão vai em frente.

Aug 16, 2015

Vitória e liderança

COM DOIS DE LUCIANO, TIMÃO VENCE AVAÍ E LEVA

TÍTULO SIMBÓLICO DO PRIMEIRO TURNO

Luciano marcou os dois gols do Corinthians contra o AvaíLuciano marcou os dois gols do Corinthians contra o Avaí | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Líder do campeonato, o Timão foi à Florianópolis buscando alcançar a marca de 11 jogos de invencibilidade no Brasileirão. Com um olho no Brasileiro e outro no clássico pela Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, o Corinthians tinha o desafio de vencer o Avaí – que briga na parte debaixo da tabela – em dia de casa cheia na Ressacada.

A vitória garantiria ao Corinthians o título simbólico do primeiro turno – repetindo as campanhas de 2005 e 2011, que terminaram com a conquista corinthiana. Apesar da importância, porém, Tite não pôde contar com Renato Augusto e Uendel, dois titulares fundamentais no esquema tático do Timão.

Com isso, o treinador escalou a equipe com Cássio, Guilherme Arana, Gil, Felipe, Fagner, Elias, Bruno Henrique, Jadson, Rodriguinho, Malcom e Luciano. O último, enfrentando a equipe que o revelou, de onde veio para atuar no Corinthians.

Primeiro tempo

Sem Renato Augusto como referência no meio campo, a primeira etapa da partida foi sofrível para o Corinthians. Com dificuldade para prender a bola no ataque, a equipe teve menos posse de bola, menos finalizações, menos escanteios e mais passes errados que o adversário. Além dos problemas de entrosamento, os erros foram agravados pelo péssimo estado do gramado na Ressacada.

Não demorou para o Avaí perceber os desafios do Timão em campo, e se aproveitar. O time catarinense forçou mais as jogadas no ataque e terminou conseguindo abrir o placar por volta dos 13 minutos, após cobrança de falta, com cabeceio de André Lima.

O Timão, mesmo pressionado com o gol, não encontrava o futebol apresentado nos últimos jogos. Somente depois de 15 minutos tentando melhorar o sistema de jogo, a equipe começou a esboçar uma reação nos momentos finais da etapa.

A primeira chegada de perigo, com Jadson, só aconteceu aos 40 minutos, e a partida parecia perto de levar a desvantagem para o segundo tempo. Porém, Luciano – revelado pelo próprio Avaí – mostrou que tinha estrela e marcou para o Corinthians no minuto final da etapa, com belo chute. O jogador não se absteve da comemoração contra o ex-time.

Segundo tempo

O Timão voltou para a segunda etapa sem alterações no elenco, mas promentendo nova atitude. Com maior movimentação, a equipe precisava mexer no placar do jogo para só depender de si mesma para garantir sua vaga na ponta. Porém, as dificuldades continuaram e o treinador foi obrigado a mexer.

A primeira mudança no Corinthians foi aos 13 minutos, quando o técnico tirou Rodriguinho para a entrada do meia Danilo. Aos 28 minutos, foi Malcom quem deixou o campo para a entrada de Rildo. Apesar disso, a partida ainda continuou em ritmo muito abaixo do que o Timão costuma apresentar.

Pressionado pelo Z4, o Avaí foi um adversário brigador – mas deixou clara a diferença técnica entre as equipes. Faltava ao Corinthians, porém, superar seus próprios problemas – sobrou porém, a estrela de Luciano. Dos pés do jogador saiu, aos 42 minutos, o gol que desempatou a partida. Se engana porém, quem achou que a partida havia terminado – o Timão precisou contar com a estrela do Cássio que fez 4 defesas impossíveis nos acréscimos da partida.

Com o resultado, o Corinthians segue na liderança e conquista o título simbólico de campeão do primeiro turno. Tite e seus comandados, porém, não terão tempo para aproveitar a conquista: o próximo jogo, o clássico contra o Santos será decisivo para a continuidade na Copa do Brasil.

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Aug 13, 2015

Grande jogo, vitória e liderança

EM JOGO ELETRIZANTE, CORINTHIANS VENCE

SPORT E ASSUME A LIDERANÇA DO BRASILEIRÃO

Luciano comemora com Malcom gol do CorinthiansLuciano comemora com Malcom gol do Corinthians | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

O Corinthians recebeu o Sport nesta quarta-feira, na Arena Corinthians, e tinha o desafio da vitória. Com casa cheia, o Timão precisava usar o confronto decisivo como uma oportunidade de assumir a ponta da tabela – pelo menos provisoriamente – em dia que seu estádio foi premiado como o melhor de São Paulo.

A equipe comandada por Tite não pode contar com Felipe, expulso no clássico contra o São Paulo, mas não caiu de produção. Com Luciano ganhando definitivamente a posição titular no ataque, o Corinthians veio buscando o resultado.

Por isso, o treinador escalou o Timão com o goleiro Cássio, Gil e Dracena na zaga, os laterais Fagner e Uendel, os volantes Elias e Bruno Henrique, os meias Jadson e Renato Augusto e, por fim, o ataque composto por Malcom e Luciano.

Primeiro tempo

O jogo começou corrido, e o Sport veio com a promessa de não recuar – ordem de Eduardo Baptista, treinador do time pernambucano, que afirmou que quem se defende sempre perde em Itaquera.

Porém, sua escolha ofensiva logo se voltou contra ele: o Timão precisou de apenas 12 minutos, para, no contra-ataque, aproveitar o “faro de gol” de Luciano. O atacante recebeu belo passe de Elias e só precisou de um carrinho para empurrar para o gol.

Enganou-se, porém, quem achou que a vida do Corinthians estava resolvida. O Sport continuou avançando e em quatro minutos igualou o placar com gol de André. Com tudo igual antes do fim do primeiro terço da etapa, o jogo parecia que ia diminuir um pouco a intensidade.

Com algumas defesas para ambos os lados, o jogo ia para o intervalo contabilizando uma lesão para Uendel e um amarelo para Gil. Porém, no minuto final da etapa, Luciano mostrou que ainda estava atento e marcou o segundo gol da partida.

Segundo tempo

O Corinthians voltou para o segundo tempo e não recuou. O time continuou procurando o ataque, e novamente aos 12 minutos conseguiu o gol. Dessa vez, porém, gol contra anotado para Samuel Xavier, apesar da presença de Malcom na jogada. (Update: Malcom confirmou que foi indicado como autor do gol na súmula da partida).

A partida parecia estar resolvida – mas novamente, enganou a Fiel. O jogo continuou muito aberto, e o Corinthians deu espaço excessivo ao Sport – especialmente pelo lado esquerdo, com o estreante Guilherme Arana, que entrou no segundo tempo substituindo Uendel.

E foi por ali que saiu o gol do Sport, aos 26 minutos, diminuindo o placar com Hernane Brocador, poucos minutos após sua entrada em campo. Aos 31 minutos, outra bobeira e o Corinthians permitiu o empate, com outro de Hernane, que levou a partida para o 3×3.

Com tudo igual, a partida ficou muito aberta. Aos 35 minutos, Tite fez suas duas últimas substuições: sacou Bruno Henrique, com dores, para entrada de Ralf e tirou Malcom para a entrada de Rildo. O jogo ficou ainda mais movimentado.

Aos 39 minutos, Guilherme Arana se redimiu com a Fiel e conseguiu um pênalti para o Corinthians, após jogada pelo lado esquerdo do campo defensivo do Sport. Jadson bateu com maestria e levou os mais de 30 mil corinthianos à loucura na Arena. Com quatro minutos de acréscimo, o jogo seguiu intenso e emocionante até o apito final de Luiz Flavio Oliveira.

Com a vitória, o Corinthians assume a ponta da tabela, impondo ao Sport sua segunda derrota no Campeonato. O próximo jogo do Timão será contra o Avaí, na Ressacada, no próximo domingo às 16hs.

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Aug 11, 2015

A crise na economia e no futebol

O péssimo desempenho de nossa seleção nacional na Copa do Mundo do ano passado já mostrava o tamanho do problema em nosso principal esporte.

A seleção é fraca, sem craques “fora de série” (excetuando-se o Neymar) e com um sem número de jogadores médios com poses de grandes heróis. Tudo isso indica a dimensão dos nossos problemas. É bom também lembrar que isso já havia ocorrido com o time que disputou a Copa da África do Sul.

Sem jogadores sendo revelados (como era comum em nosso futebol), os clubes sempre foram a principal esperança para mudarmos este quadro tão negativo. Ninguém tem ilusão com a CBF ou com alguma Federação estadual. Esse pessoal vive do futebol e não para o futebol.

Mas os clubes, mesmo com todos os problemas que apresentam, sempre foram a tábua de salvação. Mesmo fazendo uma política equivocada no futebol de base (como é o caso do Corinthians), a esperança é sempre de que apareçam novos Rivellinos, Sócrates, Zicos, Romários etc.

O problema é que, além da surra na seleção na Copa do ano passado, o Brasil entrou em uma crise econômica poucas vezes vistas nas últimas cinco décadas.

O futebol no período que antecedeu a Copa recebeu dinheiro como nunca havia recebido. A TV dobrou (para alguns até triplicou) os valores pagos. As agências de publicidade investiram muito no futebol e as empresas de material esportivo não ficaram para trás.

A crise na economia do país mudou tudo. As empresas puxaram o breque e os investimentos começaram a reduzir rapidamente.

É só ver o número de clubes que não tem publicidade na camisa e constataremos o problema.

Mesmo a bilheteria que havia aumentado -e poderia aumentar mais ainda com as novas Arenas- não está resolvendo a questão dos clubes.

Provavelmente tão ruim como a derrota na Copa está sendo a crise na economia do pais.

E o problema é que não temos nenhum quadro animador para os próximos meses.

É uma crise em cima de outra crise.

Aug 9, 2015

Empate no Morumbi

EM CLÁSSICO MOVIMENTADO, CORINTHIANS FICA

NO EMPATE NO MORUMBI

Luciano foi o autor do gol corinthianoLuciano foi o autor do gol corinthiano | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Neste domingo, o Corinthians encarou o São Paulo no Morumbi, em clássico decisivo para a disputa das primeiras posições do Brasileirão. Com as duas equipes na parte de cima da tabela, a motivação para o clássico era enorme.

O Timão, vindo de oito jogos sem derrotas, queria reverter a má atuação em clássicos no ano, tendo vencido o último no dia 8 de março, contra o próprio São Paulo. Já o time comandado por Osório, mirava o G4 e queria aproveitar o fator casa para vencer o rival.

Ambas as equipes tiveram 10 dias para se preparar para o clássico, mas, durante a semana, o clima era de indecisão. Enquanto o São Paulo negociou jogadores e tinha dúvidas da presença de Luis Fabiano – liberado de última hora pelo STJD -, o Corinthians teve Renato Augusto e Cássio como ausências em alguns treinamentos.

Apesar disso, as equipes acabaram indo em suas formações completas (com exceção de Pato, pelo São Paulo, que não pode participar graças ao acordo de empréstimo entre as equipes). Porém, mesmo com todos à disposição, Tite decidiu por uma mudança: Love perdeu o espaço para Luciano, que entrou como titular na partida.

Com isso, o Timão entrou para o clássico contando com Cássio, Gil, Felipe, Fagner, Uendel, Elias, Bruno Henrique, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Luciano. Mesmo sem o seu camisa 8 100% fisicamente, o meia foi a aposta na armação corinthiana.

Primeiro tempo

Os minutos iniciais do jogo foram tensos para o Timão. O São Paulo adiantou a marcação e usou uma tática comum do próprio Corinthians ao sufocar a saída de bola. Com pressão nos minutos iniciais e maior volume de bola no campo defensivo, o Timão precisava acertar seu esquema de jogo.

O time de Tite, porém, mostrou resistência e pouco a pouco se soltou na partida, criando mais no ataque. A partida ficou interessante, com jogo bastante aberto e atuação dos goleiros e das traves, que evitaram os tentos.

O gol, porém, saiu primeiro para o lado ao alvinegro. Dos pés de Luciano, que ganhou a vaga de titular, após excelente jogada de Uendel por volta dos 20 minutos. Dali para frente, o Corinthians ganhou espaço e conseguiu impor mais seu jogo.

O São Paulo, sem conseguir estabelecer seu futebol, mostrou nervosismo e dali em diante conseguiu a façanha de levar quatro cartões amarelos – um, inclusive, para um dos jogadores no banco de reserva. Do lado corinthiano, apenas Felipe levou o cartão amarelo.

Segundo tempo

Apesar da vantagem no placar, os primeiros 45 minutos acabaram com mais posse e mais finalizações para o rival. Por isso, as equipes voltaram sem alteração para a segunda etapa da partida.

A igualdade, porém, voltou logo aos 2 minutos quando o São Paulo achou o empate com gol de Luis Fabiano. Com tudo igual no placar, o jogo ficou muito empolgante, com as duas equipes procurando muito o gol, e a partida em aberto.

Com o passar do tempo, porém, o empate começou a ser desenhado no jogo – com as equipes começando a sentir o cansaço dos minutos intensos do início da segunda etapa. Percebendo isso, Osório fez as três substituições no São Paulo dos 8 aos 21 minutos.

Já no Corinthians, Tite só mexeu a partir dos 30 minutos, colocando Rildo no lugar de Malcom. Depois, Danilo entrou no lugar de Luciano. Porém, a terceira alteração foi uma mudança forçada – Felipe, em lance injusto, recebeu o segundo amarelo e o cartão vermelho após ter feito ótima partida.

Com isso, Tite precisou chamar Edu Dracena que substituiu Jadson. Renato Augusto, que prometia deixar o campo antes dos 90 minutos, acabou precisando terminar a partida, que continuou tensa até o apito final.

O próximo jogo do Corinthians é nesta quarta-feira, contra o Sport.

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Aug 4, 2015

Só os clubes mudam o futebol

Não há quem não admita a necessidade de mudanças profundas em nosso principal esporte, o futebol. Não é somente pela derrota vexatória na Copa do Mundo do ano passado.  Já na Africa do Sul a seleção era uma pálida lembrança do que foi o nosso futebol.

Mudar para voltar a ser grande e importante no contexto mundial é o objetivo.

Como todos sabemos, neste meio as mudanças vêm sempre pelos clubes ou pelo governo. Não há outro caminho. As federações estaduais sempre foram um ponto do atraso. Lutam para manter tudo como está e algumas vezes para piorar mais ainda. A  antiga CBD, hoje CBF, é quase a mesma coisa e, algumas vezes, até pior que as estaduais.

Apenas em duas oportunidades, nestes últimos 60 anos, a burocracia das federações produziram mudanças positivas. Em 1958, quando a CBD terceirizou para um grupo de São Paulo a organização da nossa ida à Copa da Suécia. Foi a razão de nossa primeira grande vitória internacional.  Agora, mais recentemente, foi a CBF que instituiu o campeonato nacional de clubes por pontos corridos. Fora estes dois momentos -em 60 anos- não tenho lembrança de nenhum outro fato.

Como se não bastasse a tradição reacionária das Confederações, após a operação do FBI, a CBF foi emparedada. Suas declarações, propostas, discursos, programas etc, soam como ficção pois os dirigentes só pesam em uma coisa: não serem presos pela polícia americana.

Mas o governo -que vez por outra fazia reformas inovadoras, foi tomado por um caos nunca visto. Os dirigentes da Administração Federal só pensam nos problemas com a PF, Ministério Público Federal, TCU e Judiciário. Não há articulação para mudar nada no esporte.

Só sobraram os clubes. Tradicionalmente mais arrojados em buscar reformas, os clubes podem ajudar nosso futebol a sair deste atoleiro. É claro que eles têm problemas. E não são poucos. Algumas vezes são de assustar qualquer pessoa.

Mas, mesmo convivendo com todas estas questões,  os clubes apresentam um espaço onde podem surgir discussões e reformas interessantes.

O Corinthians é um exemplo. Mesmo com todos os problemas que enfrentou nos últimos anos e muitos erros que cometeu, (especialmente nas categorias de Base e no Departamento de Futebol o clube) por sua própria dinâmica interna, ele busca consertar os erros e encontrar outros caminhos. Pode dar tudo errado, mas com uma pluralidade (situação e oposição) e uma forte intervenção de sócios e torcedores, o clube vai superando os erros.

Com os governos, Federações e Confederações em estado de perplexidade, sobrou só aos clubes inovar e reformar. Não é muito, mas é o que pode o futebol fazer neste momento.