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May 31, 2015

Derrota na Arena

 

 

CORINTHIANS NÃO JOGA BEM E PERDE PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASILEIRÃO

Com mudanças, Corinthians perde pela primeira vez no campeonatoCom mudanças, Corinthians perde pela primeira vez no campeonato | Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Na tarde deste domingo, o Corinthians recebeu o Palmeiras na casa alvinegra para disputar a partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Com Cássio, Fagner, Edu Dracena, Gil e Fábio Santos; Ralf e Bruno Henrique; Petros, Jadson e Renato Augusto; Romero em campo, Tite não mudou a equipe vista durante os treinos dessa semana.

Enquanto o Corinthians estava a uma vitória de reassumir a liderança isolada na competição, o Palmeiras se aproximava da zona e rebaixamento. No primeiro tempo, faltou objetividade do elenco corinthiano, e o arremesso de objetos nos gols ocupados tanto por Fernando Prass quanto por Cássio pode prejudicar o Corinthians futuramente.

Na segunda etapa, Tite fez as três substituições e, mesmo assim, o Palmeiras não encontrava grandes dificuldades para tocar a bola em campo. Com muitos cartões amarelos, a partida terminou com o placar desfavorável ao Corinthians.

Primeiro tempo

A primeira chance de gol da partida foi do lado do rival, aos três minutos, mas a bola passou perto do travessão do gol de Cássio. Logo em seguida, Renato Augusto invadiu a área e foi travado por Fernando Prass. No rebote, Romero também foi impedido, dessa vez pela zaga.

A escolha do técnico Tite para o ataque, Ángel Romero, se movimentava bem dentro de campo, dando opções aos meias Jadson, Renato Augusto e Petros. O paraguaio, inclusive, sofreu falta dura de Vitor Hugo. Entretanto, o primeiro cartão amarelo da partida só saiu alguns munitos depois, aos 17, para Arouca.

Com forte marcação, o Palmeiras dificultava a saída de bola do Corinthians. Dessa forma, aos 24 minutos, aproveitando falha da zaga alvinegra, quem abriu o placar do jogo foi Rafael Marques, para o Palmeiras. Após o gol, o nervosismo parecia atrapalhar até a troca de passes do Timão.

Aos 38, foi a vez de Ralf receber o segundo cartão amarelo da partida, e o primeiro do elenco alvinegro. Egídio foi o segundo palmeirense a receber amarelo, resultando em uma falta cobrada por Jadson, sem sucesso. Logo após, Zé Roberto aproveitou a falha de Edu Dracena e marcou o segundo do Palmeiras.

Segundo tempo

O Corinthians voltou para o segundo tempo com mudanças: saiu Ralf e entrou Mendoza. Logo no início, cartão amarelo para Renato Augusto. Jadson tentou de longe, mas não acertou o gol de Prass.

Mendoza, aos 12 minutos, foi responsável pela primeira chance do Corinthians na segunda etapa do clássico, recebendo de Renato Augusto e chutando forte, mas para fora. Logo em seguida, tentou mais uma vez, mas a bola passou por cima do gol adversário.

A segunda substituição na equipe do Corinthians foi entre Petros e Danilo. Poucos minutos após a mudança, além de mais um cartão amarelo para o Palmeiras, em Lucas, Gil levou amarelo. A terceira e última troca foi entre Fagner e Edílson, aos 25 minutos. Assim que entrou, o lateral fez falta em Valdívia e recebeu amarelo.

Na área, mais um cartão amarelo na partida, dessa vez para Danilo que, pela interpretação do árbitro, se jogou. Aos 33, Cássio defende bola de Egídio com os pés. Em seguida, Valdívia dá carrinho em Jadson e recebe amarelo. Com apenas um minuto de acréscimo, o placar não sofreu mudanças.

Com o resultado, o Corinthians caiu para a oitava posição, com sete pontos em quatro jogos. O próximo compromisso do Corinthians será nesta quarta-feira, contra o Grêmio, às 22h, na Arena do Grêmio, pela quinta rodada do Brasileirão.

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May 26, 2015

Nem aí.

Junto com as dores da desclassificação da Libertadores aparecem todo tipo de crítica e proposta para o Corinthians superar suas dificuldades.

Não há caminho fácil e sem dor. O clube sabia por onde iam as coisas mas acreditava que -numa medida mágica- tudo seria solucionado. Os gastos exagerados efetuados pelo Departamento de Futebol, nos últimos anos, com enxurrada de contratações, pagamentos de comissões e salários por todo lado debilitaram muito as finanças.

Esperando saídas milagrosas, o clube não se preparou para “perder” as rendas da bilheterias que viriam com o novo estádio. Além disso, foi disparado um número de obras sem fim no clube social, que ajudaram a aumentar as despesas.

A contratação de Wagner Love, às vésperas da eleição, e os gastos exagerados no Clube Social deram votos. Mas deram, também, os problemas atuais que terão que ser enfrentados de frente.

Mas, sejamos francos, mesmo com todas as encrencas do Futebol, um número de sócios (diria, pelo menos a metade) não está nem aí para os problemas que tanto angustiam os torcedores. A preocupação desses associados é com as verbas em seus Departamentos. Se preocupam em manter seus espaços. A maioria do pessoal da Bocha, Canindé, Tamboréu, Sauna, Tênis e outros tantos só vive o futebol quando seus diretores e assessores veem chegar a hora de ingressos para os jogos. No mais, para a maioria, lamentavelmente, o problema do Futebol é com a torcida e com um número menor de associados.

Nesta última eleição vi bem este quadro. A campanha dos meus adversários -ao final majoritária e vencedora- dizia que eu só pensava no futebol e queria “acabar” com o clube social. Esta lorota (reiteradamente repetida) é que dá tranquilidade para a Diretoria. O futebol é prioridade dos portões do Parque São Jorge para fora.

A preocupação só chega quando os problemas extrapolam os muros do Parque São Jorge e começa a faltar dinheiro para todo mundo. No mais, a coisa vai andando com a única política de não “mexer” nos Departamentos. Por isso, a maioria dos associados não dá bola quando o clube faz as piores coisas nas categorias de Base, como as “parcerias” com empresários.

Como já disse aqui há meses, há duas maneiras para um clube acertar suas finanças e ter um time competitivo no futebol.

A primeira é por decisão planejada, política e racional de que precisa gastar menos (no futebol e no clube social) e, como consequência, equilibrar o orçamento.

O segundo caminho é aquele que aparece quando acaba o dinheiro. Secam as torneiras e não se tem para onde ir. Esse não é o caminho ideal, mas é o que sobra para resolver os problemas. E é o que estamos vivendo.

May 21, 2015

O Corinthians após saída da Libertadores.

Como sempre faço aos fins de semana, fui ao clube no último sábado, onde o ambiente era de grande tristeza. A eliminação do Corinthians pelo fraco time do Guaraní, do Paraguai, ainda não foi digerida por torcedores e sócios alvinegros.

Logo que cheguei ao restaurante, com um grupo de amigos, aproximou-se um sócio muito revoltado. Creio que era do Departamento de Tênis ou do Tamboréu, o que faz pouca diferença, já que são duas áreas que votaram maciçamente na diretoria atual. A revolta deste sócio era total. Atacava os jogadores (chamando-os de mercenários), o técnico (o taxando de retranqueiro), o juiz etc. Só não falava da diretoria.

Como já era comentado que alguns atletas da Base seriam “vendidos” interpelou-me perguntando o que a “oposição” iria fazer para barrar os altos salários e a saída de jovens revelados pelo Corinthians, que hoje são de empresários.

Mesmo sabendo que ele era um oficialista assumido, fui claro nas explicações.

Nós, na última campanha, tínhamos colocado diariamente a difícil situação financeira que vivia o clube. E dissemos que foi o Departamento de Futebol (dirigido, dentre outros, pelo atual presidente) que tinha perdido a mão e gastado o que não podia. Foi uma enxurrada de contratações -a todo preço- que começou debilitar as finanças do clube.

Lembrei que criticamos duramente e de maneira sistemática a política inaugurada pelos diretores (a de pagar comissão para tudo no Corinthians: compra, venda, empréstimos e até em renovação de contratos de atletas que já estavam no clube). Essa foi política desastrosa que sugou os cofres da agremiação.

Lembrei, também, que na campanha falamos sobre a política da Base, onde a relação promiscua com empresários, só servia aos atravessadores. Os acertos com empresários, que se tornavam donos de jogadores, tinham que acabar imediatamente. Sempre defendemos que os jogadores da Base deveriam ser 100% do clube e que não há qualquer motivo para manter atletas com outro tipo de “acordo”.

Perguntei ao revoltado torcedor se seriam apenas os jogadores (os tais mercenários) e o técnico (o dito retranqueiro) os responsáveis pelo que estava ocorrendo. Ele fez uma ou outra crítica a mais, mas nada falou sobre os diretores e a política de partilha de jogadores.

Naquela mesma tarde, encontrei com torcedores de organizadas que por lá protestavam. Eram as mesmas palavras de indignação. “Mercenários! Covardes! Faltou raça!” e outras coisas na mesma linha. Nenhuma crítica aos diretores  (que inundaram o mercado de comissões), e nem crítica aos empresários, que por sua vez se compuseram com a direção do clube. Nada.

Após ouvir deles o repetido apelo onde pedem que “a oposição tem que acabar isso”, como se os conselheiros da oposição, que estão em menor número, pudessem anular o que faz a diretoria, perguntei o por quê de não haver críticas à direção e a política de partilha com os empresários. Também deram uma ou outra razão, meio sem sentido, sem qualquer ponto lógico.

Afirmei que uma das grandes proezas desta diretoria é ter tirado toda a independência das organizadas. Quando estas protestam, suas críticas são contra todos, menos contra os diretores diretamente responsáveis. Pertence ao passado a idéia de que as torcidas eram independentes da diretoria do clube. Hoje fazem tabelinhas o tempo todo.

O mesmo discurso de críticas aos altos salários, aos jogadores e ao técnico vem sendo repetido por boa parte da imprensa de forma sistemática e quase propagandista.

Quase não se ouvem críticas ao trabalho desastroso dos diretores nos últimos anos (com a política de compra e comissões). Nada é dito a respeito do partilhamento dos jogadores da Base. Jornalistas oficialistas de todos os lados repetem o mesmo discurso das organizadas e do pessoal alinhado ao clube.

A oposição faz o que tem que fazer: criticou o modelo que levou as finanças do clube aos trapos; criticou o conluio de empresários que viraram “donos” de jogadores; e nunca deixou de apoiar e defender o time com muito entusiasmo.

É preciso aos que estão tão revoltados que assumam seus erros ou parem de criticar.

A oposição continuará a ser coerente com o que defendeu na última campanha sem que isso prejudique o clube. E é exatamente isso que vem sendo feito.

 

May 17, 2015

Segunda vitória.

CORINTHIANS VENCE A SEGUNDA E ASSUME A LIDERANÇA DO BRASILEIRÃO

Fábio Santos marcou o gol a favor do CorinthiansFábio Santos marcou o gol a favor do Corinthians | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Na noite deste sábado, o Timão foi à Araraquara, onde recebeu a Chapecoense para a segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Punido com perda de um mando, após problemas com a torcida na edição anterior do torneio, o Corinthians optou por mandar a partida na Fonte Luminosa.

A equipe comandada por Tite, agora com foco total no Brasileiro, tinha o desafio de vencer para assumir a ponta da tabela e fazer as passes com a torcida – que durante a semana chegou a realizar protestos após a eliminação.

Para responder a Fiel, o treinador escalou a equipe com algumas mudanças: poupou Fagner e Renato Augusto e deu chance novamente à Mendoza. A proposta do Timão foi entrar em campo com o 4-1-4-1, e contou com Cássio, Gil e Edu Dracena na defesa; Fábio Santos e Edílson nas laterais; No meio, Ralf como volante fazendo a ligação entre os setores; Elias e Jadson na criação central, Mendoza e Malcom abrindo pelas pontas. Na frente, Guerrero no papel de centroavante.

Primeiro tempo

Os minutos iniciais da partida começaram com forte ímpeto da equipe corinthiana, com muitas chegadas no ataque e pressão total do Timão. Com bolas na trave e defesas muito bonitas do goleiro Danilo, o gol parecia uma questão de tempo.

Até os 12 minutos, foram quatro chutes contra o gol do time catarinense. A Chapecoense, porém, conseguiu esfriar o jogo e e durante parte da partida minou a articulação do Corinthians. A equipe comandada por Vinicius Eutrópio restaurou o sistema defensivo e prendeu a bola, e equilibrou a partida.

As triangulações, marca registrada da temporada, apareceram pouco na partida, deixando o Corinthians mais dependentes de cruzamento. Do lado da Chapecoense, a estratégia também eram as bolas aéreas, contando com a velocidade do lateral Apodi para levantar a bola na área de Cássio.

Aos 28 minutos, porém, Fábio Santos chutou de fora da área. A bola desviou em Mendoza e enganou o goleiro Danilo – que vinha muito bem na partida – e entrou, para a alegria dos corinthianos. A vantagem do placar não se alterou até o fim da primeira etapa do jogo.

Segundo tempo

Sem mudanças nas duas equipes, a qualidade técnica do segundo tempo caiu bastante. A Chapecoense, mostrava motivação para recuperar a vantagem no placar, mas tinha dificuldade de vencer a boa formação da defesa corinthiana.

Com a pouca produtividade da equipe, Tite optou pela primeira mudança aos 18 minutos: sacou Elias para a entrada de Bruno Henrique. Pouco depois, o treinador substituiu o colombiano Stiven Mendoza para a entrada de Emerson Sheik.

Aos 25 minutos, a Chapecoense promoveu a saída de Roger para a entrada de Bruno Rangel. E alguns minutos depois, o Corinthians usou sua última carta: Petros entrou em campo na vaga de Malcom. Eutrópio ainda colocou Nenén no lugar de Gil e Hyoran após sacar Bruno Silva. Apesar disso, nenhuma das equipes conseguiu criar muito e os 15 minutos restantes da partida continuaram pouco emocionantes, quando o único acontecimento foi a expulsão do treinador da Chapecoense.

Mesmo com o placar magro, a equipe conquistou mais 3 pontos importantes na competição. Com o resultado que deu a segunda vitória à equipe, o Corinthians assume provisoriamente a ponta da tabela de classificação e é o líder do Campeonato Brasileiro. O próximo jogo do Timão será contra o Fluminense, no domingo.

 

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May 14, 2015

Que noite !

COM O SEXTO EXPULSO EM 10 JOGOS, CORINTHIANS PERDE E DEIXA LIBERTADORES

Uma noite para esquecer em ItaqueraUma noite para esquecer em Itaquera | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Pelo confronto de volta da Libertadores, o Timão recebeu o Guaraní em plena Arena Corinthians. Vinda de uma vitória na estreia do Brasileirão, a equipe contou com a presença massiva da Fiel em Itaquera.

Com a desvantagem no placar, a equipe de Tite precisava fazer dois ou mais gols para reverter a derrota sofrida em Assunção e garantir a classificação para as quartas de final da Libertadores. Por isso, o treinador montou uma equipe fortemente ofensiva e colocou o Corinthians para frente.

A surpresa na equipe esteve no banco: o paraguaio Ángel Romero – que nem vinha sendo relacionado pelo treinador – entrou em campo no domingo, contra o Cruzeiro, e acabou marcando o gol da vitória. Já especulado fora da equipe, o atacante ganhou a vaga de Vagner Love que não esteve entre as opções de Tite para a partida.

Com isso, a equipe do Corinthians era composta por Cássio, Fágner, Gil, Felipe, Fábio Santos; no meio Ralf, Elias, Jadson e Renato Augusto; no ataque a dupla Malcom e Guerrero. No banco, limitado pela Conmebol em número de reservas, Tite ainda podia contar com o goleiro Walter, o lateral Edilson, o zagueiro Edu Dracena, o volante Bruno Henrique e o meia Danilo, além dos atacantes Mendoza e Romero.

Primeiro tempo

O primeiro tempo começou com o Corinthians muito mais intenso, apesar de encarar um Guaraní ultra fechado no campo de defesa. Em apenas 5 minutos de jogo, a equipe de Tite já havia criado muito mais oportunidades do que semana passada, no Defensores del Chaco.

O time paraguaio, porém, recuou sem hesitar e dificultou muito a vida do Corinthians, que teve dificuldade no último passe contra a presença constante de 4 a 5 jogadores dentro da área adversária. Jubero montou um sistema defensivo impecável, que o Timão precisaria infiltrar.

A Fiel também cumpria o seu papel e não parou de empurrar o time em nenhum momento do jogo. Pressionando, o Corinthians atuou tão adiantado que até mesmo Gil se posicionava pouco depois da linha de meio campo. Perto dos 20 minutos, porém, o ritmo do jogo arrefeceu um pouco, e o Timão começou a perder o ritmo.

Dentro de campo, porém, a equipe se reencontrou e após os 35 minutos ofereceu mais dez minutos de pressão intensa ao time do Guaraní. Na melhor das oportunidades, Guerrero saiu cara a cara contra Aguillar e chutou à queima roupa: o defensor, porém, espalmou como deu e protegeu o gol.

Apesar da pressão e do ritmo alucinante do jogo, a primeira etapa terminou sem gols. Os primeiros 45 minutos acabaram com 70% de posse de bola para o Timão, com 15 finalizações (contra apenas 2 do Guaraní), sendo 9 delas em direção ao gol de Aguillar.

Segundo tempo

Sem ter encontrado o resultado no primeiro tempo, Tite partiu para o tudo ou nada. Sacou Malcom para a entrada de Stiven Mendoza, e surpreendeu com a saída de Felipe para colocar Danilo em campo.

Com a mudança, Ralf foi deslocado para a defesa, cumprindo o papel de zagueiro. A alteração surpreendeu uma que Tite jamais havia treinado essa formação ultra ofensiva. O sistema, expôs mais a defesa corinthiana e deixou a posse de bola mais equilibrada. Apesar disso, nos primeiros minutos da partida as chegadas corinthianas foram perigosas.

Até que aos 7 minutos, como já vinha acontecendo, o Corinthians foi sumariamente prejudicado por uma arbitragem desequilibrada. O juiz Enrique Osses – que tem histórico antigo de apitos polêmicos contra o Timão – sacou direto cartão vermelho para Fábio Santos. A jogada, fora do lance, teve punição desproporcional e desmontou o sistema tático corinthiano.

Até então conhecido pelo fair play incentivado por Tite, com o lance de Fábio, o Corinthians chegou ao quinto vermelho na competição em apenas 10 jogos. Somados aos incontáveis erros e falta de critério de um trio incompetente, o Timão não teve condições de buscar o placar. E piorou.

Aos 25 minutos, Jadson tomou o segundo amarelo. Em uma jogada que começou um lateral invertido de um bandeira mal intencionado, o meia corinthiano deu ao juíz a razão que ele buscava para mais uma punição. Foi expulso e deixou o Corinthians com dois a menos e a impossível tarefa de fazer dois gols. Além dos vermelhos, o saldo foi de mais seis cartões amarelos – dois para Jadson e um para Guerrero, Fagner, Gil e Elias.

Com nove em campo, Tite ainda fez uma última mudança, colocando Bruno Henrique no lugar de um exausto Elias. Antes do apito final, o sofrimento que não parecia poder piorar, foi ainda mais longe: por um erro na linha de impedimento, a equipe levou gol aos 45 minutos e perdeu a invencibilidade em casa pouco antes de completar 1 ano sem derrota na Arena.

A lamentável atuação do trio, porém, não isenta o Corinthians que perdeu para sua excessiva confiança uma partida que poderia ter sido tranquila em Assunção. Após a eliminação dramática, caberá à equipe se recompor e retomar o foco total para o Campeonato Brasileiro.

No que depender da Fiel, porém, o Corinthians não estará sozinho. Mesmo aos prantos, os torcedores cantaram e aclamaram os jogadores e aplaudiram a equipe quando a partida acabou. O próximo jogo do Corinthians será no sábado, às 21h. A equipe se reencontra com a torcida na Arena, onde receberá a Chapecoense pela segunda rodada da competição.

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May 10, 2015

Vitória na estréia.

 

 

CONTRA O CRUZEIRO, CORINTHIANS ESTREIA COM TIME RESERVA NO BRASILEIRO E CONQUISTA 3 PONTOS

Romero relembrou 2014 e marcou contra o CruzeiroRomero relembrou 2014 e marcou contra o Cruzeiro | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Na tarde deste domingo de dia da mães, o Corinthians foi à campo contra o Cruzeiro. Em Cuiabá, na Arena Pantanal, ambas as equipes – que estão entre partidas decisivas da Libertadores – entraram em jogo com os times reservas.

Mandante da partida, o Cruzeiro cumpria suspensão após problemas entre torcedores no clássico mineiro e optou por realizar a partida em Cuiabá. O jogo começou sob um forte calor, com temperatura em torno de 32º graus na capital do Mato Grosso.

Com intenção de preservar os atletas para a partida de volta contra o Guaraní, pela Libertadores, o Corinthians entrou em campo com muitas mudanças. Tite escalou a equipe tendo somente Cássio escalado dentre os titulares e trouxe na linha a dupla Yago e Dracena na zaga, os laterais Uendel e Edílson, no meio campo Cristian, Bruno Henrique, Petros, Danilo e a dupla Malcom e Vagner Love.

Primeiro tempo

O Cruzeiro começou mais impetuoso, e trouxe mais volume de jogo nos minutos iniciais. Não demorou, porém, para o Corinthians se encontrar em campo, e a equipe conseguiu por em campo as triangulações tão treinadas por Tite.

Vagner Love assumiu um papel de liderança no ataque, e ao lado de Malcom conduzia e driblava na área do Cruzeiro. O atacante fez no primeiro tempo uma de suas melhores atuações com a camisa do Corinthians . A marcação sob pressão também começou a funcionar, embora ainda faltasse à equipe corinthiana maior precisão na finalização.

O Timão começou a gostar do jogo e imprimir seu ritmo pouco a pouco na partida, e se mostrando superior à equipe celeste. Apesar disso, o torcedor corinthiano viu mais do brilho individual do que do trabalho em equipe, e a equipe não conseguia conectar como poderia o meio campo e ataque – assim, a etapa terminou sem gols.

Segundo tempo

Para a segunda parte do jogo, o Corinthians voltou com mudanças. Tite sacou Danilo para a entrada de Sheik. E já nos minutos iniciais, já se envolveu em uma falta: com pisão em Fabiano, Emerson foi responsável pela saída do jogador da partida, lesionado.

Tite, porém, decidiu fazer mais uma mudança. Não se sabe se insatisfeito com a atuação ofensiva ou preservando jogadores para a partida de quarta-feira e por volta dos 15 minutos colocou Romero no lugar de Vagner Love.

O atacante paraguaio tem tido poucas oportunidades atualmente, mas em 2014, havia feito boa partida contra o mesmo Cruzeiro, contra quem marcou seu único gol com a camisa do Corinthians. E foi de novo contra o Cruzeiro que o jogador reviveu seu melhor momento no Timão: aos 37 minutos, Romero marcou e desempatou a partida.

A última alteração aconteceu aos 45 minutos. Tite tirou Malcom para a entrada de Mendoza, que jogaria os últimos quatro minutos de acréscimo no jogo. O colombiano, porém, mal teve tempo para encostar na bola e já ouviu o apito final da partida. A vitória sobre o Cruzeiro, último campeão doCampeonato Brasileiro , valeu 3 pontos ao Corinthians.

O próximo jogo do Corinthians será na quarta-feira na Arena Corinthians , pela Libertadores. A equipe enfrentará o Guaraní, pelo jogo de volta das oitavas de final. Contra a equipe paraguaia o Timão terá o desafio de reverter os dois gols sofridos no primeiro tempo.

 

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May 6, 2015

Vamos reagir.

ATAQUE NÃO FUNCIONA, DEFESA FALHA E CORINTHIANS SE COMPLICA NA LIBERTADORES

O Corinthians não conseguiu levar seu futebol para o Paraguai e diminuiu suas chances de continuar na LibertadoresO Corinthians não conseguiu levar seu futebol para o Paraguai e diminuiu suas chances de continuar na Libertadores | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Depois de duas semanas sem entrar em campo, o Timão foi ao Paraguay para enfrentar o Guaraní pela Libertadores pelas oitavas de final. Depois de uma maratona de jogos, Tite finalmente teve tempo para trabalhar a equipe.

O treinador, porém, precisou vencer o desafio de perder Sheik e seu substituto direto – Stiven Mendoza, que foram expulsos na partida contra o São Paulo. Por isso, o Corinthians acabou entrando em campo com Luciano, que não tinha oportunidade na equipe titular desde o dia 29 de março.

A equipe titular do Timão para o jogo foi composta por Cássio, Fagner, Felipe, Gil e Fábio Santos; Ralf;Elias, Renato Augusto, Jadson e Luciano; Guerrero. O atacante peruano, finalmente recuperado da dengue, foi a boa notícia do lado corinthiano.

Primeiro tempo

No vazio Defensores del Chaco, a partida começou com um ritmo mais tranquilo do que esperado para um mata-mata da Libertadores. No estádio, a iluminação mais baixa – bem diferente da claridade da Arena Corinthians causou estranheza nos torcedores.

Apesar disso, o Guaraní não se mostrou um adversário tão fácil quanto se podia imaginar. A equipe paraguaia não se intimidou com o Corinthians e criou oportunidades sempre que possível, mantendo uma formação tática bastante disciplinada. Já o Timão, com menos entrosamento que o normal em seu ataque, não foi tão ofensivo na etapa inicial.

Até os 30 minutos, o Corinthians tinha criado pouquíssimas oportunidades, conquistado apenas dois escanteios e atuado de forma muito equilibrada com os donos da casa. Sem ousadia no ataque, as melhores chances na etapa foram criadas pela equipe do Guaraní, que fez uma primeira etapa um pouco mais consistente que o Timão.

Faltando 15 minutos para o fim do primeiro tempo, o time paraguaio perdeu o defensor Filippini, lesionado, para a entrada de Contrera. A substituição não mudou o sistema de jogo dos paraguaios, mas o período de atendimento à Filippini foi bem aproveitado por Tite.

O treinador reuniu a equipe e cobrou maior raça na partida: e o elenco atendeu. Os minutos finais do jogo foram mais ao esquema do Timão e agradaram a torcida. A mudança no ritmo determinou finalmente um início para partida – que seguia morna até então – curiosamente no momento em que terminaram de entrar no estádio muitos torcedores do Guaraní e Corinthians.

Mesmo com o ritmo melho, aos 43 minutos, porém, o Corinthians esteve perto de sofrer o revés. Luciano sentiu o músculo quando acompanhava o atacante do Guaraní, e ficou para trás na cobertura. Benítez, cara a cara com Cássio, ficou muito perto de marcar. O Timão foi salvo por Gil, que em cima da linha, tirou a bola e evitou o gol.

Segundo tempo

Apesar da lesão ter gerado dúvidas sobre a continuidade de Luciano na partida, o Corinthians voltou igual para a segunda etapa. Porém, os primeiros minutos foram do adversário que criou duas chances de gol, levando perigo para as traves de Cássio. O Timão demorou mais uma vez para encontrar o ritmo e deixou o atacante Santander com muita liberdade na área.

Aos 15 minutos, Tite planejava sua primeira alteração, sacando Luciano para colocar Malcom. Porém, em lance de falta minutos antes da alteração, o mesmo Santander cobrou rasteira. Cássio falhou no lance e aceitou o gol do Guaraní.

Agora, restaria ao Corinthians pouco mais que 25 minutos para reverter o resultado, ou garantir ao menos o empate em Assunção. Até esse momento, apesar de quase 60% da posse de bola, o Timão só havia conseguido 4 finalizações – nenhuma para o gol.

Por isso, o treinador acabou por chamar o meia Danilo, que entrou no lugar de Luciano. Com o camisa 20, a equipe voltou a triangular e retomou seu toque de bola característico – a mudança surtiu efeito imediato e Fábio Santos passou bem perto de marcar com um chute que bateu caprichosamente na trave.

Aos 30 minutos, Tite fez mais uma mudança: sacou Ralf e buscou deixar o time um pouco mais ofensivo com a entrada de Bruno Henrique. Na sequência, Malcom veio no lugar de Jadson consumindo a última alteração na equipe.

Com o ataque mais descansado, o Corinthians começou a criar mais, porém, novamente na falha individual sofreu o gol. Contrera venceu a disputa de bola com Felipe e marcou o segundo gol, que complicou a classificação do Corinthians na Libertadores.

A decisão termina na próxima quarta, porém, o Timão voltará a se encontrar com o Guaraní, desta vez na Arena Corinthians. Com o resultado desta noite, o time precisará da vitória com pelo menos três gols de vantagem se quiser permanecer na competição.

O próximo jogo do Corinthians será contra o Cruzeiro, no domingo, na Arena Pantanal. O time mineiro perdeu o direito de atuar em casa na estreia do Brasileirão após conflitos entre torcidas rivais no clássico, e acabou levando a partida para Cuiabá.

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May 2, 2015

As Federações e a Grana. Artigo de 10 de Março de 2015.

Até quando as Federações vão explorar os clubes?

A situação dos clubes e das federações no futebol é muito estranha. Essas tais federações vivem dos clubes em todos os sentidos. Elas nada produzem (além de uma burocracia parasitária que agarra as receitas dos clubes).

É uma situação aberrante. Os clubes pagam todos os serviços das federações: registros, transferências, atestados, certidões, inscrições e tudo mais. São, no fundo, um cartório bem remunerado. E quando “emprestam” dinheiro de alguma competição cobram juros maiores que os dos bancos.

Mas isso não é tudo.

Veja o caso do Corinthians: a cada partida realizada na Arena construída para abrir a Copa, 5% da renda é separada para a Federação Paulista. Qual a explicação dessa “mordida” na receita do Corinthians? Nenhuma.

Trata-se uma estrutura aberrante que permite que os clubes sejam extorquidos.

A Federação Paulista não ajudou com um centavo na construção da Arena, mas ainda assim morde 5% das rendas Do Corinthians. Caso igual ao do Palmeiras, que construiu sua nova Arena sem qualquer ajuda da Federação e agora recebe uma “dentada” a cada partida.

Veja o caso do jogo contra o Once Caldas: a Federação “mordeu” 5%%da renda (121,8) e a Comebol 10%  (241).

Esta mais do que na hora dos clubes questionarem este pedágio das Federações. Não estão em lei nenhuma e tudo que os clubes fazem nas entidades é religiosamente pago.

No caso das Federações estaduais, a situação é mais aberrante, pois a Fifa não recolhem essas entidades regionais. Para a Fifa só existe a CBF.

Os clubes que fizeram seus estádios deveriam questionar tudo isso. Afinal, eles têm agora grandes dívidas e precisam pagar. Não há qualquer razão para manter essa burocracia esportiva que não diz respeito aos clubes.

Numa próxima mudança da Lei dos Esportes, essas federações deveriam ser extintas ou transformar-se em escritórios da CBF. E sem qualquer mordida nas receitas dos clubes.