Tite trabalha para recuperar dois melhores momentos do Timão no ano
São Paulo (SP)
A pausa no “desumano” calendário que tanto pedia Tite finalmente chegou. Houve quase um mês de preparação para o segundo semestre, e o treinador espera que o período de descanso e treinamento ajude o Corinthians a retomar seus melhores momentos na temporada.
“Tivemos duas grandes fases. Uma foi naquela sequência em que o time bateu campeão paulista e fez bons jogos contra o Boca. O outro grande momento foi naqueles jogos contra o Tijuana e contra o Millonarios. A gente quer retomar esse padrão, quer esse desempenho”, afirmou.
“Falando em termos táticos”, como gosta de esclarecer o gaúcho, o Timão está mais perto da formação que conquistou o Estadual. O 4-4-2 usado em parte da primeira fase da Copa Libertadores foi possível porque Renato Augusto, que não atua há mais de três meses, estava comendo a bola e Alexandre Pato ainda não irritava a Fiel.
Divulgação/Agência Corinthians
Tite visualizou seus jogadores aliviados pelos oito dias de distância do chefe (foto: Daniel Augusto Jr.)
Agora, o Alvinegro está novamente apostando no 4-2-3-1, com Danilo na armação, Romarinho e Emerson pelos lados e Guerrero no comando do ataque. Será assim que o último campeão sul-americano enfrentará o São Paulo, campeão da Copa Sul-americana, na próxima quarta-feira.
Na decisão da Recopa, a maratona de jogos não poderá ser apontada como obstáculo. “Sou sempre muito exigente, essa pausa foi importante para aliviar um pouco as coisas. Ainda temos alguns problemas (Alessandro e Paulo André), mas a parada deu uma condição de recuperação, sim”, comentou Tite.
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Tite diz alimentar esperança de que Paulinho permaneça no Timão
Marcos GuedesSão Paulo (SP)
O Corinthians já aceitou a proposta do Tottenham — pouco tinha a fazer, já que ela é no valor de multa rescisória de 20 milhões de euros —, mas Tite ainda não desistiu de Paulinho. O treinador recordou que o volante esteve perto de deixar o clube em outras oportunidades e procurou alimentar a esperança de que ele permaneça.
“Ainda não entreguei a rapadura. Aconteceu duas vezes. Em uma delas, eu disse: ‘Paulo, segue a tua cabeça e a cabeça da tua família, o que acontecer vai estar certo’. Ele ficou e jogou muito”, afirmou o gaúcho, disposto a utilizá-lo ao menos na decisão da Recopa Sul-americana, contra o São Paulo.
“Se ele disser: ‘Estou bem, quero jogar, minha saída não foi definida e estarei à disposição enquanto não houver a definição’… A situação é tal qual a do Emerson e a do Chicão (esses atletas negociam a renovação de seus vínculos com o Timão), ele também tem contrato”, acrescentou Tite.
A hipótese, no entanto, é bem pouco realista. Paulinho já deixou claro que agora chegou a hora, e a diretoria praticamente descartou sua presença contra o São Paulo. O Tottenham não vai querer expor o atleta ao risco de lesões, atitude compartilhada pela diretoria do Corinthians.
“Estou fazendo um lobby aqui, mas a direção deve estar pensando: ‘Não’”, sorriu Tite, que, mesmo alimentando a esperança, ajeita o time sem o jogador, que está a serviço da Seleção Brasileira na Copa das Confederações. Guilherme será o seu substituto no clássico da próxima semana.
Divulgação/Agência Corinthians
Guilherme ocupará o posto que era de Paulinho no clássico da próxima semana (foto: Daniel Augusto Jr.)
“O Guilherme está habituado à posição e à função, ainda que com características diferentes. Ele mesmo colocou, muito bem: ‘Não sou o Paulinho, sou o Guilherme’. O Guilherme é um jogador de passe e finalização de média distância. O Paulinho é infiltrador. Ele nem surpreende, está na área o tempo todo. Uma hora, a bola sobra”, comentou o treinador.
Ibson é um concorrente à vaga do camisa 8, mas ainda está claramente atrás na disputa. “Ele chegou agora. Tem característica para executar essa função, mas precisa trabalhar um pouco para se adequar a ela”, explicou Tite.
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TOSTÃO NA COPA
Tudo indefinido
Enfim, teremos o jogo tão esperado, entre Espanha e Brasil. Itália e Espanha fizeram um jogo equilibrado, lento, por causa do calor (30 graus de temperatura). As equipes estavam exaustas.
A Espanha mostrou, mais uma vez, que não tem bons atacantes. Fernando Torres e Pedro não jogariam na seleção brasileira. Com a prorrogação, a Espanha estará mais cansada na final de domingo.
Na coluna anterior, escrevi que o Brasil está com pinta de campeão. É apenas um palpite. Pode dizer também que é sorte de campeão. Obviamente, não disse isso porque a equipe está uma maravilha.
Acho que está com pinta de campeão pelo calor, por jogar em casa e saber aproveitar essa vantagem, pela vibração e seriedade da equipe e porque tudo tem dado certo.
Pelos mesmos motivos, o Brasil é forte candidato ao título mundial, mesmo sem ter uma grande equipe. Na Copa, será muito mais difícil, pelo número maior de rivais fortes.
Discordo que o Brasil vá evoluir muito até a Copa. Quase todos os titulares eram também de Mano Menezes. Não haverá nada novo.
O Brasil já está definido, na qualidade e na maneira de atuar. A única novidade, que poderia mudar a equipe para melhor, seria Ronaldinho ou Kaká (ou os dois, se estiverem em forma).
Noto que muitos comentaristas valorizam demais o tempo, como se muitos treinos e jogos fossem motivo para formar sempre um ótimo conjunto. Isso pode acontecer, mas é mais comum em clubes, que treinam todos os dias e jogam toda semana.
Além disso, é frequente uma equipe atingir o máximo que pode jogar, em pouco tempo, e cair, rapidamente. As grandes seleções surgiram de repente, sem avisar.
Discordo que o Brasil tenha vários jovens que se tornarão craques. Neymar é exceção. Ele já é um fora de série, embora precise brilhar por mais tempo, contra fortes rivais.
Os outros são bons, mas não são nem parece que se tornarão excepcionais. Os grandes atletas, mesmo os que demoraram a ser reconhecidos, já mostravam, desde o início, grandes talentos.
Um dos fascínios do futebol é não saber o que vai ocorrer na frente, em um instante ou daqui um ano. Um lance pode mudar toda a história.
Assim é também na vida. “Um instante-já é um pirilampo que acende e apaga, acende e apaga. O presente é o instante em que a roda do automóvel em alta velocidade toca minimamente no chão. E a parte da roda que ainda não tocou, tocará num imediato que absorve o instante presente e torna-o passado” (Clarice Lispector).
Blog do Citadini- Está certo o craque Tostão. Nossa mídia vive criando craques por todo lado. O técnico Filipão terá o mesmo problema que teve Dunga. É uma geração fraca. Certamente a mais fraca dos últimos 50 anos.Com muitos jogadores famosos mas pouco, pouquíssimo, jogador ” fora de série”. A fama, os altos salários não substitui o craque que desequilibra o jogo. E desses temos pouco por aqui. A sorte é que em outras seleções também não temos nada de novo.
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De volta, Paulinho fura retranca uruguaia e põe Brasil na decisão
São Paulo (SP)
O Cara do Jogo
Desfalque do Brasil na partida contra a Itália, Paulinho se recuperou de dores no tornozelo esquerdo para voltar à Seleção nesta quarta-feira e garantir a classificação para a decisão da Copa das Confederações. Assim como faz com a camisa do Corinthians, o volante foi a surpresa da equipe verde-amarela para furar a retranca do Uruguai. Além de ter feito um lançamento preciso para Neymar no lance do gol de Fred, Paulinho ainda exibiu um poder de impulsão impressionante para mandar de cabeça para as redes nos minutos finais do jogo. O gol desmontou a celeste e colocou o Brasil na decisão no Maracanã.
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A realização de uma Copa do mundo de seleções é sempre um acontecimento marcante. Todos os países lutam para organiza-la. Promove o pais, promove o futebol e tudo mais. Obriga as nações, que organizam, atualizar suas instalações ( estádios, aeroporto, comunicações, hoteis etc)
Mas a Copa é também um grande negócio. Primeiro da Fifa e ,em seguida, das empresas patrocinadoras. E que dá grandes lucros.
O principal problema que ela traz- e que está no fundo destas manifestações- é o do maior peso de sua organização cair sobre os cofres do Estado. Como regra, estes eventos, jogam tudo na conta do Erário.
Não deveria ser assim. Não vamos acreditar na história que levantou o ex-presidente da CBF (quando do anuncio da Copa ) que ela seria um evento ” basicamente privada”, mas muitos itens das despesas poderia correr por conta da Fifa e das empresas patrocinadora. Isenção de imposto, por exemplo, não deveria ocorrer. Obras para construção de espaços VIPs e SuperVIPs – que tanto oneram as construções de estádio- deveriam ser – inteiramente- bancada pela Fifa e empresas.
A verdade é que o Brasil não pensou nisso tudo quando consegui a Copa. E agora terá que arcar com as consequência de seus erros. Inclusive com as manifestações de rua.