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Corinthians comemora título do Paulista-2003 sobre o São Paulo
30/03/2013 – 14h00
Há 10 anos, Corinthians e São Paulo viam fim de era de provocação no futebol
José Ricardo Leite
Do UOL, em São Paulo
A rivalidade entre Corinthians e São Paulo, que jogam no próximo domingo, às 16h, pelo Campeonato Paulista, teve momentos acirrados nas décadas de 1990 e 2000 por vários encontros em mata-matas, além de provocações e tabus de ambos os lados.
Há dez anos, o Corinthians levava a melhor sobre o rival em jogo válido também pelo Estadual. No dia 22 de março de 2003, o time do Parque São Jorge bateu o rival por 3 a 2 na final do Campeonato Paulista, a última decidida entre clubes do chamado trio de ferro (corintianos, palmeirenses e são-paulinos). O triunfo alvinegro sacramentava um período de quatro anos com ampla vantagem sobre o rival em confrontos eliminatórios.
“Tivemos uma fase não muito boa naqueles clássicos. Tínhamos um time melhor em algumas situações, mas dávamos oportunidades algumas vezes, e o Corinthians jogava melhor ou tinha sorte. Às vezes até uma expulsão beneficiava o time deles. Alguma coisa sempre prejudicava. Todo mundo ficava descontente”, relembra Julio Baptista, que defendia o São Paulo.
“Aquela final do Paulista foi mais uma [das vitórias]. Vencemos por 3 a 2, com gols de Jorge Wagner e Liedson. A gente costumava levar a melhor. Mas eram jogos difíceis, sempre foram jogos difíceis”, diz Vampeta, um dos grandes volantes da história do Corinthians.
Naquela era, inclusive, o pentacampeão mundial abusou de seu jeito falastrão e popularizou o apelido de “bambis” para os são-paulinos, em referência ao personagem de desenho animado. Depois, a provocação virou mania entre torcedores. Mas Vampeta se defende. Diz que o apelido já existia.
“Já tinha esse negócio de bambi, eu acho que já existia antes disso. Eu brinco que eu só acordei o gigante adormecido ao falar aquilo. Mas eu acho que já existia, hein”, falou.
O que Vampeta alegou para ter se referido aos rivais como “bambis” foi o fato de ter visto os então são-paulinos Kaká e Julio Baptista, seus amigos, em uma sorveteria na época dos confrontos. “A história foi que eu passei e os vi em uma sorveteria lá da Avenida Sumaré”, brincou. “Mas sempre fui amigo do Julio e de outros jogadores do São Paulo.”
- Júlio Baptista tenta lance sobre o Corinthians na final de 2003
Julio Baptista desconversa. “Isso aí é mentira do Vampeta, sabemos como ele é, ele gosta de brincar. É um tirador de sarro nato .Tenho carinho por ele.”
O hoje jogador do Málaga diz que até pediu para o amigo que maneirasse um pouco nas brincadeiras na época. “É, num princípio foi tranquilo, mas depois começou a gerar turbulência, porque todo mundo queria brincar com negócio de bambi, começou a virar polêmica, mas um dia nos encontramos e falamos pra ele parar um pouco, pois poderia incitar os torcedores e ter problemas”, disse Baptista. “Ah, não lembro dessa história não”, rebateu Vampeta, bem humorado.
Fato é que depois da partida de dez anos atrás, houve reviravoltas. Após aquele momento, o São Paulo viveu grande fase e venceu três Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial, além de um Paulista. Passou quatro anos sem perder do rival, que nesse meio tempo foi rebaixado para a Série B do Brasileiro.
“É, a gente ganhou aquela última [em 2003] e depois eu me machuquei e fui embora do Corinthians. Ficamos quatro anos sem ganhar deles. Mas depois, na minha volta, em 2007, ganhamos”, comentou Vampeta.
E de 2007 até 2011 foram quatro anos sem vitórias são-paulinas sobre os rivais. Até que o São Paulo ganhou por 2 a 1, em Barueri, também pelo Campeonato Paulista, em jogo que marcou o 100º gol de Rogério Ceni.
Depois disso, novo tabu, já que a equipe do Morumbi ficou dois anos sem ganhar e só foi vencer dois anos depois, em 2012. Venceu as duas do Brasileiro, uma com time reserva sobre a equipe corintiana que embarcaria um dia depois para a conquista do Mundial de Clubes da Fifa.
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Vampeta
Vampeta em treino no Corinthians Fernando Santos/Folha Imagem
Blog do Citadini: A Federação queria ( porque queria) ver o São Paulo fosse campeão. Há tempos os tricolores não ganhavam nada. Corinthians e São Paulo tinham grandes times. O regulamento do campeonato era confuso. Nós do Corinthians entendiamos que jogávamos com vantagem. A Federação, o São Paulo e todos mais queriam a vantagem para o tricolor. O Timão brigou com a Federação ( muitos diretores alvinegros roeram a corda e queriam acordo) mas, o Departamento de futebol ( mesmo em minoria) na diretoria, tocou a briga. Primeiro recorreu da decisão da Federação que apoiou o SPFC. Na Comissão do Campeonato foi batido com o Palestra fazendo um papelão e se abraçando aos tricolores. Recorremos ao Tribunal da da CBF. Ainda sem decisão vem o primeiro jogo e o Timão vence por 3×2. A primeira parte do título estava conquistada. Dois dias antes da partida final sai a decisão do Tribunal da CBF: a vantagem era para o Timão. No domingo o Corinthians vence por 3×2 e conquista o título. Vampeta, como sempre , foi perfeito. Antes do primeiro jogo -quando garantimos que venceríamos a guerra jurídica- se encarregou de turbinar o elenco. Na véspera do jogo final -quando recebeu a noticia da vitória no Tribunal-se encarregou de ligar para jogadores do tricolor dando a decisão da CBF ( e os saompaulinos ainda não sabiam ). Ricardinho – agora no SPFC- contestou. Disse que tinha a palavra dos diretores tricolores de que a vantagem seria do SPFC. Em poucos horas a noticia era conhecida por todos. A raiva sampaulina foi total. No jogo final , com Morumbi lotado, havia um acordo da Federação/Governo Federal/ Corinthians e São Paulo, dos times entrarem juntos com o lançamento da campanha Fome Zero que seria iniciada pelo governo Lula. Tomado por intensa raiva os tricolores entraram em campo 20 minutos antes da partida e deixaram aos jogadores do Timão a faixa do Fome Zero. Estavam em surto de raiva e caminharam para outra derrota. Dois resultados iguais : 3×2.
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Domingo
LES TROYENS (Berlioz) Horário: 08:10
Londres, dezembro/2000. Maestro: Colin Davis.
Elenco: Ben Heppner, Peter Mattei, Tigran Martirossian, Stephen Milling, Isabelle Cals, Petra Lang, Michelle DeYoung, Sara Mingardo, Toby Spence, Alan Ewing, Guang Yang, Kenneth Tarver, Bülent Bezdüz, Marc Stone, Leigh Melrose, Andrew Greenan, Roderick Earle, Orlin Annastassov, Petra Lang, Alan Ewing, Peter Mattei, Leigh Melrose.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 10:15
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
ORFEO ED EURIDICE (Gluck) Horário: 13:40
Turim, 30/6/1970. Maestro: Seiji Ozawa.
Elenco: Shirley Verrett, Antonietta Stella, Mariella Adani.
JUPYRA (Braga) Horário: 16:05
São Paulo, outubro/2001. Maestro: John Neschling.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
EUGENE ONEGIN (Tchaikovsky) Horário: 18:00
Moscou, 1956. Maestro: Boris Khaikin.
Elenco: Eugene Belov, Galina Vishnevskaya, Ivan Petrov, Sergei Lemeshev, Larissa Avdeyeva, Valentina Petrova, Eugenia Verbitskaya, Georgi Pankov, Igor Mikhailov, Andrei Sokolov, Nikolai Timchenko.
Alexandre Pato é dúvida e pode aparecer como “substituição marcada”
Edoardo Ghirotto, especial para a GE.NetSão Paulo (SP)
O desejo de contar com todos os seus titulares no clássico deste domingo, contra o São Paulo, fará o técnico Tite escutar o que os fisiologistas do Corinthians têm a dizer sobre a condição física do atacante Alexandre Pato. O jogador ainda passa por um acompanhamento especial e poderá ser relacionado como uma das três “substituições marcadas” que o treinador planeja para seu time.
“A primeira linha de raciocínio é a disponibilidade do Pato para o jogo. A partir dessa análise nós vamos começar montar este quebra-cabeça. Ele ainda está retomando um patamar físico e pode surgir entre uma daquelas duas ou três substituições marcadas”, afirmou Tite, que trabalhou com o atacante nos dois últimos treinos técnicos realizados no CT Joaquim Grava.
Contratado por R$ 40 milhões, Alexandre Pato gera preocupação por conta de seu histórico de graves lesões no Milan. O jogador sofreu com problemas musculares nas últimas temporadas da Europa e só fez a sua estreia no Timão após um intenso acompanhamento clínico. Após ganhar a vaga de Emerson Sheik no time titular, o atleta manteve uma boa sequência e só deixou a equipe depois de sentir dores na vitória por 3 a 0 sobre o Tijuana, no dia 13 de março.
O atleta reclamou de um incômodo na coxa antes de anotar o primeiro gol do Corinthians e pediu a alteração para o banco de reservas. Após o tento marcado aos 26 minutos de jogo, Alexandre Pato deixou o campo e foi substituído por Romarinho. Desde então, o jogador vem fazendo um trabalho físico especial e só voltou a tocar bola na última segunda-feira. Caso não tenha condições de iniciar o clássico como titular, o atleta aguardará uma oportunidade no banco de reservas e deverá ter o seu posto ocupado novamente pelo atacante Emerson Sheik.
Divulgação/Agência Corinthians
Pato ainda recupera o condicionamento e deverá ser opção no banco (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)
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Sábado
LES TROYENS (Berlioz) Horário: 08:10
Londres, dezembro/2000. Maestro: Colin Davis.
Elenco: Ben Heppner, Peter Mattei, Tigran Martirossian, Stephen Milling, Isabelle Cals, Petra Lang, Michelle DeYoung, Sara Mingardo, Toby Spence, Alan Ewing, Guang Yang, Kenneth Tarver, Bülent Bezdüz, Marc Stone, Leigh Melrose, Andrew Greenan, Roderick Earle, Orlin Annastassov, Petra Lang, Alan Ewing, Peter Mattei, Leigh Melrose.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 10:15
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
ORFEO ED EURIDICE (Gluck) Horário: 13:40
Turim, 30/6/1970. Maestro: Seiji Ozawa.
Elenco: Shirley Verrett, Antonietta Stella, Mariella Adani.
JUPYRA (Braga) Horário: 16:05
São Paulo, outubro/2001. Maestro: John Neschling.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
EUGENE ONEGIN (Tchaikovsky) Horário: 18:00
Moscou, 1956. Maestro: Boris Khaikin.
Elenco: Eugene Belov, Galina Vishnevskaya, Ivan Petrov, Sergei Lemeshev, Larissa Avdeyeva, Valentina Petrova, Eugenia Verbitskaya, Georgi Pankov, Igor Mikhailov, Andrei Sokolov, Nikolai Timchenko.
Clássico é um campeonato à parte, mas prioridade é a Libertadores, diz Tite
Técnico vai definir apenas nesta sexta o time do Corinthians para o jogo contra o São Paulo
RAPHAEL RAMOS – Agência Estado
SÃO PAULO – Com exceção de Renato Augusto e Igor, machucados, Tite tem os demais jogadores à disposição para o clássico de domingo, pelo Paulistão, com o São Paulo, mas somente nesta sexta-feira, após o treino da manhã e depois de conversar com o preparador físico Fabio Mahseredjian e o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, é que o treinador vai definir o time que levará ao Morumbi. Isso porque na quarta-feira o Corinthians tem um jogo decisivo contra o Millonarios, na Colômbia, pela Libertadores.
Clayton de Souza/Estadão
Tite não quer desgastar o time antes do jogo da Libertadores
O treinador já avisou que “clássico é um campeonato à parte”, mas que a prioridade é a Libertadores. A tendência é que, visando a partida em Bogotá, no domingo voltem ao time os atletas que precisam de ritmo após lesões ou problemas musculares.
Nesta quinta-feira, os jogadores que não participaram do empate por 1 a 1 com o Penapolense fizeram um treino leve no CT do Parque Ecológico. Entre eles estavam Alexandre Pato, Cássio e Paulinho, recuperados de lesões, e Alessandro, Gil, Ralf e Danilo, poupados da partida de quarta-feira. Os atletas que enfrentaram o Penapolense fizeram um trabalho de recuperação física na academia.
O volante Paulinho, que por causa de uma lesão na coxa esquerda foi cortado dos amistosos da seleção brasileira contra Itália e Rússia, disse que ainda não conversou com Tite, mas se colocou à disposição para atuar tanto domingo como na quarta-feira. “Estou 100% fisicamente. Posso garantir que estou pronto para voltar a jogar”, disse.
Ele, inclusive, garante não estar com a cabeça na partida contra o Millonarios. “O clássico é um jogo à parte, por conta da rivalidade entre as equipes, e por isso não queremos perder. Queremos um grande jogo contra o São Paulo. Somos maduros a ponto de pensar primeiro no clássico, e só depois no confronto de quarta-feira.”
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Sexta
ORFEO ED EURIDICE (Gluck) Horário: 08:00
Roma, 1957. Maestro: Pierre Monteux.
Elenco: Rise Stevens, Lisa Della Casa, Roberta Peters.
DON GIOVANNI (Mozart) Horário:10:00
Londres, julho/1968. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Gabriel Bacquier, Joan Sutherland, Pilar Lorengar, Marilyn Horne, Werner Krenn, Donald Gramm, Clifford Grant, Leonardo Monreale.
L’AMICO FRITZ (Mascagni) Horário: 13:00
Londres, 1969. Maestro: Gianandrea Gavazzeni.
Elenco: Mirella Freni, Luciano Pavarotti, Laura Didier Gambardella, Vincenzo Sardinero, Benito Di Bella, Luigi Pontiggia, Malvina Major.
LUCIA DI LAMMERMOOR (Donizetti) Horário: 14:25
Roma, 1961. Maestro: Sir John Pritchard.
Elenco: Joan Sutherland, Renato Cioni, Robert Merrill, Cesare Siepi, Kenneth Macdonald, Rinaldo Pelizzoni, Ana Raquel Satre.
CARMEN (Bizet) Horário: 17:40
Genebra, 1962. Maestro: Thomas Schippers.
Elenco: Regina Resnik, Mario del Monaco, Joan Sutherland, Tom Krause, Georgette Spanellys, Robert Geay
IL GUARANY (“O Guarani”) (Carlos Gomes) Horário: 19:00
São Paulo, 16/8/1959. Maestro: Armando Belardi.
Elenco: Manrico Patassini, Niza de Castro Tank, Paulo Fortes, José Perrota, Paschoal Raymundo, Juan Carlos Ortiz, Roque Lotti, Waldomiro Furlan
Problemas no Engenhão ‘arranham’ imagem do Brasil, dizem analistas
Interdição de estádio danifica imagem do Brasil antes de eventos esportivos internacionais
Os problemas estruturais que levaram à interdição do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, na última terça-feira, “arranham” a imagem internacional do Brasil e levantam dúvidas sobre a preparação do país para receber a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos de 2016, na opinião de analistas e observadores ouvidos pela BBC Brasil.
Em uma coletiva de imprensa na noite de terça-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou o fechamento da arena por tempo indeterminado devido a problemas estruturais na cobertura, algo que poderia colocar o público em risco.
- Inaugurado em 2007 para os Jogos Panamericanos, o estádio, que fica no bairro do Engenho de Dentro, na zona norte do Rio, vinha sendo palco de partidas do campeonato carioca de futebol e receberá as competições de atletismo da Olimpíada de 2016.
“Há um abalo de imagem que é indiscutível”, diz Amir Somoggi, consultor independente de marketing esportivo.
“É muito triste que a tão pouco tempo da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos nós tenhamos que explicar como uma obra nova apresenta problemas estruturais tão graves”, afirma Somoggi.
Lição de casa
A construção do Engenhão teve início em 2003, a cargo da construtora Delta. A empreiteira, no entanto, acabou abandonando a obra, que foi assumida então por um consórcio entre as construtoras OAS e Odebrecht. Com a mudança, qualquer problema relacionado ao projeto do estádio passou a ser de responsabilidade da prefeitura.
De acordo com Somoggi, os custos para a construção do estádio são compatíveis com o de arenas do tipo em outras partes do mundo, e a existência de problemas pode levantar desconfiança sobre a capacidade de planejamento dos responsáveis por receber os grandes eventos esportivos.
“Você tem um estádio que custou quase R$ 400 milhões, um valor dentro do que se gasta pelo mundo. (Mas é) um estádio que tem problemas estruturais graves, significa que nós não estamos fazendo a nossa lição de casa”, diz.
Para Pedro Daniel, executivo de gestão esportiva da consultoria BDO, ainda é preciso saber as causas dos problemas apresentados, mas, segundo ele, é possível que as falhas no Engenhão gerem um desconforto entre patrocinadores e acabem tendo impacto em negociações de contratos e naming rights (direitos de dar nome ao estádio). “Que empresa vai querer atrelar sua marca a um lugar com risco?”, diz.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, engenheiros do consórcio responsável pelo estádio afirmaram que o prazo para identificar a razão do problema e encontrar uma solução deve ser superior a 30 dias, não havendo previsão para reabertura da arena.
Impacto internacional
A interdição do Engenhão acontece em um momento em que as atenções internacionais estão cada vez mais voltadas para o Brasil, com a aproximação da Copa das Confederações, que acontece em junho, e da Copa do Mundo de 2014.
“Se o Brasil não estivesse sediando os eventos, eu acho que esse tipo de história iria passar despercebida” diz Tim Vickery, correspondente esportivo da BBC no Rio de Janeiro.
“A coisa tomou uma dimensão internacional justamente porque o Brasil está sediando os megaeventos. O fato de que o Engenhão vai sediar o atletismo dos Jogos dá uma dimensão enorme à notícia”, diz o jornalista.
Segundo ele, até a terça-feira, havia uma preocupação principalmente com relação à mobilidade urbana durante os Jogos Olímpicos, mas o caso do Engenhão também gera dúvidas sobre a qualidade das instalações que receberão as competições.
Imagem e confiança
O consultor Amir Somoggi concorda e afirma que casos como esse “arranham” a imagem do país ao evidenciar o que classifica como “falta de planejamento, visão e controle de custo”
“O mundo olha para o Brasil – porque o Brasil é o centro das atenções esportivas – e não gosta muito do que vê”, diz.
Procurado pela BBC Brasil para comentar o caso, o Comitê Olímpico Internacional disse por meio de nota que está em “contato regular” com a organização dos Jogos do Rio de 2016 e afirmou ter “confiança absoluta” na preparação do país.
“Ainda faltam mais de três anos e meio para os Jogos, e temos confiança absoluta de que eles acontecerão”, diz a nota.
Já o Comitê Organizador dos Jogos no Brasil afirmou, também por meio de nota, ter “plena confiança de que a prefeitura do Rio de Janeiro tomará as medidas necessárias para que o Estádio Olímpico esteja pronto para os Jogos”.
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Timão volta a cozinhar jogo e paga preço com novo empate
Marcos GuedesSão Paulo (SP)
O Corinthians repetiu nesta quarta-feira uma fórmula que tem adotado com frequência, sobretudo no Campeonato Paulista. A equipe saiu na frente no primeiro tempo, administrou a vantagem e acabou pagando o preço, levando o castigo do Penapolense no estádio do Pacaembu: 1 a 1.
Foi o oitavo empate em 15 jogos na competição dos comandados de Tite, que se irrita quando questionado sobre as igualdades, mas não consegue colocar em seus atletas a fome de matar o jogo. Às vezes, como no último domingo, contra o Guarani, cozinhar a partida dá certo. Às vezes, não.
Assim, com 26 pontos, ainda que siga na zona de classificação às quartas de final, o Timão atrasa o encaminhamento da vaga, algo que pode custar caro nas próximas semanas, de atenção à Copa Libertadores. A formação de Penápolis, com 21, segue na briga por um dos oito postos na próxima fase.
Foi com a ajuda do rival Heleno, em uma jornada na qual teve dificuldade para criar, que o Alvinegro abriu o placar, logo no início do jogo. Cheio de reservas, o campeão mundial correu poucos riscos até oferecer um contra-ataque aproveitado por Silvinho, já na parte final do confronto.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Guerrero lamenta não ter alcançado passe de Emerson na má atuação do Corinthians
Um só chute no gol de Marcelo acertou o Corinthians ao longo de todo o primeiro tempo. E não foi nele que abriu o placar. Logo aos três minutos, uma cobrança rápida de falta permitiu a Emerson encarar a marcação na ponta esquerda e cruzar. Heleno, de cabeça, marcou contra.
Diferentemente do que se poderia imaginar, o lance não abriu o caminho para os donos da casa. Eles trocavam bons passes, especialmente quando a jogada começava pela direita, com Jorge Henrique, mas não achavam espaço para finalizações limpas.
A segunda chance surgiu de uma falta sofrida e batida por Jorge na ponta direita. Liel dividiu com Guerrero e contou com Marcelo para não marcar o segundo gol contra do jogo, que se tornava perigoso para o Timão quando Guaru conseguia faltas perto da área.
Os cruzamentos e as jogadas pelos lados criavam dificuldade pela óbvia falta de ritmo de Chicão. Paulo André, de cabeça, trabalhou bem e manteve a vantagem mínima alvinegra. Do outro lado, após ótima jogada de Romarinho da esquerda, Guilherme acabou errando o alvo na última chance da etapa inicial.
Após o intervalo, o ritmo se manteve, com o Corinthians prendendo bastante a bola e se ressentindo da falta de um articulador, já que Jorge, Emerson e Romarinho eram os “meias” na linha de suporte ao centroavante Guerrero. Nas chances que se apresentaram, um chute do peruano na área e uma falta batida por Chicão na meia-lua, a pontaria não foi certeira.
O Penapolense teve a oportunidade do empate em um contra-ataque mal cortado por Edenílson. Fernando aproveitou o vacilo, foi preciso no passe e deixou Silvinho na cara de Julio Cesar, que não conseguiu evitar o empate, já na marca dos 30 minutos.
Na busca pela vitória na parte final, o Timão voltou a esbarrar na falta de um organizador. Jorge Henrique deu um chute de pé esquerdo perigoso, e Paulo André quase balançou a rede de cabeça no último lance, mas, pela oitava vez, o Alvinegro viu um placar em igualdade ao fim dos 90 minutos.
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Quinta
ORFEO ED EURIDICE (Gluck) Horário: 08:00
Roma, 1957. Maestro: Pierre Monteux.
Elenco: Rise Stevens, Lisa Della Casa, Roberta Peters.
DON GIOVANNI (Mozart) Horário:10:00
Londres, julho/1968. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Gabriel Bacquier, Joan Sutherland, Pilar Lorengar, Marilyn Horne, Werner Krenn, Donald Gramm, Clifford Grant, Leonardo Monreale.
L’AMICO FRITZ (Mascagni) Horário: 13:00
Londres, 1969. Maestro: Gianandrea Gavazzeni.
Elenco: Mirella Freni, Luciano Pavarotti, Laura Didier Gambardella, Vincenzo Sardinero, Benito Di Bella, Luigi Pontiggia, Malvina Major.
LUCIA DI LAMMERMOOR (Donizetti) Horário: 14:25
Roma, 1961. Maestro: Sir John Pritchard.
Elenco: Joan Sutherland, Renato Cioni, Robert Merrill, Cesare Siepi, Kenneth Macdonald, Rinaldo Pelizzoni, Ana Raquel Satre.
CARMEN (Bizet) Horário: 17:40
Genebra, 1962. Maestro: Thomas Schippers.
Elenco: Regina Resnik, Mario del Monaco, Joan Sutherland, Tom Krause, Georgette Spanellys, Robert Geay
IL GUARANY (“O Guarani”) (Carlos Gomes) Horário: 19:00
São Paulo, 16/8/1959. Maestro: Armando Belardi.
Elenco: Manrico Patassini, Niza de Castro Tank, Paulo Fortes, José Perrota, Paschoal Raymundo, Juan Carlos Ortiz, Roque Lotti, Waldomiro Furlan
Exames apontam Renato Augusto fora por seis semanas; Cássio está bem
São Paulo (SP)O meia Renato Augusto passou nesta terça-feira por uma ultrassonografia para que fosse indicada a gravidade da contusão em sua coxa direita. Os resultados indicaram aos médicos do Corinthians um período de recuperação estimado em seis semanas. Cássio, também examinado, pode voltar já no fim de semana.
Na partida do último domingo, contra o Guarani, Renato foi ao chão com a mão na parte de trás da coxa em arrancada ao ataque. A dor e o inchaço na região deixaram para esta terça o exame, que acabou apontando uma lesão de grau dois no músculo bíceps femoral.
O problema é a primeira grande pedra no caminho do atleta de 24 anos em sua volta ao futebol brasileiro. Ele chegou ao Timão admitindo medo pela série de contusões musculares sofridas no Bayer Leverkusen e, quando finalmente se disse confiante, acabou se machucando outra vez.
O tempo projetado de recuperação fará Renato Augusto perder o restante da fase de grupos da Copa Libertadores. Se o Corinthians for avançando na competição, ele perderá os confrontos das oitavas de final e, possivelmente, das quartas de final.
Divulgação/Agência Corinthians
Renato Augusto só poderá voltar a defender o Corinthians em maio (foto: Daniel Augusto Jr.)
O outro teste realizado pelos médicos alvinegros teve um resultado bem mais animador. Cássio, que também deixou a partida contra o Guarani contundido, não teve nenhuma lesão grave detectada no exame de ressonância magnética a que foi submetido.
O goleiro teve de ser substituído depois de ter caído de mau jeito sobre o quadril direito. Ele não participará do jogo contra o Penapolense, nesta quarta, mas, como só um trauma foi apontado, poderá enfrentar o São Paulo, no domingo, dependendo de sua evolução.
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