Carta de apoio de Waldemar Pires
Além da nossa querida presidente Marlene Matheus, ficamos felizes e honrados em receber o apoio do presidente da Democracia Corinthiana, Waldemar Pires. Ele nos escreveu a carta que segue.
Ilmo. Sr.
Dr. Antonio Roque Citadini
Caro amigo,
Venho oferecer o meu apoio integral na Campanha que se inicia para a presidência do Sport Club Corinthians Paulista.
Já tive a felicidade de participar de eleições passadas, também como candidato à presidência, nos anos de 1981 e 1983, sendo eleito até o ano de 1985. Nessa época foi criada a Democracia, movimento formado por jogadores profissionais com a participação da diretoria do Clube. Este movimento elevou o nome do nosso Corinthians não só no Brasil, como também em diversos outros países. Através de filmes, livros e crônicas a Democracia é celebrada até esta data como um importante acontecimento na história do futebol.
Quando terminamos nosso mandato, a diretoria providenciou o pagamento de todas as contas com fornecedores e de todos impostos, de forma que entregamos o Clube para nosso sucessor com o equivalente a 3 milhões de dólares em caixa, conforme auditoria e publicações de jornais da época.
Infelizmente, hoje a situação é bem diferente, e você deverá administrar uma dívida calculada em 1,6 bilhões de reais -impagável a curto prazo. Porém, tenho certeza que com sua eleição, sua experiência e -acima de tudo- sua honestidade, você e sua diretoria saberão solucionar este difícil quadro.
Roque, conte comigo!
Já não tenho mais a mesma força e disposição que tive no passado, mas, as que me restam, coloco a disposição para sua campanha.
Vamos vencer!
Do seu amigo,
Waldemar Pires
Carta de apoio de Marlene Matheus
Apesar da repugnância que a política nos provoca é dela que precisamos falar.
Como poderemos mudar as coisas deixando à vontade os homens que aí se encontram?
Se no dia 03 de fevereiro não comparecemos ao nosso clube para votar, será que não estamos facilitando a permanência deles no poder?
Será possível recuperar o patrimônio do nosso clube, moralizar a administração sem mudar a história que aí está? Sem votar?
Essa é a única chance que temos!
Depois de ver nossa Arena e clube totalmente dilapidados, sem dinheiro sequer para pagar os salários do time e funcionários, resolvi apoiar a candidatura de Roque Citadini, para que ele possa constituir uma nova equipe de corinthianos sérios e responsáveis com a intenção de moralizar essa administração.
Espero que minha indicação possa merecer sua confiança, seu voto e de seus familiares e amigos.
Espero também que minha vida e meu trabalho nestes anos todos seja meu principal argumento para convencê-lo.
Precisamos de homens com honestidade, amor ao clube como sempre teve meu marido Vicente Matheus. Assim, haverá moral para renegociar o pagamento da Arena, ou perdermos este investimento e também a sede do clube que está alienada à construção.
Por isso eu escrevo. Para nos unirmos pró um Corinthians Mais Forte que traga de volta as famílias para nosso convívio.
Conto com você! Conte comigo!
Marlene Matheus
Entrevista ao Jornal Agora
Luciano Trindade
Vice-presidente do Corinthians entre 2001 e 2004, na gestão de Alberto Dualib, Antonio Roque Citadini, 67 anos, lança-se mais uma vez candidato ao cargo máximo do Timão, na eleição marcada para 3 de fevereiro. Membro da oposição e crítico ferrenho da atual diretoria, Citadini vê o clube no fundo do poço, afundado em dívidas, e acredita saber o caminho para recuperar a credibilidade do alvinegro. Entre suas p ropostas, além de negociar com a Odebrecht e a Caixa a dívida do Fielzão, ocandidato também quer tornar públicos todos os contratos e a gestão do dinheiro da equipe do Parque São Jorge. “Já avisei que as reuniões semanais da diretoria serão transmitidas pela internet, de forma que todo o mundo acompanhe. Eventualmente, alguns pontos que precisam ser tratados de forma sigilosa serão preservados. As demais questões serão todas colocadas ao público”, falou.
Agora – A falta de credibilidade tem sido um dos problemas do Corinthians mais apontados por você. Como recuperar isso?
Tem de trabalhar com seriedade e transparência. Tudo o que eles falam [atual diretoria], depois aparece outra coisa. Isso gera a falta de credibilidade.
Agora – Como vai recuperar a saúde financeira do clube?
O quadro é de um completo desequilíbrio, de forma que você não sabe como solucionar. Isso aí terá de ser transformado em números palpáveis e aceitáveis.
Agora – Como gerar receitas?
Nós disputam o s um campeonato sem ter uma propaganda que preste na camisa. O que tinha eram coisas secundárias, por pouco tempo. No marketing, nós estamos no fundo do poço.
Agora – Vai manter os patrocínios de empresas de médio porte?
Não, não, não. O clube tem de trabalhar com empresa grande. Esse negócio de empresa pequena é coisa de marqueteiro que quer fazer negócio. O Corinthians não é clube para trabalhar com empresa de fundo de quintal.
Agora – Mas dá para dispensar dinheiro?
É tão pouco dinheiro que essas empresas dão que isso não altera nada. É muito pouco. Eles fazem uns contratos que têm promoção e têm mais gasto. Tudo isso vai acabar.
Agora – Como conselheiro do clube, qual o conhecimento que você tem da dívida?
Aquela política de recolher os impostos e não pagar para a Receita gerou uma ação muito ruim contra o clube, que teve de fazer de tudo para encontrar dinheiro para parcelar a dívida. Aí o clube adiantou dinheiro com a Nike, com a Globo, adiantou com a CBF. Procurou até a Odebrecht para se livrar daquele processo fiscal.
Agora – Qual será sua política de investimentos?
Teremos a seguinte questão: vamos ter pouco dinheiro e temos de ter muita competência e criatividade para superar as dívidas.
Agora – Como pretende lidar com a dívida da arena?
Temos de chegar na Odebrecht e discutir o que falta terminar, o que falta fazer, o que foi feito errado. Se chegar a um acordo, tudo bem. Caso não chegue, vamos ter uma arbitragem, que vai definir quanto que o clube deve ou não.
Agora – Como gerar mais receitas na arena?
Precisamos de uma empresa que tenha competência para fazer um p la n o de grande exploração da arena. Há vários exemplos de empresas americanas que rentabilizam muito bem estádios. Nós vamos procurar.
Agora – O que acha do perfil do público da arena?
Nosso DNA são as camadas populares e nós não podemos abandonar isso de jeito nenhum. Então, precisa ter ingressos mais baratos, promoções melhores, de forma que nós não vamos abandonar ninguém.
Agora – Há um desequilíbrio no preço dos ingressos?
Eu sou Fiel Torcedor, o meu ingresso é do setor oeste, e eu pago barato. Eu comprei ingressos para a temporada toda do Campeonato Brasileiro a um preço médio muito baixo. Eu acho que ali tem de cobrar mais caro, inclusive o meu. Se você não cobrar caro ali, onde vai cobrar caro?
Agora – Ainda é possível vender os naming rights?
Eu acho que é possível vender em outro clima. Nesse que está aí, não é possível. Esta é uma das razões pelas quais eu sou candidato. Essa d i r e t o ria atual perdeu t o d a s a s condições de resolver esses problemas.
Agora – Como avalia a comissão técnica?
O trabalho do Carille foi bom, ótimo. Ele pegou um time sem reforços e foi campeão, merece ser elogiado. O Corinthians tem um departamento de futebol bastante profissional e não pretendo mudar. Mas, óbvio, todos trabalharam dentro da regra de profissionalismo do clube.
Agora – Vai priorizar algum campeonato em 2018?
Todos. Não vamos cair nessa bobagem de abandonar o Brasileiro.
Entrevista ao UOL
Vice-presidente do Corinthians no começo dos anos 2000 e candidato derrotado na última eleição do clube, Antonio Roque Citadini voltará a concorrer à presidência corintiana nas eleições do dia 3 de fevereiro. Em entrevista ao UOL Esporte, o oposicionista falou sobre o plano de governo para o triênio 2018-2020.
Entre as propostas, Citadini prevê rever acordos ligados à Arena Corinthians, como o da Odebrecht e da Omni. O ex-presidente do Corinthians também destacou que a ideia é equilibrar as receitas do clube com ações mais agressivas de marketing – o departamento atual foi bastante criticado por ele.
As ideias que mais chamam atenção, porém, dizem respeito aos ingressos na Arena. Citadini prevê um aumento no valor dos bilhetes em setores mais caros. Isso, segundo ele, ajudaria a subsidiar a queda das entradas em áreas populares na Arena. O dirigente ainda prevê colocar em prática um plano audacioso ao criar um setor com torcidas mistas em clássicos e também quer a segurança do estádio feita exclusivamente por seguranças particulares.
O UOL Esporte já publicou entrevistas com dois candidatos: Felipe Ezabella e Andrés Sanchez. Nos próximos dias, será publicada entrevista com Romeu Tuma Júnior. Paulo Garcia, candidato confirmado desde a quarta-feira (13), será com Romeu Tuma Júnior. Paulo Garcia, candidato confirmado desde a quarta-feira (13), será convidado para uma entrevista.
INCLUSÃO SOCIAL
O Corinthians sempre foi um clube popular. Nós não podemos deixar de ser um canal dessas camadas que hoje têm as maiores dificuldades. O clube precisa se abrir a todas as questões em todas as áreas, desde o futebol até outros esportes, para atrair esse pessoal. Que não é um pessoal de classe média, que tem condições. Esse é um ponto importante para trabalhar de forma que a gente possa a dar nossa contribuição a um clube de origem popular. Precisamos voltar a fazer nossas peneiras aberta para que a gente possa abrir a qualquer garoto a possibilidade de ele jogar e treinar no clube. Não só nesse aspecto. É preciso levar o Corinthians a instituições que precisem de estar no esporte.
FORÇA OLÍMPICA
Essa é uma questão importante. O Corinthians sempre teve momentos importantes no esporte olímpico. Sempre foi forte no basquete, na natação. O Corinthians tem um aparelhamento para produzir. Temos o maior ginásio. Isso tudo está dentro de uma questão maior. Com o futebol deixando o Parque São Jorge, não existirá mais no mapa do clube o estádio para efeitos de treinamento e de jogo. Mas agora que se completa esse ciclo quando a categoria de base tiver o CT dela. Será aberto um grande espaço no clube para redefinir questões. Pode fazer tanto para o clube social quanto para os esportes olímpicos. É um espaço que precisa se reencontrar para poder utilizar bem. Nisso entra os esportes olímpicos e o clube social. Nós temos de ver atividades para os associados e para os esportes olímpicos. Nós não vamos ter aquilo para o futebol. Não sei se o estádio deixará de existir, mas ele certamente se transformará.
NÚMERO DE CANDIDATOS
Basicamente as outras chapas são formadas por gente que saiu da situação. Eu diria o seguinte: a situação tem vários candidatos. Não que eles defendam a administração, mas são grupos cuja origem é da situação. A minha chapa também tem. Todo mundo sabe que sempre fui contrário, mas reconheço que muita gente que votou fez com as melhores intenções. Hoje, por exemplo, um dos meus vices veio da situação. Outros tantos membros de outras chapas também vieram. Não sei bem não se é um divisão da oposição ou da situação. Em termos políticos é uma grade divisão da situação. Em termos eleitorais não sei como isso se dará.
ANISTIA A SÓCIOS
O que houve foi o seguinte: com essa proliferação de chapas, muitas chapas acabaram regularizando situações dos membros. Aí não vejo nenhum problema. A minha campanha não saiu por aí comprando voto. Não saiu. Isso todo mundo sabe. A minha campanha é a mais modesta, é a que tem menos dinheiro. Todos os outros candidatos têm agência de publicidade fazendo campanha. Menos a minha, a campanha eu faço quase só com voluntários. Não teve isso aí.
ARENA CORINTHIANS
A gestão da Arena Corinthians tinha de gerar recursos para pagar a Arena. Isso não está ocorrendo. Temos uma questão básica aí, que é a Omni. A Omni é uma empresa que só trabalha para o Corinthians e sofre críticas de todos os lados. Primeiro que não está dando dinheiro para a gente pagar. Voltamos a ter problemas que são incompatíveis com a Arena, que são os cambistas. Não deveria ter ingresso na mão de cambista. Ingresso impresso é uma vergonha. Precisa de uma gestão muito mais moderna e voltada para o crescimento de receitas. Temos na Arenas outros problemas. Precisamos renegociar com a construtora. O estádio foi feito para a Copa do Mundo e o clube não resolveu ainda as questões básicas com a construtora, qual é o preço do estádio, o que falta fazer, o que falta pagar. Tudo isso não avança porque o Corinthians não dá um passo à frente. Isso em algum momento precisa de resolver. Quando concluir o estádio, certamente ela [Odebrecht] vai sair. Não vai ficar o tempo inteiro no estádio. Acontece é que precisa terminar o negócio estádio, concluído, com preço, tudo.
CONTRATOS COM A OMNI e SPR
A Omni é mais forte que o presidente. É um contrato que será aberto e discutido. Não adianta prorrogar prazo se o contrato for ruim. A Omni ou a empresa que a substituir terá de rever entre outras coisas a modernidade que o estádio permite. Se a Omini quiser continuar com o sistema de ingresso impresso, terá problemas comigo. O contrato será aberto e renegociado ou trocado. Ele [Roberto] não conseguiu porque a Omni é muito forte lá dentro. A Omni é um braço muito relevante do grupo que está no poder. Eu não tenho compromisso nenhum com a Omni. O contrato com a SPR também é uma área nebulosa que precisa de luz. Óbvio que fecharam muitas lojas e se pode dizer que o país teve uma crise muito grande. Mas é um contrato que também terá de ser iluminado, para ver se é uma boa ou não para o Corinthians.
PREÇO DOS INGRESSOS Os ingressos para as áreas mais nobres do estádio estão baratos. A oeste é muito barata. Eu falo isso porque eu comprei o campeonato inteiro por um preço barato. Quando se barateia o preço do ingresso da área mais cara, você prejudica o da área mais barata. É preciso ter ingressos acessíveis.
POLÍCIA FORA DA ARENA E TORCIDA CONJUNTA
Eu tenho uma ideia e vou trabalhar nisso aí. Eu acho que a Polícia Militar deve ficar fora do estádio. O papel dele é fora, como na Copa do Mundo. Lá dentro tem de ficar os seguranças do clube, como em qualquer país do mundo. Segundo: não tem sentido disputa de clássico com torcida única, nós vamos criar uma confusão muito grande, isso tem de acabar. A Polícia Militar inventou essa história de separar a torcida e olha no que deu. Temos de mudar. Precisamos criar zona mista de torcedor e até cobrar mais barato para as pessoas voltarem. Essa coisa de ficar duas tribos brigando não dá, nós não somos tribos. Tem de ter espaço para duas torcidas. Tem de ter espaço de torcida mista. Não é boa coisa esse negócio de confinar a torcida do Palmeiras no cantinho lá. O Palmeiras tem torcedor rico que pode pagar 500 reais na Oeste. Precisamos trabalhar para essas mudanças.
PAULISTA E LIBERTADORES
Por que a Federação Paulista fica com 5% da nossa renda? A Federação Paulista não deu um tijolo para construir o estádio que estamos com dificuldades de pagar. Por que passar 5% para eles, a troco do quê? Já pagamos registro de jogador, transferência de jogador, as taxas todas nós pagamos. Isso vale para todas. A Conmebol também. Um dado relevante é que a Libertadores é antieconômica. Para um clube como o Corinthians ela dá prejuízo. Se ela der prejuízo, vai dar rolo comigo. A TV que andou fazendo contrato mal feito com a Libertadores ou banca ou não tem a competição. Não tenho problema de não jogar a Libertadores. Se for jogar, tem de jogar com retorno. Não temos mais esse problema de não ganhar a Libertadores. Se não pagar bem, não joga. A TV que coloque uma extensão do Faustão na quarta-feira. O Corinthians sabe a força que tem. A diretoria atual pensa pequeno, mas o Corinthians sabe.
BASE DO CLUBE
Essa política de parceria com empresários gera uma situação de promiscuidade clara. É preciso acabar com isso. A primeira coisa é acabar com esse tipo de negócio. Precisamos fazer como os grandes times do mundo. Não temos recurso, mas temos muito mais material humano que eles. Eu acho que se o Corinthians fizer isso, ajudará também o futebol nos outros clubes. Essa situação promíscua está em todos os clubes. No Corinthians tem mais visibilidade. Nós ganhamos pouco dinheiro e revelamos pouco jogadores. Talvez seja a década de menor número de jogadores revelados. Só avançou nessa questão porque o clube estaca sem dinheiro para contratar. A parceria com empresários é um acordo com os diretores, portanto não é uma coisa estável no clube. O melhor é ter 100%.
PLANOS PARA O FUTEBOL
Eu fui quatro anos vice de futebol e conheço bem o futebol do Corinthians. Embora não se fale muito disso, o Corinthians é o clube mais profissional no futebol. As interferências políticas sempre foram pequenas, Não tem conselheiro ligando para o técnico para escalar jogador. O problema foi essa coisa na categoria de base, acordo com empresários. Isso criou problema. A verdade é que o clube é profissional. Esse ano o departamento de futebol encontrou uma solução para o clube que não era a solução de ninguém. Acabou dando certo. A fórmula Corinthians de organização do futebol está certa. O clube conseguiu criar nos últimos anos uma maneira igual de jogar. Isso deve se consolidar. O sistema do Corinthians ter um diretor técnico ou gerente ex-jogador é bom. É assim que funciona melhor com a comissão técnica. Tenho boas referências do Alessandro. O modelo me agrada. Gosto do estilo de jogo do Carille. Foi uma coisa muito boa não ter medo de arriscar com o novo. Foi muito bom o Corinthians ter produzido uma alternativa como a do Carille. É muito importante que se prestigie e blinde.
CONTRATAÇÕES
Contratação depende da comissão técnica e da situação de mercado. Seria uma especulação falar que vai contratar um ou outro. Óbvio que o elenco está precisando, é muito pequeno. Então provavelmente precise. Primeiro é um problema a ser resolvido pela comissão técnica e depois pelo clube.
PLANOS PARA AS FINANÇAS
O Corinthians perdeu uma oportunidade histórica quando aumentou as receitas do futebol. Aquele momento era mais fácil para equilibrar. Mas aí aumentou muito as despesas e fez aquela maluquice de não recolher os impostos. Gerou um buraco, uma crise que o clube foi denunciado. O clube foi obrigado de uma hora para outra para prorrogar o contrato da Nike, pedir dinheiro para Globo, ir na CBF, na Federação Paulista. Chegaram até falar com a Odebrecht para arrecadar dinheiro para pagar aquele processo de crime fiscal. Isso é um dos motivos do descontrole das finanças. Abriu um buraco nas contas do clube. O clube, além de ter aumentado muito as despesas, cometeu essa loucura. Se paga até hoje. Na verdade isso acabou causando uma herança. Vamos pagar por um bom tempo.
COMO GERAR RECEITAS?
Temos de mudar o marketing inteiro. O marketing do Corinthians virou um marketing de time pequeno. Não podemos disputar um Campeonato Brasileiro, liderar a maior parte do campeonato, e não ter um anúncio que preste na camisa. Lideramos o Campeonato Paulista quase do começo ao fim quase sempre sem publicidade master. Uma coisa de louco, com as piores explicações possíveis. Nosso marketing é um fracasso total. Tem de repensar do começo. Sempre tivemos grandes anunciantes. Tem de começar por aí.
FUTEBOL FEMININO
Ele vai ajudar muito, porque queremos que se jogue na Arena. No futuro vai ser um grande negócio. Precisamos tratá-lo bem. Jogar na Arena vai ser uma possibilidade de muitas pessoas que não conhecem a Arena conhecer, além de ver a partida do futebol feminino vai pela primeira vez lá. Inclusive nossos vizinhos de Itaquera, muita gente ainda não foi, porque os preços são salgados. No futebol feminino vai se cobrar preços mais acessíveis e vai permitir uma popularização da nossa arena.
A base não deve abrir espaço para promiscuidade
A partilha de jogadores da base com empresários, que é uma política comum para o atual grupo dirigente, é um dos maiores problemas que devem ser enfrentados no Corinthians.
É claro que o empresário tem o seu papel para negociar o contrato, condições de trabalho e outras demandas do jogador. Deve parar por aí. Empresário não deve ser detentor de direitos federativos de jogadores de nossa base. O Corinthians não deve dividir nossos talentos.
Já estou avisando: quando eu assumir, a base será composta de jogadores 100% do Corinthians. Se não for assim, cria-se a promiscuidade que vemos hoje.
Na entrevista que concedemos à rádio Transamérica, nós falamos sobre isso.
Entrevista para site Meu Timão
Hoje o site Meu Timão publicou uma entrevista que concedi sobre os desafios que temos à frente.
Você pode conferir os principais trechos neste vídeo.
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