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Feb 21, 2013

Entrevista de Tite

Tite se emociona e diz: ‘Trocaria meu título mundial pela vida do menino’

Técnico do Corinthians tem dificuldades para falar em entrevista coletiva após morte de garoto durante o empate com o San José, em Oruro

Por Diego RibeiroOruro, Bolívia

A entrevista coletiva do técnico Tite após o empate por 1 a 1 com o San José, da Bolívia, pela estréia da Taça Libertadores da América, durou pouco mais de um minuto. Completamente abalado com a morte do torcedor adversário de apenas 14 anos, atingido por um sinalizador que teria sido proveniente da torcida do Corinthians, o treinador disse que não pestanejaria em trocar o bi mundial, conquistado em dezembro, pela vida do garoto.

– Eu só tenho que pedir que me desculpem. Eu sei que isso não vai tirar a dor de vocês, não vai tirar a dor da família, mas nós estamos muito sentidos. Eu trocaria o meu título mundial pela vida desse menino – afirmou, com a voz embargada.

Tite, San José x Corinthians (Foto: AFP)
Tite orienta o Corinthians na partida contra o San José (Foto: AFP)

O acontecimento se deu em um local da arquibancada próximo à tribuna onde membros da diretoria corintiana assistiam à partida. O gerente de futebol Edu Gaspar, que estava ao lado do diretor adjunto Duílio Monteiro Alves, disse ter visto o início do tumulto e o desespero das pessoas que estavam em volta do garoto atingido pelo artefato. Apesar do acidente, o jogo continuou até o apito final, sem qualquer interrupção.

Inicialmente, suspeitava-se que o técnico Tite sequer concederia a tradicional entrevista pós-jogo. Confinado no vestiário junto dos seus jogadores, o comandante alvinegro não apresentava quaisquer condições emocionais de comentar a atuação de sua equipe nos 3.700m de altitude de Oruro. Nas poucas palavras, o futebol ficou de lado, dando lugar aos lamentos pela perda de uma vida no estádio Jesús Bermúdez.

– Eu não queria fugir da responsabilidade de estar aqui, mas precisamos ter equilíbrio e ser fortes espiritualmente para conversar sobre o que aconteceu. O Edu (Gaspar) foi muito feliz nas palavras. Futebol não é vencer a qualquer custo. O esporte tem outro sentido – completou.

A torcida do Corinthians ficou retida na arquibancada visitante após o apito final, devido à situação crítica do lado de fora do estádio. Revoltados, os bolivianos chamavam os alvinegros de “assassinos” e prometiam vingança. Os jornalistas brasileiros que acompanham o Timão na Bolívia também foram orientados a não se arriscarem, tamanha a represália à Fiel, que teve quatro detidos, supostamente envolvidos na morte do garoto.

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Feb 21, 2013

Corinthians empata na Bolívia

Na altitude, Corinthians só empata com o San Jose em estreia na Libertadores

Time alvinegro fica apenas no 1 a 1 com a fraca equipe boliviana na cidade de Oruro

Felipe Rosa Mendes – Agência Estado

SÃO PAULO – Atual campeão da Copa Libertadores, o Corinthians tropeçou nesta quarta-feira no início de sua caminhada em busca da defesa do título conquistado em 2012. Jogando na altitude de 3.735 metros da cidade boliviana de Oruro, o time brasileiro superou o ar rarefeito no primeiro tempo, mas sucumbiu à pressão do modesto San José na segunda etapa e acabou cedendo o empate, por 1 a 1.

 

Com evidente superioridade técnica, o Corinthians saiu na frente, com gol de Guerrero logo aos 5 minutos do primeiro tempo. Contudo, demonstrou cansaço na etapa final e não resistiu às investidas dos donos da casa. Saucedo foi o autor do gol de empate aos 15, em um resultado inesperado para os brasileiros.

O Corinthians é considerado o grande favorito do Grupo 5, em razão da fragilidade dos adversários. Mas, para consolo da torcida, o time também empatou na estreia no ano passado, pelo mesmo placar e também fora de casa, contra o Deportivo Táchira, da Venezuela. O revés na estreia não impediu o título.

A equipe brasileira obteve seu primeiro ponto na chave, que é liderada pelo Tijuana. Os mexicanos somam três pontos após vitória sobre o Millonarios, da Colômbia. O time colombiano é o próximo adversário do Corinthians na competição. O duelo está marcado para a próxima quarta-feira, no Pacaembu.

O JOGO
A altitude de Oruro não assustou os jogadores do Corinthians. Logo após o apito inicial, o time partiu para o ataque e quase fez gol nos primeiros segundos de jogo. Jorge Henrique bateu da entrada da área com perigo. O goleiro Lampe deu rebote e Emerson não conseguiu aproveitar o rebote.

Com facilidade para chegar ao ataque, o Corinthians não demorou para abrir o placar. Aos 5 minutos, Fábio Santos cruzou da esquerda, Emerson furou, mas Guerrero não perdoou. De canhota, mandou para as redes.

Em ritmo acelerado, o time brasileiro quase ampliou três minutos depois. Desta vez, Ralf foi o responsável pelo cruzamento e Paulinho pegou de primeira, dentro da área. Lampe fez boa defesa, no reflexo.

Depois da boa sequência o Corinthians levou dois sustos na defesa e passou a jogar mais recuado, aguardando o contra-ataque. Saucedo foi o responsável pelos lances de perigo. No primeiro, ele investiu pela direita, entrou na área, mas bateu cruzado para fora, aos 9. Mais tarde, aos 27, ele acertou forte chute da esquerda e exigiu boa defesa de Cássio.

Após um monótono fim de primeiro tempo, o San José tomou a iniciativa nos instantes na segunda etapa e passou a pressionar a defesa corintiana. O empate quase aconteceu aos 5, com Torrico. Cássio salvou. Mais motivado, o time boliviano obteve a igualdade aos 15. Garcia cruzou da esquerda, Fábio Santos não cortou e Saucedo só escorou para as redes.

O crescimento dos anfitriões fez o Corinthians acordar em campo. E o jogo passou a ficar mais movimentado, com bons lances dos dois lados. Em sua melhor chance no segundo tempo, o time brasileiro respondeu ao gol boliviano com um lance de Renato Augusto, substituto de Jorge Henrique.

Ele deu belo passe para Emerson que, com gol aberto, acertou o pé da trave e desperdiçou oportunidade incrível. Menos de dois minutos e o mesmo Emerson recebeu a bola pela direita, na entrada da área, e mandou por cima do travessão. Foi sua última jogada em campo. Logo na sequência, deu lugar a Pato, que fez sua estreia em uma Libertadores.

Indiferente às mudanças no Corinthians, o San José seguia empenhado, na busca da virada. Aos 23, Marcelo Gomes acertou cabeçada à queima-roupa na pequena área. Batido na jogada, Cássio só viu a bola passar rente à trave esquerda. Os minutos finais acabaram sendo de forte pressão dos anfitriões. O Corinthians, porém, se segurou como pôde e garantiu o empate.

O time brasileiro volta a campo no fim de semana, em rodada do Campeonato Paulista. A equipe do técnico Tite vai enfrentar o Bragantino, sábado, em Bragança Paulista.

SAN JOSÉ 1 x 1 CORINTHIANS

SAN JOSÉ – Lampe; Luis Torrico, Tordoya e Palacios; Didi Torrico, Carrizo (Roly Sejas), Reyes, Marcelo Gomes (Gonzalo Bonafina) e Isaías Dury (Ignacio García); Carlos Saucedo e Diego Cabrera. Técnico: Marcos Ferrufino.

CORINTHIANS – Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André (Felipe) e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Jorge Henrique (Renato Augusto), Emerson (Pato) e Guerrero.Técnico: Tite.

GOLS – Guerrero, aos 5 minutos do primeiro tempo. Saucedo, aos 15 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Cássio, Guerrero e Ralf.

ÁRBITRO – Carlos Vera (Equador).

RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.

LOCAL – Estádio Jesús Bermúdez, em Oruro (Bolívia).

 

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Feb 21, 2013

Rádio Ópera- programação- quinta-feira- 21/02/13

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Quinta

LUCIA DI LAMMERMOOR (Donizetti) Horário: 06:50
Tóquio, 3/9/1967. Maestro: Bruno Bartoletti.
Elenco: Renata Scotto, Carlo Bergonzi, Mario Zanasi, Angelo Marciandi, Plínio Clabassi, Mirella Fiorentini, Giuseppe Baratti.
AGRIPPINA (Handel) Horário: 09:15
Veneza, 17/9/1983. Maestro: Christopher Hogwood.
Elenco: Margarita Zimmermann, Martine Dupuy, Carmen Balthrop, Bernadette Manca Di Nissa, Cinzia De Mola, Gunther Von Kannen, Giorgio Surjan, Orazio Mori, Derek Lee Ragin.
DEMETRIO E POLIBIO (Rossini) Horário: 12:40
Martina Franca, 27/7/1992. Maestro: Massimiliano Carraro.
Elenco: Dalmacio Gonzales, Giorgio Surjan, Christine Weidinger, Sara Mingardo, Anna Laura Longo, Martino Fullone.
LAKMÉ (Delibes) Horário: 14:35
Monte Carlo, outubro/1967. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Gabriel Bacquier, Alain Vanzo, Jane Berbié, Emile Belcourt, Gwenyth Annear, Claud Calès, Josephie Clément, Monica Sinclair.
AURELIANO IN PALMIRA (Rossini) Horário: 16:50
Praga, 20/7/1996. Maestro: Francesco Corti.
Elenco: Donald George, Tatjana Korovina, Angelo Manzotti, Elisabeth Canis, Vincent Ordonneau, Alexander Alnicolli.
MACBETH (Verdi) Horário: 19:20
Florença, 6/5/1951. Maestro: Vittorio Gui.
Elenco: Ivan Petroff, Astrid Varnay, Italo Tajo, Gino Penno, Gino Sarri, Luciana Veroni, Camilo Righini, Mario Frosini, Giulio Mastrangelo, Antonio Orsi, Liliana Poli, Edio Peruzzi.
Feb 20, 2013

Rádio Ópera- programação- quarta-feira- 20/02/13

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Quarta

DIE WALKÜRE (“A Valquíria”)(Wagner) Horário: 08:00
Nova Iorque, 01/03/1975. Maestro: Sixten Ehrling.
Elenco: Jon Vickers, Janis Martin, Bengt Rundgren, Birgit Nilsson, Donald McIntyre, Mignon Dunn, Rachel Mathes, Joanne Grillo, Gloria Hodes, Carlotta Ordassy, Jean Kraft, Batyah Godfrey, Marcia Baldwin, Cynthia Munzer.
LA VIE PARISIENNE (Offenbach) Horário: 11:50
Toulouse, 18-22/maio/1976. Maestro: Michel Plasson.
Elenco: Michel Trempont, Michel Sénéchal, Régine Crespin, Henri Amiel, Luis Masson, Christiane Chateau, Mady Mesplé, Eliane Lublin, Jean-Christophe Benoit, Michel Jarry, Danièle Castaing, Françoise Gayral, Marie-Thérèse Téchene, André Batisse.
NABUCCO (VERDI) Horário: 13:35
Nápoles, 20/12/1949. Maestro: Vittorio Gui.
Elenco: Gino Bechi, Gino Sinimberghi, Luciano Neroni, Maria Callas, Amalia Pini, Iginio Ricco.
AURELIANO IN PALMIRA (Rossini) Horário: 15:40
Praga, 20/7/1996. Maestro: Francesco Corti.
Elenco: Donald George, Tatjana Korovina, Angelo Manzotti, Elisabeth Canis, Vincent Ordonneau, Alexander Alnicolli.
IL BRAVO (Mercadante) 18:15
Martina Franca, 28-31/7/1990. Maestro: Bruno Aprea.
Elenco: Dino Di Domenico, Adelisa Tabiadon, Janet Perry, Sergio Bertocchi, Stefano Antonucci, Leonardo De Lisi, Ambrogio Riva, Giuseppe De Matteis, Maria Cristina Zanni.
Feb 20, 2013

O jogo vai começar

Corinthians inicia busca pelo bi da América na altitude boliviana

A três jogos de igualar recorde de maior invencibilidade da história da Libertadores, Timão defende título e retrospecto contra o San José

Por Diego RibeiroOruro, Bolívia

Corintianos em Oruro (Foto: Ricardo Taves)Corinthians terá apoio da Fiel em Oruro na noite
desta quarta-feira (Foto: Ricardo Taves)

Até o ano passado, a relação entre Corinthians e Taça Libertadores da América não era nada amistosa. Os alvinegros acumulavam fracassos subsequentes e entravam mais pressionados a cada edição. Hoje detentor do título, o Timão inicia a caminhada pelo bi na altitude de Oruro, na Bolívia, contra o San José, no estádio Jesús Bermúdez, às 22h (horário de Brasília), nesta quarta-feira. Pela primeira vez com clima mais leve, mas carregando a responsabilidade de manter o nível apresentado em 2012.

Desde a trágica eliminação para o Tolima, na frase preliminar de 2011, o Corinthians não perdeu mais na Libertadores. No ano passado, oito vitórias e seis empates inseriram a equipe no seleto grupo dos campeões invictos do continente. Sem ser derrotado há 14 jogos, os comandados do técnico Tite precisam pontuar em mais três partidas para alcançar o recorde do Sporting Cristal, construído entre as edições de 1962, 1968 e 1969.

As dificuldades costumeiramente encontradas na competição são inúmeras: catimba, gramados ruins, pressão excessiva da torcida adversária… No caso corintiano, o primeiro obstáculo será a altitude. Os 3.700m da cidade de Oruro devem dificultar as coisas para o Timão. A comissão técnica utilizará, inclusive, cilindros de oxigênio para amenizar os efeitos da localização geográfica do palco da estreia alvinegra.

O tratamento recebido desde a chegada à Bolívia evidenciou o status criado pelo Corinthians com a campanha do ano passado. Cientes de que enfrentarão o atual campeão do mundo, os jogadores do San José admitiram que terão dificuldades para conquistar um bom resultado, mesmo com todos os benefícios acumulados como mandante. A postura da equipe de Oruro deverá ser cautelosa: três zagueiros e, acima de tudo, cuidado na defesa.
Corinthians na Bolívia (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
Jogadores do Corinthians treinam na Bolívia (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)

Do lado corintiano, a principal preocupação de Tite é neutralizar a pressão criada na busca pelo bicampeonato. A última vez que um time conseguiu conquistar a Libertadores por dois anos consecutivos foi no biênio 2000/2001, com o Boca Juniors.  A filosofia do elenco alvinegro é simples: esquecer todo o retrospecto e focar única e exclusivamente no objetivo da primeira fase – vencer todas em casa e arrancar pelo menos um ponto a cada jogo como visitante.

A TV Globo transmite o jogo ao vivo para os estados de São Paulo e Ceará. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a estreia do Corinthians em Tempo Real a partir das 21h30.

header as escalações 2

San José: sob o comando de Marcos Ferrufino, os bolivianos devem adotar uma estratégia para aproveitar o ar rarefeito e cansar o adversário ainda no primeiro tempo. A formação utilizada nos últimos jogos do Campeonato Boliviano traz três zagueiros, apostando na agilidade dos alas: Carlos Lampe; Carlos Tordoya, Luis Torrico e Palacios; Didí Torrico, Sebastián Carrizo, Adbón Reyes, Marcelo Gomes e Isaías Dury; Carlos Saucedo e Diego Cabrera.

Corinthians: o técnico Tite não fez mistério. Embora a equipe venha de três empates consecutivos no Campeonato Paulista, dois deles em casa, a formação será a mesma do clássico contra o Palmeiras. O Timão começa a competição continental da seguinte maneira: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique; Emerson e Paolo Guerrero.

quem esta fora (Foto: arte esporte)

San José: não há desfalques.

Corinthians: o zagueiro Chicão (lesionado) e o meia Douglas (fora de forma).

header fique de olho 2

San José: o maior destaque é o experiente atacante Carlos “Caballo” Saucedo. Constantemente convocado para a seleção nacional, o jogador de 33 anos está há duas temporadas no clube de Oruro e é o maior ídolo da torcida.

Corinthians: artilheiro alvinegro na última Libertadores, com cinco gols, o atacante Emerson Sheik quebrou o jejum de 2013 no domingo, balançando a rede contra o Palmeiras. No ano passado, ele mostrou, diversas vezes, que sabe como “catimbar” e provocar os adversários da Libertadores, sendo decisivo no último duelo contra o Boca Juniors.

header o que eles disseram

Carlos Saucedo, atacante do San José: “Sabemos da diferença que existe entre os elencos bolivianos e brasileiros e que o Corinthians é o atual campeão do mundo. Mesmo assim, o San José vai procurar fazer tudo certo. Jogaremos em casa e, se quisermos classificar, precisamos vencer como mandantes”.

Tite, técnico do Corinthians: “O bom desempenho vem primeiro, por isso não digo se o empate é bom ou não. Depois, pelas circunstâncias do jogo, pode até ser. Temos de trabalhar e manter a posse de bola, é fundamental para o time não se desgastar”.

header números e curiosidades

* Corinthians e San José se enfrentam pela primeira vez na história da Libertadores. Nas duas outras oportunidades em que jogou contra times bolivianos, o Timão pegou o Jorge Wilstermann e o The Strongest, acumulando três vitórias e um empate em quatro partidas.

* Esta é a primeira vez que o Corinthians disputa a Libertadores da América por quatro anos consecutivos. O clube chega à sua 11ª participação: já havia jogado em 1977, 1991, 1996, 1999, 2000, 2003, 2006, 2010, 2011 e 2012.

* O balanço do Corinthians na Libertadores contra adversários estrangeiros é positivo. O Timão já enfrentou times de fora do Brasil em 64 oportunidades, conseguindo 37 vitórias, 13 empates e 14 derrotas. Nesses jogos, o Corinthians marcou 131 gols e sofreu 70.

* A última derrota corintiana em jogo válido pela Libertadores foi para o Tolima, pela fase preliminar, em 2011. Após empate sem gols no estádio do Pacaembu, o Timão acabou derrotado por 2 a 0 em Ibagué, no interior colombiano, e acabou como o primeiro time brasileiro da história a sequer avançar à fase de grupos.

* Esta é a quinta participação do San José na Taça Libertadores da América. A equipe boliviana já enfrentou três times brasileiros: São Paulo, Criciúma (ambos em 1992) e Santos (em 2008). O único que não conseguiu sair com a vitória na altitude de Oruro foi o time da Baixada, derrotado por 2 a 1.

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Feb 19, 2013

Sem mudanças

Tite elogia reservas, mas deve manter time para estreia na Libertadores

Técnico aprova entradas de Pato, Renato Augusto e Romarinho em empate com o Palmeiras, mas prefere manter sequência em competição internacional

Por Diego RibeiroSão Paulo

O técnico Tite pretende manter a formação dos últimos jogos para a estreia na Taça Libertadores, quarta-feira, contra o San José, da Bolívia. Apesar disso, o comandante elogiou os três reservas que tiveram participação decisiva no empate por 2 a 2 com o Palmeiras, domingo, no Pacaembu. Alexandre Pato, Renato Augusto e – principalmente – Romarinho mudaram o espírito do time no segundo tempo do clássico, mas terão de esperar um pouco mais.

– Sempre há uma ansiedade muito grande em cima daqueles atletas que são contratados. Teria isso também em relação ao Gil, mas ele foi para o jogo por causa do problema do Chicão. O Renato e o Pato são dois grandes jogadores, mas estão sabendo que essa é a regra do jogo – afirmou Tite.

Tite e Pato no jogo do Corinthians e Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Tite cumprimenta Pato antes do clássico contra o Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O treinador lembrou das muitas opções ofensivas que tem para armar a equipe.

– O Romarinho entrou e foi decisivo, Emerson fez gol, Guerrero definiu outras tantas vezes, em outro jogo foi o Danilo… Tenho de compreender isso tudo, e, aos poucos, construir a equipe – completou.

Se tiver de fazer alguma mudança, Tite garante que não terá qualquer trauma em relação a isso. De acordo com ele, a sinceridade que norteia as relações no Corinthians vai fazer qualquer alteração ser tratada com naturalidade.

Eu não tenho dois discursos, a mesma coisa que falo a vocês (jornalistas), digo a eles”
Tite, técnico do Corinthians

– Eu não tenho dois discursos, a mesma coisa que falo a vocês (jornalistas), digo a eles. Você pega sua canetinha e vai marcando quem jogou mal uma, duas, três vezes, quem jogou bem. Eles (reservas) estão sendo observados – disse o técnico.

A tendência é que a equipe seja formada com Cássio, Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Jorge Henrique, Emerson Sheik e Guerrero. Tite só vai fazer mudanças se houver alguma recomendação do departamento médico.

– A possibilidade maior é essa (repetir o time do clássico), mas antes quero ver a questão médica. Deve ser esse o time, a menos que algum jogador não se sinta nas melhores condições – informou Tite.

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Feb 19, 2013

Sem turbulência

 

Delegação brinca com turbulência no voo do Timão até a Bolívia

 

Cochabamba (Bolívia)

O Corinthians já está na Bolívia para fazer sua estreia no grupo 5 da Copa Libertadores da América diante do San Jose. Mas antes de voltar todas as atenções para o adversário e a altitude de Oruro, a delegação corintiana teve de superar um pequeno susto causado pela turbulência durante o voo de cerca de quatro horas de São Paulo até Cochabamba.

Assim que desembarcou em solo boliviano, o jovem volante Willian Arão logo brincou com a situação vivida na noite desta segunda-feira. “Rapaz, o avião balançou mais que o Messi no Camp Nou! Mas graças a Deus chegamos bem! #vaicorinthians #Liberta #bolivia”, comparou o meio campista em seu perfil no Twitter.

Quem também usou a rede social para ironizar a turbulência enfrentada foi o assessor de imprensa do Timão, Guilherme Prado, logo na chegada ao aeroporto: “Eu sacudi, eu sacudi, sacudi… Música do voo entre São Paulo e Cochabamba”.

Apenas 15 torcedores receberam os jogadores e posaram para fotos com os ídolos que ficaram em Cochabamba (2,5 mil metros acima do nível do mar) até horas antes da partida. Oruro fica a 3.709 metros e a comissão técnica quer viajar em cima da hora para minimizar os efeitos da altitude na partida desta quarta-feira às 22 horas (de Brasília).

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Feb 19, 2013

Rádio Ópera- programação – terça-feira- 19/02/13

www.radioopera.com.br

 

Terça

I QUATRO RUSTEGHI (Ferrari) Horário: 08:00
Veneza, 09/02/1967. Maestro: Bruno Bogo.
Elenco: Giorgio Tadeo, Rena Garazioti, Adriana Martino, Paolo Pedani, Ugo Benelli, Edda Vincenzi, Alfredo Mariotti, Alessandro Maddalena, Silvana Zanoli, Mario Guggia, Licia Galvano.
AIDA (Verdi) Horário: 10:05
Roma, 1952. Maestro: Alberto Erede.
Elenco: Fernando Corena, Ebe Stignani, Renata Tebaldi, Mario Del Monaco, Dario Caselli, Aldo Protti, Piero De Palma, Suzanne Danco.
SAMSON ET DALILA (Saint-Saëns) Horário: 12:40
Paris, Julho/1991. Maestro: Myung-Whun Chung.
Elenco: Placido Domingo, Waltraud Meier, Alain Fondary, Jean-Philippe Courtis, Samuel Ramey.
MOSÈ (Rossini) Horário: 15:40
Nápoles, Junho/1956. Maestro: Tullio Serafin.
Elenco: Nicola Rossi-Lemeni, Agostino Lazzari, Giuseppe Taddei, Mario Filippeschi.
CARITEA (Mercadante) Horário: 17:30
Martina Franca, julho/1995. Maestro: Giuliano Carella.
Elenco: Nana Gordaze, Jacek Laszczkowski, Sonia Lee, Nicolas Rivenq, Gregory Bonfatti, Ayhan Ustuk.
Feb 18, 2013

Romarinho ganha o Derbi.

PRESSÃO, SURPRESA E UM CARRASCO: TIMÃO E VERDÃO FICAM NO EMPATE
Corinthians começa melhor, perde chance de matar o jogo; Palmeiras vira, mas vê talismã alvinegro Romarinho determinar igualdade: 2 a 2

  • Com o Palmeiras em vantagem, coube ao carrasco alviverde entrar em campo e decretar o empate com um belo gol da entrada da área. Foi o quarto dele em três jogos contra o arquirrival.
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A CRÔNICA
por Diego Ribeiro e Gustavo Serbonchini

O único dérbi garantido de 2013 terminou empatado. O Corinthians começou bem, abriu o placar, viu o Palmeiras virar, e contou com o carrasco Romarinho para decretar o 2 a 2 na tarde deste domingo, no Pacaembu. O duelo válido pela oitava rodada do Campeonato Paulista teve o resultado mais justo. Dois times tão diferentes, mas que mostraram disposição idêntica em vários momentos do jogo.

Os primeiros 25 minutos e os 20 finais foram do Timão, que abriu o placar com Emerson Sheik e teve duas bolas na trave que poderiam ter matado o jogo logo no começo. Isso se o Palmeiras não fosse o Palmeiras. Com um time limitado, mas lutando como o gigante que é, o Verdão conseguiu a virada com Vilson e Vinícius, sempre de cabeça, sempre na raça. Entre os dois períodos de domínio corintiano, o Palmeiras mostrou totais condições de vencer o maior rival.

Romarinho foi o fator decisivo para o empate, com um belíssimo gol na metade do segundo tempo. O carrasco alviverde fez seu quarto gol em três jogos diante do maior rival do Corinthians. O resultado levou as duas equipes aos 13 pontos, na briga pelas primeiras posições do Paulistão.

O Timão volta a campo na próxima quarta-feira, quando estreia na Libertadores diante do San José, da Bolívia, às 22h (horário de Brasília). Pelo Paulistão, o compromisso é contra o Bragantino, domingo que vem, às 16h. No mesmo dia e horário, o Palmeiras pega o União Barbarense.

Sheik desencanta, Verdão não se entrega

Há jogadores que ficam mais ligados em jogos grandes. Emerson era o único dos atacantes corintianos que não havia marcado na temporada. No banco, a sombra enorme de Alexandre Pato, há semanas à espera de uma oportunidade. O Sheik precisava mostrar serviço. Mas, com histórico de provocações sobre o Palmeiras, sofreu no início do clássico.

Paulinho no jogo do Corinthians e Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Disputa: Paulinho cercado por palmeirenses (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Logo de cara, uma falta dura de Patrick Vieira anunciava que o atacante iria pagar pela língua afiada. Ruim para Emerson, bom para o Timão. Enquanto o jogador atraía a marcação, o Alvinegro tomava conta do jogo. Mais organizado, mais técnico, mais inteiro. Jorge Henrique deu o cartão de visitas com uma bomba no travessão logo aos oito minutos. Ele apareceu sozinho na área para finalizar e denunciou a marcação falha do sistema defensivo alviverde. Depois, Fernando Prass teve de trabalhar em novo chute de Sheik.

Raça não faltou aos comandados de Gilson Kleina. O que faltou foi acertar passes, chutes, marcar direito. Wesley que o diga. O meia foi o mais voluntarioso, teve a bola e chamou o jogo, enquanto Patrick Vieira, Souza e Vinícius foram tímidos. Tudo piorou quando o insistente ataque corintiano funcionou. Aos 17, Paulo André desviou um cruzamento de cabeça e deixou Emerson Sheik livre para marcar. Emocionado, o atacante respondeu às pancadas na bola e comemorou seu primeiro gol em 2013: 1 a 0 Timão. Na comemoração, ele fez o gesto de embalar um bebê. No intervalo, garantiu que não será pai:

– Calma, gente! O bebê não é meu. É de um amigo que descobiu hoje que vai ser pai…

A equipe de Tite poderia ter matado o confronto nos primeiros 30 minutos. Guerrero quase fez o segundo após falha de Fernando Prass – acertou a trave. Os alvinegros criavam, e a torcida não perdoava o rival. Gritos de “Segunda Divisão” ecoaram em quase todos os setores do Pacaembu. Só que o Timão não matou o Palmeiras, e pagou por isso.

Aos poucos, o Verdão se soltou. Patrick Vieira passou a ameaçar Cássio. A defesa corintiana parecia distraída; a linha de impedimento, idem. Na base da velocidade, o time de Gilson Kleina cresceu e aproveitou as falhas rivais. Aos 29, o cruzamento de Wesley pegou todo mundo desprevenido, menos Vilson: de cabeça, decidido, o reforço alviverde empatou o dérbi.

Apesar de todo o respeito pregado durante a semana, o Corinthians não esperava uma resposta desse tipo por parte do Palmeiras. Com os pés – e a bola – no chão, os alviverdes criaram as melhores chances a partir da metade do jogo. Cássio voltou neste domingo ao gol do Timão. E teve muito trabalho: defendeu um chute de Márcio Araújo, viu Patrick Vieira fazer um gol, anulado por impedimento, e fez outra grande defesa em arremate de Weldinho. Favorito no clássico, o Timão agradeceu o fim do primeiro tempo.

Verdão vira, mas carrasco salva Timão

O Palmeiras começou o segundo tempo como se estivesse em uma final de campeonato. O Corinthians parecia jogar uma partida como qualquer outra. Só que o dérbi não é qualquer partida, e por isso o Verdão levou vantagem. O time de Gilson Kleina foi grande, como o Palmeiras deve ser. Com disposição, dividindo todos os lances e marcando forte, a virada veio logo aos sete minutos: Wesley cobrou falta da direita, Cássio falhou, e Vinícius apareceu como um raio para cabecear. A provocação mudou de lado, e o atacante fez até dancinha diante do tobogã cheio de corintianos: 2 a 1.

A apatia do Corinthians impressionou. Nem o gol do rival foi capaz de acender jogadores como Danilo e Guerrero, mais do que acostumados a grandes clássicos. Paulinho, então, nem se fala. Displicente, o volante foi engolido por um bravo Márcio Araújo, que não desgrudou do corintiano em momento algum.

Tite tentou livrar seu time das amarras feitas por Gilson Kleina. A apostou foi na mística em vez da qualidade. O carrasco alviverde Romarinho entrou, e Pato continuou no banco. O talismã conseguiu levar a campo a disposição que faltava aos alvinegros. No primeiro chute, Fernando Prass fez defesa à queima-roupa. Renato Augusto, outro que saiu do banco de reservas, quase fez um golaço de fora da área.

Pato também entrou, e aí o jogo começou a tomar contornos mais alvinegros. Em lançamento longo de Cássio, o baladado atacante mostrou rara categoria no domínio perfeito da bola e rolou para Paulinho. Ao ver Romarinho sozinho, o volante não teve dúvidas. Tocou a bola e viu o atacante bater com estilo, sem chances para Prass: 2 a 2. Quarto gol de Romarinho em três jogos contra o Verdão.

O empate já estava bom demais para o ferido Palmeiras, que tentou surpreender nos contra-ataques. Para o Timão, vencer passou a ser questão de honra. Toda a apatia dos primeiros 60, 65 minutos foi convertida na garra usual. Nenhum dos dois times mereceu perder. Por isso, os mais de 34 mil pagantes que foram ao Pacaembu viram um justo empate.

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