Entrevista de Tite
Tite se emociona e diz: ‘Trocaria meu título mundial pela vida do menino’
Técnico do Corinthians tem dificuldades para falar em entrevista coletiva após morte de garoto durante o empate com o San José, em Oruro
Por Diego RibeiroOruro, Bolívia
A entrevista coletiva do técnico Tite após o empate por 1 a 1 com o San José, da Bolívia, pela estréia da Taça Libertadores da América, durou pouco mais de um minuto. Completamente abalado com a morte do torcedor adversário de apenas 14 anos, atingido por um sinalizador que teria sido proveniente da torcida do Corinthians, o treinador disse que não pestanejaria em trocar o bi mundial, conquistado em dezembro, pela vida do garoto.
– Eu só tenho que pedir que me desculpem. Eu sei que isso não vai tirar a dor de vocês, não vai tirar a dor da família, mas nós estamos muito sentidos. Eu trocaria o meu título mundial pela vida desse menino – afirmou, com a voz embargada.
O acontecimento se deu em um local da arquibancada próximo à tribuna onde membros da diretoria corintiana assistiam à partida. O gerente de futebol Edu Gaspar, que estava ao lado do diretor adjunto Duílio Monteiro Alves, disse ter visto o início do tumulto e o desespero das pessoas que estavam em volta do garoto atingido pelo artefato. Apesar do acidente, o jogo continuou até o apito final, sem qualquer interrupção.
Inicialmente, suspeitava-se que o técnico Tite sequer concederia a tradicional entrevista pós-jogo. Confinado no vestiário junto dos seus jogadores, o comandante alvinegro não apresentava quaisquer condições emocionais de comentar a atuação de sua equipe nos 3.700m de altitude de Oruro. Nas poucas palavras, o futebol ficou de lado, dando lugar aos lamentos pela perda de uma vida no estádio Jesús Bermúdez.
A torcida do Corinthians ficou retida na arquibancada visitante após o apito final, devido à situação crítica do lado de fora do estádio. Revoltados, os bolivianos chamavam os alvinegros de “assassinos” e prometiam vingança. Os jornalistas brasileiros que acompanham o Timão na Bolívia também foram orientados a não se arriscarem, tamanha a represália à Fiel, que teve quatro detidos, supostamente envolvidos na morte do garoto.
www.g1.com.br
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Puts, parece que os “organizados” fazem de tudo para estragar uma festa. Que DEUS dê forças à família do garoto morto…
Ano passado, o corinthians jogou aqui na minha cidade (Maringá) pela Liga Futsal. A torcida também fez uso de sinalizadores (no ginásio). O jogo teve que ser interrompido por causa da fumaça. Têm certas coisas que não dá para entender…
Ganhar uma Libertadores e um Mundial não faz um clube ser grande, que o diga o Once Caldas. Alma pequena é assim mesmo.
Vai ver é por isso que o SPFC só ganhou de time pequeno nas finas… News, Atlético-PR, etc…
Clube pequeno será sempre pequeno, independente de títulos. Torcida que nunca tinha saído do Brasil dá nisso. Seu lugar é na Zona Leste. VOLTA PRA ITAQUERA, OFERENDA!
Citadini Citadini
Ai se fosse outra torcida.
Hipocrita!
Eu gostaria de ler a sua opinião sobre o assunto, Citadini.
É Wilson, o seu time é mestre em fazer ataques a torcedoresdo Coringão, vide a taça SP de Juniores a batalha campal que aconteceu, ou vc esquece, time pequeno é o seu falido um monte de vez e aproveitador de benesses de governardor, vá te catar babaca
Sr.Wilson.você é um picareta anti corintiano.Somos o maior clube do Brasil,e um idióta como você,se aproveita de uma morte,para querer difamar o clube,que tira suas noites de sono.Só hoje uma bomba matou 50 pessoas em Damasco e muitoa assasinos estão à solta,mas nesses casos você não se manifesta né?,você ´não pode culpar muitos,pelo delito de outro,seu mané.
Lamentável a morte do menino. Tão lamentável quanto é a não-proibição da existência das torcidas organizadas. Pra mim, quem solta fogos em ambiente de aglomeração de pessoas, seja numa balada, seja num estádio, é BANDIDO e tem que ser preso, assim como quem permite a entrada dos fogos nestes lugares.
Agora depois desta, começa a campanha pró-eliminação corinthiana. É óbvio que não seremos eliminados da competição, mas se deixarem a mídia prosseguir em sua campanha massiva anti-corinthianos, algo muito ruim pode acontecer: a marginalização do torcedor corinthiano, que é na verdade o que eles desejam. O Corinthians não deve ser punido por causa de bandidos. Não foi um crime cometido pela instituição Corinthians. Agora, no caso do espancamento dos jogadores argentinos, aqui no Morumbi, que foi um ato DIRETO da instiuição São Paulo, em nenhum momento se cogitou sua eliminação ou coisa parecida pela mídia tendenciosa. Somos um país hipócrita. Que se extingue as torcidas organizadas ontem!!!
Wilson, a pequenez do seu post é gigantesca!
Rojões, sinalizadores e outros artefatos podem causar acidentes graves, mas imbecis não sabem disso, pois a vida humana pra eles é como a vida de uma barata. Desde há muito tempo a violência impera entre esses bandos e as autoridades – bem como os dirigentes – sempre se mostraram covardemente coniventes..
Sinceramente, acho que uma punição severa é cabível e deve-se estabelecer uma jurisprudência para que nunca mais ocorra tragédia como essa.
Abraços
na minha opinião tem q punir o torcedor q fez isso e o clube tbm..tem q suspender ocorinthians da libertadores sumariamente..e deixar uns anos fora de qualquer competição internacional..uma vida foi tirada..e alguem tem q pagar
Escuta Alan, como é que você pode tratar sobre a morte de uma pessoa tomado por uma paixão clubística? Me parece uma estupidez da sua parte. O Corinthians é uma instituição, uma pessoa jurídica, e o sujeito que fez o que fez não é preposto desta instituição. A punição têm de recair sobre os culpados, que são os agentes criminosos. Nem você, nem ninguém pode generalizar a culpa sobre quem não deu causa ao resultado.
Sr. Alan…. Deixe de ser oportunista e e tente pensar um pouco, nem é tão difícil assim. Pedir a exclusão do Corinthians do torneio é bem conveniente para vocês, não é mesmo? Agora quando a diretoria de seu time contrata capangas para intimidar times adversários se trata de atitude do mais alto grau de civilidade, não é? Agora eu acho mesmo que o Timão deveria se auto-excluir desse torneio. Nunca fomos felizes disputando-o. Ganhamos ano passado e tínhamos tudo para ganhar de novo, mas uma atitude irresponsável de um torcedor acabou sendo o rastilho para uma tragédia. Nossos adversários vibram! Finalmente poderão nos atingir, não o conseguem no campo, então que sejamos punidos fora dele. Deixemos então essa competição para eles, com seu “espírito de libertadores”! Viveremos muito bem sem ela, não tenho dúvidas!
Você que nunca foi de ficarf em cima do muro, qual sua opnião sobre todos os acontecimentos?
Usar um cadáver para atingir certos objetivos, ou seja atacar um clube rival, ou se aproveitar disso para atacar uma “concorrente”, é uma tática muito manjada em certos episódios da história, por figuras, hoje desmascaradas pela própria história.
Tem um portal aí que está tendo orgasmos de prazer, afinal pontos no Ibope, machucam muito mais que eventual vitoria do time Corinthiano.
E pior, até “analfabetos intelectuais” estão se deliciando com a ” oportunidade” que um imbecil lhes colocou no colo, abusando do sofisma, julgando que hoje, todos somos idiotas como aqueles do passado.
Aqui não jacaré. Isso não cola mais. Felizmente a informação hoje democratizada, tirou das mãos de manipuladores grande parte do poder que uma pena ( ou um teclado) lhes eram outorgados pela ignorância do povo.
Manipuladores de opinião pública, hoje, nem chegam perto do exemplo nazista, mas estão umbelicalmente ligados ao terrorismo da palavra.
Só que, os tempos hoje são outros, felizmente.
A menção ” aqui não jacaré ” cabe perfeitamente às lágrimas derramadas, pelos “ilustres” exemplares do milenar réptil, que chora ao devorar sua presa.
Vai Corinthians!
“Tragédia”. “Tristeza”. “Luto”. “Autoridades investigam”. Palavras que refletem o tom adotado pela imprensa boliviana para tratar da fatalidade que vitimou o jovem Kevin Beltrán, atingido por um sinalizador, quando assistia à partida San José x Corinthians, no estádio de Oruro.
“Barbárie”. “Assassinato”. “Corinthians tem que ser punido”. “Tolerância zero”. É como a imprensa brasileira se refere ao triste acidente ocorrido na partida de estréia do campeão Corinthians na edição da Libertadores de 2013.
A diferença de tom chama a atenção, mas existe uma outra, que é a dimensão dada ao fato. A imprensa boliviana dá destaque relativo ao fato, condizente com o que se espera da cobertura da morte acidental de uma pessoa em um estádio de futebol. No Brasil, a morte do jovem torcedor do San José, “assassinado pelos corinthianos”, tornou-se o assunto do momento. O Papa, Gil Rugai, Dilma, a blogueira, o calor, o apagão, a tragédia de Santa Maria, tudo ficou em segundo plano.
As diferenças não se devem apenas às particularidades de temperamento entre bolivianos e brasileiros. A disparidade de grandeza e importância entre San José e Corinthians também não explica tudo.
É o clubismo anticorinthiano o principal elemento da tsunami de indignação e da campanha pela “punição dura e exemplar” contra o Corinthians que se observa na nossa isenta e responsável imprensa.
Siignificativamente, a comparação mais corrente que se faz – a justificar a imolação sem apuração, sem julgamento e impiedosa do Corinthians – é com a “tragédia de Heysel”, acontecimento de 1985, quando confronto generalizado entre torcedores do Liverpool e da Juventus resultou em dezenas de mortes, a maioria de italianos, feridos com facas.
Faria muito mais sentido comparar a morte do jovem Kevin Beltrán com a de um outro garoto, quase da mesma idade, Rodrigo de Gasperi, ocorrida no Brasil, em 1991. A diferença é que Kevin morreu por causa de um ato, no máximo, inconsequente, praticado provavelmente por um torcedor do Corinthians, em um jogo sem quaisquer animosidades entre as torcidas.
Rodrigo, corinthiano, foi morto dentro do estádio do Nacional, em São Paulo, atingido por uma bomba caseira arremessada pela torcida do São Paulo, em um contexto de provocações e briga entre as torcidas rivais.
A imprensa quer que o Corinthians seja punido na mesma forma e grau com que foi punido o Liverpool pela tragédia de Heysel. Mas não se lembra da punição (nenhuma) endereçada ao São Paulo, pela morte de Rodrigo de Gasperi…
Isso é o Corinthians. Isso é a imprensa brasileira.
É alan e o que o seu time faz no panetone, vc não fala nada, pimenta no dos outros é colirio, nos dos bambis é satisfação.Vc tem medo da subida corinthiana, do despertar do gigante, vcs todos os dias tremem, nos damos empregos para jornalistas parciais e imundos os quais vc lê, aliás, o que a turma de anti como vc é o que mais vibrou com a morte do menino, só para lembrar na decisão da 2ª divisão da libertinha, vcs aprontaram e ninguém fala nada das “moçoilas”. Vá plantar batatas, o meu.
uma coisa é uma briga provocada por jogadores argentinos q entraramn no vestiario quebrando tudo e batendo em todos..outra coisa é um torcedor matando o outro ..e foi oq aconteceu lá..a partir do momento q um integrante de uma torcida mata o seu semelhante tem q se tomar medidas drasticas..primeiro punindo o autor do assassinato..depois punindo o Clube q ele representa ..pq se um integrante foi capaz..outro tbm pode ser capaz..e se excluirem todos os times brasileiros,tbm nao serei contra pq a vida vale mto mais doq futebol… e do jeito q esta mais mortes ocorrerão
A medida pune torcedores inocentes. O que garante que ao punir o Corinthians isso não vá acontecer na torcida do Atlético-MG ou SPFC? Não adianta nada punir o Corinthians e não mudar absolutamente nada a organização deste evento mambembe, partindo da segurança e passando pelos seus diretores.
Já o caso do espancamento dos jogadores argentinos no vestiário do Morumbi não é novidade. O SPFC é conhecido por sua truculência aos recepcionar seus visitantes e isso sim é uma falta que deve ser creditada à instituição SPFC. Como punição a isso, ganharam um título beta e um joguinho na Libertadores de portões fechados. Imagine se fosse o contrário?? A nossa mídia “isenta” já estaria falando em favorecimento ao esquema Caixa-Lula-Corinthians-Odebrecht-Globo-Google-Unilever-Exxon Mobil.
O fato é que uma vida se foi e ao invés de procurarem os culpados, estão buscando de todas as formas punir o time mais temido.