Vacilando
Por Meu Timão
O Corinthians sofreu um resultado para lá de negativo no fim de tarde deste domingo, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Fábio Carille perdeu por 1 a 0 para a Ponte Preta, com direito a gol do atacante emprestado Lucca e grande atuação do goleiro Aranha.
Com o resultado (terceira derrota seguida como visitante), o Corinthians coloca mais do que nunca a liderança do Brasileirão em xeque. Isso porque o Timão segue estacionado nos 59 pontos e vê a possibilidade de o vice-líder Palmeiras, que enfrenta o Cruzeiro nesta segunda, diminuir a diferença para três pontos – e tem Dérbi marcado para a semana que vem!
Em tempo: o Corinthians foi escalado neste domingo com aqueles 11 jogadores considerados ideais por Carille. Com direito até mesmo a recorde de equipe mais vezes utilizada na história centenária do clube, entraram em campo: Cássio, Fagner, Balbuena, Pablo e Arana; Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô.
Vale ainda lembrar que o Corinthians volta a campo na tarde do próximo domingo, também às 17h, na Arena, em Itaquera, em clássico contra o Palmeiras. O confronto direto pela liderança do Brasileirão será válido pela 32ª rodada.
PRIMEIRO TEMPO
Os 45 minutos iniciais da partida foram marcados por bastante equilíbrio. Se Corinthians e Ponte Preta não exibiram o melhor futebol possível, ao menos podem se gabar de ter construído algumas chances de gol. E melhor para os mandantes…
No lado do Corinthians, os nomes que mais assustaram Aranha foram Jô e Gabriel. O centroavante recebeu cruzamento de Fagner e, na hora do cabeceio, acabou atrapalhado pelo colega Pablo; o volante, após dois rebotes dados pelo goleiro ponte-pretano, acertou um carrinho na bola e carimbou o travessão.
Lá atrás, o protagonista do Corinthians se desenhava Cássio, que fez grande defesa em cabeceio de Rodrigo – o zagueiro estava em condição de impedimento, mas viu a arbitragem validar o lance. Pouco tempo depois, porém, não deu para o camisa 12: Jeferson cruzou pela esquerda, Guilherme Arana bobeou na marcação e Lucca acertou testada firme abrindo o placar.
No fim das contas, vantagem parcial da Ponte Preta ao término do primeiro tempo.
SEGUNDO TEMPO
Ciente da necessidade de mudar o panorama do jogo, Carille decidiu trocar o volante Gabriel pelo atacante Clayson. Em menos de cinco minutos de jogo pós-intervalo, a substituição surtiu efeito: o camisa 25 fez bela jogada individual pela esquerda e encontrou Jô na grande área. O camisa 7 rolou para Rodriguinho, que finalizou com perigo, obrigando Aranha a fazer grande defesa.
A Ponte Preta, que de boba não tem nada, também assustou o Corinthians na etapa final. Lucca ganhou de Pablo na disputa individual e cruzou para Emerson Sheik. O veterano se atrapalhou na hora de finalizar e por muito pouco não aumentou a vantagem campineira no marcador.
Vendo o relógio avançar e o placar não se modificar, Carille promoveu outra substituição: colocou Pedrinho na vaga de Romero. Pouco depois, mais uma mexida: Kazim no lugar de Maycon.
Logo em sua primeira participação, o “gringo da favela” fez bom pivô para Jadson, que chutou de fora da área levando perigo ao gol de Aranha. No lance seguinte, foi a vez de Pedrinho “rabiscar” pela direita e assustar a defesa ponte-pretana.
Com foco total no ataque, o Corinthians até seguiu apertando a Ponte Preta. Rodriguinho, por exemplo, acertou belo chute de longe, obrigando Aranha a fazer grande defesa. Em cabeceio de Pablo, um verdadeiro milagre foi feito pelo goleiro rival. Na sequência, em nova jogada área, o arqueiro fez outra defesa sensacional.
E a equipe corinthiana, no fim das contas, mostrou-se incapaz de vencer Aranha e ao menos empatar a partida.
Vamos reagir!
Por Lucas Faraldo – Meu Timão
Já foi o tempo de tocar o sinal de alerta no Parque São Jorge. O Corinthians engatou mais um resultado negativo no segundo turno do Campeonato Brasileiro – a quinta derrota em 11 jogos disputados. Os comandados de Fábio Carille perderam por 2 a 1 para o Botafogo na noite desta segunda-feira, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pela 30ª rodada.
Jô, artilheiro do Corinthians no Brasileirão com 15 gols, anotou o tento do Timão. Brenner e Igor Rabello foram os goleadores do Botafogo na noite.
Com o resultado, o Corinthians estacionou nos 59 pontos. E pior: viu a diferença para Palmeiras e Santos cair de nove para seis ao término da rodada – os rivais paulistas, segundo e terceiro colocados respectivamente, venceram seus duelos nesse domingo. Restam oito jogos até o fim do campeonato. Em outras palavras: ainda há 24 pontos em disputa para cada uma das equipes.
Vale destacar que o Corinthians entrou em campo com um desfalque – Pablo lesionado dando lugar a Pedro Henrique – e uma mudança por opção técnica – Marquinhos Gabriel na vaga de Ángel Romero. Assim, o Timão foi escalado com: Cássio, Fagner, Balbuena, Pedro Henrique e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Rodriguinho, Jadson e Marquinhos Gabriel; Jô.
Em tempo: o próximo compromisso do Corinthians está previsto apenas para o fim de tarde de domingo, às 17h, quando visita a Ponte Preta no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.
PRIMEIRO TEMPO
Corinthians e Botafogo disputaram um primeiro tempo bem aberto e equilibrado no Estádio Nilton Santos. Marquinhos Gabriel como titular deu maior agressividade ao setor ofensivo corinthiano. Os cariocas, por sua vez, investiram em ataques pelas beiradas do campo.
A principal chance do Corinthians saiu justamente dos pés de Marquinhos. O camisa 31 recebeu na entrada da área e, de média distância, arriscou o foguete. A bola carimbou o travessão do goleiro Gatito Fernández!
Os 45 minutos iniciais, aliás, tiveram boas chegadas corinthianas em contra-ataques e até mesmo jogadas bem trabalhadas. Jô, Marquinhos Gabriel e Rodriguinho, se movimentando bastante, foram os nomes mais participativos.
Do lado carioca, o Botafogo insistiu em ataques pelas beiradas (até mesmo com direito a cobrança ensaiada da escanteio). O Corinthians, grosso modo, soube se fechar: bons cortes principalmente de Balbuena e, quando necessário, defesas seguras de Cássio.
SEGUNDO TEMPO
Logo na volta do intervalo, Carille decidiu tirar Jadson e colocar Romero. A alteração de fato surtiu efeito: o paraguaio, apesar de cometer alguns erros bobos, mostrou-se mais participativo do que o meia.
De toda forma, o ritmo da partida seguiu bastante parecido nos 45 minutos complementares. A diferença é que a primeira grande chance foi construída pelo Botafogo. E terminou com a bola no fundo das redes.
Logo aos oito minutos, João Paulo bateu escanteio mirando o primeiro pau. Pimpão se antecipou à marcação corinthiana e desviou para a pequena área. Sozinho, Brenner somente teve trabalho para escorar a bola para dentro do gol.
Sem se desesperar, o Corinthians colocou a bola no chão e passou a trocar passes no campo defensivo do Botafogo. E de passe em passe a pelota encontrou Jô. E aí… É gol!
Artilheiro do Corinthians na temporada e vice-goleador do Brasileirão, o camisa 7 se aproveitou de bela troca de passes entre Maycon e Arana, dominou na entrada da área e chutou rasteiro no contrapé de Gatito. Aos 14 minutos, tudo igual no placar do Nilton Santos!
Após o gol, porém, a impressão que os jogadores do Corinthians passaram ao torcedor é de que a igualdade no marcador era suficiente. E não era… E o castigo viria.
Balbuena, em um de seus vários lances de protagonismo na partida, interceptou chute que daria muito trabalho a Cássio. Pouco depois, contudo, não teve jeito: novo escanteio, novo cruzamento e dessa vez cabeceio certeiro de Igor Rabello, que subiu mais que o zagueiro paraguaio – e sem qualquer outro marcador por perto. Botafogo de novo à frente no placar.
De imediato, Carille fez sua segunda substituição na noite: trocou o volante Gabriel pelo atacante Clayson. Nada que mudasse o panorama da partida. Nos minutos finais, foi a vez de Kazim, numa tentativa desesperada de Carille de apostar no jogo aéreo, entrar no lugar de Marquinhos Gabriel. “Para variar”, nada que alterasse o rumo do duelo.
Em tempo: no último lance da partida, Jô dominou a bola na pequena área, disputou com Igor Rabello e caiu no gramado. Os corinthianos pediram pênalti; os botafoguenses, amarelo por simulação. No fim, o juiz apenas levantou as mãos para o alto e decretou o fim do jogo.
No começo da tabela
Da Gazeta Esportiva
O Corinthians brigou bastante, mas criou pouco na noite desta quarta-feira, assim como o Grêmio, no duelo dos líderes do Campeonato Brasileiro. Em melhor situação devido aos nove pontos de diferença, o Alvinegro até tentou pressionar e sufocar o adversário, mas não conseguiu sair do 0 a 0 no estádio de Itaquera, em placar que pode ser considerado justo dado ao nível de apresentação das equipes.
Com o resultado, o Timão chega aos 59 pontos conquistados, contra 50 do próprio Grêmio, mantendo a distância para os gaúchos. Santos e Palmeiras, que jogam no complemento da rodada, podem diminuir a desvantagem, mas o máximo que pode acontecer é o segundo colocado ficar a sete pontos do Alvinegro.
Na próxima rodada, os comandados do técnico Fábio Carille terão pela frente o Botafogo, em duelo que será realizado apenas às 20h (de Brasília) da segunda-feira, dia 22, no Nilton Santos. Do outro lado, os gremistas terão pela frente o Palmeiras, em sua Arena, no domingo, às 17h (de Brasília).
Jogo pegado e zerado
Assim como era de se esperar, o primeiro tempo do duelo entre os líderes do Brasileiro reuniu duas equipes bastante dedicadas e sem deixar espaço para o adversário. Com menos preocupações para a partida, já que entrou em campo com boa vantagem sobre os gaúchos, o Timão se limitou a anular as tentativas do adversário nos primeiros 15 minutos de bola rolando, principalmente com a boa marcação na saída de bola.
O primeiro lance de perigo, porém, foi a senha para os corintianos se soltarem mais. Aos 11 minutos, Edilson saiu bem da marcação de Romero, tabelou com Barrios, driblou Pedro Henrique e finalizou dentro da área. Por estar rodeado de corintianos, porém, ele não conseguiu colocar força no chute e facilitou o trabalho de Cássio. A partir dali, os laterais corintianos saíram mais para o apoio e conseguiram criar perigo para o adversário.
Em jogada pela esquerda, Guilherme Arana acionou Rodriguinho na lateral da área e o armador foi derrubado por Pedro Geromel. Na cobrança, Jadson levantou na segunda trave e achou Jô na pequena área. O centroavante subiu mais alto que Jailson e cabeceou para o chão. A bola quicou e passou raspando a trave de Marcelo Grohe, que nem se mexeu. Na sequência, Romero limpou o zagueiro e foi travado na hora do chute.
O jogo continuou igual, com Gabriel acompanhando Luan onde quer que o armador tricolor fosse, deixando a criação mais a cargo de Fernandinho. Com boas dobradinhas ao lado de Cortez, ele levou perigo e fez até com que Fagner fosse amarelado. O outro lance de perigo, no entanto, veio quando Barrios ganhou de Pedro Henrique e invadiu a área, mas Balbuena apareceu para cortar o lance na hora certa.
O segundo tempo mostrou times com o mesmo receio para atacar, mas sem tanto fôlego para buscar um jogo intenso. Dessa forma, os primeiros 20 minutos foram de muitos toques laterais e bastante marcação. Durante 1m30s de posse de bola do Corinthians, por exemplo, os alvinegros recuaram todas as vezes em que foram pressionados pelos gremistas. A marcação ganhou com sobra até Balbuena estourar a bola e entregá-la ao rival.
Buscando um jogo de mais qualidade, Carille, como sempre, chamou do banco de reservas Clayson e Marquinhos Gabriel, substituindo Jadson e Romero, respectivamente. Com as alterações, praticamente as mesmas que realizou durante todo o Brasileiro, o treinador tentou abrir mais o jogo e ter mais tabelas pelo lado. Logo na sequência, ele perdeu sua outra chance de udar o jogo quando Gabriel, com câimbras, deu lugar a Fellipe Bastos.
Percebendo a impossibilidade de o Timão ficar mais ofensivo, Renato Gaúcho acionou os avantes Everton e Beto da Silva, dando sangue novo ao seu ataque. Quem criou perigo primeiro, no entanto, foi o time da casa. Aos 30 minutos, Marquinhos Gabriel deu belo drible em Cortez e acionou a boa ultrapassagem de Fagner. O lateral cruzou rasteiro para Rodriguinho, mas Edilson, preciso, cortou antes de o armador finalizar.
A resposta gremista foi em grande estilo. Quatro minutos depois, após falta cometida por Fagner, na lateral da área, Edilson bateu forte e carimbou o travessão de Cássio. Depois, o Timão buscou algumas bolas erguidas na área adversária, mas Kannemann e Geromel, impecáveis, conseguiram anular essas chances. No último suspiro, Jael, de cabeça, mandou rente à trave de Cássio a oportunidade final.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 0 X 0 GRÊMIO
Local: estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 18 de outubro de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Helton Nunes (SC) e Thiaggo Americano Labes (SC)
Público: 40.008 pagantes
Renda: R$ 2.231.124,40
Cartões amarelos: Fagner (Corinthians); Barrios (Grêmio)
CORINTHIANS: Cássio, Fagner, Balbuena, Pedro Henrique e Guilherme Arana; Gabriel (Fellipe Bastos), Maycon, Jadson (Clayson), Rodriguinho e Romero (Marquinhos Gabriel); Jô
Técnico: Fábio Carille
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Walter Kannemann e Bruno Cortez; Arthur, Jailson, Ramiro, Fernandinho (Beto da Silva) e Luan (Everton); Lucas Barrios (Jael)
Técnico: Renato Portaluppi
Mais luta, pouco futebol
Vamos em frente!
O Corinthians sucumbiu diante da elétrica equipe do Bahia na noite deste domingo e conheceu seu quarto revés na atual edição do Campeonato Brasileiro. Os comandados de Fábio Carille perderam por 2 a 0 em duelo disputado na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 28ª rodada. O fatídico primeiro gol tricolor foi marcado por falha individual de Fagner; já o tento final saiu no último instante da partida, quando Cássio havia se lançado ao ataque.
Com o resultado negativo, o Corinthians agora corre risco de perder até três pontos de “gordura” na liderança do Brasileirão. Por ora, a vantagem para o Santos segue de dez pontos – a equipe da Baixada Santista, porém, ainda joga na rodada, recebendo o Vitória no estádio do Pacaembu na noite desta segunda-feira. O Grêmio venceu o Coritiba por 1 a 0 neste domingo e assim subiu para a vice-liderança, agora a nove pontos do Timão.
Vale destacar que o Corinthians entrou em campo sem dois de seus jogadores considerados titulares: Pablo, lesionado, e Gabriel, suspenso, deram lugar pelo segundo jogo consecutivo a Pedro Henrique e Camacho, respectivamente.
Assim, o Timão foi escalado com: Cássio, Fagner, Balbuena, Pedro Henrique e Guilherme Arana; Camacho e Maycon; Romero, Rodriguinho e Jadson (capitão); Jô.
Em tempo: sem enrolação, o Corinthians já volta a campo na noite da próxima quarta-feira. A partir das 21h45, na Arena, em Itaquera, os comandados de Carille enfrentam o Grêmio em duelo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Primeiro tempo
Os 45 minutos iniciais foram marcados por superioridade do Bahia diante do Corinthians. O time mandante foi quem mais insistiu nas jogadas de ataque e pressionou os defensores adversários. Os alvinegros pareciam encontrar dificuldade para recuperar as bolas, colocá-las no chão e sair jogando sem apelar para chutões em direção a Jô.
Não à toa, quem primeiro balançou as redes foi o Bahia. Mas a arbitragem assinalou corretamente impedimento. Rodrigão rolou para Zé Rafael, que estava avançado em relação aos defensores corinthianos. O meia chutou de primeira, e Cássio não conseguiu defender.
Pouco depois, a dupla tricolor voltaria a infernizar Cássio & cia. Zé Rafael tabelo com Rodrigão e, da entrada da área, soltou um foguete. O camisa 12 do Corinthians se esticou todo para espalmar a bola e salvar a pátria alvinegra.
Com o passar do tempo, o Corinthians até passou a marcar um pouco mais de presença no campo defensivo do Bahia. Foi assim, inclusive, que surgiu a melhor chance de gol da etapa inicial: aos 33 minutos, Romero cruzou pela direita, Jô cabeceou na pequena área, e Jean esbanjou reflexo para desviar a bola e evitar o tento corinthiano.
Segundo tempo
A etapa complementar começou semelhante à anterior: dificuldade do Corinthians em colocar a bola no chão e maior volume de jogo do Bahia. Conclusão? Pedro Henrique precisou travar dois adversários na mesma jogada para atrapalhar um ataque tricolor e assim salvar o Timão.
Não demorou para Carille perceber a necessidade de mexer na equipe. Marquinhos Gabriel entrou no lugar de Jadson. Clayson, no de Romero. Em meio às modificações, o Corinthians construiu grande chance de gol: o camisa 31 cruzou, Fagner chutou em cima da marcação e Maycon finalizou levando mais perigo à meta de Jean. O goleiro fez grande defesa!
Como quem não faz toma… Régis levantou a bola na grande área do Corinthians, mas Fagner ficou com ela. O lateral, porém, se atrapalhou e perdeu a posse bisonhamente para Edigar Junior, que deu um “cutuque” para Vinicius. O meio-campista venceu a marcação de Balbuena e soltou bomba sem chance de defesa para Cássio. Placar aberto a favor do Bahia.
Numa espécie de “tudo ou nada”, Carille sacou Maycon e deu chance a Giovanni Augusto. O meio de campo ofensivo congestionado do Corinthians até pressionou a defesa do Bahia. Mas…
No fim das contas, nenhuma grande oportunidade de gol foi construída na reta final da partida. Cássio se lançou ao ataque naquele que se desenhava o último lance da partida. E não é que ainda deu tempo de um contra-ataque do Bahia? Sem goleiro na meta do Timão, Régis avançou com liberdade e estufou as redes alvinegras, ampliando o marcador.
O Corinthians, tropeçando nas próprias pernas, saiu de campo derrotado em Salvador. Ô, sofrência!
O Futebol Feminino merece mais respeito e atenção
O Corinthians sempre foi pioneiro e grande propagador da cultura esportiva no Brasil. O futebol feminino, que hoje tem campeonatos regulares e organizados precisa ser olhado com mais carinho e seriedade.
Não há cabimento em mandar jogos fora da cidade de São Paulo enquanto temos uma das mais modernas e bonitas arenas do mundo. Devemos prestigiar a nossa modalidade feminina, usando também essas partidas para ajudar popularizar a arena e trazer a torcida para mais perto da sua casa.
Disparando
Não chegou a ser a noite dos sonhos do torcedor alvinegro, mas o líder Corinthians voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Com gols de Jô e dois de Clayson, que marcou pelo terceiro duelo consecutivo, o Timão derrotou o Coritiba por 3 a 1 na noite desta quarta-feira, na Arena em Itaquera, pela 27ª rodada. Os alvinegros dormem na liderança com onze pontos de vantagem para o rival Santos, segundo colocado.
Assim, Carille optou pela seguinte escalação: Cássio, Léo Príncipe, Balbuena (capitão), Pedro Henrique e Guilherme Arana; Camacho e Maycon; Marquinhos Gabriel, Rodriguinho e Jadson; Jô.
O Coritiba, por sua vez, que vinha a São Paulo como vice-lanterna da Série A, tinha em Henrique Almeida e Rildo (este ex-Corinthians) a esperança da vitória fora de casa. Sob o comando de Marcelo Oliveira, o time de Curitiba era formado por Wilson; Léo, Cleber Reis, Werley e Carleto; Edinho, Alan Santos, Matheus Galdezani e Tiago Real; Rildo e Henrique Almeida.
PRIMEIRO TEMPO
Por ser mandante, líder do Brasileirão e necessitar da vitória, o Corinthians não demorou a impor seu ritmo e dominar o jogo diante do Coritiba. Camacho e Maycon, volantes do esquema adotado por Fábio Carille, tinham a missão de acelerar as movimentações entre defesa e ataque, principalmente porque os meias alvinegros de criação, Jadson e Rodriguinho, eram bastante cercados pelo time paranaense.
Bastaram nove minutos para o Corinthians marcar o primeiro. Após passe de Balbuena, Jadson deu assistência de calcanhar para Jô, que arrancou e bateu de chapa na entrada da área, sem chances de defesa para o goleiro Wilson.
O Timão, como há muito tempo não se via, demonstrava ter paciência para criar. Quando era pressionado, buscava acelerar o contra-ataque com Maycon, Guilherme Arana e Marquinhos Gabriel. Já Jô, referência no ataque, tentava se desvencilhar da marcação e receber em condições para anotar o segundo gol.
Ao Coritiba, a saída foi abusar das bolas alçadas na área de Cássio. O goleiro, de volta ao clube após período na Seleção Brasileira, esbanjou reflexo ao defender cabeceio do zagueiro Cleber. Mais tarde, mesmo após impedimento assinalado, resvalou na bola em finalização rasteira. Depois, em arremate à queima-roupa de Henrique Almeida.
Acontece que a defesa corinthiana voltaria a dar bobeira antes mesmo do intervalo, desta vez sem que Cássio pudesse evitar o gol paranaense. Carleto cobrou escanteio, Henrique subiu livre de marcação e deixou tudo igual a poucos minutos do fim do primeiro tempo.
“A gente, depois do jogo, acomodou um pouco, chamamos eles para o nosso campo. Uma bola parada, em uma batida muito boa, fizeram. Estamos tentando criar, agora é acertar alguns detalhes pro segundo tempo”, analisou Jô, artilheiro do Corinthians na temporada de 2017.
SEGUNDO TEMPO
O terceiro empate consecutivo não interessava ao líder do campeonato, que até retornou do intervalo sem modificações. Porém, Fábio Carille logo notou que o setor ofensivo do Timão precisaria de mais velocidade se quisesse os três pontos frente aos paranaenses. A alternativa foi chamar Clayson, autor dos dois últimos gols da equipe – sobre São Paulo e Cruzeiro –, no lugar de Maycon, dono de atuação discreta.
Em rápido contra-ataque, Marquinhos Gabriel recebeu na direita, puxou para o meio e cruzou na medida para o meia que acabara de entrar no jogo. Ele cabeceou firme, mas viu Wilson fazer grande defesa e a zaga curitibana afastar o rebote.
É bem verdade que o Corinthians não apresentava contra o Coritiba tantos erros de passe como nos compromissos passados. Ainda assim, faltava criatividade aos donos da casa, que até contavam com Rodriguinho, mas o camisa 26 sequer encostava na bola a essa altura.
Aos 27, Marquinhos, sem opções de passe, decidiu finalizar a gol, fundamento do qual o Corinthians mal fazia uso. O armador bateu de fora da área, de canhota, e acertou o travessão do goleiro Wilson, incendiando os mais de 36 mil alvinegros presentes em Itaquera.
Mas a noite parecia mesmo ser de Clayson. Em jogada iniciada por Jô, que evitou que a bola se perdesse pela linha de fundo, Léo Príncipe dominou dentro da área e cruzou para Rodriguinho. O número 26 resvalou na bola e a viu sobrar para Clayson, que só empurrou para o fundo do gol. Alívio aos corinthianos!
Sem a pressão em torno da vitória, o Timão passou a jogar no erro de um desesperado Coritiba, que se lançava ao ataque a qualquer custo, já descompromissado com o setor defensivo.
Aos 43, já no apagar das luzes, mais um do artilheiro da quarta-feira. Depois de Rodriguinho acertar a trave esquerda de Wilson, Clayson, bem posicionado, emendou para o gol e decretou o triunfo preto e branco: 3 a 1.
Com 17 vitórias em 27 rodadas, o Corinthians volta a campo no próximo domingo, ante o Bahia, fora de casa, às 19h. Pra cima deles!
Os sócios do Clube terão acesso ao Programa de Fiel Torcedor
Atualmente, os sócios do Corinthians não têm acesso direto à compra de ingressos, como acontece com aqueles que participam do programa Fiel Torcedor. Isso precisa mudar. O sócio do Clube, que já colabora para a manutenção da nossa agremiação, precisa ter prioridade ao adquirir ingressos para a Arena.
Esse tipo de medida também pode ajudar fortalecer nosso Clube Social e é uma sugestão muito frequente entre os sócios.
No vídeo abaixo, nós falamos um pouco sobre isso.
O Clube Social está abandonado
O Clube Social está abandonado. Justamente nesta diretoria (que falava que iria cuidar bem do Clube Social), é que o Parque São Jorge vive seu pior momento. Falta água, falta luz, os banheiros estão sempre sujos… todo tipo de problema tem lá.
Acredito que nós hoje temos uma oportunidade única de melhorar muito o Clube Social e dar um grande salto. O futebol saiu do Parque São Jorge, pois agora treina no CT e joga em Itaquera.
Por conta disso, é hora de repensar o Parque São Jorge, especialmente o espaço da Fazendinha. Precisamos aproveitar melhor os espaços para ter um Clube Social melhor e também para introduzir esportes olímpicos.
Neste momento temos muitas boas possibilidades para melhorar a vida do associado e reestabelecer nossa força em esportes diversos.
Veja o trecho de nossa entrevista para o programa “Timão Universitário”, onde abordamos este tema:
Roque Citadini: “Precisamos terminar o estádio e rever a negociação”
O estádio não é impagável, como dizem. É um estádio bom, bonito e que precisa ser terminado. É necessário rever a negociação feita pelo Corinthians à partir de três pontos: obras que estavam previstas e não foram realizadas, obras que foram feitas de forma errada e obras que foram entregues acima do preço.
Infelizmente, a atual diretoria não tem nenhuma condição de enfrentar essas questões e se a situação ganhar as eleições, o Corinthians não resolverá o problema do estádio. Qualquer negociação feita por eles será o mais do mesmo.
Neste vídeo, parte de entrevista à Band Sports, falamos sobre a questão do estádio corinthiano.
Postagens Recentes
Arquivo
- September 2023
- January 2023
- September 2022
- August 2022
- January 2022
- November 2021
- April 2020
- December 2019
- November 2019
- January 2019
- February 2018
- January 2018
- December 2017
- November 2017
- October 2017
- September 2017
- August 2017
- July 2017
- June 2017
- May 2017
- April 2017
- March 2017
- February 2017
- January 2017
- December 2016
- November 2016
- October 2016
- September 2016
- August 2016
- July 2016
- June 2016
- May 2016
- April 2016
- March 2016
- February 2016
- January 2016
- December 2015
- November 2015
- October 2015
- September 2015
- August 2015
- July 2015
- June 2015
- May 2015
- April 2015
- March 2015
- February 2015
- January 2015
- December 2014
- November 2014
- October 2014
- September 2014
- August 2014
- July 2014
- June 2014
- May 2014
- April 2014
- March 2014
- February 2014
- January 2014
- December 2013
- November 2013
- October 2013
- September 2013
- August 2013
- July 2013
- June 2013
- May 2013
- April 2013
- March 2013
- February 2013
- January 2013
- December 2012
- November 2012
- October 2012
- September 2012
- August 2012
- July 2012
- June 2012
- May 2012
- April 2012
- March 2012
- 0
Categorias
- 2000
- 2012
- 2013
- 2014
- 2016
- Audiência
- Campeonato Brasileiro
- Campeonato Paulista
- CBF
- COB
- Confrontos Históricos
- Copa
- Copa do Brasil
- Copinha
- Corinthians
- Cultura
- Discursos na história
- Educação
- Esportes Olímpicos
- FIFA
- Futebol
- Gestão pública
- Legislação do Esporte
- Libertadores
- Marketing
- Mercado da Bola
- Mídia
- Música
- Opera
- Pesquisas
- Seleção Brasileira
- Torcidas Organizadas
- TV
- Uncategorized
- Violência