Rádio Ópera- programação- terça-feira- 30/07/13
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terça-feira
Empate ruim
O Corinthians é o único clube paulista que pode disputar o título deste Campeonato Nacional. Seu elenco é superior aos outros, tem um time organizado, bem treinado etc.
Mas precisa ganhar pontos.
O empate ,de ontem no Pacaembu, foi um resultado ruim. O Timão precisa iniciar ( e rápido) uma sequência de vitórias que coloque o time nas primeiras posições da tabela de classificação. Se isto ocorrer o time disputará o título mas, se ficar perdendo pontos bobos como o de ontem, teremos um campeonato desanimador.
Essa história de que o campeonato é longo ( e tudo pode acontecer) não bate com este tipo de disputa por pontos corridos.
A primeira fase do campeonato é decisiva para a definição de quem disputa o título ( ou não) no evento nacional.
E o Corinthians tem tudo para ser um dos clubes em melhor posição para ganhar o título. É preciso encerrar esta fase de empates e ir para conquistar 3 pontos.
Mais um grande jogo
Corinthians tenta afundar São Paulo, que busca sair da zona de risco
Rivais se encontram pela quinta vez no ano: Timão, que levou a melhor em todas as anteriores, pode impor pior série negativa da história do Tricolor
Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
(Foto: Montagem sobre foto da Futura Press)
Corinthians e São Paulo são rivais desde 1935, quando o Tricolor foi fundado. Poucas vezes nesses 78 anos o cenário às vésperas de um Majestoso se mostrou tão desigual quanto agora. O contraste entre os times do Parque São Jorge e do Morumbi é evidente: enquanto o Timão, campeão dos dois torneios dos três torneios que disputou no primeiro semestre (Paulistão e Recopa Sul-Americana, em cima do próprio rival), vive em paz com a sua torcida, o São Paulo está imerso em uma de suas piores crises. Está na zona de rebaixamento do Brasileirão, em 18º lugar, com apenas oito pontos e dois jogos a mais que alguns de seus concorrentes. É nesse clima que os rivais disputam o clássico deste domingo, às 16h (horário de Brasília), no Pacaembu, pela nona rodada do campeonato nacional.
Para os corintianos, a missão é clara. Apesar da campanha irregular no Campeonato Brasileiro (está em 14º, com dez pontos) o time busca a quarta vitória sobre o rival nesta temporada. Se perder neste fim de semana, o São Paulo acumulará a pior série sem vitórias de sua história, com 12 partidas. No momento, a equipe já quebrou dois recordes negativos: o de derrotas no Morumbi (seis consecutivas) e o de derrotas em sequência (oito). A última vitória foi em 29 de maio: 5 a 1 sobre o Vasco. Por outro lado, se vencer ultrapassa o rival e pode até jogá-lo na zona de risco, dependendo de outros resultados.
A TV Globo transmite o Majestoso para os estados de SP, MG (menos Araxá e Juiz de Fora), DF, PR, Blumenau e Joinville (SC), GO, MT, MS, PE, BA, CE, MA (menos Balsas) e TO. O Premiere FC 4 transmite para todo o país. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos.
Corinthians: sem qualquer problema para escalar a equipe, Tite confirmou os 11 titulares em entrevista coletiva na sexta-feira. São os mesmos dos dois jogos da Recopa Sul-Americana contra o rival tricolor: Cássio, Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Guilherme; Romarinho, Danilo e Emerson; Guerrero.
São Paulo: em busca de uma formação que dê mais sustentação à defesa, o técnico Paulo Autuori resolveu escalar três volantes: Wellington, Rodrigo Caio e Maicon. Assim, Ganso fica no banco. Na lateral-esquerda, Reinaldo ganha sua primeira oportunidade desde que foi contratado. A equipe jogará com: Rogério Ceni; Douglas, Rafael Toloi, Paulo Miranda e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio, Maicon e Jadson; Osvaldo e Ademilson.
Corinthians: apenas o lateral-direito Guilherme Andrade, em recuperação de cirurgia no joelho direito.
São Paulo: Lúcio, barrado por opção técnica. Luis Fabiano e Denilson, lesionados.
Corinthians: Emerson, Fábio Santos, Guilherme e Paulo André
São Paulo: Douglas, Lúcio, Luis Fabiano, Paulo Henrique Ganso e Rodrigo Caio
Rodrigo Guarizo do Amaral (SP) apita o jogo, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Vicente Romano Neto (SP). O árbitro trabalhou em duas partidas: Corinthians 1 x 0 Ponte Preta e Santos 4 x 1 Portuguesa. Ele tem média de 1,5 cartão amarelo por jogo e ainda não utilizou o cartão vermelho. Rodrigo ainda não marcou pênalti na competição e tem média de 23 faltas marcadas por confronto. O campeonato tem média de 4,2 cartões amarelos e 0,2 cartões vermelhos. São 33,5 faltas em média por partida e 0,2 pênalti por confronto.
Corinthians: o Timão tem a defesa menos vazada do Campeonato Brasileiro, com cinco gols sofridos em oito jogos. O goleiro Cássio é o que menos defesas difíceis precisou fazer até o momento na competição, junto com os arqueiros de Flamengo e Grêmio. Foram apenas sete, o que evidencia a solidez da equipe comandada por Tite há quase três anos. Em compensação, o Timão é apenas o 14º em número de finalizações e tem o segundo pior ataque, com seis gols, melhor somente que o lanterna Náutico, que tem quatro.
São Paulo: o Tricolor acumula oito derrotas seguidas. Duas delas para o próprio rival Corinthians, pela Recopa Sul-Americana. Se serve de alento, nos dois confrontos pelo Brasileirão do ano passado, ambos disputados no Pacaembu, o São Paulo levou a melhor, por 2 a 1, no turno, e por 3 a 2, no returno.
No dia 26 de junho de 2011, o Corinthians aplicou uma das maiores goleadas da história do clássico. Embalado por um Pacaembu lotado, o Timão fez 5 a 0, com gols de Liedson (três), Danilo e Jorge Henrique. O último deles, com falha do goleiro Rogério Ceni. A partida era válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano.
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Rádio Ópera- programação- domingo- 28/07/13
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Domingo
ORFEO ED EURIDICE (Gluck) Horário: 08:00 Roma, 1957. Maestro: Pierre Monteux. Elenco: Rise Stevens, Lisa Della Casa, Roberta Peters.
DON GIOVANNI (Mozart) Horário:10:00 Londres, julho/1968. Maestro: Richard Bonynge. Elenco: Gabriel Bacquier, Joan Sutherland, Pilar Lorengar, Marilyn Horne, Werner Krenn, Donald Gramm, Clifford Grant, Leonardo Monreale.
L’AMICO FRITZ (Mascagni) Horário: 13:00 Londres, 1969. Maestro: Gianandrea Gavazzeni. Elenco: Mirella Freni, Luciano Pavarotti, Laura Didier Gambardella, Vincenzo Sardinero, Benito Di Bella, Luigi Pontiggia, Malvina Major.
LUCIA DI LAMMERMOOR (Donizetti) Horário: 14:25 Roma, 1961. Maestro: Sir John Pritchard. Elenco: Joan Sutherland, Renato Cioni, Robert Merrill, Cesare Siepi, Kenneth Macdonald, Rinaldo Pelizzoni, Ana Raquel Satre.
CARMEN (Bizet) Horário: 17:40 Genebra, 1962. Maestro: Thomas Schippers. Elenco: Regina Resnik, Mario del Monaco, Joan Sutherland, Tom Krause, Georgette Spanellys, Robert Geay
IL GUARANY (“O Guarani”) (Carlos Gomes) Horário: 19:00 São Paulo, 16/8/1959. Maestro: Armando Belardi. Elenco: Manrico Patassini, Niza de Castro Tank, Paulo Fortes, José Perrota, Paschoal Raymundo, Juan Carlos Ortiz, Roque Lotti, Waldomiro Furlan
Um domingo para vencer.
Em crise, São Paulo tenta evitar quarta derrota para o Corinthians no ano
O São Paulo vai enfrentar o Corinthians pela quinta vez na temporada no pior cenário possível. Afundado em uma crise histórica, com Lúcio e Ganso barrados e o diretor de futebol recém-demitido, o clube do Morumbi tem de vencer para não entrar na zona do rebaixamento.
Se isso não acontecer, o corintiano vai poder comemorar a quarta vitória sobre o rival na temporada e, de quebra, sonhar com uma aproximação do G4. Sem a Libertadores, Tite e companhia têm o Campeonato Brasileiro como principal objetivo até dezembro.
Frases Pré-Jogo
Não vejo nenhum favoritismo, é 50% pra cada lado. Temos de impor nosso ritmo, não temos nada a ver com a situação deles. Temos de pensar só no nosso grupo para sair dessa situação que a gente está hoje
- Ralf ,
- Volante do Corinthians
Nenhum técnico que trabalha em equipe grande pensa em empatar. Jogar defensivamente. Temos de tomar cuidados necessários, nada mais do que nisso. Estamos em queda e temos de parar a queda.
- Paulo Autuori,
- Técnico do São Paulo
Corinthians | |
Posição: 13º Pontos: |
São Paulo | |
Posição: 16º Pontos: |
PONTOS GANHOS NAS ÚLTIMAS TRÊS RODADAS
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
4-3-3 | Técnico: Tite | 4-4-2 | Técnico: Paulo Autuori |
» Guilherme Andrade (Lesionado) | » Carleto (Lesionado) » Aloisio (Suspenso) » Luis Fabiano (Lesionado) » Clememte Rodriguez (Lesionado) |
Ficha Técnica
Campeonato Brasileiro 2013 – 9ª rodada | Árbitro: Rodrigo Guarizo F. do Amaral (SP) |
Data: 28/07/2013 – 16:00 | Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Vicente Romano Neto (SP) |
Local: Pacaembu |
Vamos para mais uma vitória
Com dores, Fábio Santos vira dúvida no Corinthians
Lateral-esquerdo sofreu um trauma no tornozelo esquerdo e não treinou nesta quinta
SÃO PAULO – O técnico Tite ganhou uma dúvida para o clássico com o São Paulo, no domingo. O lateral-esquerdo Fábio Santos sofreu um trauma no tornozelo esquerdo durante o treino de quarta-feira e, com dores, ficou de fora das atividades doCorinthians desta quinta.
Em seu lugar, o treinador escalou o jovem Igor, de apenas 21 anos. O titular, porém, ainda não está descartado do clássico. Ele será reavaliado nos próximos dias para saber se tem condições de entrar em campo. Na rodada passada, o lateral também havia se tornado dúvida de última hora, mas acabou jogando normalmente.
Fábio Santos é o único problema na equipe, que contará com os retornos de Guerrero e Emerson, poupados no fim de semana. Ralf, que chegou a preocupar no início da semana, treinou normalmente e sua escalação é quase certa.
Sem problemas de suspensão, Tite poderá escalar o Corinthians com força máxima diante do São Paulo, em momento de crise, se o lateral-esquerdo estiver em condições de jogar. O time deve ser escalado no domingo com: Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos (Igor); Ralf e Guilherme; Romarinho, Danilo e Emerson; Guerrero.
INGRESSOS
O clássico deste domingo deve contar com casa cheia no Pacaembu. Nesta quinta, o Corinthians confirmou a venda de 26.500 ingressos para o duelo com o cambaleante São Paulo. Há entradas ainda para quase todos os setores do estádio, incluindo a área reservada para a torcida são-paulina.
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Rádio Ópera- programação- sexta-feira- 26/07/13
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Sexta
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Quinta-feira
Dínamo de Kiev na guerra. Uma bela história do futebol.
Comovente: A equipe de futebol que preferiu morrer a perder
A história do futebol mundial inclui milhares de episódios emocionantes e comovedores, mas seguramente nenhum seja tão terrível como o protagonizado pelos jogadores do Dinamo de Kiev nos anos 40. Os jogadores jogaram um partida sabendo que se ganhassem seriam assassinados e, no entanto, decidiram ganhar. Na morte deram uma lição de coragem, de vida e honra, que não encontra, por seu dramatismo, outro caso similar no mundo. |
Para compreender sua decisão, é necessário conhecer como chegaram a jogar aquela decisiva partida, e por que um simples encontro de futebol apresentou para eles o momento crucial de suas vidas.
Tudo começou em 19 de setembro de 1941, quando a cidade de Kiev (capital ucraniana) foi ocupada pelo exército nazista, e os homens de Hitler aplicaram um regime de castigo impiedoso e arrasaram com tudo. A cidade converteu-se num inferno controlado pelos nazistas, e durante os meses seguintes chegaram centenas de prisioneiros de guerra, que não tinham permissão para trabalhar nem viver nas casas, assim todos vagavam pelas ruas na mais absoluta indigência. Entre aqueles soldados doentes e desnutridos, estava Nikolai Trusevich, que tinha sido goleiro do Dinamo.
Josef Kordik, um padeiro alemão a quem os nazistas não perseguiam, precisamente por sua origem, era torcedor fanático do Dinamo. Num dia caminhava pela rua quando, surpreso, olhou um mendigo e de imediato se deu conta de que era seu ídolo: o gigante Trusevich.
Ainda que fosse ilegal, mediante artimanhas, o comerciante alemão enganou aos nazistas e contratou o goleiro para que trabalhasse em sua padaria. Sua ânsia por ajudá-lo foi valorizado pelo goleiro, que agradecia a possibilidade de se alimentar e dormir debaixo de um teto. Ao mesmo tempo, Kordik emocionava-se por ter feito amizade com a estrela de sua equipe.
Na convivência, as conversas sempre giravam em torno do futebol e do Dinamo, até que o padeiro teve uma idéia genial: encomendou a Trusevich que em lugar de trabalhar como ele, amassando pães, se dedicasse a buscar o resto de seus colegas. Não só continuaria lhe pagando, senão que juntos podiam salvar os outros jogadores.
O arqueiro percorreu o que restara da cidade devastada dia e noite, e entre feridos e mendigos foi descobrindo, um a um, a seus amigos do Dinamo. Kordik deu trabalho a todos, se esforçando para que ninguém descobrisse a manobra. Trusevich encontrou também alguns rivais do campeonato russo, três jogadores da Lokomotiv, e também os resgatou. Em poucas semanas, a padaria escondia entre seus empregados uma equipe completa.
Reunidos pelo padeiro, os jogadores não demoraram em dar o seguinte passo, e decidiram, alentados por seu protetor, voltar a jogar. Era, além de escapar dos nazistas, a única que bem sabiam fazer. Muitos tinham perdido suas famílias nas mãos do exército de Hitler, e o futebol era a última sombra mantida de suas vidas anteriores.
Como o Dinamo estava enclausurado e proibido, deram um novo nome para aquela equipe. Assim nasceu o FC Start, que através de contatos alemães começou a desafiar a equipes de soldados inimigos e seleções formadas no III Reich.
Em sete de junho de 1942, jogaram sua primeira partida. Apesar de estarem famintos e cansados por terem trabalhado toda a noite, venceram por 7 a 2. Seu seguinte rival foi a equipe de uma guarnição húngara, ganharam de 6 a 2. Depois meteram 11 gols numa equipa romena. A coisa ficou séria quando em 17 de julho enfrentaram uma equipe do exército alemão e golearam por 6 a 2. Muitos nazistas começaram a ficar chateados pela crescente fama do grupo de empregados da padaria e buscaram uma equipe melhor para ganhar deles. Trouxeram da Hungria o MSG com a missão de derrotá-los, mas o FC Start goleou mais uma vez por 5 a 1, e mais tarde, ganhou de 3 a 2 na revanche.
Em seis de agosto, convencidos de sua superioridade, os alemães prepararam uma equipe com membros da Luftwaffe, o Flakelf, que era uma grande time, utilizado como instrumento de propaganda de Hitler. Os nazistas tinham resolvido buscar o melhor rival possível para acabar com o FC Start, que já gozava de enorme popularidade entre o sofrido povo refém dos nazistas. A surpresa foi grande, porque apesar da violência e falta de esportividade dos alemães, o Start venceu por 5 a 1.
Depois dessa escandalosa queda do time de Hitler, os alemães descobriram a manobra do padeiro. Assim, de Berlim chegou uma ordem de acabar com todos eles, inclusive com o padeiro, mas os hierarcas nazistas locais não se contentaram com isso. Não queriam que a última imagem dos russos fosse uma vitória, porque acreditavam que se fossem simplesmente assassinados não fariam nada mais que perpetuar a derrota alemã.
A superioridade da raça ariana, em particular no esporte, era uma obsessão para Hitler e os altos comandos. Por essa razão, antes de fuzilá-los, queriam derrotar o time em um jogo.
Com um clima tremendo de pressão e ameaças por todas as partes, anunciou-se a revanche para 9 de agosto, no repleto estádio Zenit. Antes do jogo, um oficial da SS entrou no vestiário e disse em russo:
– “Vou ser o juiz do jogo, respeitem as regras e saúdem com o braço levantado”, exigindo que eles fizessem a saudação nazista.
Já no campo, os jogadores do Start (camisa vermelha e calção branco) levantaram o braço, mas no momento da saudação, levaram a mão ao peito e no lugar de dizer: – “Heil Hitler!”, gritaram – “Fizculthura!”, uma expressão soviética que proclamava a cultura física.
Os alemães (camisa branca e calção negro) marcaram o primeiro gol, mas o Start chegou ao intervalo do segundo tempo ganhando por 2 a 1.
Receberam novas visitas ao vestiário, desta vez com armas e advertências claras e concretas:
– “Se vocês ganharem, não sai ninguém vivo”. Ameaçou um outro oficial da SS. Os jogadores ficaram com muito medo e até propuseram-se a não voltar para o segundo tempo. Mas pensaram em suas famílias, nos crimes que foram cometidos, na gente sofrida que nas arquibancadas gritava desesperadamente por eles e decidiram, sim, jogar.
Deram um verdadeiro baile nos nazistas. E no final da partida, quando ganhavam por 5 a 3, o atacante Klimenko ficou cara a cara com o arqueiro alemão. Deu lhe um drible deixando o coitado estatelado no chão e ao ficar em frente a trave, quando todos esperavam o gol, deu meia volta e chutou a bola para o centro do campo. Foi um gesto de desprezo, de deboche, de superioridade total. O estádio veio abaixo.
Como toda Kiev poderia a vir falar da façanha, os nazistas deixaram que saíssem do campo como se nada tivesse ocorrido. Inclusive o Start jogou dias depois e goleou o Rukh por 8 a 0. Mas o final já estava traçado: depois dessa última partida, a Gestapo visitou a padaria.
O primeiro a morrer torturado em frente a todos os outros foi Kordik, o padeiro. Os demais presos foram enviados para os campos de concentração de Siretz. Ali mataram brutalmente a Kuzmenko, Klimenko e o arqueiro Trusevich, que morreu vestido com a camiseta do FC Start. Goncharenko e Sviridovsky, que não estavam na padaria naquele dia, foram os únicos que sobreviveram, escondidos, até a libertação de Kiev em novembro de 1943. O resto da equipe foi torturada até a morte.
Ainda hoje, os possuidores de entradas daquela partida têm direito a um assento gratuito no estádio do Dinamo de Kiev. Nas escadarias do clube, custodiado em forma permanente, conserva-se atualmente um monumento que saúda e recorda àqueles heróis do FC Start, os indomáveis prisioneiros de guerra do Exército Vermelho aos quais ninguém pôde derrotar durante uma dezena de históricas partidas, entre 1941 e 1942.
Foram todos mortos entre torturas e fuzilamentos, mas há uma lembrança, uma fotografia que, para os torcedores do Dinamo, vale mais que todas as jóias em conjunto do Kremlin. Ali figuram os nomes dos jogadores. Abaixo a única foto que se conserva da heróica equipe do Dinamo e o nome de seus jogadores.
Goncharenko e Sviridovsky, os únicos sobreviventes, junto ao monumento que recorda a seus colegas.
Na Ucrânia, os jogadores do FC Start hoje são heróis da pátria e seu exemplo de coragem é ensinado nos colégios. No estádio Zenit uma placa diz “Aos jogadores que morreram com a cabeça levantada ante o invasor nazista”.
Poster propaganda da revanche.
Esta é a história da dramática “Partida da Morte”. O cineasta John Huston inspirou-se neste fato real para rodar seu filme “Fuga para a vitória” (Escape to Victory) de 1982 que chamou muita atenção à época do lançamento porque dele participaram grandes nomes do cinema como Michael Caine, Sylvester Stallone e Max Von Sydow, mas muito mais pela participação de algumas estrelas do futebol, como Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Kazimierz Deyna e Pelé. No filme John Huston fez o que não pôde o destino: salvar os heróis.
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Só o Corinthians pode salvar o futebol paulista no Campeonato Nacional
O Corinthians precisa reagir no campeonato brasileiro. Uma série de vitórias poderá coloca-lo na disputa pelo título.
É o único clube paulista em condições de lutar pelo título.
Os outros vivem num mar de dificuldades que dá dó e riso.
O Palestra cumpre mais um “ano sabático” na série B e deve retornar, mesmo que o time não anime nem meu irmão.
O SPFC é só crise há mais de meses. Como a mídia não pode criticar ( de frente) o seu “queridinho” fica procurando um bode que explique o caos. Uma hora é o presidente ( antes, um gênio), outra hora é o diretor de futebol (mais gênio, ainda). Algumas vezes queimam o técnico e alguns jogadores. Mas a crise é muito maior.
A perda da “boquinha” para reformar o Morumbi levou os tricolores a este estado de desânimo e dor.
O problema de lá é tudo. Inclusive o elenco que é fraco. Fraquíssimo.
Ponte e Portuguesa lutam para realizarem um campeonato médio.
Para os Paulista só sobra a esperança de que o Corinthians reaja e vá para disputar a ponta.
Nos demais, é choro e nada mais.
Que confusão
O melhor que faria a diretoria do Corinthians é explicar todos os detalhes da contratação deste jogador da Ponte. Cada informação, publicada pela direção, esclarece cada vez menos.
A vaia do Mané Garrincha
Quando é que a mídia- e as empresas de pesquisas – vão cair na real e afirmarem que a mudança no “humor” da politica nacional teve início com a vaia , em Brasilia, na abertura da Copa das Confederações? Até então, nenhuma empresa de pesquisa ( Datafolha, Ibope, Vox Populis), apontavam qualquer crise de popularidade da presidente Dilma. Era tudo elogios no meio de índices de aprovação nunca vistos neste pais.
Mas a vaia no Mané Garrincha, mudou tudo. Um novo mundo apareceu que as pesquisas não conseguiram identificar. Foi o futebol que mostrou outro lado.
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