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Municipal anuncia óperas de 2013
Em sua primeira temporada no Teatro, John Neschling lança série de assinaturas e escolhe obras de apelo popular
Maria Eugênia de Menezes – O Estado de S.Paulo
Uma seleção de “blockbusters.” Ao construir sua primeira temporada lírica à frente do Teatro Municipal de São Paulo, o maestro John Neschling optou por títulos de grande apelo popular. São óperas tradicionais e conhecidas – como Aída, La Bohème e Don Giovanni – mas que o público paulistano não tinha a oportunidade de assistir há algumas décadas. “Há 27 anos não era montada uma Aída em São Paulo. A última La Bohème que houve na cidade fui eu que fiz. Existe uma geração inteira que nunca viu essas obras montadas”, disse Neschling na entrevista coletiva que concedeu para divulgar as cinco produções que irão compor a programação 2013.
Werther Santana/ Estadão
John Neschling irá reger duas das cinco óperas do ano
Durante o evento, o diretor artístico do Municipal também anunciou uma importante mudança: após 28 anos, o Teatro voltará a contar com um programa de assinaturas. Ao todo, serão 40 récitas, divididas em 11 séries, que estarão disponíveis para compra a partir do dia 3.
“Nunca invento nada. Repito a experiência dos grandes teatros do mundo”, comentou o maestro. “As pessoas agora poderão escolher o melhor dia para virem a ópera, não enfrentar fila e montar o seu programa.” Os pacotes, que variam de R$ 96 a R$ 500, podem incluir ingressos para todas as estreias. Ou para récitas às quintas-feiras, sábados ou domingos. Há ainda quatro séries mistas, com diferentes óperas em diferentes dias da semana. Além de três assinaturas livres, com a possibilidade de o assinante escolher a quais óperas quer assistir.
Para 2014, a intenção é aumentar o número de óperas disponíveis. “No ano que vem serão no mínimo dez títulos”, garante o ex-regente titular da Osesp. Ele também pretende ampliar o plano de assinaturas, que passará a abranger os concertos e as apresentações do Balé da Cidade.
De acordo com o maestro, a proposta pretende resgatar o público do Teatro. “Quando eu era menino, no Rio de Janeiro, havia pelo menos três óperas por semana para assistir. Em 2014, planejo ter ao menos 9 récitas por mês. Serão mais de duas apresentações por semana. Existe um espectador aficionado por ópera na cidade que nós podemos conquistar”, comentou.
A seleção dos títulos deste ano tem a ver com essa ambição. Além de Aída, La Bohème eDon Giovanni, serão encenadas Ouro do Reno e Cavalleria Rusticana/ Jupyura (os dois títulos apresentados em sequência). Segundo Neschling, essas não são apenas criações populares e queridas dos espectadores. Mas óperas que poderão compor um repertório para a casa.
“Não adiantaria eu fazer Lulu agora, porque é algo que só vou poder remontar daqui a 20 anos”, justifica ele. “Não pretendo reapresentar essas obras já no ano que vem, mas a intenção é que elas possam ser vistas sempre. Vou fazer um Verdi agora (Aída). e pretendo fazer um diferente a cada ano. O mesmo com Puccini (La Bohème). São compositores que estão na base do repertório de qualquer teatro lírico.”
O maestro atacou o modelo de coproduções com outros teatros ou produtores particulares. “É preciso que o Teatro tenha as suas próprias produções. Pode, inclusive, gerar receita com isso, já que as obras podem ser remontadas em ouros teatros do Brasil.”
A Praça das Artes, complexo cultural de 28.500 m2 inaugurado pela gestão anterior, também irá merecer uma programação específica. Completamente restaurada em 2012, a sala do Conservatório Dramático e Musical receberá concertos de música de câmara, especialmente do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo e do Coral Paulistano.
Ainda que privilegie a música clássica, a sala deverá abrir espaço, segundo a direção do Municipal, para formações de jazz, choro e shows de instrumentistas brasileiros. O pianista Nelson Ayres, o acordeonista Toninho Ferragutti e o violonista Paulo Bellinati estão entre os artistas que devem se apresentar.
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Blog do Citadini: A programação lírica do Teatro Municipal de São Paulo ,neste ano de 2013, é inferior a do ano passado. Embora traga Verdi, Wagner e Puccini tem um número pequeno de óperas montadas. Como é o primeiro ano do maestro Nescheling vamos esperar que as próximas temporadas tenham outro formato. Mais óperas e mais récitas. É o que a cidade precisa.
Pato ganha prancha do novo líder do ranking mundial de surfe
Marcos GuedesSão Paulo (SP)
O surfista Mineirinho, novo líder do ranking mundial, foi ao CT do Parque Ecológico nesta quinta-feira. Atleta do Corinthians, ele trocou presentes com Alexandre Pato, dando-lhe uma prancha autografada. O atacante retribuiu com uma camisa 7 da equipe alvinegra.
“Preciso de umas aulas dele. Até consigo ficar em pé na prancha, mas não consigo pegar as ondas como ele, não. Eu chego lá. Quem sabe eu não consigo melhorar com esta prancha”, sorriu o jogador do Timão, elegantemente vestido após o treinamento comandado por Tite.
Pato terá tempo para praticar no próximo mês. Não convocado para a Copa das Confederações, ele ganhará um período de descanso a partir do dia 8 de junho. O CT alvinegro ficará fechado após a partida contra a Portuguesa e só voltará a funcionar no dia 17 para uma espécie de intertemporada.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Alexandre Pato não está na crista da onda, como Mineirinho, líder do ranking mundial de surfe
O período de treinamentos será uma oportunidade para o atacante mostrar a Tite que merece uma vaga de titular. Apesar do alto investimento em seu futebol, Pato não está exatamente na crista da onda. Hoje, ele é reserva, com Romarinho, Guerrero e Emerson à sua frente na montagem do time.
O treinador teve uma dificuldade tática para encaixar na equipe o camisa 7, que atua bem perto do ótimo centroavante Guerrero. Com o tempo de treino e longas 38 rodadas de Campeonato Brasileiro, a expectativa é que seja feito o ajuste. “Ele vai jogar”, resumiu o presidente Mário Gobbi.
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Sexta
LAKMÉ (Delibes) Horário: 08:30
Monte Carlo, outubro/1967. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Gabriel Bacquier, Alain Vanzo, Jane Berbié, Emile Belcourt, Gwenyth Annear, Claud Calès, Josephie Clément, Monica Sinclair.
LUISA MILLER (Verdi) Horário: 10:50
Nova Iorque, 27/01/1979. Maestro: James Levine.
Elenco: Bonaldo Giaiotti, Plácido Domingo, Jean Kraft, James Morris, Sherrill Milnes, Renata Scotto, Luisa Ariel Bybee.
DEMETRIO E POLIBIO (Rossini) Horário: 13:00
Martina Franca, 27/7/1992. Maestro: Massimiliano Carraro.
Elenco: Dalmacio Gonzales, Giorgio Surjan, Christine Weidinger, Sara Mingardo, Anna Laura Longo, Martino Fullone.
DEMETRIO E POLIBIO (Rossini) Horário: 14:20
Martina Franca, 27/7/1992. Maestro: Massimiliano Carraro.
Elenco: Dalmacio Gonzales, Giorgio Surjan, Christine Weidinger, Sara Mingardo, Anna Laura Longo, Martino Fullone.
ACIS E GALATEA (Handel) Horário: 16:15
Londres, fevereiro/1978. Maestro: John Eliot Gardiner.
Elenco: Norma Burrowes, Anthony Rolfe Johnson, Martyn Hill, Willard White.
LUCREZIA BORGIA (Donizetti) Horário: 18:00
Paris, 16/7/1972. Maestro: Pierre-Michel Le Conte.
Elenco: Vasso Papantoniou, José Carreras, Cora Canne-Meijer, José Van Dam, Gérard Friedman, Bernard Demigny, Bernard Plantey, Claude Genty, Jean
Cássio pede arrancada do Corinthians no início do Brasileiro
Marcos GuedesSão Paulo (SP)
Cássio chegou ao Corinthians no final de 2011. Não participou da campanha do título brasileiro daquele ano, que começou com um aproveitamento espetacular de 93,3% nas dez primeiras rodadas, com nove vitórias e um empate. Mas vestiu preto e branco no último Nacional, que escapou enquanto o Timão se dedicava a ganhar a Copa Libertadores.
O goleiro já entendeu que um bom início é fundamental na briga pelo troféu. Por isso, fora da disputa pelo bicampeonato sul-americano desde a semana passada, ele espera que o Timão aproveite as jornadas iniciais para se estabelecer no topo da tabela de classificação da Série A.
“No ano passado, por causa da Libertadores, a gente acabou perdendo algumas partidas, desperdiçou pontos importantes que fizeram falta. Temos totais condições de ser campeões, sim, porque temos um elenco de qualidade, mas é preciso ter atenção desde o início e uma regularidade muito boa”, comentou.
Dar um primeiro passo firme é ainda mais importante porque o Corinthians fará a sua primeira partida no Campeonato Brasileiro no Pacaembu, contra o Botafogo. “É preciso sair ganhando e ganhar o máximo em casa. Se não dermos importância para esse jogo, poderá fazer falta lá na frente”, acrescentou Cássio.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Para Cássio, o Corinthians poderia ter brigado pelo último Brasileiro se não tivesse começado mal
Concordando com o favoritismo apontado na direção do Timão, o goleiro apontou a qualidade do elenco alvinegro várias vezes. Outros dois clubes com grupo elogiado, Atlético-MG e Fluminense, seguem na Libertadores, o que pode ser mais uma vantagem para a agremiação do Parque São Jorge.
“Temos grandes jogadores e peças de reposição, mas sabemos que o Brasileiro é um campeonato muito duro, disputado. São vários os times com condições de chegar ao título. Temos de mostrar em campo que somos fortes, não adianta só falar na qualidade”, concluiu o camisa 12.
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Quinta
LES TROYENS (Berlioz) Horário: 08:10
Londres, dezembro/2000. Maestro: Colin Davis.
Elenco: Ben Heppner, Peter Mattei, Tigran Martirossian, Stephen Milling, Isabelle Cals, Petra Lang, Michelle DeYoung, Sara Mingardo, Toby Spence, Alan Ewing, Guang Yang, Kenneth Tarver, Bülent Bezdüz, Marc Stone, Leigh Melrose, Andrew Greenan, Roderick Earle, Orlin Annastassov, Petra Lang, Alan Ewing, Peter Mattei, Leigh Melrose.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 10:15
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
ORFEO ED EURIDICE (Gluck) Horário: 13:40
Turim, 30/6/1970. Maestro: Seiji Ozawa.
Elenco: Shirley Verrett, Antonietta Stella, Mariella Adani.
JUPYRA (Braga) Horário: 16:05
São Paulo, outubro/2001. Maestro: John Neschling.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
EUGENE ONEGIN (Tchaikovsky) Horário: 18:00
Moscou, 1956. Maestro: Boris Khaikin.
Elenco: Eugene Belov, Galina Vishnevskaya, Ivan Petrov, Sergei Lemeshev, Larissa Avdeyeva, Valentina Petrova, Eugenia Verbitskaya, Georgi Pankov, Igor Mikhailov, Andrei Sokolov, Nikolai Timchenko.
Corinthians apresenta Maldonado e Walter para a disputa do Brasileirão
Os dois jogadores vão fazer sombra ao volante Ralf e ao goleiro Cássio, respectivamente
AE – Agência Estado
SÃO PAULO – O Corinthians apresentou nesta terça-feira dois reforços para oCampeonato Brasileiro. Se o time titular já está armado e é um dos melhores do País, a preocupação é em montar um bom elenco, com peças de reposição à altura. Para isso, chegaram o goleiro Walter, ex-União Barbarense, e o volante Maldonado, que estava tratando uma lesão no joelho esquerdo.
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Maldonado e Walter vestem a camisa do Corinthians
Aos 33 anos, e após passagens por clubes como São Paulo, Cruzeiro, Santos e Flamengo, Maldonado chega para ser o substituto de Ralf, já que Guilherme Andrade passou por cirurgia joelho e só volta no fim do ano. O próprio jogador chileno vinha de mais de um ano afastado por conta de um problema também no joelho.
Maldonado vinha se recuperando no clube e revelou ter ficado surpreso e emocionado quando soube que seria contratado. “Foi uma surpresa pela maneira que eu estava, sem expectativa de nada. Apareceu essa chance e fiquei muito feliz. Até chorei quando cheguei em casa. Não acreditava que isso poderia acontecer”, lembrou.
Já Walter, de 25 anos, é uma aposta para a reserva de Cássio, já que Julio Cesar ainda pode ser negociado e Danilo Fernandes não é unanimidade. Depois de rodar por diversas equipes de menor expressão pelo País, como Iraty, Londrina, Corinthians-PR, Caxias, Novo Hamburgo, XV de Jaú e Noroeste, o goleiro espera aproveitar a primeira oportunidade em um clube grande.
“Agora é procurar trabalhar, mostrar meu potencial. Cheguei e fui recebido com uma humildade que não vi em muitos lugares. Estou me adaptando rapidamente, comecei o trabalho com os goleiros esta semana. Estou muito grato por tudo isso. Vou trabalhar para ganhar meu espaço”, disse.
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Quarta
BILLY BUDD (Britten) Horário: 08:10
Londres, 1961. Maestro: Richard Hetherington.
Elenco: Philip Langridge, Simon Keenlyside, John Tomlinson, Alan Opie, Matthew Best, Alan Ewing, Quentin Hayes, Clive Bayley, Mark Padmore, Richard Coxon.
IL BRAVO (Mercadante) Horário: 10:40
Martina Franca, 28-31/7/1990. Maestro: Bruno Aprea.
Elenco: Dino Di Domenico, Adelisa Tabiadon, Janet Perry, Sergio Bertocchi, Stefano Antonucci, Leonardo De Lisi, Ambrogio Riva, Giuseppe De Matteis, Maria Cristina Zanni.
LA CAMBIALE DI MATRIMONIO (Rossini) Horário: 13:15
Londres, 20-23/8/1990. Maestro: Marcello Viotti.
Elenco: Bruno Praticò, Alessandra Rossi, Maurizio Comencini, Bruno de Simone, Francesco Facini, Valeria Baiano.
MOSÈ (Rossini) Horário: 14:30
Nápoles, Junho/1956. Maestro: Tullio Serafin.
Elenco: Nicola Rossi-Lemeni, Agostino Lazzari, Giuseppe Taddei, Mario Filippeschi.
CARITEA (Mercadante) Horário: 17:00
Martina Franca, julho/1995. Maestro: Giuliano Carella.
Elenco: Nana Gordaze, Jacek Laszczkowski, Sonia Lee, Nicolas Rivenq, Gregory Bonfatti, Ayhan Ustuk.
IL TRITTICO (Puccini)Horário: 19:40
Florença, julho-agosto/1991. Maestro: Bruno Bartoletti.
Elenco: (IL TABARRO) Juan Pons, Mirella Freni, Giuseppe Giacomini; (SUOR ANGELICA) Mirella Freni, Elena Souliotis; (GIANNI SCHICCHI) Leo Nucci, Mirella Freni, Roberto Alagna, Eva Podles, Riccardo Cassinelli.
Paulinho, do Corinthians, concede entrevista na festa de premiação do Paulistão
Paulinho se mostra incomodado com especulações sobre saída do Corinthians
Gustavo Franceschini e Luiz Paulo Montes
Do UOL, em São Paulo *
O volante Paulinho voltou a falar sobre a possibilidade de saída do Corinthians. Ele se mostrou incomodado com as constantes especulações sobre a sua situação no clube e disse que até agora tudo não passa de um boato.
Paulinho mostrou incômodo ao ser questionado sobre a atitude de Ralf no último domingo. O companheiro de Corinthians praticamente cravou a sua saída para o futebol europeu.
“Talvez o Ralf tenha falado isso por tantas especulações e tudo que vem sendo divulgado nesses dias. Isso não me atrapalha, mas para ser sincero me incomoda. Está me incomodando, porque é muita coisa sendo dita e ao mesmo tempo não acontecendo nada”.
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Campeão paulista pelo Corinthians, o atacante Alexandre Pato foi à festa de premiação do Paulistão e falou sobre seleção brasileira. Ele disse manter as esperanças em ser convocado para a Copa do Mundo de 2014, mesmo ficando de fora da lista para a Copa das Confederações neste ano
Leia mais Luiz Paulo Montes/UOL
Paulinho disse que seguirá o mesmo roteiro da janela de transferências passada, quando acabou recusando uma proposta da Inter de Milão. “Não chegou nada. A partir do momento que chegar, aí vou ter que tomar uma decisão. Até agora, tudo é especulação. Quando chegar, o Corinthians vai ficar sabendo e ai nós vamos conversar”
O presidente do Corinthians, Mario Gobbi, não se incomodou com o assédio a Paulinho. Ele ainda foi além ao dizer o que considera uma baixa oferta para levar o jogador. “Eu não recebi nenhuma proposta, mas esse número que você está me falando, 17 milhões de euros, para mim é pouco”, disse o presidente durante a premiação dos melhores do Paulistão nesta segunda.
Também questionado sobre a possibilidade de saída de Paulinho, o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, elogiou o comportamento do volante, mas acenou com a saída do jogador em caso de uma boa oferta.
“Por enquanto não chegou nada para a gente de forma oficial, mas a gente tem ciência que vai vir muita coisa. A partir do momento que chegar, vamos conversar com o atleta e se for algo bom para os dois, é possível que ele vá embora”, admitiu Edu Gaspar.
“O Paulinho tem se mostrado muito profissional. No começo do primeiro semestre, ele recebeu proposta, colocou na mesa, mas disse que queria ficar. Falou para a gente: quero pensar no Paulista, na Libertadores e no meio do ano a gente vê o que vai acontecer”.
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Terça
DOKTOR FAUST (Busoni) Horário: 06:00
Lyon, 1997-1998. Maestro: Kent Nagano.
Elenco: Dietrich Fischer-Dieskau, Dietrich Henschel, Markus Hollop, Kim Begley, Torsten Kerl, Eva Jenis, Markus Hollop, Detlef Roth, William Dazeley.
MANON (Massenet) Horário: 09:30
Nova Iorque, 13/2/1937. Maestro: Maurice Abravanel.
Elenco: Bidu Sayão, Sydney Rayner, Richard Bonelli, Chase Baromeo, Natalie Bodanya, Charlotte Symons, Irra Petina, Angelo Bada, George Cehanovsky, Louis d’Angelo, Max Altglass, Arnold Gabor, Gina Gola.
OTELLO (Verdi) Horário: 12:55
Torino, 1955. Maestro: Franco Capuana.
Elenco: Carlos M. Guichandut, Giuseppe Taddei, Angelo Mercuriali, Tommaso Soley, Marco Stefanoni, Alberto Albertini, Cesy Broggini, Rina Corsi, Mario Conte.
FERNANDO CORTEZ (Spontini) Horário: 15:10
Nápoles, 15/12/1951. Maestro: Gabriele Santini.
Elenco: Gino Penno, Renata Tebaldi, Piero De Palma, Aldo Protti, Antonio Cassinelli, Italo Tajo, Afro Poli, Augusto Romano, Gerardo Gaudioso, Gianni Avolanti, Luigi Paolillo.
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 17:20
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 19:40
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
Timão impede tetra do Santos e volta a ser Todo Poderoso do Paulistão
Empate por 1 a 1 na Vila Belmiro dá 27º estadual ao Corinthians. Técnico Tite conquista a taça que perseguia desde 2004
Por Leandro CanônicoSão Paulo
“Salve o Corinthians, o campeão dos campeões”. Neste domingo, a frase que dá o pontapé inicial ao hino entoado com orgulho por milhões de corintianos faz muito sentido. Principalmente para esse Corinthians, comandado por Tite. O empate por 1 a 1 com o Santos, na Vila Belmiro, deu ao Timão seu 27º título do Campeonato Paulista. Algo corriqueiro em sua história centenária, é verdade. Mas não para esse grupo, campeão brasileiro, da Taça Libertadores e do mundo em sequência.
O Paulistão, por mais renegado que seja por alguns, era perseguido por Tite havia quase dez anos. Desde 2004, mais precisamente, quando foi demitido do São Caetano – o Azulão, sob o comando do agora santista Muricy Ramalho, seria campeão estadual em seguida. De lá para cá, Tite foi campeão de quase tudo. Teve Sul-Americana, Brasileiro, Libertadores, Mundial, mas não aquele que é considerado o principal estadual do país. O título, portanto, coroa a invejável galeria do treinador.
Mais do que isso: ajuda a diminuir a dor da eliminação precoce da Libertadores da América, na última quarta-feira, ainda nas oitavas de final, para o tradicional Boca Juniors. Dá à fiel torcida, que tanto apoiou após a queda para os argentinos, um motivo para fechar em grande estilo uma semana que poderia ser das mais tristes. Saco de pancadas das brincadeiras dos rivais nos últimos quatro dias, o Timão volta a ser Todo Poderoso no estado.
Durante a semana, vários assuntos esquentaram o clássico: a iminente saída de Neymar, a eliminação precoce do Corinthians na Libertadores, com direito a erros da arbitragem, e a troca do juiz da final – Rodrigo Braghetto, sacado porque sua empresa presta serviços ao Timão, deu lugar a Guilherme Ceretta de Lima. A maior expectativa, porém, era sobre Neymar.
O santista, se está mesmo de despedida, queria coroar isso com um título. Mas em sua quinta final seguida de Campeonato Paulista, ele não conseguiu brilhar. A fragilidade do Santos o deixou praticamente sozinho nessa batalha. E o tão sonhado tetra inédito do Peixe não veio. Fica a missão para o time da Baixada de encontrar um substituto para o seu craque. Seja para agora ou para depois.
corinthians comemora seu 27º título do Campeonato Paulista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Peixe dependente x Timão solidário
A proximidade da saída de Neymar para o futebol europeu aumentou a atenção a cada gesto ou lance do craque na partida. A começar pela maneira com que ele cantou o hino nacional, passando pela prece que fez ajoelhado no círculo central antes de a bola rolar até as faltas sofridas e os dribles dados.
Nada mais natural diante do tamanho do atacante para o futebol brasileiro e da sua importância para o Santos. Aliás, o time da Vila Belmiro é totalmente dependente do seu craque. A cada partida isso fica mais claro. Numa final, então… Acelerado, o atacante tentou. Armou, driblou, chutou, mas, sozinho, não fez milagre.
Bem diferente do Corinthians. Sem se abater com a precoce eliminação na Libertadores da América, o time do técnico Tite mostrou sua principal força: o conjunto. Paulinho, Danilo, Romarinho e Paolo Guerrero se destacaram pela voluntariedade e por estarem sempre presentes nas jogadas de perigo.
Tite aponta para a torcida do Corinthians, a qual dedicou título (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Apesar da diferença técnica entre um e outro foi o Santos que abriu o placar na Vila Belmiro. E, por incrível que pareça, Neymar não participou do lance. Aos 26 minutos, Felipe Anderson bateu falta cruzada, Durval ajeitou de cabeça e Cícero bateu de virada, quase um voleio, sem chance para o goleiro Cássio.
Para ser campeão, o Peixe ainda precisava de mais um gol. Mas não houve tempo de se empolgar. Apenas dois minutos depois, o Corinthians empatou. Em uma jogada característica, um gol coletivo, com cinco jogadores participando do lance. Após bela troca de passes entre Alessandro, Romarinho e Guerrero, Paulinho chutou, Rafael defendeu e Danilo, decisivo, fez no rebote.
Com tudo igual novamente, Neymar continuou sua missão a frente do “exército de um homem só” em que se transformou o Peixe. Já o Corinthians, comandado por Danilo, bombardeou o Peixe. O meia acertou a trave, Paulinho também. E Romarinho teve grande chance de virar, mas parou nas mãos do goleiro Rafael.
Cícero vibra com o gol marcado no primeiro tempo para o Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Neymar tenta, Timão comemora
Dependente ou não de Neymar, o segundo tempo para o Santos era tudo ou nada. Já o Corinthians tinha duas opções: ir para cima e definir logo a decisão ou administrar a vantagem do empate. Preferiu a segunda. Assim, deu espaço para o Peixe criar e se aproximar do gol de Cássio.
Paulinho com a taça de campeão paulista 2013
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Neymar, é claro, era o articulador. Mas estava nervoso. Logo no início da etapa discutiu com Paulo André, depois de tomar uma bolada do adversário. Com o dedo em riste, reclamou com o corintiano. Recebeu a bronca de volta. O clima entre eles estava ruim desde o primeiro tempo, por falta dura do zagueiro não marcada.
O fato de ir para cima do Corinthians, claro, deixou o Santos mais vulnerável. Nos contra-ataques, o Timão poderia ter matado o jogo, mas falhou. Romarinho perdeu gol feito aos 16. Após lançamento do campo de defesa, o atacante ficou sozinho, cara a cara, com Rafael. O chute rasteiro, porém, bateu na trave e saiu pela linha de fundo.
Se o Peixe tinha mais posse de bola, o Timão era mais perigoso. Foi assim a partida inteira, deixando claro que falta ao time da Vila Belmiro poder de decisão. Só Neymar o tem, com raros e esporádicos lances de Cícero, que fez boa partida. Era preciso mais ímpeto para que o Santos tirasse o título do Corinthians.
Não houve. O empate por 1 a 1, somado à vitória do Timão por 2 a 1 no Pacaembu, deu ao Corinthians o seu 27º título do Campeonato Paulista e impediu o Santos de chegar ao tetra consecutivo, algo inédito na era do profissionalismo no estadual de São Paulo.
Neymar passa por Paulinho, seu companheiro de Seleção (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
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