Ao trabalho
Alckmin e Cardozo anunciam criação de agência para combater crime organizado
Também esteve em pauta na reunião a disponibilização de vagas em presídios de segurança máxima do governo federal para abrigar lideranças do PCC
SÃO PAULO – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, definiram nesta terça-feira, 6, ações para combater a escalada da violência no Estado. A reunião foi realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.
Entre as medidas está a criação de uma agência que irá integrar as polícias. O grupo vai elaborar relatórios para orientar as polícias Federal e Estadual no combate ao crime organizado. O objetivo, segundo Cardozo, é asfixiar o financeiro das organizações criminosas.
A parceria prevê ações de contenção por mar, terra e ar. As polícias vão fiscalizar os acessos ao Estado, incluindo no porto de Santos, no litoral de São Paulo, e nos aeroportos. Nas regiões identificadas como epidêmicas de crack serão instaladas base comunitárias móveis com videomonitoramento.
A primeira reunião da agência será realizada na próxima segunda-feira. Integrarão a agência as polícias Federal, Militar e Civil Rodoviária Federal (PRF) e Estadual, Secretaria de Segurança Pública (SSP), Depem, órgão que administra as cadeias, Receita Federal, Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Secretaria da Fazenda, polícia técnico científica, Ministério Público Estadual (MPE). “Essa parceria, inclusive jurídica, entre estado e governo federal será fundamental para esse trabalho. Não devemos temer reações. Devemos perseverar nesse trabalho”, afirmou Alckmin. No encontro desta terça, ficou acertado que as Forças Armadas não serão utilizadas.
Transferências. Alckmin falou durante coletiva nesta terça sobre a importância de acelerar a transferência de líderes do PCC para presídios de segurança máxima do governo federal. Cardozo afirmou que não serão divulgadas as datas e os nomes dos presos por questões de segurança.
Reunião. Os secretários Sidney Beraldo (Casa Civil), Antonio Ferreira Pinto (Segurança Pública) e Lourival Gomes (Administração Penitenciária), além de membros da cúpula da Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil e representantes do Ministério Público e da Administração Penitenciária também participam do encontro, que teve início por volta das 14 horas desta terça-feira.
Só neste ano, cerca de 90 policiais foram mortos em São Paulo. Na manhã de hoje, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, reuniu-se com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Brito, e o Corregedor Nacional de Justiça, Francisco Falcão, em Aracaju, para discutir maneiras de o Judiciário ajudar a combater a onda de violência no Estado.
Números da Segurança e da violência
Estados elevam gastos com segurança pública, enquanto União reduz investimentos em 21%
Do UOL, em São Paulo
O total de gastos no país com segurança pública subiu 14,05% e atingiu R$ 51,55 bilhões, na comparação entre os anos de 2011 e 2010, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, estudo divulgado nesta terça-feira (6), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O relatório mostra ainda que, enquanto os Estados elevaram os gastos em segurança, a União reduziu em 21,26% o investimento no setor em relação a 2010, totalizando R$ 5,74 bilhões. Na área de “informação e inteligência”, o gasto do governo federal caiu de R$ 90 milhões, em 2010, para R$ 37,8 milhões, em 2011. Um recuo de 58%.
Na comparação entre os dois últimos anos, os números do anuário mostram uma queda na taxa de homicídios em 14 dos 26 Estados, enquanto o número de assassinatos aumentou em dez unidades da federação, incluindo o Distrito Federal. Em outros três Estados não houve informações suficientes para gerar a estatística.
O conselheiro do fórum, e um dos responsáveis técnicos pelo anuário, Renato Sérgio de Lima, afirma que o aumento dos gastos não coloca o Brasil em posição confortável, pois é preciso apurar a qualidade do investimento no setor.
Estudo da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado em 2011, coloca o Brasil na 26ª posição no mundo entre os países com as maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes.
“A gente olha para a questão do investimento sempre com a perspectiva de que mais dinheiro não significa mais segurança”, afirma Lima. O pesquisador cita a comparação entre os gastos brasileiros no setor, proporcionais ao PIB, e o de países como México e Argentina. Apesar de nivelados num mesmo patamar de investimentos, segundo Lima, o Brasil possui uma taxa de homicídios quatro vezes maior que a da Argentina. Por outro lado, o país gastaria o dobro do que gasta o México, mas ambos possuem níveis semelhantes de homicídios.
Para Renato Sérgio de Lima, a queda do investimento federal em segurança seguiu a média do contingenciamento feito em outras áreas, e a redução nos gastos com inteligência só poderá ser corretamente avaliado a partir de uma definição sobre critérios nacionais para os gastos no setor. Hoje, diz Renato, ações semelhantes, estaduais ou federais, podem ser contabilizadas sob diferentes áreas, como policiamento ou inteligência, por exemplo.
“Este é um problema do dado, e não da política pública. Porque não existe uma padronização sobre o que se coloca dentro da rubrica de inteligência”, diz o pesquisador, que destaca como medida positiva a entrada em vigor neste ano do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas), criado por lei federal, que padroniza o registro de ocorrências criminais e cria um banco de dados nacional para o setor.
Homicídios
Os Estados que registraram o maior número de homicídios dolosos (intencionais) foram a Bahia (4.380), São Paulo (4.194) e Rio de Janeiro (4.009). A taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes, no entanto, recuou em relação ao ano anterior 4% na Bahia, 3,7% em São Paulo e 9,9% no Rio de Janeiro.
Alagoas continua encabeçando o ranking dos Estados com maior taxa de homicídios, com 74,5 mortes por grupo de 100 mil habitantes. Logo depois aparecem Espírito Santo (44,8), Paraíba (43,1), Pará (37,5), Pernambuco (36,7), Sergipe (32,1), Bahia (31,1), Ceará (30,7), Amazonas (30), Paraná (29,3), Distrito Federal (27), e Rio de Janeiro (24,9).
São Paulo aparece na 23ª posição, com uma taxa de homicídios de 10,1 mortes por 100 mil habitantes. É a menor taxa entre os Estados que possuem dados confiáveis sobre o setor, segundo a classificação do Fórum de Segurança Pública. Os números do Anuário se referem a 2011. Neste ano, São Paulo vive uma onda de violência que já matou ao menos 90 policiais militares, em crimes suspeitos de terem ligação com o crime organizado.
“Os dados revelam que o Brasil continua numa crise muito forte no campo da segurança pública e que a gente ainda não conseguiu enfrentar esse dilema e fazer com que o Brasil se torne mais seguro”, diz o pesquisador Renato Lima.
Como ponto positivo, Lima destaca a lei que criou o Sinesp e o amadurecimento de acordos e parcerias como a colaboração entre o governo federal e o governo de São Paulo para enfrentar a recente escalada de violência no Estado. “É um sinal de maturidade institucional, em saber que é a segurança não é um problema só de polícia, é de todo o Brasil”, diz.
(UOL, www.uol.com.br)
Trabalho dobrado
Com Corinthians no Mundial, Consulado do Japão lota com procura de vistos
“Se as pessoas querem ir ao Japão para ver o Corinthians, recomendo que solicitem o visto logo”, avisa vice-cônsul
A classificação do Corinthians para o Mundial de Clubes mudou a rotina do Consulado Geral do Japão em São Paulo. De acordo com o vice-cônsul Yusuke Nakayama, o local tem recebido muitos torcedores interessados em obter o visto de entrada no país asiático para acompanhar o torneio em dezembro.
“Se as pessoas querem ir ao Japão para ver o Corinthians, recomendo que solicitem o visto logo. No consulado, vocês poderão perceber que há bastante procura. Está muito lotado”, comentou Nakayama.
O vice-cônsul só não conseguiu informar a quantidade de vistos emitidos para torcedores do Corinthians. “Não perguntamos quais são os objetivos das pessoas ao viajarem. Por isso, não consigo calcular quanto a procura está aumentando por causa do Mundial”, explicou.
Na quinta-feira, Nakayama participou de um projeto ambiental que conta com o apoio do Corinthians. O clube firmou parceria com a Associação Brasileira dos Imigrantes Japoneses e com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente para plantar 20.000 mudas de árvores da Mata Atlântica no Parque Fazenda do Carmo, na Zona Leste de São Paulo. A iniciativa é uma homenagem às vítimas do terremoto e do tsunami que devastaram o nordeste do Japão em 2011.
No evento, o vice-cônsul japonês desejou sucesso ao Corinthians no Mundial, assim como alguns de seus conterrâneos. A expectativa é que a troca de experiências entre corintianos e japoneses se intensifique ainda mais até o final do ano.
Segundo seu site oficial, a própria Fifa se surpreendeu com a procura de ingressos para o Mundial por parte de torcedores do Brasil: “De acordo com o Comitê Organizador Local do torneio, a demanda dos brasileiros para as partidas que o Corinthians pode disputar ultrapassou o número de entradas disponível”.
A novela continua
Corinthians descarta jogar Mundial com camisa sem patrocínio
Paulo Passos
Do UOL, em São Paulo
Com time quase definido para a estreia do Mundial, o Corinthians corre para buscar um patrocínio para a camisa. O vice-presidente de marketing do clube, Luis Paulo Rosemberg, descarta que a equipe disputará o torneio sem anunciante. Faltando pouco mais de um mês para a estreia, o time não tem um patrocinador máster.
Rosemberg afirmou ao UOL Esporte que o clube não trabalha com a hipótese de jogar o Mundial de Clubes com a camisa lisa. O clube não conta com um anunciante máster desde abril. A última empresa a ter um contrato de patrocínio com o Corinthians foi a Hypermarcas. O acordo foi selado ainda na época em que Ronaldo atuava no time.
CORINTHIANS LEVA CALOTE DE R$ 1 MI
O Mundial de Clubes é a única competição da Fifa na qual é permitida a exposição de marcas de patrocinadores na camisa dos times. A entidade, porém, limita a apenas um anúncio por time e barra acordos pontuais. O Corinthians, entretanto, não descarta um acordo com uma empresa para expor a marca apenas nas duas partidas do Mundial.
A estratégia de acordos pontuais para partidas foi usada pelo Corinthians durante todo ano de 2012. Para a final da Libertadores, por exemplo, o Corinthians expôs cinco marcas na camisa: Iveco, como principal, Marabraz, Bombril, TIM e Fisk.
O Corinthians tem encontrado dificuldade no mercado para conseguir um patrocinador. Apesar da boa fase do clube, até agora nenhuma empresa quis bancar o valor pedido, mais de R$ 50 milhões pelo patrocínio máster na camisa do time.
EM REGULAMENTO, FIFA BARRA PATROCÍNIOS PONTUAIS
Segundo o artigo 12 do regulamento do Mundial de Clubes, os participantes do torneio podem exibir apenas um patrocinador na parte frontal da camiseta. No documento, a Fifa coloca duas condições para isso: “desde que a empresa anunciante seja o principal patrocinador do clube” e que “a marca exposta durante o Mundial corresponda com a marca usada nas camisas durante a última temporada na competição local e/ou durante o torneio que garantiu a classificação para o Mundial”.Além de não poder repetir a venda de vários espaços na camisa, o Corinthians terá que buscar um acordo com uma empresa que já expôs a sua marca durante a Libertadores ou no Campeonato Brasileiro. Além da Iveco, a rede de lojas Magazine Luiza também exibiu sua marca na camisa corintiana em 2012.
Programação da Rádio Ópera – terça (06/11/12)
Abertura de “Lohengrin” (Wagner)
Programação da Rádio Ópera – segunda (05/11/12)
“Era un tramonto d’oro” de Colombo (Carlos Gomes)
LULU (Berg) Horário: 06:00
Londres, agosto-setembro/1996. Maestro: Ulf Schirmer.
Elenco: Constance Hauman, Julia Juon, Theo Adam, Peter Straka, Monte Jaffe, Michael Myers, Gert Henning-Jensen, Sten Byriel, Helen Gjerris, Ulrik Cold, Susanne Elmark.
Programação da Rádio Ópera – domingo (04/11/12)
Lucia Popp interpreta a “Canção à Lua” de Rusalka (Dvorak)
Programação da Rádio Ópera – sábado (03/11/12)
Dimitra Theodossiou em “Quante volte come un dono” de “La Battaglia de Legnano” (Verdi)
L’HEURE ESPAGNOLE (Ravel) Horário: 07:30
Programação da Rádio Ópera – sexta (02/11/12)
Lawrence Tibbett interpreta “É sogno o realtá?” de Falstaff (Verdi)
CARMEN (Bizet) Horário: 06:30
Genebra, 1962. Maestro: Thomas Schippers.
Elenco: Regina Resnik, Mario del Monaco, Joan Sutherland, Tom Krause, Georgette Spanellys, Robert Geay
Faltou concorrência
Um alívio para a Record
A propósito, a estreia ontem de A Fazenda Verão, na Record, levou a emissora a quatorze pontos de audiência. Um ibope de dois dígitos que a Record não alcançava há meses. Garantiu o segundo lugar (a Globo liderou), uma colocação que na média de outubro perdeu para o SBT
Por Lauro Jardim
www.veja.com.br
Comentário do Blog do Citadini: Faltou o Corinthians no Futebol de Quarta. Esta é a razão do crescimento da Record. Se o Timão estivesse na “telinha” a coisa seria outra.
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