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Aug 25, 2013

É hora de avançar.

Em dia de Tite no rachão, Douglas e Sheik são as novidades entre titulares

Treinador dá nova chance a Emerson, que ficou no banco na última quarta e acabou expulso quando entrou contra o Luverdense. Confira a escalação

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo

Antes de seguir para Brasília, para o duelo deste domingo, contra o Vasco, pelo Brasileiro, o técnico Tite fez um trabalho tático com os 11 titulares para o duelo, na manhã deste sábado, no CT Joaquim Grava. E apresentou duas novidades:Douglas e Sheik. Este último havia ficado no banco na última quarta, contra o Luverdense, pela Copa do Brasil, e, ao entrar no jogo em questão, foi expulso. Mas ganhou nova chance do treinador. Pato será reserva, e Renato Augusto, sentindo dores no joelho direito, não foi relacionado.

O zagueiro Paulo André e o lateral Fábio Santos, que foram poupados contra o Luverdense, estão de volta. Tite treinou a equipe com a seguinte escalação: Cássio, Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Ibson, Danilo, Douglas e Sheik; Paolo Guerrero.

Antes de comandar os titulares em um campo separado, porém, Tite brilhou no treino deste sábado. Ele participou do rachão com os demais jogadores e divertiu quem assistia à atividade. Após o treino, a delegação seguiu para Brasília. O duelo com o Vasco está marcado para 16h deste domingo, no estádio Mané Garrincha.

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Aug 25, 2013

Rádio Ópera- programação- domingo- 25/08/13

www.radioopera.com.br

 

Domingo

BILLY BUDD (Britten) (BBUD001) Horário: 08:10
Londres, 1961. Maestro: Richard Hetherington.
Elenco: Philip Langridge, Simon Keenlyside, John Tomlinson, Alan Opie, Matthew Best, Alan Ewing, Quentin Hayes, Clive Bayley, Mark Padmore, Richard Coxon.
OBERTO (Verdi)  Horário: 11:00
Maestro: Lamberto Gardelli.
Elenco: Ruza Baldani, Carlo Bergonzi, Rolando Panerai, Ghena Dimitrova, Alison Browner.
VANESSA (Barber) (VANE001) Horário: 13:00
Nova Iorque, fevereiro-abril/1958. Maestro: Dimitri Mitropoulos.
Elenco: Eleanor Steber, Rosalind Elias, Regina Resnik, Nicolai Gedda, Giorgio Tozzi, George Cehanovsky, Robert Nagy.
IL BRAVO (Mercadante) (IBRA002) Horário: 15:00
Martina Franca, 28-31/7/1990. Maestro: Bruno Aprea.
Elenco: Dino Di Domenico, Adelisa Tabiadon, Janet Perry, Sergio Bertocchi, Stefano Antonucci, Leonardo De Lisi, Ambrogio Riva, Giuseppe De Matteis, Maria Cristina Zanni.
LA CAMBIALE DI MATRIMONIO (Rossini) (CAMB001) Horário: 18:00
Londres, 20-23/8/1990. Maestro: Marcello Viotti.
Elenco: Bruno Praticò, Alessandra Rossi, Maurizio Comencini, Bruno de Simone, Francesco Facini, Valeria Baiano.
IL GIUSTINO (Vivaldi) (IGUS001) Horário: 19:15
Roterdã, 8/10/2001. Maestro: Alan Curtis.
Elenco: Dominique Labelle, Marina Comparato, Francesca Provvisionato, Geraldine McGreevy, Leonardo De Lisi, Laura Cherici.
Aug 24, 2013

O gol é de Gilmar

Artigo publicado neste blog em 2007

Gilmar sempre foi sinônimo de grande goleiro. Fez história na seleção brasileira, recordista na posição com 101 partidas jogadas, foi campeão mundial nas memoráveis copas de 1958, na Suécia, e 1962, no Chile. Foi, igualmente, goleiro que marcou época no Corinthians.

Chegou da Baixada Santista vindo do Jabaquara em negociação onde era mero contrapeso. O importante na tratativa era um certo Ciciá, um centro-médio que desapareceu sem grandes registros no futebol.

Gilmar teve um início tumultuado no Corinthians, desde o princípio, em maio de 1951, na vitória contra o Madureira (8×2) até uma derrota vinte jogos após, para a Portuguesa (3×7). Afastado do gol só voltaria quase seis meses depois, recomeçando sua carreira.

Participa em 1952 da primeira excursão do Corinthians à Europa, conquista o bi paulista 1952-53 e chega à seleção para substituir Castilho. Começa aí uma brilhante carreira como goleiro da seleção, que o tornaria uma legenda no Brasil e no exterior, com atuações memoráveis e um sem número de vitórias e títulos.

Pelo Corinthians venceria ainda o famoso campeonato do IV Centenário, 1954, até jogar pela última vez no clube (17/8/1961) na derrota para o Santos (1×5).

Envolvido, a partir deste último jogo, em polêmica com a direção do clube a propósito de uma alegada contusão no braço, é negociado e volta à Baixada Santista, agora pelo Santos. Foi um marco no gol do Corinthians, até hoje é lembrado como nosso maior goleiro.


Gilmar


Aug 24, 2013

O grande goleiro

 

Bicampeão Gilmar dos Santos Neves é internado em SP após infarto

 

São Paulo (SP)

Goleiro da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, Gylmar dos Santos Neves foi internado nesta sexta-feira após sofrer um infarto. O ídolo de Corinthians e Santos está sob os cuidados da equipe de médicos do Hospital Sírio-Libanês, localizado na região central de São Paulo, e enfrenta quadro complicado.

A informação foi confirmada pelo filho do ex-goleiro, Marcelo Neves, à reportagem da GE.net. Marcelo afirmou que Gylmar tem a saúde fragilizada desde que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) no ano de 2000. Desde então, o ex-jogador tem 40% do corpo paralisado e utiliza cadeira de rodas.

Gilmar dos Santos Neves, Mengálvio, Coutinho, Mário Jorge Lobo Zagallo, Djalma Santos, Pepe e Jair foram homenageados em 2012 pelo cinquentenário do bicampeonato mundial da Seleção Brasileira

Segundo Marcelo Neves, existe o receio de que uma intervenção médica possa complicar ainda mais o estado de um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro. Gilmar, como foi chamado durante toda a carreira, completou 83 anos na última quinta-feira. 

Nascido na cidade de Santos, Gylmar começou a carreira aos 15 anos, quando ingressou no juvenil do Hespanha, clube de origem espanhola que ficou conhecido como Jabaquara, justamente por estar localizado no bairro de igual nome, em Santos. Foi efetivado como titular quatro anos depois – recém-saído do Exército como “Cabo Neves” – e considerado revelação logo no seu primeiro Campeonato Paulista.

Acervo/Gazeta Press

Os jogadores do Corinthians em pé(da esquerda para a direita): Goiano, Oreco, Paulo, Olavo, Valmir e o goleiro Gilmar – Agachados: Cláudio, Luizinho, Índio, Rafael e Boquita, em 1957

Porém, demorou a chamar a atenção dos grandes clubes. Quis o destino que fosse parar num deles como contrapeso, algo natural nas transferências daquela época. Em 1951, dirigentes do Corinthians chegaram ao modesto campo do “Jabuca” atrás de um reforço para o meio-campo. O alvo era o volante Ciciá, um negrinho esperto e altamente técnico. 

O Jabaquara só aceitou negociar sua estrela se entrasse na negociação também o jovem Gilmar. O Alvinegro, mesmo já bem servido no gol – tinha ninguém menos que o goleiro reserva da seleção brasileira, Cabeção – topou. Assim, em maio daquele ano, Gilmar desembarcava no Parque São Jorge, onde disputaria 395 partidas e conquistaria os títulos do Campeonato Paulista de 1951, 1952 e 1954 (IV Centenário) e do Torneio Rio-São Paulo, também em 1954.

Acervo/Gazeta Press

Gilmar durante seus treinamentos na Vila Belmiro, estádio em que atuou de 1962 a 1969

Já em 1962, foi contratado pelo Santos conheceu sua melhor fase. Fez parte do time épico que ganhou quase de tudo na década de 60, desde Campeonatos Paulistas até Mundiais Interclubes. Excursionou por todo o mundo e demonstrou toda a sua categoria. Na Vila Belmiro fez história ao faturar a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes em 1962 e 1963. 

Também levantou taças do Paulistão (62, 64, 65, 67 e 68), do Rio-SP (63, 64 e 66), da Taça Brasil (62, 63, 64 e 65) e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (68). As duas últimas foram unificadas como títulos do Campeonato Brasileiro recentemente. O goleiro Permaneceu na Vila Belmiro até o final da década, quando, beirando os 40 anos, decidiu pendurar as chuteiras.

Vida verde e amarela – O primeiro contato de Gilmar com a camisa amarela foi em março de 53, em Lima, no Peru, quando substituiu Castilho, do Fluminense. O Brasil venceu por 8 a 1 e, dali, por diante, o goleiro foi figura constante nas convocações. Defendeu a seleção em três Copas do Mundo (58, 62 e 66), totalizando103 jogos ao longo de 16 anos.

Sua despedida foi numa vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra, em 1969. Já seu jogo inesquecível, segundo ele mesmo, foi a final da Copa da Suécia: 5 a 2 sobre os donos da casa e show de bola do então menino Pelé. Gilmar, inclusive, chorou no terceiro gol brasileiro, marcado justamente pelo camisa dez. “O povo sueco gostava muito de nós e aplaudiu a conquista. Até fizemos o rei sorrir”.

 

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Aug 24, 2013

Rádio Ópera- programação- sábado- 24/08/13

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Sábado

ACIS E GALATEA (Handel) Horário: 08:20
 Londres, fevereiro/1978. Maestro: John Eliot Gardiner.
Elenco: Norma Burrowes, Anthony Rolfe Johnson, Martyn Hill, Willard White.
BORIS GODUNOV (Mussorgsky) Horário: 09:30
Salisburgo, 1966. Maestro: Herbert Von Karajan.
Elenco: Nicolai Ghiaurov, Gertrude Jahn, Nadejda Dobrianova, Gerhard Stolze, Sabin Markov, Kim Borg, Alexei Maslennikov, Sena Jurinac, Zoltan Kelemen, Anton Diakov, Milen Paunov.
NORMA (Bellini) Horário: 12:00
Londres, 1965. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Marilyn Horne, John Alexander, Richard Cross, Yvonne Minton, Joseph Ward.
A NOITE DO CASTELO (Carlos Gomes) Horário: 14:40
Campinas, 14/9/1978. Maestro: Benito Juarez.
Elenco: Niza de Castro Tank, José Dainese, Luiz Tenaglia, Alcides Acosta, Vera Lucia Pessagno, José A.  Marson, Fernando J. C. Duarte.
LA FORZA DEL DESTINO (Verdi) Horário: 16:50
London, 1977. Maestro : James Levine
Elenco: Leontyne Price, Plácido Domingo, Sherrill Milnes, Fioreza Cossotto.
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 19:35
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin
Aug 23, 2013

22 de setembro é dia histórico. Completa 40 anos o discurso do “anti-candidato” Ulysses Guimarães.

 

Documento histórico. 

No dia 22 de setembro de 1973, na convenção do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), Ulysses Guimarães proferiu um histórico discurso intitulado “Navegar é Preciso, Viver não é Preciso”.
Através dele, o principal líder da oposição democrática ao regime militar lançou a sua “anti-candidatura” à presidência da República, tendo como candidato à vice-presidência Barbosa Lima Sobrinho, outro grande democrata. Era uma demonstração de coragem para enfrentar o Governo do Gal. Garrastazu Médici, o então chefe do regime militar. Esta “anti-candidatura” – mesmo sem chance de vitória no Colégio Eleitoral, abriu caminho para a estrondosa vitória do MDB nas eleições parlamentares de 1974. 
Em tempos em que figuras da estatura de Ulysses e Barbosa Lima são cada vez mais raras na política brasileira, lembrar daqueles que lutaram pela democracia no Brasil é essencial, pois, como escreveu o filósofo George Santayana, “Aqueles que esquecem o passado, estão condenados a repetí-lo”. 
Assim, transcrevo abaixo, na íntegra, este fantástico discurso.

“O paradoxo é o signo da presente sucessão presidencial brasileira. Na situação, o anunciado como candidato, em verdade, é o Presidente, não aguarda a eleição e sim a posse. Na Oposição, também não há candidato, pois não pode haver candidato a lugar de antemão provido. A 15 de janeiro próximo, com o apelido de “eleição”, o Congresso Nacional será palco de cerimônia de diplomação, na qual Senadores, Deputados Federais e Estaduais da agremiação majoritária certificarão investidura outorgada com anterioridade. O Movimento Democrático Brasileiro não alimenta ilusões quanto à homologação cega e inevitável, imperativo da identificação do voto ostensivo e da fatalidade da perda do mandato parlamentar, obra farisaica de pretenso Colégio Eleitoral, em que a independência foi desalojada pela fidelidade partidária. A inviabilidade da candidatura oposicionista testemunhará perante a Nação e perante o mundo que o sistema não é democrático, de vez que tanto quanto dure este, a atual situação sempre será governo, perenidade impossível quando o poder é consentido pelo escrutínio direto, universal e secreto, em que a alternatividade de partidos é a regra, consoante ocorre nos países civilizados.

Não é o candidato que vai percorrer o País. É o anticandidao, para denunciar a antieleição, imposta pela anticonstituição que homizia o AI-5, submete o Legislativo e o Judiciário ao Executivo, possibilita prisões desamparadas pelo habeas corpus e condenações sem defesa, profana a indevassabilidade dos lares e das empresas pela escuta clandestina, torna inaudíveis as vozes discordantes, porque ensurdece a Nação pela censura à Imprensa, ao Rádio, à Televisão, ao Teatro e ao Cinema.

No que concerne ao primeiro cargo da União e dos Estados, dura e triste tarefa esta de pregar numa “república” que não consulta os cidadãos e numa “democracia” que silenciou a voz das urnas.

Eis um tema para o teatro do absurdo de Bertold Brecht, que, em peça fulgurante, escarnece da insânia do arbítrio prepotente ao aconselhar que se o povo perde a confiança do governo, o governo deve dissolver o povo e eleger um outro.

Não como campanha, pois eqüivaleria a tola viagem rumo ao impossível, a peregrinação da Oposição pelo País perseguirá tríplice objetivo:
1 – Exercer sem temor e sem provocação sua função institucional de crítica e fiscalização ao governo e ao sistema, clamando pela eliminação dos instrumentos e da legislação discricionários, com prioridade urgente e absoluta a revogação do AI-5 e a reforma da Carta Constitucional em vigor.
2 – Doutrinar com o Programa Partidário, unanimemente aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral, conscientizando o povo sobre seu conteúdo político, social, econômico, educacional, nacionalista, desenvolvimentista com liberdade e justiça social, o qual será realidade assim que o Movimento Democrático Brasileiro for governo, pelo sufrágio livre e sem intermediários do povo.
3 – Concitar os eleitores, frustrados pela interdição de a 15 de janeiro de 1974 eleger o Presidente e o Vice-Presidente da República, para que a 1 5 de novembro do mesmo ano elejam senadores, deputados federais e estaduais da oposição, etapa fundamental para atuação e decisões parlamentares que conquistarão a normalidade democrática, inclusive número para propor Emendas e Reforma da Carta Constitucional de 1969 e a instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito, de cuja ação investigatória e moralizadora a presente legislatura se encontra jejuna e a atual administração imune, pela facciosa intolerância da maioria situacionista.

Hoje, e aqui, serei breve.

Somos todos cruzados da mesma cruzada. Dispensável, assim, pretender convencer o convicto, converter o cristão, predicar a virtude da liberdade a liberais, que pela fé republicana pagam até o preço de riscos e sofrimentos.

Serei mais explícito e minudencioso ao longo da jornada,quando falarei também a nossos irmãos postados no outro lado do rio da democracia.
Aos que aí se situaram por opção ou conveniência, apostasia política mais rebelde à redenção.
Prioritariamente, aos que foram marginalizados pelo ceticismo e pela indiferença, notadamente os jovens e os trabalhadores, intoxicados por maciça e diuturna propaganda e compelidos a tão prolongada e implacável dieta de informações.
Quando a Oposição clama pela reformulação das estruturas político-sociais e pela incolumidade dos direitos dos cidadãos, sua reiteração aflige os corifeus dos poderosos do dia.

Faltos de razão e argumentos, acoimam-na de fastidiosa repetição. Condenável é repetir o erro e não sua crítica. Saibam que a persistência dos abusos terá como resposta a pertinácia das denúncias.

Ressaltarei nesta Convenção a liberdade de expressão, que é apanágio da condição humana e socorre as demais liberdades ameaçadas, feridas ou banidas.
A oposição reputa inseparáveis o direito de falar e o direito de ser ouvido.
É inócua a prerrogativa que faculta falar em Brasília, não podendo ser escutado no Brasil, porquanto a censura à Imprensa, ao rádio e à Televisão venda os olhos e tapa os ouvidos do povo. O drama dos censores é que se fazem mais furiosos quanto mais acreditam nas verdades que censuram. E seu engano fatal é presumir que a censura, como a mentira, pode exterminar os fatos, eliminar os acontecimentos, decretar o desaparecimento das ocorrências indesejáveis.
A verdade poderá ser temporariamente ocultada, nunca destruída. O futuro e a história são incensuráveis.
A informação, que abrange a crítica, é inarredável requisito de acerto para os governos verdadeiramente fortes e bem intencionados, que buscam o bem público e não a popularidade. Quem, se não ela, poderá dizer ao Chefe de Estado o que realmente se passa, às vezes de suma gravidade, na intimidade dos Ministérios e dos múltiplos e superpovoados órgãos descentralizados?
Quem, se não ela, investigará e contestará os conselhos ineptos dos Ministros, as falsas prioridades dos técnicos, o planejamento defasado dos assessores? Essa a sabedoria e o dimensionamento da prática com que o gênio político britânico enriqueceu o direito público: Oposição do Governo de Sua Majestade, ao Governo de sua Majestade.
A burocracia pode ser preguiçosa, descortês, incapaz e até corrupta. Não é exclusivamente na Dinamarca, em qualquer reino sempre há algo de podre. Rematada insânia tornar impublicáveis lacunas, faltas ou crimes, pois contamina de responsabilidade governante que a ordena ou tolera.
Eis por que o poder absoluto, erigido em infalível pela censura, corrompe e fracassa absolutamente.
É axiomático, para finalizar, que sem liberdade de comunicação não há, em sua inteireza, Oposição, muito menos Partido de Oposição.
Como o desenvolvimento é o desafio da atual geração, pois ou o Brasil se desenvolve ou desaparecerá, o Movimento Democrático Brasileiro, em seu Programa, define sua filosofia e seu compromisso com a inadiável ruptura da maldita estrutura da miséria, da doença, do analfabetismo, do atraso tecnológico e político.
A liberdade e a justiça social não são meras conseqüências do desenvolvimento. Integram a condição insubstituível de sua procura, o pré-requisito de sua formulação, a humanidade de sua destinação.
A liberdade e a justiça social conformam a face mais bela, generosa e providencial do desenvolvimento, aquela que olha para os despossuidos, os subassalariados, os desempregados, os ocupados em ínfimo ganha-pão ocasional e incerto, enfim, para a imensa maioria dos que precisam para sobreviver, em lugar da escassa minoria dos que têm para esbanjar.
Este o desenvolvimento vivificado pelas liberdades roosevelteanas, inspiradoras da Carta das Nações Unidas, as que se propõem a libertar o homem do medo e da necessidade. É o perfilhado na Encíclica Populorum Progressio, isto é, prosperidade do Povo, não do Estado, que lhe é consectária, cunhando seu protótipo na sentença lapidar: o desenvolvimento é o novo nome da paz.
Desenvolvimento sem liberdade e justiça social não tem esse nome. É crescimento ou inchação, é empilhamento de coisas e valores, é estocagem de serviços, utilidades e divisas, estranha ao homem e a seus problemas.
Enfatize-se que desenvolvimento não é silo monumental e desumano, montado para guardar e exibir a mitologia ou o folclore do Produto Interno Bruto, inacessível tesouro no fundo o mar, inatingível pelas reivindicações populares. É intolerável misitificar uma Nação a pretexto de desenvolvê-la, rebaixá-la em armazém de riquezas, tendo como clientela privilegiada, senão exclusiva, o governo para custeio de tantas obras faraônicas e o poder econômico, particular ou empresarial, destacadamente o estrangeiro, desnacionalizando a indústria e dragando para o exterior lucros indevidos.
É equívoco, fadado à catástrofe, o Estado absorver o homem e a Nação.
A grandeza do homem é mais importante do que a grandeza do Estado, porque a felicidade do homem é a obra-prima do Estado.
O Estado é o agente político da Nação. Além disso e mais do que isso, a Nação é a língua, a tradição, a família, a religião, os costumes, a memória dos que morreram, a luta dos que vivem, a esperança dos que nascerão.
Liberdade sem ordem e segurança é o caos. Em contraposição, ordem e segurança sem liberdade são a permissividade das penitenciárias. As penitenciárias modernas são mini-cidades, com trabalho remunerado, restaurante, biblioteca, escola, futebol, cinema, jornais, rádio e televisão.
Os infelizes que as povoam têm quase tudo, mas não têm nada, porque não têm a liberdade. Delas fogem, expondo a vida ou aguardam aflitos a hora da libertação.
Do alto desta Convenção, falo ao General Ernesto Geisel, futuro Chefe da Nação.
As Forças Armadas têm como patrono Caxias e como exemplo Eurico Gaspar Dutra, cidadãos que glorificaram suas espadas na defesa da lei e na proteção à liberdade. O General Ernesto Geisel a elas pertence, dignificou-as com sua honradez, delas sai para o supremo comando político e militar do Brasil.
A história assinalou-lhe talvez a última oportunidade para ser instituído no Brasil, pela evolução, o governo da ordem com liberdade, do desenvolvimento com justiça social, do povo como origem e finalidade do poder e não seu objeto passivo e vítima inerme.
Difícil empresa, sem dúvida. Carregada de riscos, talvez. Mas o perigo participa do destino dos verdadeiros soldados.
A estátua dos estadistas não é forjada pelo varejo da rotina ou pela fisiologia do cotidiano.
Não é somente para entrar no céu que a porta é estreita, conforme previne o evangelista São Mateus, no Capítulo XXIII, versículo 24.
Por igual, é angustiosa a porta do dever e do bem, quando deles depende a redenção de um povo. Esperemos que o Presidente Ernesto Geisel a transponha.
A Oposição dará à próxima administração a mais alta, leal e eficiente das colaborações: a crítica e a fiscalização.
Sabe, com humildade, que não é dona da verdade. A verdade não têm proprietário exclusivo e infalível.
Porém sabe, também, que está mais vizinha dela e em melhores condições para revelá-la aos transitórios detentores do poder, dela tantas vezes desviados ou iludidos pelos tecnocratas presunçosos, que, amaldiçoam e exorcizam os opositores, pelos serviçais de todos os governos, pelos que vitaliciamente apoiam e votam para agradar ao Príncipe.
A oposição oferece ao governo o único caminho que conduz à verdade: a controvérsia, o diálogo, o debate, a independência para dizer “sim” ao bem e a coragem e para dizer “não” ao mal – a democracia em uma palavra.
Senhores Convencionais:
Do fundo do coração digo-lhes que não agradeço a indicação que consagra minha vida pública. Missão não se pede. Aceita-se, para cumprir, com sacrifício e não proveito.
Como Presidente Nacional do Movimento Democrático Brasileiro agradeço-lhes, aí sim, o destemor e a determinação com que ao sol, aos ventos e desafiando ameaças desfilam pela Pátria o lábaro da liberdade.
Minha memória guardará as palavras amigas aqui proferidas, permitindo-me reportar às da lavra dos grandes líderes Senador Nelson Carneiro e Deputado Aldo Fagundes, parlamentares que têm os nomes perpetuados nos Anais e na admiração do Congresso Nacional.
Significo o reconhecimento do Partido a Barbosa Lima Sobrinho, por ter acudido a seu empenhado apelo.
Temporariamente deixou sua biblioteca e apartou-se da imprensa, trincheiras de seu talento e de seu patriotismo, para exercer perante o povo o magistério das franquias públicas, das garantias individuais e do nacionalismo.
Sua vida e sua obra podem ser erigidas em doutrina de nossa pregação
Por fim, a imperiosidade do resgate da enorme injustiça que vitimou, sem defesa, tantos brasileiros paladinos do bem público e da causa democrática. Essa Justiça é pacto de honra de nosso partido e seu nome é ANISTIA.
Senhores Convencionais:
A caravela vai partir. As velas estão paridas de sonho, aladas de esperanças. O ideal está ao leme e o desconhecido se desata à frente.
No cais alvoroçado, nossos opositores, como o velho do Restelo de todas as epopéias, com sua voz de Cassandra e seu olhar derrotista, sussurram as excelências do imobilismo e a invencibilidade do establishment. Conjuram que é hora de ficar e não de aventurar.
Mas no episódio, nossa carta de marear não é de Camões e sim de Fernando Pessoa ao recordar o brado:

“Navegar é preciso.
Viver não é preciso”.

Posto hoje no alto da gávea, espero em Deus que em breve possa gritar ao povo brasileiro: Alvíssaras, meu Capitão. Terra à vista!
Sem sombra, medo e pesadelo, à vista a terra limpa e abençoada da liberdade.”

Aug 23, 2013

Rádio Ópera- programação- sexta-feira- 23/08/13

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Sexta

ACIS E GALATEA (Handel) Horário: 08:20
 Londres, fevereiro/1978. Maestro: John Eliot Gardiner.
Elenco: Norma Burrowes, Anthony Rolfe Johnson, Martyn Hill, Willard White.
BORIS GODUNOV (Mussorgsky) Horário: 09:30
Salisburgo, 1966. Maestro: Herbert Von Karajan.
Elenco: Nicolai Ghiaurov, Gertrude Jahn, Nadejda Dobrianova, Gerhard Stolze, Sabin Markov, Kim Borg, Alexei Maslennikov, Sena Jurinac, Zoltan Kelemen, Anton Diakov, Milen Paunov.
NORMA (Bellini) Horário: 12:00
Londres, 1965. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Marilyn Horne, John Alexander, Richard Cross, Yvonne Minton, Joseph Ward.
A NOITE DO CASTELO (Carlos Gomes) Horário: 14:40
Campinas, 14/9/1978. Maestro: Benito Juarez.
Elenco: Niza de Castro Tank, José Dainese, Luiz Tenaglia, Alcides Acosta, Vera Lucia Pessagno, José A.  Marson, Fernando J. C. Duarte.
LA FORZA DEL DESTINO (Verdi) Horário: 16:50
London, 1977. Maestro : James Levine
Elenco: Leontyne Price, Plácido Domingo, Sherrill Milnes, Fioreza Cossotto.
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 19:35
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin
Aug 22, 2013

Pequeno tropeço

Corinthians leva gol no fim e perde do Luverdense

Jogadores do time alvinegro reclamam de irregularidade no lance do gol

FELIPE ROSA MENDES – Agência Estado

SÃO PAULO – Campeão mundial, dono de grande elenco, um dos favoritos do Brasileirão. Tudo indicava o amplo favoritismo do Corinthians contra o modesto Luverdense, em um típico duelo entre David e Golias, na noite desta quarta-feira. Mas nada disso fez a diferença na estreia da equipe paulista, que foi derrotada por 1 a 0 pelo rival da Série C, nas oitavas de final da Copa do Brasil.

 

Pato teve atuação apagada diante do Luverdense - Chico Ferreira/Futura Press
Chico Ferreira/Futura Press
Pato teve atuação apagada diante do Luverdense

 

Misael foi o responsável pelo o gol que levantou o público presente no acanhado Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. O gol coroou a postura ousada do time da casa que não se intimidou diante do favorito e buscou a maior vitória de sua história, diante dos gritos de “olé” da torcida.

O Luverdense conquistou o importante triunfo quando o Corinthians contava com apenas nove jogadores em campo. Romarinho e Emerson foram expulsos no segundo tempo e são desfalques certos para o jogo da volta, na próxima quarta, no Pacaembu.

Apesar do inesperado tropeço, e da vantagem do Luverdense em jogar pelo empate, o Corinthians segue como favorito para avançar às quartas de final. O vencedor deste confronto enfrentará o vitorioso da duelo entre Grêmio e Santos – nesta quarta, o time da Vila Belmiro venceu o jogo de ida por 1 a 0.

O Corinthians entrou direto nas oitavas de final da Copa do Brasil porque disputou a Copa Libertadores. Já o Luverdense chegou à atual fase após eliminou o Bahia e o Fortaleza nas fases anteriores da competição nacional.

 

O JOGO
Apático em campo, o Corinthians não aproveitou a superioridade do seu elenco ao fazer uma exibição apática fora de casa. O time pouco armava e atacava menos ainda. O Luverdense, por sua vez, tinha pouco a perder e se arriscava mais no ataque. No entanto, não levava perigo efetivo ao gol de Cássio. Assim, o duelo era equilibrado, apesar da maior presença ofensiva dos anfitriões. Foram 4 finalizações do Luverdense, contra apenas duas do Corinthians no primeiro tempo.

A primeira finalização corintiana surgiu aos 25, quando Ralf levantou na área e Guerreiro cabeceou com perigo, por cima do travessão. Seis minutos depois, Guerrero lançou Romarinho, que bateu fraco, mas venceu o goleiro Gabriel Leite. Só não marcou porque a defesa fez o desvio quando a bola ia em direção às redes.

SEGUNDO TEMPO
A partida seguiu morna no segundo tempo. O ritmo lento só era quebrado pelas tentativas do Luverdense no ataque. Logo no primeiro tempo, Washington recebeu na marca do pênalti e bateu prensado. A bola passou rente ao travessão de Cássio. Nem a entrada de Emerson e Edenílson mudou a postura do Corinthians em campo. Aos 24, o atacante fez sua melhor participação ao finalizar com perigo de dentro da área. Gabriel Leite fez grande defesa para evitar o gol.

Mas Emerson teve pouco tempo para fazer a diferença na equipe. Aos 32, ele se desentendeu com o zagueiro Zé Roberto e foi expulso de campo, junto do defensor do Luverdense. O Corinthians, então, ficou com dois a menos na partida porque Romarinho já havia recebido o vermelho após levar o segundo amarelo.

Em desvantagem numérica, o Corinthians jogava cada vez mais recuado, à espera do apito final. Até que, num lance polêmico, Misael recebeu lançamento em profundidade e ao dominar a bola, ajeitou-a com a mão. Na sequência do lance, bateu firme para as redes e fez o gol que garantiu a vitória surpreendente do Luverdense, aos 44 minutos do segundo tempo.

Antes do jogo da volta na Copa do Brasil, o Corinthians volta a campo para enfrentar o Vasco, domingo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

FICHA TÉCNICA:

LUVERDENSE 1 x 0 CORINTHIANS

LUVERDENSE – Gabriel Leite; Raul Prata, Zé Roberto, Braga e Edinho; Júlio Terceiro (Carlão), Washington, Gilson e Rafael Tavares (Jerson); Misael e Tozin (Tatu). Técnico:Júnior Rocha.

CORINTHIANS – Cássio; Alessandro, Gil, Felipe e Igor (Edenílson); Ralf, Ibson e Danilo; Romarinho, Guerrero e Alexandre Pato (Emerson). Técnico: Tite.

GOL – Misael, aos 44 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Pato, Braga, Carlão.

CARTÕES VERMELHOS – Romarinho, Zé Roberto, Emerson.

ÁRBITRO – Pablo dos Santos Alves (ES).

RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.

LOCAL – Estádio Passo das Emas, Lucas do Rio Verde (MT).

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Aug 22, 2013

Rádio Ópera- programação- quinta-feira- 22/08/13

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Quarta

HERCULES (Handel) Horário: 05:50
Maestro: John Eliot Gardiner
Elenco: John Tomlinson, Sarah Walker, Anthony Rolfe Johnson, Jennifer Smith, Catherine Denley
PASQUA FIORENTINA (CAPITANO) Horário: 08:15
Masestro: Anna Maria Chiuri, Massimiliano Fichera, Se Jin Lee, Alberto Jelmoni, Seung Seo Na, Andrea Concetti, Andrea Bazzani
Elenco: Vittorio Parisi
LES TROYENS (Berlioz) Horário: 14:00
Londres, dezembro/2000. Maestro: Colin Davis.
Elenco:  Ben Heppner, Peter Mattei, Tigran Martirossian, Stephen Milling, Isabelle Cals, Petra Lang, Michelle DeYoung, Sara Mingardo, Toby Spence, Alan Ewing, Guang Yang, Kenneth Tarver, Bülent Bezdüz, Marc Stone, Leigh Melrose, Andrew Greenan, Roderick Earle, Orlin Annastassov, Petra Lang, Alan Ewing,
Peter Mattei, Leigh Melrose.
IL GUARANY (“O Guarani”) (Carlos Gomes) Horário: 17:55
São Paulo, 16/8/1959. Maestro: Armando Belardi.
Elenco: Manrico Patassini, Niza de Castro Tank, Paulo Fortes,  José Perrota, Paschoal Raymundo, Juan Carlos Ortiz, Roque Lotti, Waldomiro Furlan.
ATTILA (Verdi) Horário: 20:20
Londres, 1972. Maestro: Lamberto Gardelli.
Elenco: József Gregor,  Lajos Konya, Éva Marton, Ferenc Szilágyi, Janos Nagy, József Bódy.
Aug 21, 2013

É quarta e tem jogo do Timão.

Com cinco mudanças, Tite escala Timão para pegar o Luverdense

Pato continua como titular, agora ao lado de Guerrero. Sheik começa entre os reservas, e Alessandro retoma lugar na lateral direita

Por Diego RibeiroLucas do Rio Verde, MT

O Corinthians terá uma equipe bem diferente para enfrentar o Luverdense nesta quarta-feira, às 21h50 (horário de Brasília), em Lucas do Rio Verde, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. No único treino realizado na cidade mato-grossense, na noite desta terça-feira, o técnico Tite fez cinco mudanças em relação ao time que venceu o Coritiba por 1 a 0, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro.

Três alterações já eram previstas, já que Paulo André, Fábio Santos e Renato Augusto não viajaram com a equipe e ficaram em São Paulo – os três foram poupados para evitar desgaste por causa da longa sequência de jogos. Em atividade tática, Tite escalou Felipe, Igor e Romarinho, respectivamente.

Treino Corinthians (Foto: Diego Ribeiro)
Corinthians faz seu único treino em Lucas do Rio Verde (Foto: Diego Ribeiro)

Outras duas mudanças também têm relação com o desgaste. Na lateral direita, Alessandro volta a ser titular na vaga de Edenílson, um dos mais assíduos do Corinthians nas últimas partidas. No ataque, Alexandre Pato ganha chance entre os titulares pelo quarto jogo seguido – desta vez no lugar de Emerson, e ao lado de Guerrero.

Assim, o Corinthians treinou com a seguinte escalação para pegar o Luverdense: Cássio, Alessandro, Gil, Felipe e Igor; Ralf e Ibson; Romarinho, Danilo e Alexandre Pato; Guerrero.

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