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Aug 10, 2013

Rádio Ópera- programação- sábado- 10/08/13

www.radioopera.com.br

 

Sãbado

A NIGHT AT THE CHINESE OPERA (Weir) Horário: 07:15
Glasgow, 26/2/1999. Maestro: Andrew Parrott.
Elenco: Michael Chance, Karl Daymond, Michael George, Adey Grummet, Frances Lynch, Frances McCafferty, Timothy Robinson, Gwion Thomas, Adrian Thompson.
OBERTO (Verdi) Horário: 08:45
Munique, 1984. Maestro: Lamberto Gardelli.
Elenco: Ruza Baldani, Carlo Bergonzi, Rolando Panerai, Ghena Dimitrova, Alison Browner.
IRIS (Mascagni) Horário: 10:45
Amsterdã, 1963. Maestro: Fulvio Vernizzi.
Elenco: Magda Olivero, Luigi Ottolini, Renato Capecchi, Plinio Clabassi, Jennie Veeninga, Fred Bongers.
TOSCA (Puccini) Horário: 13:00
Roma, 1957. Maestro: Erich Leinsdorf.
Elenco: Zinka Milanov, Jussi Bjoerling, Leonard Warren, Leonardo Monreale, Fernando Corena, Mario Carlin, Nestore  Catalani, Vincenzo Preziosa, Giovanni Bianchini.
LA BATTAGLIA DI LEGNANO (Verdi) Horário: 14:50
Trieste, 8/3/1963. Maestro: Francesco Molinari-Pradelli.
Elenco: Leyla Gencer, João Gibin, Ugo Savarese, Marco Stefanoni, Silvio Maionica, Alessandro Maddalena, Enzo Viaro, Bruna Ronchini, Vito Susca.
TRISTÃO E ISOLDA (“TRISTAN UND ISOLDE”) (Wagner) Horário: 17:20
Londres, 10-22/6/1952. Maestro: Wilhelm Furtwangler.
Elenco: Ludwig Suthaus, Kirsten Flagstad, Blanche Thebom, Josef Greindl, Dietrich Fischer-Dieskau, Rudolf Schock, Edgar Evans, Rhoderick Dav
Aug 9, 2013

É a hora

Após ‘adaptação saudável’, Timão cobra desempenho de Pato

Provável titular contra Vitória e Fluminense, atacante terá nova chance de se redimir. Até agora, tem sido alvo de desconfiança e questionamentos

 

Por Diego RibeiroSão PauloPato no treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

 

Pato não consegue deslanchar e tem sido alvo

de críticas (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

O atacante Alexandre Pato convive com a insatisfação da torcida e a própria cobrança interna pelo rendimento abaixo do esperado em seus primeiros meses de Corinthians. Após 34 jogos e dez gols com a camisa alvinegra, a diretoria considera que o período de adaptação já está em seu fim. Agora, é hora de o reforço de R$ 40 milhões render mais dentro de campo. Ele terá chances contra Vitória, neste domingo, e Fluminense, na quarta-feira, já que Guerrero foi convocado para a seleção peruana.

O Corinthians trata o jogador com cautela e o preserva diante de críticas externas e vaias da torcida. O gerente de futebol Edu Gaspar entende que o retorno ao Brasil nunca é fácil – ainda mais no caso de Pato, que passou cinco anos no Milan e sofreu com lesões. O próprio Edu viveu essa experiência, já que jogou por Arsenal e Valencia. Por isso, ele é o membro da diretoria que melhor entende o atacante. Mesmo assim, acredita que chegou a hora de Pato deslanchar de vez.

– Considero seis ou sete meses um período de adaptação saudável para um atleta que ficou muito tempo fora. O Pato veio com esse histórico de lesões, então seis, sete meses, é um bom período. A partir de agora, ele vai começar a evoluir cada vez mais e ter mais minutos em campo. Esperamos que seja assim – admitiu Edu.

O dirigente listou uma série de dificuldades que o atacante encontrou em seu retorno ao futebol brasileiro. Aos poucos, porém, Pato tenta se adaptar à nova realidade e ao esquema tático do técnico Tite, jogando como segundo atacante, aberto pela esquerda, ou centralizado, como fará no lugar de Guerrero.

– Daqui em diante, ele pode render cada vez mais. Já passou por todos os estágios e está pronto para evoluir com todos os atletas. É difícil mensurar as dificuldades de quem volta ao Brasil. É esquema de jogo, gramado, árbitro, tudo diferente. Isso é só com o tempo. Os atletas também precisavam conhecê-lo. Agora é outro estágio – destacou Edu.

Nos treinos, Pato tem mostrado maior intensidade, correndo bastante, fazendo gols e deixando o campo extenuado. Após ser novamente criticado no empate por 1 a 1 com o Santos, quarta-feira, na Vila Belmiro, ele se vê de frente para uma nova chance de engrenar com a camisa do Corinthians.

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Aug 9, 2013

22 de setembro de 1973.Discurso do “anti-candidato” Ulysses Guimarães completará 40 anos.

Documento histórico.

No dia 22 de setembro de 1973, na convenção do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), Ulysses Guimarães proferiu um histórico discurso intitulado “Navegar é Preciso, Viver não é Preciso”.
Através dele, o principal líder da oposição democrática ao regime militar lançou a sua “anti-candidatura” à presidência da República, tendo como candidato à vice-presidência Barbosa Lima Sobrinho, outro grande democrata. Era uma demonstração de coragem para enfrentar o Governo do Gal. Garrastazu Médici, o então chefe do regime militar. Esta “anti-candidatura” – mesmo sem chance de vitória no Colégio Eleitoral, abriu caminho para a estrondosa vitória do MDB nas eleições parlamentares de 1974. 
Em tempos em que figuras da estatura de Ulysses e Barbosa Lima são cada vez mais raras na política brasileira, lembrar daqueles que lutaram pela democracia no Brasil é essencial, pois, como escreveu o filósofo George Santayana, “Aqueles que esquecem o passado, estão condenados a repetí-lo”. 
Assim, transcrevo abaixo, na íntegra, este fantástico discurso.

“O paradoxo é o signo da presente sucessão presidencial brasileira. Na situação, o anunciado como candidato, em verdade, é o Presidente, não aguarda a eleição e sim a posse. Na Oposição, também não há candidato, pois não pode haver candidato a lugar de antemão provido. A 15 de janeiro próximo, com o apelido de “eleição”, o Congresso Nacional será palco de cerimônia de diplomação, na qual Senadores, Deputados Federais e Estaduais da agremiação majoritária certificarão investidura outorgada com anterioridade. O Movimento Democrático Brasileiro não alimenta ilusões quanto à homologação cega e inevitável, imperativo da identificação do voto ostensivo e da fatalidade da perda do mandato parlamentar, obra farisaica de pretenso Colégio Eleitoral, em que a independência foi desalojada pela fidelidade partidária. A inviabilidade da candidatura oposicionista testemunhará perante a Nação e perante o mundo que o sistema não é democrático, de vez que tanto quanto dure este, a atual situação sempre será governo, perenidade impossível quando o poder é consentido pelo escrutínio direto, universal e secreto, em que a alternatividade de partidos é a regra, consoante ocorre nos países civilizados.

Não é o candidato que vai percorrer o País. É o anticandidao, para denunciar a antieleição, imposta pela anticonstituição que homizia o AI-5, submete o Legislativo e o Judiciário ao Executivo, possibilita prisões desamparadas pelo habeas corpus e condenações sem defesa, profana a indevassabilidade dos lares e das empresas pela escuta clandestina, torna inaudíveis as vozes discordantes, porque ensurdece a Nação pela censura à Imprensa, ao Rádio, à Televisão, ao Teatro e ao Cinema.

No que concerne ao primeiro cargo da União e dos Estados, dura e triste tarefa esta de pregar numa “república” que não consulta os cidadãos e numa “democracia” que silenciou a voz das urnas.

Eis um tema para o teatro do absurdo de Bertold Brecht, que, em peça fulgurante, escarnece da insânia do arbítrio prepotente ao aconselhar que se o povo perde a confiança do governo, o governo deve dissolver o povo e eleger um outro.

Não como campanha, pois eqüivaleria a tola viagem rumo ao impossível, a peregrinação da Oposição pelo País perseguirá tríplice objetivo:
1 – Exercer sem temor e sem provocação sua função institucional de crítica e fiscalização ao governo e ao sistema, clamando pela eliminação dos instrumentos e da legislação discricionários, com prioridade urgente e absoluta a revogação do AI-5 e a reforma da Carta Constitucional em vigor.
2 – Doutrinar com o Programa Partidário, unanimemente aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral, conscientizando o povo sobre seu conteúdo político, social, econômico, educacional, nacionalista, desenvolvimentista com liberdade e justiça social, o qual será realidade assim que o Movimento Democrático Brasileiro for governo, pelo sufrágio livre e sem intermediários do povo.
3 – Concitar os eleitores, frustrados pela interdição de a 15 de janeiro de 1974 eleger o Presidente e o Vice-Presidente da República, para que a 1 5 de novembro do mesmo ano elejam senadores, deputados federais e estaduais da oposição, etapa fundamental para atuação e decisões parlamentares que conquistarão a normalidade democrática, inclusive número para propor Emendas e Reforma da Carta Constitucional de 1969 e a instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito, de cuja ação investigatória e moralizadora a presente legislatura se encontra jejuna e a atual administração imune, pela facciosa intolerância da maioria situacionista.

Hoje, e aqui, serei breve.

Somos todos cruzados da mesma cruzada. Dispensável, assim, pretender convencer o convicto, converter o cristão, predicar a virtude da liberdade a liberais, que pela fé republicana pagam até o preço de riscos e sofrimentos.

Serei mais explícito e minudencioso ao longo da jornada,quando falarei também a nossos irmãos postados no outro lado do rio da democracia.
Aos que aí se situaram por opção ou conveniência, apostasia política mais rebelde à redenção.
Prioritariamente, aos que foram marginalizados pelo ceticismo e pela indiferença, notadamente os jovens e os trabalhadores, intoxicados por maciça e diuturna propaganda e compelidos a tão prolongada e implacável dieta de informações.
Quando a Oposição clama pela reformulação das estruturas político-sociais e pela incolumidade dos direitos dos cidadãos, sua reiteração aflige os corifeus dos poderosos do dia.

Faltos de razão e argumentos, acoimam-na de fastidiosa repetição. Condenável é repetir o erro e não sua crítica. Saibam que a persistência dos abusos terá como resposta a pertinácia das denúncias.

Ressaltarei nesta Convenção a liberdade de expressão, que é apanágio da condição humana e socorre as demais liberdades ameaçadas, feridas ou banidas.
A oposição reputa inseparáveis o direito de falar e o direito de ser ouvido.
É inócua a prerrogativa que faculta falar em Brasília, não podendo ser escutado no Brasil, porquanto a censura à Imprensa, ao rádio e à Televisão venda os olhos e tapa os ouvidos do povo. O drama dos censores é que se fazem mais furiosos quanto mais acreditam nas verdades que censuram. E seu engano fatal é presumir que a censura, como a mentira, pode exterminar os fatos, eliminar os acontecimentos, decretar o desaparecimento das ocorrências indesejáveis.
A verdade poderá ser temporariamente ocultada, nunca destruída. O futuro e a história são incensuráveis.
A informação, que abrange a crítica, é inarredável requisito de acerto para os governos verdadeiramente fortes e bem intencionados, que buscam o bem público e não a popularidade. Quem, se não ela, poderá dizer ao Chefe de Estado o que realmente se passa, às vezes de suma gravidade, na intimidade dos Ministérios e dos múltiplos e superpovoados órgãos descentralizados?
Quem, se não ela, investigará e contestará os conselhos ineptos dos Ministros, as falsas prioridades dos técnicos, o planejamento defasado dos assessores? Essa a sabedoria e o dimensionamento da prática com que o gênio político britânico enriqueceu o direito público: Oposição do Governo de Sua Majestade, ao Governo de sua Majestade.
A burocracia pode ser preguiçosa, descortês, incapaz e até corrupta. Não é exclusivamente na Dinamarca, em qualquer reino sempre há algo de podre. Rematada insânia tornar impublicáveis lacunas, faltas ou crimes, pois contamina de responsabilidade governante que a ordena ou tolera.
Eis por que o poder absoluto, erigido em infalível pela censura, corrompe e fracassa absolutamente.
É axiomático, para finalizar, que sem liberdade de comunicação não há, em sua inteireza, Oposição, muito menos Partido de Oposição.
Como o desenvolvimento é o desafio da atual geração, pois ou o Brasil se desenvolve ou desaparecerá, o Movimento Democrático Brasileiro, em seu Programa, define sua filosofia e seu compromisso com a inadiável ruptura da maldita estrutura da miséria, da doença, do analfabetismo, do atraso tecnológico e político.
A liberdade e a justiça social não são meras conseqüências do desenvolvimento. Integram a condição insubstituível de sua procura, o pré-requisito de sua formulação, a humanidade de sua destinação.
A liberdade e a justiça social conformam a face mais bela, generosa e providencial do desenvolvimento, aquela que olha para os despossuidos, os subassalariados, os desempregados, os ocupados em ínfimo ganha-pão ocasional e incerto, enfim, para a imensa maioria dos que precisam para sobreviver, em lugar da escassa minoria dos que têm para esbanjar.
Este o desenvolvimento vivificado pelas liberdades roosevelteanas, inspiradoras da Carta das Nações Unidas, as que se propõem a libertar o homem do medo e da necessidade. É o perfilhado na Encíclica Populorum Progressio, isto é, prosperidade do Povo, não do Estado, que lhe é consectária, cunhando seu protótipo na sentença lapidar: o desenvolvimento é o novo nome da paz.
Desenvolvimento sem liberdade e justiça social não tem esse nome. É crescimento ou inchação, é empilhamento de coisas e valores, é estocagem de serviços, utilidades e divisas, estranha ao homem e a seus problemas.
Enfatize-se que desenvolvimento não é silo monumental e desumano, montado para guardar e exibir a mitologia ou o folclore do Produto Interno Bruto, inacessível tesouro no fundo o mar, inatingível pelas reivindicações populares. É intolerável misitificar uma Nação a pretexto de desenvolvê-la, rebaixá-la em armazém de riquezas, tendo como clientela privilegiada, senão exclusiva, o governo para custeio de tantas obras faraônicas e o poder econômico, particular ou empresarial, destacadamente o estrangeiro, desnacionalizando a indústria e dragando para o exterior lucros indevidos.
É equívoco, fadado à catástrofe, o Estado absorver o homem e a Nação.
A grandeza do homem é mais importante do que a grandeza do Estado, porque a felicidade do homem é a obra-prima do Estado.
O Estado é o agente político da Nação. Além disso e mais do que isso, a Nação é a língua, a tradição, a família, a religião, os costumes, a memória dos que morreram, a luta dos que vivem, a esperança dos que nascerão.
Liberdade sem ordem e segurança é o caos. Em contraposição, ordem e segurança sem liberdade são a permissividade das penitenciárias. As penitenciárias modernas são mini-cidades, com trabalho remunerado, restaurante, biblioteca, escola, futebol, cinema, jornais, rádio e televisão.
Os infelizes que as povoam têm quase tudo, mas não têm nada, porque não têm a liberdade. Delas fogem, expondo a vida ou aguardam aflitos a hora da libertação.
Do alto desta Convenção, falo ao General Ernesto Geisel, futuro Chefe da Nação.
As Forças Armadas têm como patrono Caxias e como exemplo Eurico Gaspar Dutra, cidadãos que glorificaram suas espadas na defesa da lei e na proteção à liberdade. O General Ernesto Geisel a elas pertence, dignificou-as com sua honradez, delas sai para o supremo comando político e militar do Brasil.
A história assinalou-lhe talvez a última oportunidade para ser instituído no Brasil, pela evolução, o governo da ordem com liberdade, do desenvolvimento com justiça social, do povo como origem e finalidade do poder e não seu objeto passivo e vítima inerme.
Difícil empresa, sem dúvida. Carregada de riscos, talvez. Mas o perigo participa do destino dos verdadeiros soldados.
A estátua dos estadistas não é forjada pelo varejo da rotina ou pela fisiologia do cotidiano.
Não é somente para entrar no céu que a porta é estreita, conforme previne o evangelista São Mateus, no Capítulo XXIII, versículo 24.
Por igual, é angustiosa a porta do dever e do bem, quando deles depende a redenção de um povo. Esperemos que o Presidente Ernesto Geisel a transponha.
A Oposição dará à próxima administração a mais alta, leal e eficiente das colaborações: a crítica e a fiscalização.
Sabe, com humildade, que não é dona da verdade. A verdade não têm proprietário exclusivo e infalível.
Porém sabe, também, que está mais vizinha dela e em melhores condições para revelá-la aos transitórios detentores do poder, dela tantas vezes desviados ou iludidos pelos tecnocratas presunçosos, que, amaldiçoam e exorcizam os opositores, pelos serviçais de todos os governos, pelos que vitaliciamente apoiam e votam para agradar ao Príncipe.
A oposição oferece ao governo o único caminho que conduz à verdade: a controvérsia, o diálogo, o debate, a independência para dizer “sim” ao bem e a coragem e para dizer “não” ao mal – a democracia em uma palavra.
Senhores Convencionais:
Do fundo do coração digo-lhes que não agradeço a indicação que consagra minha vida pública. Missão não se pede. Aceita-se, para cumprir, com sacrifício e não proveito.
Como Presidente Nacional do Movimento Democrático Brasileiro agradeço-lhes, aí sim, o destemor e a determinação com que ao sol, aos ventos e desafiando ameaças desfilam pela Pátria o lábaro da liberdade.
Minha memória guardará as palavras amigas aqui proferidas, permitindo-me reportar às da lavra dos grandes líderes Senador Nelson Carneiro e Deputado Aldo Fagundes, parlamentares que têm os nomes perpetuados nos Anais e na admiração do Congresso Nacional.
Significo o reconhecimento do Partido a Barbosa Lima Sobrinho, por ter acudido a seu empenhado apelo.
Temporariamente deixou sua biblioteca e apartou-se da imprensa, trincheiras de seu talento e de seu patriotismo, para exercer perante o povo o magistério das franquias públicas, das garantias individuais e do nacionalismo.
Sua vida e sua obra podem ser erigidas em doutrina de nossa pregação
Por fim, a imperiosidade do resgate da enorme injustiça que vitimou, sem defesa, tantos brasileiros paladinos do bem público e da causa democrática. Essa Justiça é pacto de honra de nosso partido e seu nome é ANISTIA.
Senhores Convencionais:
A caravela vai partir. As velas estão paridas de sonho, aladas de esperanças. O ideal está ao leme e o desconhecido se desata à frente.
No cais alvoroçado, nossos opositores, como o velho do Restelo de todas as epopéias, com sua voz de Cassandra e seu olhar derrotista, sussurram as excelências do imobilismo e a invencibilidade do establishment. Conjuram que é hora de ficar e não de aventurar.
Mas no episódio, nossa carta de marear não é de Camões e sim de Fernando Pessoa ao recordar o brado:

“Navegar é preciso.
Viver não é preciso”.

Posto hoje no alto da gávea, espero em Deus que em breve possa gritar ao povo brasileiro: Alvíssaras, meu Capitão. Terra à vista!
Sem sombra, medo e pesadelo, à vista a terra limpa e abençoada da liberdade.”

Aug 9, 2013

Rádio Ópera- programação- sexta-feira- 09/08/13

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Sexta

MACBETH (Verdi) Horário: 06:45
Florença, 6/5/1951. Maestro: Vittorio Gui.
Elenco: Ivan Petroff, Astrid Varnay, Italo Tajo, Gino Penno, Gino Sarri, Luciana Veroni, Camilo Righini, Mario Frosini, Giulio Mastrangelo, Antonio Orsi, Liliana Poli, Edio Peruzzi.
AGRIPPINA (Handel) Horário: 09:10
Veneza, 17/9/1983. Maestro: Christopher Hogwood.
Elenco: Margarita Zimmermann, Martine Dupuy, Carmen Balthrop, Bernadette Manca Di Nissa, Cinzia De Mola, Gunther Von Kannen, Giorgio Surjan, Orazio Mori, Derek Lee Ragin.
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 12:35
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin
DIE WALKÜRE (“A Valquíria”)(Wagner) Horário: 14:40
Nova Iorque, 01/03/1975. Maestro: Sixten Ehrling.
Elenco: Jon Vickers, Janis Martin, Bengt Rundgren, Birgit Nilsson, Donald McIntyre, Mignon Dunn, Rachel Mathes, Joanne Grillo, Gloria Hodes, Carlotta Ordassy, Jean Kraft, Batyah Godfrey, Marcia Baldwin, Cynthia Munzer.
LA TRAVIATA (Verdi) Horário: 18:25
Milão, 1964. Maestro: Herbert Von Karajan.
Elenco: Mirella Freni, Renato Cioni, Mario Sereni, Romana Righetti, Limbania Leoni, Giorgio Goretti, Alfredo Giacomotti, Silvio Maionica, Nicola Zaccaria, Franco Ricciardi, Virgilio Carbonari, Carlo Forti.
Aug 8, 2013

Um empate ruim

 

Santos reage e busca empate com o Corinthians na Vila Belmiro

 

Marcos GuedesSantos (SP)

O Santos chegou ao clássico abatido e levou um gol aos três minutos do primeiro tempo, mas reagiu. A equipe praiana foi melhor do que o Corinthians na maior parte do jogo na Vila Belmiro e conseguiu um empate por 1 a 1 que impediu a ampliação de sua crise e freou o crescimento do rival.

Após a abertura do placar, em cabeceio de Paulo André, o Timão adotou um posicionamento mais recuado e teve dificuldade para sair da defesa. O Peixe apertou após o intervalo e chegou ao gol em ótimo passe de Montillo para Willian José, que seria expulso junto com Paulo André minutos mais tarde.

Assim, o time que perdeu por 8 a 0 para o Barcelona na semana passada ao menos estancou o sangramento e chegou aos 13 pontos, mantendo-se na faixa intermediária da tabela do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro do Parque São Jorge, agora com 18, perdeu a chance de entrar no grupo dos quatro melhores, o que era sua meta.

O jogo – O Santos tentou se armar com um meio de campo mais forte, em um losango formado por Alison, Arouca, Cícero e Montillo. A ideia era frear o Corinthians e dar alguma liberdade para Cicinho, escalado na lateral direita, chegar ao campo de ataque. 

Até funcionou na maior parte do primeiro tempo, mas logo no início Romarinho levou vantagem sobre o frágil setor esquerdo santista e conseguiu escanteio. Ele mesmo bateu, aos três minutos, Danilo desviou no primeiro pau, e Paulo André apareceu livre no segundo para marcar.

Aí, um pouco pela disposição do Peixe, um pouco pelo tradicional hábito da equipe do Tite em vantagem, os visitantes tiveram bastante dificuldade para sair do campo de defesa. Danilo e Guerrero não faziam bem seu trabalho de retenção, e a bola batia e voltava.

Com a bola, o Santos não tinha facilidade de infiltração, motivo pelo qual os chutes de fora de Montillo se tornaram uma boa alternativa. Houve apenas uma jogada trabalhada dentro da área, com cruzamento de Montillo, saída de soco de Cássio e uma conclusão ruim de Arouca no rebote, na melhor oportunidade da equipe praiana na etapa inicial.

Até o intervalo, com um posicionamento bastante recuado, o Corinthians se limitou a tentar a sorte em contra-ataques. Romarinho e Renato Augusto eram os responsáveis pela saída e a faziam bem, mas nem sempre concluíam com qualidade, motivo pelo qual a vantagem era mínima ao fim da primeira etapa.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Paulo André abriu o placar com esta cabeçada no começo do jogo, em um raro ataque corintiano

Na virada, Claudinei Oliveira trocou Alison por Leandrinho, recuando Arouca. Tite trocou o desta vez ineficiente Guerrero pelo mais rápido Alexandre Pato. Danilo ficou aberto na esquerda, para reter a bola, com Renato Augusto no meio — posicionamento que já havia sido adotado no decorrer do tempo inicial. 

Havia equilíbrio até um bom contra-ataque armado pelo Santos. Guilherme foi pego de surpresa e não estava em seu setor quando Montillo recebeu ali e achou um belo passe para Willian José, aos nove minutos. O centroavante tocou por cima de Cássio, na saída do goleiro, para empatar.

Pouco depois, após uma triangulação bem feita pelos donos da casa, Tite resolveu acionar Douglas, sacando Danilo. Mas o Santos seguiu pressionando e quase marcou com Neílton após vacilo de Edenílson na saída de bola. Na sequência, um cabeceio de Edu Dracena voltou a levantar a torcida local.

Arte GE.Net

Tite tentou resolver os problemas trocando Romarinho, que não estava mal, por Ibson. E o jogo mudou em uma discussão de Gil com Neílton. Willian José e Paulo André foram os mais agressivos na confusão e acabaram sendo expulsos. Após longa paralisação, a partida foi reiniciada aos 26 minutos. 

O entrevero acabou esfriando as ações, sem que nenhum dos times aproveitasse o espaço maior no gramado. Nem a entrada de laterais com gás novo no Santos mudaram a cara do jogo, sem maiores oportunidades até o apito final de Marcelo Aparecido de Souza.

www.gazetaesportiva.net

Aug 8, 2013

Rádio Ópera- programação- quinta-feira- 08/08/13

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Quinta

DOKTOR FAUST (Busoni) Horário: 06:00
Lyon, 1997-1998. Maestro: Kent Nagano.
Elenco: Dietrich Fischer-Dieskau, Dietrich Henschel, Markus Hollop, Kim Begley, Torsten Kerl, Eva Jenis, Markus Hollop, Detlef Roth, William Dazeley.
MANON (Massenet) Horário: 09:30
Nova Iorque, 13/2/1937. Maestro: Maurice Abravanel.
Elenco: Bidu Sayão, Sydney Rayner, Richard Bonelli, Chase Baromeo, Natalie Bodanya, Charlotte Symons, Irra Petina, Angelo Bada, George Cehanovsky, Louis d’Angelo, Max Altglass, Arnold Gabor, Gina Gola.
OTELLO (Verdi) Horário: 12:55
Torino, 1955. Maestro: Franco Capuana.
Elenco: Carlos M. Guichandut, Giuseppe Taddei, Angelo Mercuriali, Tommaso Soley, Marco Stefanoni, Alberto Albertini, Cesy Broggini, Rina Corsi, Mario Conte.
FERNANDO CORTEZ (Spontini) Horário: 15:10
Nápoles, 15/12/1951. Maestro: Gabriele Santini.
Elenco: Gino Penno, Renata Tebaldi, Piero De Palma, Aldo Protti, Antonio Cassinelli, Italo Tajo, Afro Poli, Augusto Romano, Gerardo Gaudioso, Gianni Avolanti, Luigi Paolillo.
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 17:20
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 19:40
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
Aug 7, 2013

Mais um passo na arrancada

Renato Augusto ‘esquece’ Barça, mas avisa: ‘Santos vai correr mais’

Meia pede cautela em duelo contra rival em mau momento, mas lembra que sequência de vitórias pode levar Timão ao G-4 nesta quarta

Por Diego RibeiroSão Paulo

Renato Augusto (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
Renato Augusto, em treino do Corinthians
(Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)

O primeiro objetivo do Corinthians no Campeonato Brasileiro foi alcançado domingo, após os 2 a 0 sobre o Criciúma, em Santa Catarina: duas vitórias seguidas dentro da competição. Diante do Santos, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, as metas começam a ser mais ousadas. Para isso, porém, é preciso superar um rival em princípio de crise e vindo de uma goleada por 8 a 0 para o Barcelona – fato que os corintianos preferem “esquecer” para aumentar a concentração.

Titular do Timão graças à suspensão de Emerson, o meia Renato Augusto adotou postura cautelosa para falar do rival. Medindo todas as palavras e evitando qualquer provocação, ele concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira e pouco falou sobre a goleada do Barça.

– Nem vi o jogo, só os gols. Prefiro falar sobre o jogo de quarta, que vai ser extremamente difícil. Mas perder é sempre ruim, de goleada é pior ainda. Acho que vai ser difícil também por isso, pois o Santos vai correr mais do que vinha correndo. Quando você está num momento ruim, quer reverter logo – alertou o meia, que vê no clássico mais uma oportunidade para mostrar serviço e ser efetivado como titular.

Um triunfo diante do rival pode aproximar ainda mais o Timão do G-4, grupo daqueles que se classificariam para a Taça Libertadores. Com 17 pontos, a equipe está a apenas seis do líder Botafogo. As duas vitórias seguidas fazem Renato Augusto sonhar com novos objetivos.

– É importante estar sempre lá em cima, perto dos quatro primeiros. Conquistamos duas vitórias consecutivas, precisamos de mais duas em sequência para entrar de vez na briga – pediu o meia.

– Vamos pensar só no nosso time, precisamos jogar nosso jogo, e aí as coisas acontecem naturalmente – completou.

Renato Augusto fará seu segundo jogo seguido como titular. Contra o Criciúma, domingo, Emerson estava desgastado e ficou no banco de reservas. Agora, com a suspensão do atacante, Renato poderá ganhar uma sequência. Sua permanência no time não é garantida após o retorno de Sheik.

www.g1.com.br

Aug 7, 2013

Rádio Ópera- programação- quarta-feira- 07/08/13

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Quarta-feira

I QUATRO RUSTEGHI (Ferrari) Horário: 08:00
Veneza, 09/02/1967. Maestro: Bruno Bogo.
Elenco: Giorgio Tadeo, Rena Garazioti, Adriana Martino, Paolo Pedani, Ugo Benelli, Edda Vincenzi, Alfredo Mariotti, Alessandro Maddalena, Silvana Zanoli, Mario Guggia, Licia Galvano.
AIDA (Verdi) Horário: 10:05
Roma, 1952. Maestro: Alberto Erede.
Elenco: Fernando Corena, Ebe Stignani, Renata Tebaldi, Mario Del Monaco, Dario Caselli, Aldo Protti, Piero De Palma, Suzanne Danco.
SAMSON ET DALILA (Saint-Saëns) Horário: 12:40
Paris, Julho/1991. Maestro: Myung-Whun Chung.
Elenco: Placido Domingo, Waltraud Meier, Alain Fondary, Jean-Philippe Courtis, Samuel Ramey.
MOSÈ (Rossini) Horário: 15:40
Nápoles, Junho/1956. Maestro: Tullio Serafin.
Elenco: Nicola Rossi-Lemeni, Agostino Lazzari, Giuseppe Taddei, Mario Filippeschi.
CARITEA (Mercadante) Horário: 17:30
Martina Franca, julho/1995. Maestro: Giuliano Carella.
Elenco: Nana Gordaze, Jacek Laszczkowski, Sonia Lee, Nicolas Rivenq, Gregory Bonfatti, Ayhan Ustuk.
Aug 6, 2013

Um salto no futebol

Arena nova tem média europeia de público

FUTEBOL
Estádios recém-inaugurados atraem 27,7 mil por jogo, número inferior só aos da Alemanha, Inglaterra e Espanha

DE SÃO PAULOOs estádios inaugurados recentemente no Brasil, a maioria para a Copa-2014, estão recebendo público que se compara aos principais torneios de futebol da Europa.

Seis deles estão sendo utilizados na Série A do Brasileiro –juntos, têm até a 11ª rodada da competição uma média de 27,7 mil pagantes, segundo levantamento feito pela consultoria BDO Brazil.

Esse número é menor apenas do que os registrados na Bundesliga, na Alemanha (42 mil), na Premier League, na Inglaterra (35 mil), e no Campeonato Espanhol, com 28 mil –dados da temporada 2012/2013, de acordo com dados dos sites dessas ligas.

Os torcedores que têm pago para ver jogos nas novas arenas é bem superior ao público que tem ido às partidas em campos que já eram utilizados em anos anteriores, como Pacaembu, Morumbi e Serra Dourada, para citar os três maiores velhos estádios.

Esses locais têm média de pouco menos de 10 mil pessoas por partida no Nacional.

Comparando com outras edições do Brasileiro, o número de 27,7 mil pessoas por jogo nas novas arenas seria o maior da história do torneio, que, em seu melhor ano, 1983, atraiu quase 23 mil torcedores por partida.

A média geral de público deste ano, contando velhos e novos estádios, é de 14 mil por jogo, pouco maior que a do ano passado (13 mil). Desde 1987, ela não atinge 20 mil.

ESTRATÉGIA

Os quatro maiores públicos do Brasileiro até agora tiveram o Flamengo em ação — e todos em estádios novos.

O Mané Garrincha, em Brasília, teve mais de 63 mil pessoas no jogo entre o time do Rio e o Santos, ainda com Neymar –o confronto, em maio, acabou sem gol e marcou a despedida do jogador.

Reconstruído para a Copa das Confederações e para a Copa-2014, o Mané Garrincha também tem o segundo (Vasco 0 x 1 Flamengo, mais de 61 mil) e terceiro (Flamengo 2 x 2 Coritiba, mais de 52 mil) maiores públicos do torneio.

O time carioca mandar jogos em Brasília, onde tem grande torcida, faz parte do plano da CBF para tentar evitar que estádios de centros onde não há times com muita torcida fiquem às moscas.

A casa do Flamengo, porém, será o reformado Maracanã, que viu o quarto jogo com mais torcedores, o clássico do time contra o Botafogo, com quase 39 mil pessoas.

O quinto maior público foi registrado no final de semana passado no primeiro Gre-Nal da Arena Grêmio.

Único dos seis novos estádios que não terá jogos da Copa, a arena, que recebeu mais de 37 mil pessoas no domingo, tem atraído mais de 22 mil pagantes por jogo, a melhor média gremista desde 2008, quando mais de 31 mil por partida foram ao Olímpico, antigo estádio do clube.

A Arena Pernambuco, no Recife, que tem jogos do Náutico e recebeu o clássico Botafogo x Fluminense, o Mineirão, que tem o Cruzeiro mandando jogos, e a Fonte Nova, são as outras novas arenas.

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Blog do Citadini: Todos os paises que realização grandes eventos esportivos – como a Copa do Mundo de futebol- tem uma vantagem pouco divulgada: o aumento do público daqueles eventos.  A Copa da Europa em Portugal mostrou um grande salto na presença de público nos estádios após o evento. Melhores estádio, com estacionamento, lugar marcado, serviços etc convidam os torcedores à comparecerem para assitirem o futebol in loco. É o que ocorrerá no Brasil. Melhores estádios, maiores público e maior arrecadação dos clube. É isso que esperamos.

Aug 6, 2013

Rádio Ópera- programação- terça-feira- 06/08/13

www.radioopera.com.br

 

Terça

I QUATRO RUSTEGHI (Ferrari) Horário: 08:00
Veneza, 09/02/1967. Maestro: Bruno Bogo.
Elenco: Giorgio Tadeo, Rena Garazioti, Adriana Martino, Paolo Pedani, Ugo Benelli, Edda Vincenzi, Alfredo Mariotti, Alessandro Maddalena, Silvana Zanoli, Mario Guggia, Licia Galvano.
AIDA (Verdi) Horário: 10:05
Roma, 1952. Maestro: Alberto Erede.
Elenco: Fernando Corena, Ebe Stignani, Renata Tebaldi, Mario Del Monaco, Dario Caselli, Aldo Protti, Piero De Palma, Suzanne Danco.
SAMSON ET DALILA (Saint-Saëns) Horário: 12:40
Paris, Julho/1991. Maestro: Myung-Whun Chung.
Elenco: Placido Domingo, Waltraud Meier, Alain Fondary, Jean-Philippe Courtis, Samuel Ramey.
MOSÈ (Rossini) Horário: 15:40
Nápoles, Junho/1956. Maestro: Tullio Serafin.
Elenco: Nicola Rossi-Lemeni, Agostino Lazzari, Giuseppe Taddei, Mario Filippeschi.
CARITEA (Mercadante) Horário: 17:30
Martina Franca, julho/1995. Maestro: Giuliano Carella.
Elenco: Nana Gordaze, Jacek Laszczkowski, Sonia Lee, Nicolas Rivenq, Gregory Bonfatti, Ayhan Ustuk.