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Jul 3, 2014

Matheus e Sócrates

Por Notícia do dia

Sócrates e Vicente Matheus ganham homenagem na Arena Corinhians

Sócrates e Vicente Matheus, ídolos do Timão, serão eternizados no entorno da Arena Corinthians a partir desta quinta-feira. A passarela e o viaduto que dão acesso ao novo estádio alvinegro receberão os nomes do ex-meia e do ex-presidente do clube do Parque São Jorge.

Com participação do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana, a homenagem será decretada por meio da assinatura de um decreto, feita pelo governador do estado de São Paulo Geraldo Alckmin. O evento que marcará a nomeação das estruturas acontece às 13h desta quinta, no Conjunto Desportivo Baby Baroni, no bairro da Água Branca.

HOMENAGEADOS

Sócrates foi jogador do Corinthians entre os anos de 1978 e 1984. O meia foi um dos principais nomes da Democracia Corinthiana, revolucionário movimento protagonizado pelo Timão em meio aos anos de chumbo da ditadura militar no Brasil.

Vicente Matheus, por sua vez, foi um dos mais folclóricos presidentes que já passaram pelo Parque São Jorge. Ele comandou o clube em oito mandatos, somando um total de 18 anos no Alvinegro Paulista.

Jul 3, 2014

Na canela

 

Neymar manda os jornalistas também se tratarem 

 

 
Juca Kfouri

 

Perguntado agora há pouco, na entrevista coletiva que está concedendo, sobre como via o trabalho da psicóloga Regina Brandão, Neymar respondeu que está aproveitando muito, gostando do que faz pela primeira vez e recomendou a todos:

“Acho que vocês também deveriam procurar fazer”, disse, sorrindo, aos jornalistas que lotam a sala de entrevistas.

 

www.blogdojuca.uol.com.br

Jul 2, 2014

Ninguém esquece a grande seleção de 82.

 

5 de julho de 1982

O ESTADO DE S. PAULO

 

Derrota de um Brasil espetacular dá início à supervalorização do futebol de resultados

 

 

SÃO PAULO –  “O triste fim do time que encantou o mundo.” Este é o título que circulou nas páginas dos cadernos de esportes do Estadão e do Jornal da Tardeno dia 5 de julho de 2012. Fazia 30 anos que uma das melhores seleções de todos os tempos era desclassificada precocemente da Copa de 1982, na Espanha. Sob a batuta de Telê Santana, um timaço com Júnior, Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico perdeu para uma Itália que havia empatado seus três jogos na primeira fase.

 

 

Iluminado, o atacante Paolo Rossi fez o primeiro gol logo aos 5 minutos do primeiro tempo. Sócrates empatou aos 12. Mas após um passe errado de Cerezo, aos 25, Rossi colocou de novo a Azurra em vantagem. Apenas na segunda etapa saiu o golaço de empate de Falcão. E bastava para levar o Brasil à semifinal. O alívio durou pouco. Seis minutos depois Rossi marcou o terceiro.

 

Vitória da Azurra por 3 a 2. Zebra que levou a imprensa a recordar as derrotas da Hungria de 54 e da Holanda de 74. “Brasil, fim de um sonho”, foi o título do texto na capa do Estadão do dia seguinte. No JT, uma capa histórica, retratava a tristeza da nação. Uma foto de página inteira com o garoto José Carlos Vilela aos prantos e o título que remetia a um epitáfio: “Barcelona, 5 de julho de 1982″.

 

Revés chocante não somente aos brasileiros.”É ver para não crer”, definiu o diário espanhol ABC à época. “Já não se entende mais este mundo”, dramatizou o francês Le Matin.

 

Em 1989, o Estadão relembrou a repercussão mundial da eliminação em 82 por conta da ilustre presença do carrasco italiano no Brasil. Rossi e outros daquela geração vieram ao país disputar um torneio de veteranos.”Chega Paolo Rossi, aquele do Sarriá”, anuncia O Estado de São Paulo.

 

Perguntado a respeito das recordações daquela partida, disse, fugindo de polêmicas, que fora um duelo tão importante como os outros daquela Copa. “Não tenho ideia do que aconteceu por aqui”, é uma das frases do “bambino d´oro” destacadas na reportagem. Depois de bater o Brasil, a Itália até então cambaleante no torneio atropelou os adversários até a conquista de seu terceiro título mundial. Rossi terminou como artilheiro com seis gols.

 

Emoções das Copas, 1982
Paolo Rossi marca contra o Brasil na Copa de 82
Arquivo/AE

 

 

 

O ex-lateral Gentile também participou da entrevista. Marcador implacável, foi questionado se nos masters seria duro como foi com Zico no confronto de 82, quando rasgou a camisa do 10 brasileiro em uma falta ignorada pelo árbitro. “Se durante a partida sentir que é necessário vou bater mesmo.” Diferentemente de Rossi, Gentile pareceu sincero.

 

E o técnico dos veteranos italianos, Ferruccio Valcareggi, mostrou-se surpreso com o clima encontrado por aqui. “Por que levam tão a sério esta competição? Achei que todos viríamos aqui para uma confraternização, sem pensar em vingança ou desforra.” Valcareggi não fazia ideia do que era para os brasileiros reverem de perto Rossi e Gentile,  responsáveis pelo que talvez tenha sido a segunda pior derrota da história da seleção brasileira, atrás somente do “Maracanazzo” de 1950.

 

O Brasil voltou a ser campeão mundial apenas em 1994 e depois em 2002. Porém nunca mais viu uma seleção tão talentosa. A eliminação em 1982 deu início a uma supervalorização do futebol de resultados. “Hoje prevalece o pragmatismo e a correria”, relata o texto do JT acerca do aniversário de 30 anos do duelo.

 

O episódio ficou conhecido como o “desastre do Sarriá”. Referência ao estádio onde ocorreu a fatídica derrota. Estádio que, tal qual o futebol brasileiro de 82, não existe mais.

www.estadao.com.br

Jul 2, 2014

Aguenta coração.

 

A Copa das coronárias 

 

 

Juca Kfouri

 

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No último minuto da prorrogação de Brasil e Chile uma bola no travessão brasileiro quase elimina os anfitriões da Copa.

E veio o drama dos pênaltis, vencido pelos brasileiros.

A simpática Costa Rica também só passou às quartas de final nos pênaltis.

A Argentina passou depois de também levar uma bola na trave, no último minuto da prorrogação mandada pelos suíços que por pouco não decretou nova rodada de pênaltis.

Os Estados Unidos tiveram a vitória nos pés contra o belgas no último segundo do tempo normal, desperdiçaram, tomaram dois gols na prorrogação, diminuíram, e por pouco não levaram também o jogo aos pênaltis.

A Holanda só ganhou do México nos últimos cinco minutos.

A Alemanha penou para superar a Argélia e só na prorrogação.

Dos oito jogos das oitavas, cinco foram para o tempo extra e dois acabaram na marca do pênalti.

Já há até quem diga que os jogos daqui para frente deveriam começar pela prorrogação.

É isso: os times nem estão brilhantes, mas os jogos, bem, os jogos estão de matar de emoção.

Que Copa! Que teste para cardíacos!

www.blogdojuca.uol.com.br

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