Um domingo de emoção pura
O jogo deste domingo no Pacaembu, entre o Corinthians e Palmeiras, foi uma partida repleta de emoções.
Não só pelo resultado (a vitória do Timão, de virada), mas em todos os momentos e jogadas. Este clássico apresenta um quadro singular: há quase um século estes dois times apresentam-se para a disputa que divide uma parte majoritária da cidade. Nestes anos, todos tiveram duelos memoráveis com vitórias e derrotas (e empates) marcantes. Sempre achei o clássico Corinthians e Palestra um episódio singular e, mesmo em campeonatos pouco atraentes, fazem as duas torcidas vibrarem.
Neco, grande ídolo do Timão, dizia que jogador bom era aquele que tinha grande atuação contra o Palestra. E os alviverdes nunca perdoaram jogadores de seu time quando fracassaram neste jogo. Na partida de hoje, a disputa foi igual a que ocorre em quase 100 anos. A virada do Timão deu uma cor especial. Fiquei feliz em notar no jogo tantos e tantos jovens e crianças. Só lamento ver nestes jogos onde existe apenas (praticamente) uma única torcida. Seria bom se mais palestrinos ocupassem áreas no estádio. Até para verem a virada.
Lamentável foi a briga de torcidas organizadas numa região da cidade. Não é isso que esperamos do futebol. Rivalidade, disputa mas …. futebol é esporte e não guerra física.
Vida dura
As rádios fizeram a festa neste domingo no Pacaembu. Derrotar o Timão era desejo (nada discreto) da maioria dos jornalistas. Um conhecido tricolor não escondeu sua “luta” pela derrota do Corinthians. Em determinado momento, quando o Palestra vencia, chegou a dizer que o problema do Timão era porque o Palestra tinha argentino e chileno na sua equipe. E o Corinthians não se dá quando joga contra esta gente. É uma tolice aberta, que demonstra o quadro de sofrimento daqueles que querem derrotar o Timão. Quando o jogo virou, estabeleceu-se um clima similar aos soldados americanos em retirada de Saigon.
Só desespero, angústia e uma vontade louca de chorar.
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Só não se pode esquecer que o árbitro esqueceu o cartão vermelho em casa. No mínimo, Chicão deveria ter sido expulso por entrada criminosa em Barcos e Liédson entrou no Deola “sem querer querendo”.
Bom dia Pereira, tudo bem? Como tem passado? Como vai o trabalho, estudo, família? Deixa eu ver se estou esquecendo de perguntar alguma coisa. hmmmm. Sei lá… Boa semana, abraços.
É, o Chicão entrou criminosamente em Barcos, e o pontapé do Henrique no J.Henrique. No lance do Liédson com o Deola houve um choque natural sem a intenção, pois o camisa 9 estava olhando a bola. Não adianta chorar, fica para a decisão um possível encontro com o Guarani da Turiassu.
Prezado Roque, bom dia !
A cada dia que passa, mais orgulho tenho de ser corintiano e mais odeio a imprensa esportiva brasileira.
Ontem deu pena do “Troca de Passes” e seu jornalista André Rizek, se ja não bastasse o R. M Prado, o cidadão simplesmente arranjou mil desculpas para a derrota palmeirense. Na edição do jogo, de 10 lances, 7 foram de “perigos de gol” para o Palmeiras. Eu devo ter assisitido outro jogo.
A ESPN BRASIL, obviamente, a morte de um torcedor merece mais destaque do que o jogo em si. OS CARAS SÃO OS DONOS DA VERDADE, CRÁTER IGUAL NAOEXISTE. É NOTÓRIA A QUANTIDADE DE PALMEIRENSE NO CANAL, TANTO NA FRENTE QUANTO ATRAS DAS CAMÊRAS.
SÓ NOS RESTA O QUE ? A BAND ? AI DÁ DÓ, ELES BABAM MUITO OVO PARA NÓS. POR INTERESSES SABEMOS QUAIS.
SIMPLESMENTE A IMPRENSA ESPORTIVA BRASILEIRA, FEDE…E MUITO !
ARCitadini: você precisa, em primeiro lugar, enquadrar alguns de seus amigos, (falsos) corin-
thianos, como o JKFouri, o Paulinho MotoBoy, etc, que vivem defenestrando o TIMÃO! De-
pois você poderá criticar a crônica esportiva! Aliás, não seja comedido, dê nome aos bois, já
que êsses (pseudo) jornalistas vivem às nossas custas; porisso vamos descer a borracha nê-
les! Saudações AlviNefras do PSJ
Citadini parabéns pelo blog. Sobre o texto acima e principalmente Vida dura perfeito sua colocação. Acredito que é fundamental que nós corinthianos, não darmos ibope a esses jornalistas-torcedores, verdadeiros anti-corinthianos. Leam os blogs mas não façam comentários, cito: Cosme Rímoli, Perrone do Uol entre outros. Para encerrar gostaria de parabenizá-lo pelo grande livro sobre a história do Neco. Imperdível.