Não foi preciso Tite fazer menção clara a Luiz Felipe Scolari para se compreender sua entrevista ao final do empate deste sábado com o Bahia, o qual beneficiou o Palmeiras contra o rebaixamento. O treinador do Corinthians usou a aplicação de seus jogadores como exemplo ao que o rival poderia ter feito em 2010, quando perdeu para o Fluminense na reta final do Campeonato Brasileiro e, com ou sem intenção, distanciou a equipe alvinegra do título.
“Princípios e dignidade não se negociam. Não sou ingênuo ao olhar para o passado. Mas sou muito orgulhoso por ser técnico do Corinthians e ver o torcedor nos apoiando o tempo todo no jogo. Torcedor que ficou chateado com o gol do Bahia e começou a torcer. A grandeza vem da dignidade, não da sacanagem, do escuro, do ‘faz de conta'”, disse, em uma das indiretas.
“O clube, por si só, é grande. Mas as pessoas o fazem grande também. Por trás tem o presidente Mário Gobbi, o Roberto (de Andrade, diretor), o Duílio (Monteiro Alves, diretor). Assim como o São Paulo de 2004, do então presidente Marcelo Portugal Gouveia, ganhou do Juventus, com gol do Grafiti (e salvou o Corinthians do rebaixamento no Campeonato Paulista). Esses são exemplos muito grandes para a gente. São referências”, lembrou o comandante corintiano.
A derrota do Palmeiras para o Fluminense, na penúltima rodada da edição de 2010, foi um dos motivos para Tite se afastar de Felipão, que chegou a dizer ainda que perderia propositalmente um clássico para o Corinthians se soubesse que, assim, salvaria o emprego do colega.
Felipão, entretanto, nem é mais treinador do Palmeiras. Ele deixou o clube pouco depois de ser campeão da Copa do Brasil por não conseguir tirar a equipe da zona de rebaixamento do Brasileiro. Para o seu lugar, a diretoria contratou Gilson Kleina, com o qual a equipe tem tentado reação nestas rodadas que restam.
O principal concorrente do Palmeiras na luta contra a Série B é o Bahia, que neste sábado enfrentou dificuldade justamente diante do Corinthians. Segundo Tite, porque os jogadores ouviram dele a cobrança por dedicação, mesmo com uma série de mudanças nesta fase de testes para o Mundial de Clubes, marcado para dezembro, no Japão.
“Desempenho e resultado. Falei para terem ambição de fazer um grande jogo. O técnico que se ferre para escalar. Esse é o aspecto mais importante, a mobilização de cada um. O acreditar de cada jogador. Isso é o que eu fomento”, explicou o treinador, com orgulho.
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Time mediocre!!!!! Técnico mediocre!!!! Clube mediocre!!!! Esperar o que?????
Bom é o seu né Pereira. Será que o fluminense irá entregar para vcs para salvar a pele do porco.