Ao desembarcarem no Japão, em dezembro, os corintianos precisarão sofrer. Sentirão na pele, sem nenhuma regalia, um frio arrebatador, que se aproximará do 0º durante o período em que a delegação realizará seus treinos e jogará os duelos da semifinal (dia 12) e da eventual finalíssima do Mundial (dia 16).
‘Não sei se o clima pode influenciar em algo do aspecto físico. Mas certamente o Fábio (Mahseredjian, preparador físico do clube) está tomando todos os cuidados e fazendo treinos para que ninguém sinta essa mudança’, disse Tite.
Atento à drástica mudança climática, Mahseredjian já sabe qual será a medida adotada. Para se acostumarem com o clima do país nipônico, muito diferente do que enfrentam atualmente no Brasil, os jogadores alvinegros terão que trabalhar, de três a quatro dias, sem muitos agasalhos e acessórios para aquecerem os músculos.
É só a sintomatologia do frio. Quer dizer: eles precisam sentir o frio na pele. Eles têm que sentir esse frio. E em três a quatro dias isso já estará resolvido. O problema é se fosse muito calor e úmido, porque aí desidrataria e a performance cairia. Nesse caso não, porque é frio e seco. Mas dizem, como peguei informações, que não é um frio tão intenso. Três a quatro dias treinando, eles estarão aclimatizados’, destacou o preparador, que ainda brinca. ‘Vão ter que passar muito frio. Isso faz parte’, emendou.