“Se de alguma forma participei do título que o clube não possuía, agora o Corinthians me dá a possibilidade de conseguir o único que não tenho na carreira. Conquistei os outros em todos os escalões. Sou o único treinador brasileiro a vencer a Sul-americana. Falta o Mundial”, explicou.
Em competições estaduais, Tite triunfou três vezes em seu Estado de origem, o Rio Grande do Sul, pois foi campeão em 2000 (pelo Caxias), 2001 (Grêmio) e 2009 (Internacional). Até na segunda divisão gaúcha o técnico obteve o primeiro lugar, em 1993, pelo Veranópolis.
À frente do Tricolor gaúcho, o profissional levou a Copa do Brasil de 2001. Já no comando do Internacional, foi campeão da Sul-americana de 2008. No Corinthians, o técnico recheou o currículo com um Brasileirão (2011) e uma Libertadores (2012).
Agora, Tite quer o Mundial de Clubes e, por isso, avalia os detalhes das equipes que podem enfrentar o Timão na semifinal do torneio (o Alvinegro entra direto nessa fase).
“O Al Ahly, que vai enfrentar o Esperance, tem um grupo montado há três ou quatro anos, tendo o Aboutrika como grande nome. Vou acompanhar agora os japoneses, sendo que o Hiroshima é um dos candidatos, junto com outro clube. Falei com o Mauro (da Silva, olheiro corintiano) sobre a equipe da Nova Zelândia também”, afirmou.
De acordo com o sorteio das chaves realizado pela Fifa, o Corinthians tem três possibilidades de enfrentamento na estreia do Mundial: o Auckland City (neozelandês que representa a Oceania), o campeão japonês (Sanfrecce Hiroshima e Vegalta Sendai dividem a liderança) e o representante africano (Al Ahly e Esperance fazem a final no continente).
Na decisão no Japão, a maior possibilidade é o encontro com o Chelsea, que também recebe a atenção de Tite. “Eles jogam com Hazard de um lado, Mata do outro… Vocês (jornalistas) nos enchem de informações”, brincou.
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