O técnico Tite ficou surpreso com as críticas do Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp) ao zagueiro Paulo André. Nesta semana, o jogador do Corinthians cobrou que a entidade agisse em defesa de seus colegas de profissão do Palmeiras, ameaçados por torcedores por causa da grande probabilidade de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Foi atacado em seguida.
“Chamaram o Paulo André de covarde?”, espantou-se Tite. “A ideia que ele quis transmitir é muito maior do que qualquer outra coisa. Não consegui entender a manifestação do sindicato, mas respeito”, acrescentou, balançando a cabeça em sinal de negação.
Em comunicado, o Sapesp classificou a manifestação de Paulo André como “característica do pseudopolitizados” e “desastrosa”. O sindicato ainda citou que age na defesa dos direitos de jogadores em casos de atrasos de salários, períodos de férias e horários de jogos, por exemplo, mas não na proteção da integridade física dos profissionais fora dos campos.
Tite tentou não alimentar ainda mais a polêmica. “Não vou dar uma resposta ao sindicato. Absolutamente. Prefiro olhar sob outra ótica, a do Paulo André, e entender que agir contra a violência é uma questão de princípios”, disse.
O treinador fala sobre o problema enfrentado pelo Palmeiras por experiência própria. No ano passado, quando o Corinthians foi eliminado da pré-Libertadores pelo colombiano Tolima, ele e seus comandados também sofreram com cobranças violentas de torcedores. “A paixão da torcida tem limite”, ensinou Tite.
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Sindicato dos Atletas não cuida nem dos salários atrasados, nem da diferença de horários dos jogos, pois, é um absurdo jogar as 11:00 horas da manhã como acontece nos jogos da copa paulista e série A-2, A-3. Ainda temos que ouvir esse absurdo de dizer que não é competência deles proteger os atletas e comissão técnica contra a violência de torcedores. Fico triste com o futebol brasileiro. É por isso que estamos nessa situação atual, ou seja, abaixo de todos os Europeus. E já estamos perdendo para os japoneses, chineses, coreanos também. E não estou falando isso como curioso, trabalho com o futebol chamado de profissional que de profissional não tem nada.
Me diga uma coisa. Quem assinou essa nota pelo sindicato? Porque se a nota for apócrifa, o covarde é o sindicato, que não teve coragem de por o nome do idealizador dessa frase.