Bola pro alto…
A ombudsman (ou seria “o”) da Folha de São Paulo, Suzana Singer, retorna o assunto do diretor do São Paulo, que desmentiu publicação do Painel FC. Após publicar duas extensas carta do diretor tricolor (no Painel do Leitor) o jornal publicou um “erramos” onde deixa oculto que a nota publicada estaria incorreta. Que força tem este diretor do São Paulo: duas longas cartas em dois dias! E neste domingo, a ombudsman gasta quase a metade de sua página para explicar o caso do são-paulino. Mas, aproveitando a deixa, avança em considerações mais ampla, e, a nota “Bola Fora”, fica como uma crítica as colunas do jornal. Diz, de início, que as colunas ( Painel,Mônica Bérgamo e o Painel FC), vivem de informações passadas por “pessoas interessadas que não querem aparecer”. Pode ser. Mas não é só isso o problema destas colunas do futebol. É comum o jornalista, querendo “esquentar” assunto nas colunas, procurar pessoas do mundo do esporte e instiga-los a declarações e provocações.
É um jogo para “ferver o clima” de clube, jogadores etc. Mas há outros e mais problemáticos. Não quero aqui levantar os assuntos que envolveram a cobertura da parceria MSI- Corinthians. Fato grave que o jornal preferiu “fingir-se de morto”, mas é sempre preocupante a força que tem hoje “empresários” do futebol. Dentre eles, alguns que publicam tudo(em quase todo lugar) sobre seus jogadores. Alguns medíocres viram “craques” até serem negociados. Há também, problemas com a preparação da Copa do Mundo. Novas empresas e empresários chegam ao futebol e tornam-se “fontes” dos jornais. Lembro que um projeto de estádio (totalmente inviável e descartado pela diretoria do Corinthians) que teve uma ampla, extensa, cansativa e desconsertante cobertura da Folha. Ao finalizar sua análise diz a ombdsman que as colunas “devem checar as informações passadas”. Não dá. Com este procedimento a coluna perderia tudo. O que o jornal deveria fazer é ver se – com a existência da Internet- este tipo de jornalismo não é coisa do passado. E deveria mudar.
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Não li a matéria, mas pelo que li aí, a jornalista não precisaria ficar tão desconsertada. As coisas que acontecem no SPFC não são diferentes em relação a outros clubes, quero dizer, empresários agenciando jogadores, etc. O problema é que o pessoal parece não gostar muito de se “infiltrar” lá no SPFC para colher informações.