Boa notícia
SP é centro financeiro promissor, diz estudo
Cidade ocupa 5º lugar em ranking das que mais ganharão importância
Crescimento econômico do país e destaque na mídia internacional contribuíram para resultado favorável
A cidade de São Paulo ainda está longe de figurar entre os principais centros financeiros do mundo, mas já é vista por executivos do setor como um dos mais promissores.
É o que mostra a mais recente versão do estudo “The Global Financial Centres Index” da consultoria britânica Z/Yen Group.
Em um ranking de 77 centros financeiros por ordem de importância, a capital paulista ocupa a 48ª posição, à frente de Rio de Janeiro, que está em 52º lugar.
Apesar de não estar nem na primeira metade da lista das praças mais desenvolvidas, São Paulo aparece em quinto lugar em um ranking separado compilado pela consultoria que considera apenas as respostas à pergunta: que centros financeiros devem ganhar importância?
CRESCIMENTO
Essa foi a primeira vez desde que a pesquisa começou a ser feita em 2007 que São Paulo é citada como um dos centros mais promissores.
“Acho que a menção se deve ao crescimento econômico do Brasil e ao maior destaque que o país vem tendo nas análises e na mídia globais”, diz Mark Yeandle, coordenador da pesquisa.
Para Renato Furtado, diretor da empresa de recrutamento Russell Reynolds Associates, o fato de que a economia brasileira tem apresentado desempenho econômico mais favorável que o de países desenvolvidos ajuda na percepção de que a importância de cidades como São Paulo aumentou.
“Em comparação com o resto do mundo, o Brasil vive um bom momento, embora aquém do que poderia. Ou seja, o fato de o país ter ficado mais bonito tem um pouco a ver com os outros terem ficado mais feios”, diz Furtado, que é responsável pela área de serviços financeiros.
Marzo Bernardi, diretor-executivo da gestora de recursos Western Asset, acredita que a maior lembrança de investidores em relação a São Paulo está ligada ao aumento do fluxo de capitais para o Brasil nos últimos anos.
O executivo também menciona ações de entidades de classe do setor financeiro para promover a imagem do país no exterior:
“Acho que esses eventos também ajudam.”
LONGE DO TOPO
Especialistas do setor financeiro acreditam, no entanto, que o caminho para que São Paulo passe a figurar entre os centros mais desenvolvidos ainda é longo.
O ranking dos 77 principais centros financeiros elaborado pela Z/Yen considera tanto respostas dadas por 1.890 executivos do setor a perguntas feitas pela consultoria, quanto diversos indicadores, como medidas de competitividade, condições do setor de infraestrutura, corrupção e qualidade da mão de obra.
Segundo Yeandle, São Paulo tem sido bem avaliada em tópicos como crescimento econômico, alíquotas de imposto de renda de pessoa física e confiança dos empresários. Mas vai mal quando são analisados tópicos relacionados a liberdade econômica, risco político, inovação e infraestrutura.
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Infelizmente perdi a fé no Brasil, aqui tudo vira discurso para políticos aproveitadores, veja o caso da segurança em SP, é um acusando o outro e ninguém tomando as medidas necessárias.
A relevância econômica da realização dos jogos como mandante em um estádio de grandes dimensões foi reafirmada, mais uma vez, ontem, no moribundo estádio do Jardim Leonor.
Mais de 62 mil pagantes garantiram a marca de maior público do campeonato à fria e inconstante torcida 5a0-paulina.
Fria e inconstante torcida 5a0-paulina que, graças a 3 ou 4 jogos de exceção, com grande público como mandante, atinge a segunda melhor média de público deste Brasileirão, praticamente em empate com a Fiel, líder no quesito. No moribundo estádio 5a0-paulino, o maior, com folgas, em atividade no Brasil hoje, ocorreram os três maiores públicos do campeonato.
Vale lembrar que o gigantismo do Maracanã garantiu, em muitos anos, a melhor média de público no Brasileirão para os flamenguistas. Sem o Maracanã, o público médio do Flamengo despencou – ocupa a décima posição dentre os 20 participantes do campeonato, atrás, inclusive, de clubes com campanha pior que a do Flamengo.
Com o advento do Fielzão de Itaquera, o Corinthians – detentor do maior público médio e, disparado, da maior arrecadação média do atual Brasileirão – passará a ter, inevitavelmente, uma das melhores médias de público de todo o mundo.
Mas é fato a se lamentar que, por circunstâncias várias (exigências da FIFA, custos, excesso de moderação dos dirigentes corinthianos), o Fielzão foi hipodimensionado, com seus aproximadamente 66 mil lugares. A Fiel corinthiana não é só a mais apaixonada torcida do Brasil. É também a maior torcida da maior cidade do Brasil (uma das 5 maiores do mundo), com cerca de 11 mihões de pessoas (ou 19 milhões, se considerada toda área metropolitana).
A título de comparação: Dortmund, com 580 mil habitantes, tem um estádio com capacidade para 80 mil pessoas, onde o Borussia manda seus jogos; em Manchester, com 440 mil pessoas (ou 2,5 milhões, considerando-se toda área metropolitana), o United manda seus jogos em um estádio com capacidade para 56 mil pessoas – mas encomendou o projeto de um novo estádio com capacidade para 80 mil pessoas. Um exemplo mais próximo: na mesma São Paulo do Corinthians, o 5a0 Paulo, dono de fria e inconstante torcida, manda seus jogos no moribundo estádio do Jardim Leonor, com capacidade de público semelhante à que terá o Fielzão de Itaquera.
O Fielzão de Itaquera, novo estádio corinthiano, será uma jóia do futebol nacional. Mas, considerando-se a grandeza da Fiel, deveria ter capacidade de público superior, na casa dos 100 mil, ou mais, expectadores.