Suor, glória ou derrota.
Não gosto muito de ficar falando de seleção brasileira. Torço, apoio e vibro, mas tudo sem a mesma carga de emoção do Timão. Acho que após aquela tragédia de 1982 na Espanha, perdi um pouco o pique de acompanhar nossa seleção. Como sabemos, a vitória da Itália naquela Copa é o marco que levou o mundo há (pelo menos) duas décadas de futebol medíocre. Quando o time de Sócrates, Zico e outros perdeu a mídia tupi, passou a atacar o futebol bonito, jogado e criativo. A Itália havia vencido com um anti-futebol retranqueiro, feio e chato. E todos passaram a aplaudir times aguerridos, sem criação, com chuveirinho por todo lado.
Passado aqueles 20 anos de penitência, nunca mais voltei a ter o mesmo envolvimento com a seleção nacional. Mas a proximidade com a Copa de 2014, que será no Brasil, instiga qualquer brasileiro. Não acho que o nosso futebol viva um grande momento. Dentro e fora do gramado. Entre os jogadores temos a mais fraca geração de “craques” desde 1950. É só darmos uma olhada no que está passando com os mais conhecidos jogadores brasileiro na Europa. Nenhum destaque. Quase todos são reservas (alguns de luxo) e poucos atuam. Mesmo com nossa mídia tentando “bombar” os destaques são os argentinos e europeus. Não há -nem aqui nem na Europa- um jogador brasileiro que possa ser classificado como “fora-de-série”. Temos bons jogadores, médios e alguns prá lá de médio, mas craque feito, nenhum. Algumas promessas, outros jogadores famosos, mas craque mesmo, estamos esperando. E sem jogador “fora-de-série” fica difícil ganhar uma Copa. E não adianta a mídia procurar promover os jogadores. Vamos torcer mas tenhamos os pés no chão. A Copa de 2014 pode ser um sucesso de público, festa etc, mas futebol que encante está complicado. Os problemas do Dunga na Copa da África são os mesmos do Mano na seleção atual. E nada indica que irá melhorar.
Sem comentário
Muitos internautas vivem cobrando que eu escreva sobre mais variados temas que ocorre no futebol e no Corinthians. Primeiro, é preciso dizer, que não é possível escrever sobre tudo. Este blog não é profissional e só escrevo quando sobra tempo do trabalho. Agora, tenham dó, pedir que escreva sobre “invasão do MST”, ou sobre “estátua no Parque São Jorge” não dá. Vamos guardar o tempo neste blog para assuntos mais interessantes. No mínimo.
7 Comments
Leave a comment
Postagens Recentes
Arquivo
- September 2023
- January 2023
- September 2022
- August 2022
- January 2022
- November 2021
- April 2020
- December 2019
- November 2019
- January 2019
- February 2018
- January 2018
- December 2017
- November 2017
- October 2017
- September 2017
- August 2017
- July 2017
- June 2017
- May 2017
- April 2017
- March 2017
- February 2017
- January 2017
- December 2016
- November 2016
- October 2016
- September 2016
- August 2016
- July 2016
- June 2016
- May 2016
- April 2016
- March 2016
- February 2016
- January 2016
- December 2015
- November 2015
- October 2015
- September 2015
- August 2015
- July 2015
- June 2015
- May 2015
- April 2015
- March 2015
- February 2015
- January 2015
- December 2014
- November 2014
- October 2014
- September 2014
- August 2014
- July 2014
- June 2014
- May 2014
- April 2014
- March 2014
- February 2014
- January 2014
- December 2013
- November 2013
- October 2013
- September 2013
- August 2013
- July 2013
- June 2013
- May 2013
- April 2013
- March 2013
- February 2013
- January 2013
- December 2012
- November 2012
- October 2012
- September 2012
- August 2012
- July 2012
- June 2012
- May 2012
- April 2012
- March 2012
- 0
Categorias
- 2000
- 2012
- 2013
- 2014
- 2016
- Audiência
- Campeonato Brasileiro
- Campeonato Paulista
- CBF
- COB
- Confrontos Históricos
- Copa
- Copa do Brasil
- Copinha
- Corinthians
- Cultura
- Discursos na história
- Educação
- Esportes Olímpicos
- FIFA
- Futebol
- Gestão pública
- Legislação do Esporte
- Libertadores
- Marketing
- Mercado da Bola
- Mídia
- Música
- Opera
- Pesquisas
- Seleção Brasileira
- Torcidas Organizadas
- TV
- Uncategorized
- Violência
Opinar sobre a estátua do ‘Jorge’, eu acho pertinente. Ideia que, à princípio, me parece radícula…
Não. Não acho que este assunto seja digno de qualquer comentário.
Concordo que a falta de craques geniais como em décadas passadas pode influenciar e muito na nossa empolgação em acompanhar a seleção, mas não é só. Ás vezes penso que o futebol tornou-se profissional demais e com isso morreu um pouco aquele sentimento de representar a seleção. Os jogadores de antigamente tinham o prazer de vestir a camisa por gostar e levar muito a sério aquela camisa. Hoje, muitos são convocados e ficam felizes porque seu passe será valorizado. É uma referência e tanto no currículo. Sem contar que o critério para determinadas convocações deixam margem para que suspeitemos de duas coisas: incompetência, ou ligação de comissões técnicas com empresários ou uma terceira linha que seria que quem escala é o chefe da Confederação. Podemos nos lembrar de que determinados jogadores convocados não tem a menor condição de ser sequer quarto reserva da seleção. Além disso, as sujeiras apontadas em investigações (de gente séria como o Juca Kfouri) nos faz esfriar as expectativas de que haja algo sério sendo feito. A forma como a Copa de 2014 está sendo feita, os problemas gerados e que serão gerados no futuro me fazem, cada vez mais, sentir vontade de assistir aos jogos da seleção (sinceramente, nem lembro do último que vi. acho que foi Brasil e Coreia do Norte em 2010).
O problema destas convocações sem muita explicação, também faz, qualquer um, esquecer a seleção.
Essa idéia de colocar a estátua de São Jorge não é das melhores. Não vai ser um marco turístico da cidade de SP.
Ah, mais uma coisa. A imagem de São Jorge é um símbolo religioso (embora, como cristão e católico, eu não seja devoto de santos). Mas o fato é que: já pensou, idiotas hostilizarem a estátua, tentar pichar, enfim… só porque são torcedores de times rivais? Além de uma idiotice, seria um desrespeito à religião…
Fala Citadini,
Concordo com praticamente tudo o que você falou, menos com não existir um brasileiro fora de série atualmente. Ele existe e se chama Neymar. Pena não ter sido revelado nas categorias de base do Corinthians.
Historicamente, o Brasil ganha Copas com grades duplas, como Romário-Bebeto e Ronaldo-Rivaldo. Tudo bem, nas outras conquistas tinha times inteiros de craques, mas isso são outros tempos.
O que precisamos para 2014 é de uma dupla pro Neymar. Quem será?