Dec 7, 2012

Liebestod de Tristão e Isolda

Birgit Nilsson canta “Liebestod!”, de “Tristão e Isolda” (Wagner).

Liebestod!

O ew’ge Nacht,

süsse Nacht!

Hehr erhabne

Liebesnacht!

Wen du umfangen,

wem du gelacht,

wie wär’ ohne Bangen

aus dir er je erwacht?

Nun banne das Bangen,

holder Tod,

sehnend verlangter

Liebestod!

In deinen Armen,

dir geweiht,

urheilig Erwarmen,

von Erwachens Not befreit!

Wie sie fassen,

wie sie lassen,

diese Wonne,

Fern der Sonne,

fern der Tage

Trennungsklage!

Ohne Wähnen

sanftes Sehnen;

ohne Bangen

süss Verlangen;

ohne Wehen

hehr Vergehen;

ohne Schmachten

hold Umnachten;

ohne Meiden,

ohne Scheiden,

traut allein,

ewig heim,

in ungemessnen Räumen

übersel’ges Träumen.

Tradução livre:

Morrer de Amor! (Canção da morte de Isolda)

“Ó noite eterna,

doce noite!

Gloriosamente sublime

noite de amor!

Aqueles que você abraçou

diante de seu sorriso,

como poderão despertar

sem medo?

Agora, afastado o medo,

doce é a morte.

Ansiava, ansiava apenas

morrer de amor!

Em seus braços

A você me declaro,

célere força elemental sagrada,

liberta-me do perigo de despertar!

Como abraçá-lo?

Como deixá-lo?

Bem-aventurada

a distância do Sol,

a distância do dia

da dolorosa despedida!

Livre da ilusão,

doce é meu anseio,

Livre do temor,

doce é minha saudade.

Livre do sublime

último suspiro.

Livre de sumir

na doce escuridão.

Sem fugirmos,

Sem partirmos,

Fiquemos apenas a sós,

Na morada eterna

No reino do infinito
Do êxtase e dos sonhos.”

Leave a comment