Noite de Vampeta na Globo
Mesmo com a tensão gerada pelo jogo sem torcida do Corinthians no Pacaembu, nesta quarta-feira, a Rede Globo apostou na presença de um convidado conhecido pelo jeitão engraçado e sem papas na língua: Vampeta. Em uma transmissão mais silenciosa, em que os aspectos mais comumente presentes no rádio acabaram ganhando destaque, as piadas do ex-jogador foram responsáveis por deixar o clima um pouco mais leve – apesar da tragédua de uma semana atrás.
“Para você que está ligado na Globo, começa uma transmissão totalmente diferente do que estamos acostumados”, anunciou Cleber Machado, com as imagens do estádio vazio para a partida contra o Millionarios, no Pacaembu, uma semana após a morte de um boliviano de 14 anos, também em jogo do Corinthians pela Libertadores.
O narrador anunciou Vampeta como a figura excêntrica que ele é, prometendo piadas e causos. E foi o que se ouviu. O “velho Vamp” foi muitas vezes atiçado a fazer suas graças. Falando sobre o silêncio e o fato de os jogadores conseguirem ouvir as instruções, Cleber provocou: “Você dava muito migué e fingia não ouvir o técnico?”. Vampeta admitiu: “Pois é, hoje dá para ouvir tudo, ainda mais o Tite: ‘fala muito, fala muito’ (risos).”
O ex-jogador do Corinthians chegou a contar causos antigos, como quando Gilmar Fubá foi aconselhado a tocar a bola para a primeira pessoa de meia preta que visse – e acabou passando para o árbitro -, e mandou frases como: “para quem já posou nu, eu já tirei a camisa demais (em campo)”.
Durante os 90 minutos de jogo, o que mais se ouviu foram frases do tipo: “ouviu isso?”, “vamos escutar agora…”. Sem a presença da torcida e com os microfones livres para pegar mais detalhes em campo, as conversas entre jogadores, gritos do árbitro, instruções dos técnicos e até as locuções no estádio viraram figuras centrais da transmissão.
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Parabéns aos torcedores corintianos que entraram na justiça e assistiram ao jogo. A conmebol, uma instituição com sede no Paraguai, não pode se sobrepor à soberania do Estado Brasileiro, ao Código de Defesa do Consumidor e ao direito adquirido (constitucional) de quem havia pago por assistir a um jogo. E como não foi o corinthians quem deu causa à ação judicial, se a Conmebol pensar em punir o clube por isso, deve ele (corinthians) ingressar na justiça comum contra a entidade sul americana. Minha opinião.
Ainda sobre os torcedores que entraram no estádio. No blog do Perrone há informações que a Conmebol autorizou entrada de representantes da Federação e CBF. A meu ver, cabe medida judicial contra a entidade. Se a entrada vale para alguns, têm de valer para todos que possuiam ingresso.
Além do jogo, o que fica marcado nessa partida, foi a comprovação que nenhum clube, tem domínio sobre a vontade ou a liberdade individual de qualquer torcedor.
Simbólico e altamente positiva a presença desses 4 torcedores mediante autorização judicial.
Quer dizer, qualquer torcedor, pode de livre e espontânea vontade cometer qualquer ato que queira, para o bem ou para o mal, sem que o clube contribua com um milimetro para isso.
Além do mais, porque suspender “preventivamente” a presença de um público em um estádio que nem de longe se assemelha a alguns por aí na Sulamericana.
Se pretenderam, (ai juntam-se, commenbol, torcedores rivais, jornalistas sensacionalistas e aproveitadores de uma fatalidade) dar uma “lição” e “mudar” o Corinthians, que fiquem cientes, que o sinalizador vai virar para outro lado, ou seja, o Corinthians vai finalmente “mudar” essa tal de Cucaratcha, que hoje felizmente está abaixo de um torneio Maria Quitéria, como inteligentemente previsto pelo Citadini.