Um pesadelo continuado
A notícia da morte do oligarca russo Boris Berezovsky, neste sábado, em Londres é mais um capítulo de uma história que parece sem fim. Berezovisky só apareceu para o futebol do Corinthians quando surgiu a parceria com a MSI no meio do ano 2004. Ele era um oligarca russo inimigo- até a medula- do presidente Putin. Tornara-se rico ( riquíssimo) após o fim da União Soviética especialmente no processo de privatizações de empresas. Vivia em Londres como refugiado político e tinha um número alto de ações judiciais por vários paises.
Era dono de uma grande fortuna e de muitos problemas policiais pesados ( e põe pesado nisso). Atuava com outros oligarcas como Badra, outro citado na MSI, e morto há alguns anos.
A proposta da parceria com o Corinthians tinha dois problemas básicos. O primeiro era a condição de silêncio imposta pelo gerente do grupo ( Kia joorabichian) que a mídia local-erradamente- passou a chama-lo de “bilionário” embora ele não tivesse essa condição.O problema era o sigilo dos investidores que colocaria o clube numa situação de associar-se com uma sombra qualquer. Em um mundo onde as complicações financeiras são comuns ter como sócio alguém que não pode revelar a face ( para o sócio) é complicado.
Muitos no clube não viam problema nisso. Diziam por todo lado que o futebol é assim mesmo e que não se deve perguntar “que grana é essa” ou ” de onde vem” e o nome dos donos do dinheiro. Outros foram contra isso por motivos simples: nosso clube é uma patrimônio de gerações e não pode trabalhar com investidores clandestinos.
Se os sócios tivessem problemas eles passariam para o clube.
Ai ficava o segundo grande problema. Sem querer julgar os investidores, quando eles foram descobertos, ficou claro que eram- todos- gente com muitas complicações. Algumas maiores e outra menores mas todas poderiam cair no clube.
Os demais passos da novela são conhecidos inclusive a brutal crítica da Fifa ao Corinthians por ter feito aquela parceria.
A morte de Boris é mais uma página em uma história trágica em que o Corinthians não deveria ter entrado.
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Citadini. Esse pessoal, hoje em dia, tem feito negócios com outros clubes brasileiros?
Se tem, quais são?
A crítica da FIFA não deveria também mirar o Chelsea, por exemplo?
E a Espn não deveria nunca, comprar o campeonato inglês.
Se o Corinthians disputasse lá, com certeza não transmitiriam, em sinal de ” protesto”.