Sem medo
Primeiro palco do mata-mata, Bombonera não assusta corintianos
Boca Juniors venceu apenas uma das três partidas como mandante nesta Libertadores. Na final de 2012, Timão arrancou empate no local
Por Rodrigo FaberSão Paulo
(Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)
Corinthians e Boca Juniors reeditarão a final da Taça Libertadores da América do ano passado nas oitavas de final da atual edição. Na próxima quarta-feira, o Timão reencontrará o místico estádio do time argentino: La Bombonera. No ano passado, a equipe comandada pelo técnico Tite suportou bem a pressão e deixou a casa adversária com um empate por 1 a 1, conquistado com gol de Romarinho, nos últimos minutos do segundo tempo. A bagagem adquirida no ano passado tranquiliza os alvinegros para o duelo da próxima semana.
A partida na Bombonera, realizada no dia 27 de junho de 2012, foi a primeira da história do Corinthians em uma final de Libertadores. Campeão invicto no ano passado e primeiro colocado do seu grupo neste ano, o Timão novamente decidirá o confronto com o Boca Juniors em casa. A rodagem do elenco e a experiência adquirida na competição continental são os trunfos para o reencontro com o time argentino.
Artilheiro do Timão na temporada, com 11 gols marcados, Paolo Guerrero fará a primeira partida de sua carreira na Bombonera. Tranquilo quanto à pressão que o Corinthians sofrerá como visitante em Buenos Aires, o atacante assegurou que joga ainda melhor quando a torcida rival incomoda mais.
– Estou tranquilo. Escutei muito que jogar na Bombonera é diferente porque você sente a torcida deles de perto. Eu vou me concentrar bem, mas gosto mais de jogar em um estádio cheio de torcedores do outro time – resumiu o atacante.
Capitão corintiano na conquista da Libertadores no ano passado, o lateral Alessandro alertou para a necessidade de inteligência do Timão ao enfrentar o Boca Juniors, já que as provocações argentinas serão inevitáveis. O jogador espera que a equipe repita o desempenho psicológico do ano passado, quando, além de não cair na “catimba” adversária, o Corinthians ainda reverteu o nervosismo a seu favor, especialmente no jogo de volta.
– Temos de entrar com a cabeça voltada a não ouvir provocações. É preciso estar concentrado e focado para não perder jogadores – analisou Alessandro.
Assim como o Corinthians, o Boca Juniors se classificou com uma rodada de antecedência às oitavas de final da Libertadores. A campanha do time argentino, porém, foi bem mais irregular. Das três partidas que fez em casa, o Boca perdeu duas (Toluca, do México, e Nacional, do Uruguai) e ganhou apenas uma (Barcelona de Guayaquil).
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