Por Gustavo SerbonchiniSão Paulo

A histórica defesa do goleiro Cássio, do Corinthians, em chute do meia Diego Souza, então do Vasco, na segunda partida das quartas de final da Taça Libertadores da América do ano passado, ficou na memória de muitos torcedores do Corinthians. Naquele momento, todos os torcedores corintianos quiseram entrar no gramado do Pacaembu para abraçar o camisa 12. Camila Haddad, que tinha oito anos naquele 24 de maio de 2012, levou a sério o plano de festejar com o ídolo. Demorou, mas nesta segunda-feira, ela pôde dar o abraço no ídolo.

Camila convenceu sua família a sair de Capivari, a cerca de 150km da capital paulista, para participar do evento chamado “Ídolos Eternos”, que tem por objetivo exatamente reunir fãs e seus ídolos. Cássio seria o convidado. A menina, hoje com nove anos, tirou fotos com o jogador, mas não teve condições de fazer tudo o que tinha imaginado antes de ficar de frente com o ídolo. A emoção não deixou.

– Fiquei pensando durante muito tempo o que iria falar a ele. As perguntas que eu tinha imaginado fazer. Mas na hora que cheguei perto não tive condições de falar nada. Travei. Foi muita emoção para mim – disse.

A corintiana teve a ideia da viagem quando, pesquisando sobre Cássio na internet, descobriu que ele estaria no evento, realizado no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. Então, convenceu o pai, que é palmeirense, a levá-la. Como pedido de filha não se nega, Jackson Paulo Nicolucci levou toda a família na viagem. Além de Camila, a irmã Nicole além dos primos Lívia e Inácio.

A idolatria de Camila é tanta que a garota coleciona vários itens do jogador. São camisas, fotos do jogador e dela fantasiada de Cássio. Na imagem, ela aparece com a camisa amarela utilizada pelo jogador e uma faixa preta na cabeça semelhante à que ele usou na final do Mundial de Clubes da Fifa, quando o Timão venceu o Chelsea por 1 a 0.

– Briguei com os meninos da escola que falaram mal dele. Ele é o maior goleiro do Brasil.

Cássio chegou ao Corinthians no início do ano passado e já tem no currículo dois dos títulos mais importantes da história da equipe. Ele foi o titular nas conquistas da Libertadores e do Mundial do Clubes do ano passado. Mesmo assim, ainda acha que falta muito para se tornar um ídolo de verdade da nação alvinegra.

– Estou no caminho certo para me tornar um ídolo, mas tem muita coisa para acontecer. Ao longo do tempo vou alcançar isso. É muito gratificante ver carinho que essas crianças têm por mim. Quero ser sempre um bom exemplo – explicou o goleiro, em evento da “Ídolos Eternos”, empresa que proporciona este tipo de experiência.

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