O empate, que não era bom para ninguém, foi mantido até os 44 minutos do segundo tempo no Estádio do Maracanã. Aí, o jovem Hyuri recebeu na cara de Cássio, tocou por cima do goleiro e definiu a importante vitória por 1 a 0 do Botafogo sobre o Corinthians.
Ainda mais importante porque o líder Cruzeiro e o Grêmio, terceiro colocado, também venceram. Assim, a equipe de General Severiano chegou aos 39 pontos, mantendo o segundo lugar e a distância de quatro pontos para a primeira posição. Os visitantes, com 30 – um nos últimos três jogos –, vão vendo até a possível vaga na Copa Libertadores ficar bem distante.
A partida foi bastante equilibrada, tendo o Botafogo as melhores chances no primeiro tempo. Tudo caminhava para um jogo sem gols, mas o lateral esquerdo corintiano Igor se machucou e deu lugar ao zagueiro Felipe. Improvisado, o beque levou a bola nas costas que decidiu o jogo.
O Corinthians foi melhor nos minutos iniciais, chegando com perigo ao gol defendido por Renan. O Botafogo cresceu ao longo do primeiro tempo e teve a melhor chance, com Seedorf. No intervalo, o placar do Maracanã seguiu inalterado.
Com as equipes espelhadas taticamente, os visitantes começaram bem em suas triangulações pelos lados do campo. Em uma delas, Romarinho recebeu de Edenílson na direita e rolou para Emerson chutar por cima.
Os donos da casa acabaram se ajustando. Após lançamento da direita, Seedorf recebeu em posição duvidosa, tirou Cássio e não teve a tranquilidade de observar que Paulo André protegia o gol. O beque evitou a abertura do placar a um passo da linha.
O próprio Seedorf teve nova oportunidade, após cruzamento da direita, chegando com inteligência para furar a linha de impedimento do Corinthians. Ele poderia ter dominado, mas resolveu bater de primeira com a bola no ar e errou.
Após cerca de 20 minutos de domínio do Botafogo, os visitantes cresceram e chegaram bem, especialmente em jogadas pela direita. As equipes desceram aos vestiários, no entanto, sem nenhuma rede balançada.
Garoto decide
Após um bom primeiro tempo, o ritmo aumentou no início da etapa final. Edilson quase marcou contra de um lado, na tentativa de cortar cruzamento, mas chegou bem do outro, obrigando Cássio a fazer duas boas defesas.
Com o jogo equilibrado, Hyuri e Alexandre Pato – que voltou às pressas da Seleção Brasileira – foram as principais apostas dos dois treinadores. Aquela feita por Oswaldo de Oliveira deu o melhor resultado.
Com Felipe improvisado na lateral esquerda, no lugar do contundido Igor, Edilson meteu bola nas costas do zagueiro. O jovem Hyuri, de 21 anos, que já havia mostrado seu talento na última semana, tocou na saída de Cássio, aos 44 minutos, e decidiu o jogo
www.gazetaesportiva.net
A análise simplista dos resultados mais recentes é dirigir e centralizar a culpa no técnico Tite.
Entretanto, quando vejo jogadores da base do Corinthians (Everton Ribeiro, Nilton, Jô, etc.) brilhando noutros times brasileiros dá muita tristeza. Mais tristeza ainda quando revelações indiscutivelmente foras-de-série como Marquinhos (PSG) e William (Chelsea) são vendidos a preço de banana.
Há também os jogadores extremamente identificados com clube e que no Corinthians firmaram-se como grandes jogadores. Por exemplo: Paulinho, William (Cruzeiro), Elias, Jucilei, Christian etc. É muito fácil utilizar-se o argumento patético de que todos eles, e principalmente os revelados pelas base, queriam sair.
Será que jogar pelo Corinthians não é suficientemente atrativo? Pelo tamanho do Corinthians, deveria ser. Ou então, há algo muito errado.
O presidente atual recentemente acostumou-se a dizer dubiamente que o “futebol é cíclico”. No sentido dos resultados esportivos (ele não refere-se a este) a afirmação é óbviamente verdadeira e aplica-se a todos os clubes, inclusive por exemplo ao Barcelona. Noutro sentido (a prática no Corinthians confirma esta versão), a afirmação é de um cinismo sórdido: as negociatas no futebol do Corinthians é que são cíclicas.
Faz-se absolutamente necessário que *todas* as negociações de jogadores do Corinthians sejam absolutamente transparentes. Como em qualquer empresa idônea, deve-se esclarecer o quanto entrou em caixa, quais foram as comissões dos negócios e a quem foram pagas. Seria isso possível, Dr. Citadini?
Bom, vou ficando poraqui. O tempo que eu tinha esgotou-se. Felizmente, vou trabalhar para ganhar o meu sustento e o dos meus.
Goiás, Ponte e Cruzeiro em casa! 9 pontos na mão ou jogar a toalha!
Ficou complicado… bem, domingo estarei lá no estádio, se Deus quiser.
Citadini.
Infelizmente o Tite não está mais conseguindo fazer os jogadores pelo ao menos suarem a camisa. Os salários destes cidadães estão em dia ? Se não quer mais jogar vai embora, mas o técnico não pode ficar arrumando desculpas.