Sep 14, 2013

Não é hora de jogar a toalha

Tite pede desculpas a torcedores e fala em valorizar a ‘grande marca’

 

 

 

 FOLHA – O técnico Tite demorou para começar o treino do Corinthians ontem à tarde. Antes, fez uma reunião com os jogadores que durou cerca de 20 minutos.

A conversa ocorreu, segundo ele, por conta de “necessidades técnicas e do momento que estamos passando em relação a um grande clube”. Tite mencionou “atletas que não tem tanto tempo de Corinthians para entender a grande marca”.

E foi além: “Peço desculpas ao torcedor por não estarmos brigando pelo título”.

Quando a conversa foi encerrada, não houve coletivo, apenas um trabalho tático.

Enquanto estas atividades eram conduzidas, o presidente Mário Gobbi acompanhava de longe, com outros cartolas.

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2 Comments

  • Este merda de técnico não entende que os jogadores estão respeitando a marca CORINTHIANS,
    quem hoje não respeita e ele, com um jogo mais do que manjado, sem jogadas novas e bem treinadas, sem um batedor oficial de falta, com um goleiro instável e fraco que não sabe sair jogando, toda bola ou chuta para fora ou volta, parece eu quando jogava na várzea. Sem contar que esta lembrando o Mano que também jogou a toalha no meio do campeonato e não estávamos tão longe. O Guardiola saiu do Barcelona pois não sabia como fazer os jogadores se motivarem por novos títulos, e um novo com certeza irá conseguir. Não dá mais para depois do jogo ele ficar com desculpas que faltou jogador, que está machucado, que não tem reposição, que jogador da base não suporta pressão. Falta jogar com garra, disposição, vontade, se não amor ao clube pelo ao menos honrar os salários em dia, que muitos clubes não estão.

  • A análise simplista dos fracassos dos resultados mais recentes é dirigir e centralizar a culpa no técnico Tite. E a diretoria, será que não falhou? Será que não deveria pronunciar-se?

    Quando vejo jogadores da base do Corinthians (Everton Ribeiro, Nilton, Jô, etc.) brilhando noutros times brasileiros fico pensando o porquê? Mais ainda quando revelações indiscutivelmente foras-de-série como Marquinhos (PSG) e William (Chelsea) são vendidos “a preço de banana”. Há também os jogadores extremamente identificados com o clube e que no Corinthians firmaram-se como grandes jogadores. Por exemplo: Paulinho, William (Cruzeiro), Elias, Jucilei, Christian etc.

    É muito fácil utilizar-se o argumento patético de que todos eles, e principalmente os revelados pelas base, queriam sair. Será que jogar pelo Corinthians não é suficientemente atrativo? Pelo tamanho do Corinthians, deveria ser. Ou então, há algo muito errado na estrutura gerencial do clube.

    O presidente atual recentemente acostumou-se a dizer dubiamente que o “futebol é cíclico”. Ora, no sentido dos resultados esportivos (ele não refere-se a este) a afirmação é óbviamente verdadeira e aplica-se a todos os clubes, inclusive por exemplo ao Barcelona. Entretanto, existe outro sentido (a prática no Corinthians confirma esta versão) em que a afirmação é de um cinismo sórdido: as negociatas no futebol do Corinthians é que são cíclicas.

    Em primeiro lugar, o Corinthians não é uma empresa que visa lucro, nem à própria instituição e muito menos a outrem. Porisso mesmo, faz-se absolutamente necessário que *todas* as negociações de jogadores do Corinthians sejam absolutamente transparentes. Como em qualquer empresa idônea, deve-se esclarecer o quanto entrou em caixa, quais foram as comissões dos negócios e a quem foram pagas.

    Não sei seessas minhas questões são despropositadas, ingênuas ou de difícil execução. Então pergunto: 1) isso faz sentido? 2) em caso positivo, é possível a execução prática?

    Muito obrigado.

    P.S.: Jogar a toalha… Jamais!!

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