Dinheiro sobrando.Ou faltando.
O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, alega não ter relações com as torcidas organizadas em sua gestão. Mas o clube nunca conseguiu recuperar R$ 150 mil em dinheiro do clube apreendidos na sede da Gaviões da Fiel em operação da polícia durante a sua administração. Resultado: o time do Parque São Jorge ficou sem os recursos, e não processou a uniformizada.
No sábado retrasado, integrantes de organizadas, inclusive da Gaviões, estiveram no centro de treinamento onde promoveram depredação, roubo de objetos, ameaças e agressão a jogador.
O caso do dinheiro perdido ocorreu em 2012 quando a polícia fez uma operação em março na Gaviões como parte das investigações relacionadas às mortes de dois palmeirense em que supostamente membros da torcida estavam envolvidos. Então, foram apreendidos cerca de R$ 150 mil, que pertenciam ao Corinthians porque era dinheiro obtido com a venda de ingressos pela uniformizada em consignação com o clube.
A diretoria corintiana entrou com diversas ações na Justiça para recuperar o dinheiro, mas todas foram negadas. “Desde então, tentamos restituir esses R$ 150 mil com mandados de segurança, mas a Justiça não aceitou as provas de que o dinheiro era do Corinthians. Na ocasião, ficamos com esse prejuízo (pela relação com a torcida). A partir daí, não houve mais venda casada”, afirmou o diretor jurídico do clube, Luiz Alberto Bussab.
O advogado da Gaviões, Davi Gebara, reconheceu que o dinheiro é do Corinthians, mas diz não ter relação com a apreensão do montante. “Desconheço esse pedido (do dinheiro) porque não sou integrante da diretoria do clube. Sei que o dinheiro é do Corinthians. Como advogado, defendo os membros da Gaviões que foram acusados (do crime)”, justificou-se.
Fato é que, passados dois anos e meio, o Corinthians nunca processou a torcida organizada para cobrar a devolução do dinheiro independentemente das decisões da Justiça. Afinal, o recurso do clube foi apreendido quando estava na posse da organizada.
O presidente Mário Gobbi já indicou que não moverá processos civis contra as organizadas apesar de ter meios legais para isso. O próprio departamento jurídico corintiano reconhece que há medidas jurídicas que poderiam ser tomadas contra às torcidas, entre elas, a exigência de que não usem os símbolos do clube.
www.uol.com.br
3 Comments
Leave a comment
Postagens Recentes
Arquivo
- September 2023
- January 2023
- September 2022
- August 2022
- January 2022
- November 2021
- April 2020
- December 2019
- November 2019
- January 2019
- February 2018
- January 2018
- December 2017
- November 2017
- October 2017
- September 2017
- August 2017
- July 2017
- June 2017
- May 2017
- April 2017
- March 2017
- February 2017
- January 2017
- December 2016
- November 2016
- October 2016
- September 2016
- August 2016
- July 2016
- June 2016
- May 2016
- April 2016
- March 2016
- February 2016
- January 2016
- December 2015
- November 2015
- October 2015
- September 2015
- August 2015
- July 2015
- June 2015
- May 2015
- April 2015
- March 2015
- February 2015
- January 2015
- December 2014
- November 2014
- October 2014
- September 2014
- August 2014
- July 2014
- June 2014
- May 2014
- April 2014
- March 2014
- February 2014
- January 2014
- December 2013
- November 2013
- October 2013
- September 2013
- August 2013
- July 2013
- June 2013
- May 2013
- April 2013
- March 2013
- February 2013
- January 2013
- December 2012
- November 2012
- October 2012
- September 2012
- August 2012
- July 2012
- June 2012
- May 2012
- April 2012
- March 2012
- 0
Categorias
- 2000
- 2012
- 2013
- 2014
- 2016
- Audiência
- Campeonato Brasileiro
- Campeonato Paulista
- CBF
- COB
- Confrontos Históricos
- Copa
- Copa do Brasil
- Copinha
- Corinthians
- Cultura
- Discursos na história
- Educação
- Esportes Olímpicos
- FIFA
- Futebol
- Gestão pública
- Legislação do Esporte
- Libertadores
- Marketing
- Mercado da Bola
- Mídia
- Música
- Opera
- Pesquisas
- Seleção Brasileira
- Torcidas Organizadas
- TV
- Uncategorized
- Violência
Citadini,seja explicito essa diretoria e a anterior, mantém uma relacao de parceria……
É isso aí. Pergunta se a Gaviões têm o bom senso de devolver a grana…. tem nada. É verdade que não dá para generalizar, lá gente boa e gente ruim, como em todo o lugar, mas o melhor para o clube hoje é romper o relacionamento com eles.
“… lá (gaviões) tem gente boa e gente ruim, como em todo o lugar, …”
Desculpe-me João, mas não concordo com a frase. A mídia está a todo momento repetindo a mesma frase políticamente correta. Nestes tempos não tá dando pra dourar a pílula.
Explico-me: não dá pra ser “de lá” (gaviões) e ser “gente boa” simultâneamente. A menos que o fulano seja um alienado absoluto. A auto-desfiliação é o único caminho.