Ninguém esquece o grande técnico Oswaldo Brandão
Oswaldo Brandão é uma lenda em nosso futebol. Em seu livro, lançado esta semana, (Oswaldo Brandão, libertador corinthiano, herói palmeirense – Editora Contexto) o jornalista Maurício Noriega resgata esta grande figura de nosso maior esporte.
Foi um jogador modesto, para dizer pouco. Começou no Sul vindo jogar no Palestra onde -por causa de uma contusão- encerrou a carreira de atleta.
Foi no próprio alviverde que começou a carreira de treinador. Passou por todos os grandes do futebol paulista: Palestra, Santos, Portuguesa, São Paulo e, principalmente, o Corinthians. Dirigiu também -com grande sucesso- o Independente da Argentina e o Penarol, de Montevideo. Foi também – por algumas vezes- técnico da seleção brasileira. Venceu em quase todas as equipes, conquistando muitos títulos.
Mas, sem querer diminuir nada do que fez, sua vida é marcada com o Corinthians.
Um título inesquecível. Campeão do Quarto Centenário.
Chegou ao alvinegro num momento especial para nosso futebol. Disputava-se -em 1954- o campeonato do Quarto Centenário da cidade.
Ano de notáveis acontecimentos tivemos na “terra da garoa” eventos dos mais significativos. Na arte, na politica, nos negócios e … no futebol.
Todos queriam ganhar o título de campeão do quarto centenário.
O Corinthians era chamado o “Campeão do Centenário” por ter vencido o campeonato de 1922, ano que comemorava a independência do Brasil.
Em 1954, todos queriam vencer o mais importante campeonato do país. Corinthians, Palestra, São Paulo e Santos prepararam-se com todos os esforços para conquistar o título.
O Corinthians, que havia vencido o campeonato de 1952, tinha uma grande equipe e seu técnico era Oswaldo Brandão.
Foi uma disputa sem igual que apaixonou à todos. No fim, venceu o Corinthians sendo, à partir daí, chamado o “Campeão dos centenários”.
Brandão conquistava sua maior façanha e o Corinthians nunca mais esqueceria aquele time de 1954.
Gilmar, Homero e Alan; Idário, Goiano e Roberto; Cláudio ,Luizinho, Baltazar, Carbone (Rafael) e Simão. O técnico foi Oswaldo Brandão.
É um dos títulos mais importantes na história do Corinthians.
Mas, para Oswaldo Brandão, sua marca com o alvinegro não estava completa.
Em 1977, no dia de outubro, Oswaldo Brandão venceria mais um campeonato histórico do Corinthians.
Num Morumbi com 146.082 pessoas -o maior público da história do estádio- o Timão venceu a Ponte Preta, com o famoso gol de Basílio, e conquistava o título tão esperado.
Oswaldo Brandão havia vencido o último título do Timão em 1954, no campeonato dos centenários, e, agora – em 1977 – voltava a vencer o campeonato paulista.
Não! Ninguém deve esquecer Oswaldo Brandão. Sua história com o Corinthians é uma grande marca de nosso futebol.
-Noite inesquecível de 13 de outubro de 1977. O Corinthians vence e Brandão é festejado pela torcida.-
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Eu nasci em jul/1977. Meu pai estava a trabalho em São Paulo naquele dia 13/out. Ele conta que voltou de avião para Maringá naquela noite e sobrevoou o estádio do Morumbi, sendo possível avistar a iluminação do estádio. Aquele ano (vejam só), foi a última vez que Maringá ganhou um título (estadual), com o antigo grêmio maringá. E domingo a cidade pode voltar a ser campeã. Citadini, seja bacana, se Maringá for campeão paranaense, publica um post aí, vai…rs. Abraço
É isto aí, Roque. Brandão nos deu a glória de sermos campeões do Centenário em 54 e nos livrou da seca maldita de títulos em 77. Brilhou na Argentina, na Seleção e, como ninguém é perfeito, no Palmeiras. Viveu pela ética, pela garra e pela união. Morreu pobre e honrado, um monumento à decencia e à dignidade
Brandão foi o mais carismático treinador de futebol que já existiu. No TIMÃO é considerado uma lenda, mas fez sucesso também no S.Paulo e no Palmeiras.
Interessante é que não me recordo de tê-lo visto reclamar dos árbitros como fazem hoje essa cambada de retranqueiros. Mano Menezes, por exemplo, adora escalar de forma recorrente 3 volantes, mesmo jogando em casa contra equipes de baixo nível técnico. Como não tem poder de fogo (ataque), fica jogando a culpa nos árbitros, sem contar que ganha milhões pra isso.
Que DEUS tenha em bom lugar MESTRE OSWALDO BRANDÃO,