Ciao, Pacaembu!
Neste domingo (27/04/14) o Corinthians realizou sua última partida -como mandante- no estádio do Pacaembu.
É um belo momento para o futebol brasileiro quando uma grande equipe faz uma festa de despedida de um estádio que marcou tanto a vida de todos.
Todo mundo sabe que o o Pacaembu é da Prefeitura. Mas todo mundo também sabe que é a casa do Corinthians.
E lá o clube viveu momento incríveis de sua vitoriosa vida. Não há torcedor corinthiano que não lembre de momentos e momentos vividos de intensa emoção naquele estádio no Vale do Pacaembu.
Desde sua inauguração -quando era o maior estádio brasileiro- foi o Corinthians que deu alma ao Pacaembu.
Nunca foi uma jóia arquitetônica -alguns criticam sua inspiração mussolineana- mas era o estádio querido da cidade. E o Corinthians sempre foi o motor desta emoção.
Nestas décadas todas vivemos lá grandes momento. As que não foram agradáveis, deleto.
Não cheguei a ver a grande esquadra do Corinthians dos anos 50. O famoso ataque “dos 100 gols” marcou época no Pacaembu. Luizinho, Claudio, Baltazar, Gilmar, Carbone e outros tantos foram nomes que vibraram o Pacaembu.
Minha primeira grande emoção foi ver o Rivelino -jogando no “aspirante” do Timão- e marcando um belíssimo gol de falta. Era a marca do grande craque que o Pacaembu via nascer. Vi Sócrates e sua turma genial e as grande equipes de 90/98/99 e da primeira década deste século.
Vitórias memoráveis do Corinthians balançaram o estádio (e a cidade toda) como na decisão final da Libertadores contra o Boca Jr.
Sei que cada corinthiano tem uma grande números de boas lembranças do Pacaembu.
Ontem, quando a partida corria e o Corinthians vencia o Flamengo, fiquei vendo aquela torcida toda agradecida pela bela acolhida nas últimas 6 décadas.
Obrigado Pacaembu.
Voltaremos, como visitante, numa casa que será eternamente do Timão. Estamos a pouco mais de 25 minutos de metrô dali. Fazendo a Arena Corinthians entrar na história do futebol, da cidade e do Corinthians.
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Sugiro agradecerem também ao Morumbi!
Pagavam uma mixaria de aluguel e ainda essa torcida de maloqueiros desocupados quebrava o Morumbi….
Agradecer ao panetone?
Sem dúvida, aliás a gratidão deve ser mútua, afinal de contas, também fizemos de lá, nosso salão de festas em tantas e tantas decisões que ganhamos dos donos da casa, e em contra partida vc´s cresceram e ganharam notoriedade no senário nacional, grande parte, devido a carona que sempre pegaram na exposição que proporcionamos ao estádio da Vila Sônia… muito justa sua reivindicação!
Vixi…esse bambi vem patrulhar até aqui?
Grande Roque! Também estive na despedida oficial na tarde de ontem. E lá da numerada descoberta, pude ver vc, que estava no setor vip, ganhar um caloroso abraço de seu (ex) desafeto Andres Sanchez. Sem qualquer ironia, acho interessante ver que dois dos mais importantes conselheiros e dirigentes do clube souberam aparar as arestas de antigas rivalidades e terem um convívio de coleguismo.
Sobre o estádio em Itaquera, a única coisa que me deixa perplexo é ter a forte impressão de que aquela cobertura pequena e estreita que ficará atrás dos gols, não servirá para evitar que os torcedores que lá estiverem tomem chuva, seja nas arquibancadas definitivas ou nas provisórias. Não lhe parece absurdo?? Estádio do século 21 com custo de 1 Bilhão com torcedores tomando chuva??
Um abração
Tenho uma sugestão. Diretorias de Corinthians e Palmeiras poderiam fazer um acordo no sentido de disputarem os clássicos sempre no Pacaembu. Mantém a história do estádio com clássicos, e cria-se uma tradição. Nem falo do SPFC, porque parece que esse novo presidente não é favor de diálogos, mas Corinthians e Palmeiras poderiam se acertar nesse sentido. Vou entrar nos sites do Corinthians e Palmeiras e mandar essa sugestão para o respectivos diretores de Marketing. Gostaria que discutissem o caso.
Nem pensar João! O Timão precisa fazer caixa para pagar o estádio! Qual o propósito de jogar em outro lugar? Pessoalmente sempre gostei mais do modelo do RJ; com o Maracanã sendo o palco de todos os clássicos (ou quase) e não pertencendo a nenhum dos clubes, agora se aqui o modelo é outro não vejo razão para abrir mão de 100% da receita de um clássico e ainda criar a tradição (aí sim) de grandes jogos na querida ZL!