Jun 22, 2014

A Copa é um sucesso.

 

APESAR DE PROBLEMAS, COPA VENCE O CAOS

Falhas esperadas não se confirmam, enquanto outros erros surpreendem

Lourival Sant’Anna

 

Apesar de alguns percalços, os torcedores estão conseguindo assistir às partidas. O caos temido não sobreveio. Está tendo Copa, sim, e o Brasil não está fazendo tão feio. O Estado acionou sua rede de correspondentes nas 12 cidades-sede, para um primeiro balanço da Copa – que obviamente não pode ser definitivo, transcorrida apenas uma das quatro semanas do evento.

O resultado é surpreendente: nos pontos em que se temiam mais problemas, como os aeroportos, o transporte e a segurança pública, as coisas estão indo relativamente bem. Por outro lado, surgiram problemas não imaginados, como a falta de comida nos estádios e as invasões de perímetro por torcedores sem ingresso, atropelando padrões de segurança impostos pela Fifa e seguidos internacionalmente.

 

Aeroportos. O funcionamento dos aeroportos, um dos principais motivos de preocupação, poderia ser muito melhor, mas os problemas estruturais não chegam a comprometer o evento. Com as viagens de negócios em São Paulo suspensas durante a Copa, as filas em Cumbica e Congonhas não estão acima do normal. Do dia 11, véspera do início do Mundial, até o dia 16, os voos atrasados representaram 4,1% e os cancelamentos, 8,2% – bem abaixo do limite estabelecido pelas autoridades brasileiras, que é de 15%. Em Campinas, a concessionária deveria entregar as obras em Viracopos no dia 11, o que não ocorreu. Mas o atraso não gera grandes transtornos.

 

As obras de ampliação do Aeroporto Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, também não foram concluídas. No entanto, a parte realizada foi suficiente para atender à demanda. Um equipamento importante, que não foi comprado, o ILS, permitiria pousos e decolagens com tempo ruim. Mas, até agora, o aeroporto, tradicionalmente afetado pelas neblinas, não ficou fechado no período da Copa. O transporte coletivo entre o aeroporto e Curitiba é habitualmente eficiente. Além de um ônibus comum, por R$ 2,70, há um micro-ônibus, com tarifa de R$ 12.

 

Já em Porto Alegre, a neblina paralisou o aeroporto por algumas horas, em três manhãs, na semana que precedeu a Copa, causando dezenas de atrasos e cancelamentos de voos. O ILS, investimento de R$ 40 milhões, está instalado e foi homologado anteontem após 16 anos de espera – o que não impediu que o nevoeiro fechasse o aeroporto por três horas na manhã de ontem.

 

Outro forte nevoeiro, no Rio, na terça-feira, provocou o fechamento do Santos Dumont por quatro horas. Turistas se queixaram da falta de conforto – muitos tiveram de ficar sentados no chão do saguão – e de informação. Entre 6h e 10h, dos 50 voos previstos, 21 foram cancelados. Alguns passageiros perderam jogos. A Infraero afirma que a média de atrasos é menor do que o tolerado pelo padrão internacional.

 

Em Cuiabá, a falta de dois fingers (pontes entre os aviões e o terminal) – problema comum nos aeroportos do Brasil – dificulta o embarque dos passageiros. Um terminal remoto temporário, apelidado de “puxadinho”, teve de ser improvisado no lugar da ampliação do Aeroporto de Fortaleza, paralisada pela Justiça. Orçada em R$ 1,79 milhão, a estrutura provisória tem 1,2 mil m² e capacidade para 400 mil passageiros. Com ar-condicionado, quatro portões de embarque, sanitários, cafeteria, assentos e monitores dos voos, tem conseguido suprir a demanda. Mas as obras inacabadas de ampliação do terminal, cobertas por tapumes, deixam má impressão.

 

O mesmo acontece no Aeroporto de Salvador, envolto por tapumes. As obras dentro do terminal atrapalham a circulação dos passageiros e, fora dele, prejudicam o trânsito até o aeroporto. Apesar de parte dos novos guichês de check-in previstos no projeto ter sido entregue, as filas são longas.

 

O maior imprevisto no Aeroporto de Brasília até agora ocorreu na quarta-feira, quando Suíça e Equador se enfrentaram. Acabaram as notas de reais na casa de câmbio do aeroporto e vários torcedores que desembarcaram em cima da hora, sem dinheiro brasileiro, irritaram-se. Já no dia seguinte, não houve problemas. As filas de táxis fluíram com tranquilidade, sem espera. O mesmo se deu com os ônibus que vão para o centro de Brasília, nas proximidades do Estádio Mané Garrincha.

 

Inaugurado a quatro dias do início da Copa, o Aeroporto Governador Aluízio Alves, na Grande Natal, passou no teste. Embarque e desembarque foram feitos normalmente, embora turistas tenham reclamado de falta de sinalização. Em um lance raro de boa gestão no Brasil, o fluxo foi aliviado pelo uso do aeroporto antigo, Augusto Severo, que depois da Copa será desativado, e está servindo só às seleções.

 

Mobilidade. Outra precariedade brasileira, o transporte público, em geral não tem comprometido o deslocamento dos torcedores – embora a situação varie de cidade para cidade. A concentração de atividades entre o centro e o Beira-Rio facilitou a vida dos torcedores em Porto Alegre. Eles podem percorrer a pé os 4,7 km do “Caminho do Gol”, do centro até o estádio. Ao final dos jogos, sem alterar muito o roteiro, podem ir para a Fan Fest, à beira do Lago Guaíba, ou para os bares da Cidade Baixa, que costumam lotar.

 

A Arena da Baixada também fica próxima ao centro de Curitiba, o que permite aos torcedores chegar ao estádio a pé ou em ônibus especiais. Embora tenha sido um dos últimos estádios a ficarem prontos, os acessos à Baixada funcionam bem, até mesmo para portadores de deficiência, com carrinhos especiais para transportá-los do estacionamento até a entrada do estádio.

 

Já a Arena Pernambuco foi construída em um lugar ermo, fora do Recife. Diante dos tumultos na Copa das Confederações, no ano passado, quando o metrô foi o meio de transporte utilizado por 70% dos torcedores – e não deu conta -, no Mundial foram oferecidas mais opções: o Bus Rapid Transit (BRT), com 4 estações concluídas de um total de 45, e estacionamentos para os torcedores deixarem seus carros e seguirem de ônibus para o estádio. Para evitar engarrafamentos, somente os que vão à arena, identificados por pulseiras coloridas, usam esses equipamentos nos dias de jogos.

 

Badalado como o maior legado para Cuiabá, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), licitado em R$ 1, 477 bilhão, não foi concluído, mas isso não trouxe dificuldades para os torcedores, que vão de ônibus do aeroporto para o centro e do centro para a Arena Pantanal.

 

O monotrilho, principal projeto de mobilidade urbana de Manaus, foi retirado da chamada “matriz de responsabilidade da Copa” ainda em 2013. A prefeitura colocou 15 ônibus da frota reserva para reforçar o transporte para os jogos na Arena da Amazônia e para a Fan Fest.

 

Apesar da implementação em Belo Horizonte do BRT, batizado de Move, torcedores levam até 3 horas para chegar ao estádio. Os ônibus especiais para os jogos também seguem completamente lotados.

 

Já em São Paulo, onde poderia haver os maiores transtornos, os torcedores têm tido facilidade de chegar ao Itaquerão, de metrô e de trem. O esquema de bloqueio das ruas no entorno do Maracanã funcionou. A maior parte do público no Rio segue para o estádio de metrô, sem dificuldades.

 

Segurança. As manifestações contra a Copa nas proximidades dos estádios não têm atraído muitos participantes, e os Batalhões de Choque das Polícias Militares têm tido êxito em evitar que obstruam o acesso dos torcedores. A polícia brasileira não tem tanta experiência com eventos desse porte quanto a de outros países, e a justaposição de responsabilidades com a Fifa – soberana na segurança do acesso aos jogos – torna ainda mais problemático o controle sobre o perímetro dos estádios. A brecha de segurança mais emblemática foi a invasão do centro de imprensa do Maracanã por cerca de 200 chilenos – 88 dos quais acabaram detidos -, na quarta-feira.

 

Também no Maracanã, três dias antes, no domingo, ao menos dez argentinos sem ingressos haviam furado o bloqueio e assistido à partida de sua seleção contra a Bósnia. Mesmo assim, só na sexta-feira, dois dias depois da invasão chilena, foi que a Fifa e o governo brasileiro esboçaram uma solução, anunciando o aumento de seguranças privados, a cargo da entidade, bem como de policiais militares, com retaguarda das Forças Armadas.

 

As revistas em busca de itens que oferecem perigo, na entrada de alguns estádios, como o de Brasília e o de Belo Horizonte, não têm sido bem feitas. No dia 14, torcedores ingleses entraram com barras de ferro na Arena Amazonas.

 

A violência nas Viradas Culturais em São Paulo e os arrastões nas praias do Rio prenunciavam problemas nas Fan Fests. Mas em geral elas têm sido bons lugares para assistir às partidas.

 

Houve incidentes isolados. Em São Paulo, durante o jogo do Brasil contra o México, na terça-feira, torcedores que não podiam entrar porque a lotação de 30 mil pessoas havia sido atingida jogaram grades de isolamento sobre os que faziam fila em uma das entradas. Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas. Na quinta-feira, 14 brasileiros foram detidos depois de jogar rojões contra 60 ingleses em um bar no centro. Ninguém saiu ferido.

 

Em Belo Horizonte, na madrugada de ontem, a polícia jogou bombas de gás lacrimogêneo e deteve um torcedor, para desfazer uma briga entre argentinos e brasileiros. Nas outras cidades, não houve incidentes importantes.

 

Problemas existem. Mas a Copa do Mundo venceu o caos. Pelo menos até aqui.

www.estadao.com.br

24 Comments

  • Citadini, e essa notícia divulgada no blog do Juca kfouri, que o Roger admitiu que erro de propósito aquele pênalti contra o Figueirense em 2005? O departamento jurídico do Corinthians vai ficar de braços cruzados? Cadê a Ação de Indenização contra esse sujeito?

    • Entretanto João, o mundo e qualquer ser pensante sempre soube que aquele chute nas nuvens foi de propósito. Mas a imprensa (incluindo o ‘corinthiano’ JK) calou-se e jamais abriu a boca a respeito.

      Você não acha meio estranho que só agora o Juca Kfouri tenha falado disto? Por que razão?? Só abriu o bico depois que ele tornou-se comentarista???

      Todo o mundo sabe que JK entende de futebol tanto quanto a Maitê Proença, comentarista charmosa da SporTV. O chinelinho não vale o prato que come, mas de futebol ele entende.

      • Toninho, o Juca detonou o Roger (inclusive falando que errou o pênalti de propósito) aquela vez que ele insinuou que o título de 2005 foi arrumado. Quando o corinthians ameaçou processá-lo, ele recuou. Mas o ponto não é esse. O ponto, é que agora foi feita a revelação. O prazo de prescrição se inicia a partir da ciência do dano, por isso, o Departamento Jurídico do Corinthians não pode ficar parado observando isso acontecer, sem fazer nada. Gostaria, ao menos, que foi publicada uma nota de repúdio, por isso, peço ao Citadini para que cobre a diretoria nesse sentido, pois um fato desse não pode passar em branco, afinal, quanto o clube deixou de arrecadar por causa daquela eliminação?

        • João, o que eu acho sobre isso é que os dirigentes do Corinthians não tem interesse algum em preservar o Corinthians de difamações, por perdas e danos, etc. Tenho nojo dessa atitude histórica (desde Wadih Helou até hoje) dos dirigentes do nosso Timão. É aquela velha história: os dirigentes são “amadores” e vivem (muito bem) com o dinheiro quIe ganham no Corinthians. Isso leva-me a crer que o telhado deles é de vidro. Com certeza, o Citadini saberia explicar muito bem tudo isso.

      • “Você não acha meio estranho que só agora o Juca Kfouri tenha falado disto? Por que razão?? Só abriu o bico depois que ele tornou-se comentarista???” OK toninho, o Juca pode ter tido, e provavelmente teve, os piores motivos para abrir a boca só agora, mas por que isso impediria o Corinthians de processar o imbecil do Roger? Meu pai dizia que os maiores crimes só são descobertos quando os bandidos brigam entre si.

        • Perfeito, Mario. Penso como você. Já deveriam ter processado esse energumeno na primeira vez que cuspiu no prato que comeu, quando era jogador do Cruzeiro. E tem mais,T deveriam ter processado o técnico Cuca pelas asneiras que falou no Pacaembu sobre o Corinthians, socando a mesa como um demente. A mesma coisa com o ex-presidente do Cruzeiro, aquele do jatinho. Denegriram e avacalharam com o Corinthians. Nesse mesmo dia, liguei novamente para um advogado que pertence (ou pertencia) à diretoria e perguntei: vai ficar por isso mesmo? Ele respondeu-me: “é difícil…” Aí falei, “é dificil para um clube pequeno ou até para o Cruzeiro, mas é dificil para o grande Corinthians??? Então, pode falar mal à vontade??? Ou será que o telhado da diretoria é de vidro?” Fiquei extremamente desiludido. Esses diretores “”””amadores”””” só pensam na grana que vão faturar em cima do Corinthians. Só pensam nas festas, na feijoada, no chopp das organizadas, etc. Nunca mais entrei em contato com ninguém. Desculpem-me o desabafo. Odeio falar em público sobre isso, acho que roupa suja se lava em casa…

          Ahh…antes que eu me esqueça. Saibam – antis de plantão – que existem clubes ditos “puritanos” em SP que são bem piores do que isso. Só que a imprensa encoberta. Tem ex-presidente advogado que nunca defendeu causa alguma, foi delegado por pouquíssimo tempo, para tornar-se “fazendeiro”. Tem outro ex-presidente de um “co-irmão” que… Bom é melhor ficar quieto. Até +.

    • Tenho minhas dúvidas que Roger tenha falado alguma coisa. Além do mais, estranho esse assunto levantado só agora. E pior, sem pensar nas consequências, visto que isso pode ser interpretado como incitação a violência, por parte de torcedores sem juizo.

      Ao Corinthians nada cabe fazer juridicamente, na minha opinião. Com base em que?
      A o “que fulano disse, que ouviu de ciclano”?

      Se cabe algo judicial, é para Roger e Juca, eles que são brancos que se entendam.

      Agora, se Juca comprovar que Roger prejudicou o corinthians intencionalmente, aí sim caberia alguma ação reparatória.

  • Eu quero ver se a direção da Sportv vai se sujeitar a ter um comentarista esportivo que admitiu ter feito uma sujeira dessa dentro de campo…

    • Curioso, é que jornalistas que “falam muiiiiito”, nunca tenham dito ao Juca nada sobre aquele jogo em Goiás, não é? E se disseram (o que é muito provável) porque nunca escreveu nada?
      Prá pensar em casa!!!

    • É bom vc levantar esse tema Anderson. Na 6a. feira que antecedeu esse jogo liguei a um advogado que pertencia à diretoria do Corinthians na ocasião. Ele simplemente comentou-me que o problema era a diretoria do Inter e meio time, incluindo o técnico Abel Braga. Eles estavam dispostos a entregar o jogo. Afinal, o Brasil inteiro clamava por isso. Porisso, quando ouvi Dualibi dizer que com ele o time não cairia, acho que ele falou a verdade. O rebaixamento foi um ótimo negócio para os novos dirigentes. João, esses dirigentes se fingem de torcedores, só isso. Por isso, creio que a unica solução para uma situação digna do nosso time seria a profissionalização dos cargos de direção. De que forma? Temos gente com ótima formação jurídica para equacionar a questão. É um problema de vontade de fazer.

      • Aaahhhh…. esqueci…. nesse meio time que entregou o jogo estava Iarley (que foi ex-jogador do Goiás).

        Qual não foi a minha surpresa quando em 2009 contratam quem… quem…??? Iarley !!!!

        Vc não imagina como fiquei contente…

        O que vc acha dos dirigentes “””””amadores””””” do Corinthians???? Eles se importam com o Corinthians????

        • Espera um pouco? Você está transformando o Corinthians de vítima em autor do crime?
          Você está insinuando que Yarley foi um Rui Rey de 1977?
          Manchando nosso titulo de 77, e em lugar de vitimas sermos os autorres daquela pouca vergonha em Goias, um jogo comemorado com churrasco entre gauchos e goianos?
          Me desculpe, só falta você lembrar do Castrilli pelo gol de penalti e omitir os dois gols impedidos da Lusa.
          To fora “Toninho”. Acho que vc. é o Milton Nevez disfarçado.

          • Ahhhh! Também esqueci. Então, (na sua mesma linha de visão) você acha que o Roger perdeu o penalti por ordem de quem da direçção do clube?

          • Oi, Anderson! Acho que não me fiz entender. O Iarley (jogador do Inter) foi um dos que fez corpo-mole no jogo Internacional x Goiás, facilitando as coisas para o Goiás, que precisava vencer para safar-se.

            O caso do Ruy Rei não tem nada a ver. Ruy Rei era um fraco, sem estrutura emocional e foi provocado no jogo. Foi estratégia de jogo para tirar o cara de campo. Quem explica muito bem isso foi o Prof. Teixeira, auxiliar técnico de Brandão na época.. Vicente Matheus ficou com dó dele, pois ele caiu em desgraça na Ponte. Os motivos foram outros, mas acho que foi um erro enorme contratá-lo.

            Agora, por favor, nada tenho a ver com esse oportunista chamado MN.

            Abraços!

  • Citadini boa tarde…
    Uma dúvida: A FIFA paga para usar os estádios ?
    Abs

  • A Copa está sendo muito melhor do que eu imaginava iria ser.

  • Julgaram prèviamente (os profetas do caos) apostando no insucesso da Copa.
    Devem estar bem chateados, pois como “achistas” de carteirinha apostavam em fracassos.
    Os adjetivos que mais usaram durante todo esse tempo, foram “fracasso”, “vergonha”.
    O mesmo tratamento recebeu o estádio do Corinthians: “Sonho”, “Mais uma maquete”, depois, “Nunca vai ser terminado”, “os dutos explodirão”.
    Depois vieram as ofensas, “ITAQUERÃO” (para prejudicar a venda dos NR),”Fim do Mundo”, “ninguém vai chegar”, etc.
    Depois as ilações, “presente” do Governo, “dinheiro público”, “não vai ser pago”, “calote”.
    As ultimas são: “Justiça vai interditar”, “MP, vai investigar”. e por aí vai.

    Então, mesmo quando estiver pago, a corja de abutres vai criar novos “fatos” de sua imaginação criativa para depreciar o feito corinthiano.

    Mas, assim, como o coro “NUNCA SERÃO”, “É PRECISO ATRAVESSAR O OCEANO”, “SEM PASSAPORTE”, foram pulverizados para sempre, em breve, recorrerão como sempre, ao estoque de “cotovelol”, em drágeas, pomadas, ou cremes, ou o que estiver disponivel nas farmácias da Vila Sônia.

    • Relaxa Anderson.

      Os antis importam-se demais conosco. Os burros não percebem que isto nos torna mais fortes e poderosos.

      • Relaxo uma ova!!!

  • “Não esperava. O metrô é mais limpo, mais barato e até melhor que o de Londres”, diz Stephanie Gallegos.

    Como diria Jack the Ripper, vamos por partes. Mais limpo e mais barato concordo. Mas, o metrô de Londres não é sujo. É sim, mais velho (1860). Depende do que a Stephanie entende por melhor. O de Londres tem 408 Km de extensão, continua crescendo e é o segundo maior do mundo. Enquanto o de SP tem míseros 75 km e cresce numa velocidade inferior ao de Londres. Quem viveu em Londres sabe que lá a maioria se locomove através do metrô. Não é necessario locomover-se carro e bem pouco de ônibus. Quase tudo pode ser feito por metrô. Em São Paulo é bem diferente.

    Mas independente desse detalhe, acompanho Antonio Prata. Depois do Plano Real, da Bolsa Família, talvez possa-se introduzir o plano CP. Ou seja, Copa Permanente. Com “eles” (os gringos) aqui pode ser que até que o governo seja obrigaddo a construir escolas e hospitais.

    Outra coisa: que maravilha que está a Arena Corinthians e o seu entorno !!! Imaginem que obra de arte ficará quando após a copa retirarem as arquibancadas provisórias.

    • Perfeito toninho! A flagrante superioridade dos metrôs de Londres, Paris e NY é sua EXTENSÃO.
      Aqui optamos por rodízio, faixas exclusivas e outras idiotices.

  • Olhem a nota do Lancenet, de hoje:

    “Retorno
    Um estudo da consultoria Ernest & Young em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, divulgado nos últimos dias, calculou que, com a Copa do Mundo, o Brasil agregou R$ 142 bilhões a sua economia entre 2010 e 2014. O número é cerca de cinco vezes os R$ 26 bilhões que foram gastos com a construção de estádios, obras de infraestrutura, serviços de hospitalidade e estruturas temporárias para o Mundial.”

    E agora? Como ficam os urubus contrários a Copa?
    Pedem desculpas?

  • Desejo incontrolavel de falar mal da arena Corinthians, quer dizer que para o setorista deste jornal em seu artigo altera o jogo Brasil e Mexico, ele não foi em Fortaleza, mas sim em São Paulo, senão vejamos o texto dele….
    “Houve incidentes isolados. Em São Paulo, durante o jogo do Brasil contra o México, na terça-feira, torcedores que não podiam entrar porque a lotação de 30 mil pessoas havia sido atingida jogaram grades de isolamento sobre os que faziam fila em uma das entradas. Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas. Na quinta-feira, 14 brasileiros foram detidos depois de jogar rojões contra 60 ingleses em um bar no centro. Ninguém saiu ferido”. (sic)

    • Ele estava falando da Fan Fest.

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