Era 2011 quando o então presidente Andrés Sanchez jurava a quem quisesse ouvir que, em quatro anos, o Corinthians se tornaria o clube mais rico do mundo. A realidade, no entanto, desfez a profecia com a mesma voracidade do turbilhão que deteriorou as finanças corintianas.
O cenário é totalmente oposto ao projetado por Andrés há quatro anos. Atrasos de pagamento, impostos sonegados, receitas minguadas, dívidas em profusão. O mercado publicitário esfriou, a Arena não se mostrou ser um negócio tão rentável como sugeria o ex-mandatário e, a menos de uma semana para a eleição presidencial, o Corinthians não tem perspectiva de transpor a crise financeira.
Entenda a sucessão de fatos que culminou no “rebaixamento” do clube: de emergente a potência mundial à vala da classe devedora dos times brasileiros.
O faturamento caiu
O clube encerrou 2014 com arrecadação inferior a 200 milhões de reais, a menor em quatro anos. Ter ficado fora da Libertadores e a eliminação na primeira fase do Campeonato Paulista acarretaram um prejuízo estimado em 25 milhões de reais. Com menos exposição, os ganhos com a marca Corinthians ficaram 98% abaixo do previsto. Mas o encolhimento do bolo vem de longa data.
Nos últimos dois anos, as receitas corintianas foram superadas pela de adversários nacionais do mesmo porte. Ultrapassado por Flamengo e São Paulo, que aumentaram seu faturamento em escala superior a 50% nesse período, o Corinthians experimenta um declínio de 115 milhões de reais. Em 2012, com os títulos da Libertadores e do Mundial, a receita era de 358 milhões de reais. A renda com sócios também ficou aquém da meta, e o Fiel Torcedor não decolou. No ano passado, os rivais Palmeiras e São Paulo apresentaram evolução de 60% e 54% em seus quadros, respectivamente. Já o programa do Corinthians cresceu apenas 41% e, atualmente com 75.600 sócios, foi deixado para trás pelo do alviverde, que ultrapassou a marca de 90.000 contribuintes.
Além de ter perdido o posto de maior faturamento do Brasil, o clube ainda enfrenta dificuldade para valorizar os espaços de patrocínio na camisa e renovar a cota máster com a Caixa, que venceu no último dia 31. Vínculos com outras duas marcas (Car System e Fisk) se encerraram em dezembro. Juntos, os três patrocinadores foram responsáveis por 50 milhões de reais do orçamento alvinegro na última temporada.
Mas os gastos aumentaram
Apesar das perdas, os custos crescem de forma impetuosa, sobretudo no departamento de futebol profissional, que, desde 2009, é o que mais gasta com pagamentos de salário e contratações entre os clubes brasileiros. De lá para cá, a diretoria corintiana torrou 1,2 bilhão de reais, uma média de quase 200 milhões por ano. Em 2013, o investimento em futebol foi de 248 milhões de reais. Gastando 100 milhões a menos, o Atlético-MG conquistou a Libertadores, enquanto o rival Cruzeiro, que desembolsou 157 milhões, faturou o Brasileiro.
No mesmo ano, o clube paulista acertou a repatriação de Alexandre Pato, do Milan, por 40 milhões de reais divididos em três vezes. Sem sucesso, o atacante foi emprestado ao São Paulo. Hoje o Corinthians, que paga metade de seu salário, já contabiliza 55 milhões de reais desembolsados pelo jogador, incluindo a última parcela ao Milan. Desse montante, 4,4 milhões correspondem aos vencimentos de Pato desde sua chegada ao rival. “O departamento de futebol gastou mais do que podia. E gastou mal”, diz Antonio Roque Citadini, conselheiro e candidato da oposição no pleito de 7 de fevereiro. “O Corinthians contratou caro, paga altos salários e comissões a empresários.”
Oposicionistas do presidente Mário Gobbi, sucessor de Andrés Sanchez no clube, alegam que, cerca de 10 milhões de reais do valor total do negócio teriam sido convertidos em repasses a agentes e intermediários que selaram a transferência de Pato. A diretoria nega o pagamento de comissões. Outra queixa da oposição se refere ao inchaço de atletas e funcionários. “Temos uma categoria de base com 200 jogadores. Isso é um problema. Não é preciso ter tanto jogador assim”, diz Citadini.
E a dívida não para de crescer
Estouro de orçamento se tornou uma constante. Em 2013, o Corinthians gastou 45 milhões de reais a mais que o previsto e, até outubro, o déficit de 2014 ultrapassava os 60 milhões de reais, sendo 38 milhões em reforços. O último balanço dos débitos aponta um passivo de 270 milhões de reais. A escalada da dívida, porém, é anterior à queda das receitas. Quando Andrés Sanchez assumiu o clube, no fim de 2007, a dívida corintiana era de 100 milhões de reais. Ele passou o bastão ao novo mandatário em fevereiro de 2011, com um endividamento de 180 milhões. Mas Gobbi logo descobriria que o buraco da herança era mais embaixo.
A gestão de Andrés deixou de pagar impostos de 2007 a 2010, o que gerou um débito de 94 milhões de reais para a atual administração. Ameaçado por penhoras de bilheteria e terrenos da sede, o Parque São Jorge, e sob o risco de perder o patrocínio da Caixa, Gobbi selou um acordo com a Receita Federal no fim de 2013. Até o momento, o clube quitou 50 milhões de reais relativos aos impostos sonegados pela antiga gestão. No ano passado, Andrés Sanchez, Roberto de Andrade, ex-vice e agora candidato à presidência pela situação, André Luiz de Oliveira, ex-diretor administrativo, e Raul Corrêa da Silva, diretor financeiro que segue no cargo, foram denunciados pela Justiça Federal, mas acabaram absolvidos, já que o Corinthians havia entrado em acordo para pagar a dívida. “Fomos processados erradamente”, afirma Andrés, antes de justificar os crimes fiscais. “Infelizmente tivemos de pagar muitos processos trabalhistas do clube naquela época e decidimos que os impostos não seriam pagos.”
Com falta de dinheiro em caixa, a gestão de Gobbi teve de comprometer verbas futuras. Angariou cerca de 19 milhões de reais para aderir ao Refis, programa de parcelamento da dívida, combinando a antecipação de receitas dos direitos de televisão e luvas por renovação de patrocínios. Também recorreu a empréstimos emergenciais com empresários mais próximos. O agente Carlos Leite costuma socorrer o clube desde o começo da era Sanchez. Fernando Garcia, sócio da Kalunga e conselheiro do Corinthians, injetou aproximadamente 15 milhões de reais em troca de percentuais de atletas promissores, como o atacante Malcom, de quem o Corinthians detém apenas 30% dos direitos econômicos. O estatuto do clube veda esse tipo de associação entre membros do Conselho e jogadores.
Embora siga gastando sem moderação, o departamento de futebol não está imune à crise financeira. Mano Menezes, que, assim como outros cinco jogadores do elenco, é agenciado por Carlos Leite, deixou o comando do time no fim de 2014, mas segue vinculado ao clube por ter seis meses de remuneração em aberto. Tal qual o técnico, jogadores que atrelaram parte dos vencimentos a direitos de imagem enfrentam atrasos acumulados. É o caso do volante Ralf, que cobra na Justiça quase 3 milhões de reais do clube referentes à negociação de seus direitos econômicos em 2013. Ainda há pendências de premiação pelos títulos da Recopa Sul-Americana e do Paulista de 2013 e pela vaga na Libertadores. “Meu salário não atrasou. Mas a gente sabe de um ou outro que recebe direitos de imagem que podem estar atrasados. Só que ninguém nunca chiou. O perfil dos jogadores não é esse. O Corinthians passa por um momento difícil e nosso grupo vem encarando com maturidade”, diz o goleiro Cássio.
O quadro ainda gera desconfiança de reforços potenciais, patrocinadores, investidores e, principalmente, da ala oposicionista no clube, que questiona supostos artifícios contábeis da diretoria para maquiar as contas. Mesmo com o aumento da dívida em quase 200 milhões de reais nos últimos sete anos, os balanços indicam apenas lucros. Um grupo de conselheiros liderados por Paulo Garcia, irmão de Fernando Garcia e então pré-candidato à presidência, bateu à porta de Mário Gobbi para cobrar um relatório detalhado dos débitos. Exigiram do presidente o registro em cartório de que o passivo do Corinthians não passa de 300 milhões de reais, como sustenta a diretoria, mas não foram atendidos. “Provavelmente o valor da dívida é maior que o divulgado”, afirma Roque Citadini. O diretor financeiro Raul Corrêa da Silva não respondeu os questionamentos da reportagem.
O estádio não se provou um negócio tão rentável
Vista como um divisor de águas e a salvação da lavoura, a rentabilidade da Arena Corinthians ficou bem abaixo das expectativas desde sua inauguração, em maio do ano passado. Apenas 13 dos 89 camarotes foram comercializados. O clube contabiliza pouco mais 34 milhões de reais em renda líquida com o estádio. Em 20 jogos, a média de arrecadação é de 1,2 milhão de reais. Ex-presidente que iniciou o projeto, Andrés Sanchez, que agora atua como administrador informal da Arena, esperava uma bilheteria anual de 200 milhões de reais, mas as projeções com base na receita líquida sinalizam para um número inferior a 100 milhões, pelo menos neste ano.
O quebra-cabeça no clube é pagar a dívida pela construção do estádio de Itaquera, que, entre juros e obra, custou 1,15 bilhão de reais. Toda receita proveniente da Arena vai para um fundo de administração constituído pelo Corinthians, a construtora Odebrecht e a Caixa Econômica Federal, que viabilizou dois empréstimos para o empreendimento. Um de 400 milhões de reais, por meio de financiamento do BNDES, e outro de 350 milhões. O clube tem até 2026 para quitá-los. Em junho, pagará a primeira parcela. A diretoria nega que a entrada seja de 100 milhões de reais – seria necessário triplicar as receitas do estádio para adicionar mais 66 milhões ao montante do fundo. Independentemente da quantia inaugural do parcelamento, a partir de julho o Corinthians terá de pagar pelo menos 5 milhões de reais por mês. No fim de 2016, as prestações subirão para 10 milhões. Se não honrar os compromissos em dia, existe a possibilidade, registrada em contrato, de o clube deixar de ser um dos cotistas do fundo. Ou seja, pode perder o estádio.
Para fechar a conta, o Corinthians precisa desatravancar os CIDs (Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento), concedidos pela prefeitura de São Paulo e que podem render até 420 milhões de reais. No entanto, dirigentes vêm encontrando rejeição do mercado para vender os títulos de incentivo fiscal a empresas. Um dos motivos é o fato de a obra ainda não ter sido dada como concluída pela prefeitura, o que compromete a validade dos certificados. A prestação de contas da Arena, prometida para antes da Copa do Mundo, também não foi divulgada pelo clube. “Os CIDS estão atrasados. O Corinthians aguarda a prefeitura. A prestação de contas só poderá ser apresentada quando as obras forem finalizadas”, diz Andrés Sanchez. Como o estádio ainda passa por ajustes, a torneira de gastos continua aberta.
Caso os CIDs encalhem, a conta do Corinthians pode ultrapassar o 1,15 bilhão de reais estipulado. Na melhor das hipóteses, com a venda dos certificados, o débito do estádio (750 milhões de reais) – submetido ao fundo de investimentos – somado ao passivo (270 milhões de reais, segundo dados da diretoria até agosto) supera 1 bilhão de reais e faz do Corinthians o clube mais endividado do Brasil. Botafogo (750 milhões de reais) e Flamengo (705 milhões de reais) têm passivos maiores, mas dispõem de receitas de bilheteria para ajudar a baixar a conta. O clube rubro-negro, que faturou mais de 300 milhões de reais em 2014, por exemplo, pagou 52 milhões de sua dívida.
O congelamento dos ganhos com o estádio tende a agravar o círculo vicioso do endividamento. “O Corinthians vive um dilema”, afirma o consultor de marketing e gestão esportiva, Amir Somoggi. “Se não quitar logo os empréstimos do estádio, os juros podem tornar a dívida impagável. Ao mesmo tempo, se não sobrarem recursos da Arena para investir no futebol, corre o risco de enfraquecer o time e, consequentemente, deixar de disputar títulos. E aí vai ter dificuldade para atrair torcedores.” O contrato de naming rights, que ajudaria a acelerar o pagamento da dívida, também não saiu no prazo previsto, em 2011. O clube esperava receber pelo menos 20 milhões de reais por ano para conceder o nome da Arena a uma empresa. Mas o apelido “Itaquerão”, consagrado por parte da mídia e torcida, aliado à retração econômica no país, faz Andrés Sanchez estudar propostas de 15 milhões. Não há previsão para selar o acordo.
Copa e economia traíram cartolas
A era de ouro corintiana coincidiu com a era de ouro da economia brasileira, que despejou caminhões de dinheiro na maioria dos grandes clubes do país. De 2009 a 2012, o êxodo de craques tomou rumo contrário. Medalhões voltavam da Europa ainda no auge, atraídos pelos altos salários pagos por aqui. O Corinthians repatriou Ronaldo. Reforço a peso de ouro, chegou a receber 1 milhão de reais por mês justamente na época em que o clube deixou de pagar impostos para honrar compromissos trabalhistas, segundo dirigentes. Em seus primeiros oito meses com a camisa alvinegra, o Fenômeno arrebanhou 24 milhões de reais para o clube. Era o boom das receitas, que só iriam declinar em 2013.
Hoje sufocado por dívidas, o Corinthians é a representação mais bem acabada da ilusão compartilhada entre os cartolas brasileiros de que era possível competir com o mercado europeu e ligas emergentes bancadas por petrodólares e bilionários. Na esteira do real valorizado, o clube começou a inflar contratos para bater a cotação do euro e ganhou poder no mercado ao tirar Alex do Spartak Moscou, da Rússia, em 2011. “Fui vendido para o Spartak por 5 milhões de euros e voltei ao Brasil por 6 milhões de euros “, gabava-se o meia em sua chegada.
Naquele mesmo ano, a euforia motivou Andrés Sanchez a fazer uma proposta de 90 milhões de reais por Carlitos Tévez, do Manchester City. Desde o início de sua gestão, a prioridade sempre foi reforçar o time, não pagar dívidas. Euforia que também o levou a ostentar uma miragem: “Vamos quitar toda a dívida. Em quatro anos, o Corinthians será o time mais rico do mundo. Podem me cobrar”, cravou Andrés no início de 2011. Atualmente, com faturamento inferior a 200 milhões de reais, o Corinthians deixou de figurar na lista dos 20 clubes mais ricos do mundo. O Real Madrid, que lidera o ranking, arrecada 1,66 bilhão de reais por ano – oito vezes mais que o Corinthians, valor suficiente para quitar toda a dívida do clube paulista, incluindo o estádio.
“É praticamente impossível, não só para o Corinthians, mas para qualquer clube brasileiro, se tornar o mais rico do mundo. Clubes europeus são marcas globais e têm receitas bem maiores”, diz Somoggi. A desaceleração da economia e o encolhimento do mercado publicitário no futebol devastaram o eldorado que o clube projetava. E vieram bem antes da tão sonhada internacionalização da marca Corinthians. Dirigentes superestimaram a capacidade da Copa do Mundo como catalisadora de novos investimentos e deixaram de fazer contas na hora de contratar. O estouro da crise financeira em 2014 não impediu o Corinthians de seguir repatriando jogadores com salários em torno de 500.000 reais, como Cristian e Elias, que custou 12 milhões de reais. Mas há um último e não menos importante fator que ajuda a compreender o que fez o clube mergulhar em um arrocho tão severo…
Racha compromete ainda mais o futuro
Ainda que velado, o rompimento entre Mário Gobbi e Andrés Sanchez expôs a fragilidade financeira do Corinthians. “O racha da diretoria interferiu bastante nessa situação”, afirma Citadini. “E é um racha grande, mais profundo do que aparenta. Na volta da viagem do Japão, parece que o sashimi não desceu bem e houve uma ruptura, uma sucessão de desentendimentos.” Logo após o triunfo no Mundial de Clubes, no fim de 2012, o atual presidente teria sugerido uma política mais sustentável de gastos e foi prontamente rebatido por diretores ligados a Andrés, que pregavam contratações de impacto para o clube seguir levantando taças. Em seguida, a diretoria bateu o martelo pela contratação de Alexandre Pato.
O fracasso do atacante coincidiu com as pressões da Justiça Federal pelo não pagamento de impostos da antiga gestão. Embora sustente que deixou de interferir no dia a dia do clube desde a saída da presidência, Andrés Sanchez continuou como figura central nas tomadas de decisão no clube, sobretudo em torno da Arena, em que ocupou o cargo de administrador até agosto do ano passado, antes de sua eleição a deputado federal. A queda de desempenho do time desencadeou uma corrente interna de acusações a Mário Gobbi. Instigados por Paulo Garcia, amigo de Andrés, correligionários do ex-mandatário propagavam pelos corredores do Parque São Jorge a teoria de que Gobbi seria o único responsável pelo “mico Pato” e a perda de fôlego nas finanças. Em contragolpe, o presidente passou a insinuar em reuniões com conselheiros sobre a “herança maldita” de dívidas deixadas pela gestão passada, em irônica alusão ao termo utilizado por Andrés quando substituiu Alberto Dualib no comando do clube.
A eleição no Corinthians está marcada para o próximo sábado. O ex-diretor de futebol Roberto de Andrade, candidato da situação apoiado por Gobbi e Andrés, enfrenta a chapa oposicionista liderada por Roque Citadini. Os embates políticos comprometeram o planejamento do time para a temporada. Enquanto Roberto de Andrade, municiado por Andrés, corria atrás de nomes como Dudu e Leandro Pereira, o presidente vetou os possíveis reforços, que foram parar no Palmeiras, e priorizou o acerto de salários do plantel. Decisão que alastrou o desgaste com Andrés e antigos aliados. As renovações de Paolo Guerrero e contratos de publicidade também emperraram diante do panorama de indefinição.
Horizonte turbulento para o último time brasileiro campeão mundial, mas que, nas palavras de Andrés Sanchez, não diz mais que um simples ajuste de rota. “O Corinthians está passando por dificuldades, mas acredito que em pouco tempo fará parte dos cinco maiores clubes do mundo.” Se o prognóstico do ex-presidente estiver tão preciso quanto o de quatro anos atrás, o torcedor corintiano tem, além da dívida bilionária, mais um grande motivo para se preocupar.
Todas as entrevistas inseridas no blog hoje foram muito boas.
Bom, sei que a eleição está chegando e que vai ser mais difícil você administrar o blog caso vença.Isso acontecendo, desejo boa sorte.
No final de Abril / início de Maio, nascerá o meu filho, o pequeno Felipe. Há dois anos, quando a minha Julia nasceu, falei aqui no blog de ter assistido a final do mundial com ela no meu colo, com 45 dias de vida.
Agradeço ao blog por todos esses anos em que postei comentários quase diariamente. Quem sabe um dia faço uma retrospectiva…rs. Grande abraço Citadini, e boa sorte no sábado. Que Deus abençoe.
João Ricardo S. Lima – Maringá – Paraná