Dinheiro da China
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Empresários e impostos levam R$ 14,9 milhões de venda do corintiano Jadson
Do UOL
O Jiangsu Sainty-CHI pagará cerca de R$ 16,3 milhões por Jadson (5 milhões de euros), mas o efeito da negociação nos cofres do Corinthians será bem menor do que se imagina – aproximadamente R$ 1,4 milhão, ou seja, 8% do valor pago.
O pagamento de dívidas, impostos e uma cláusula contratual que recentemente entrou em vigor é o que determinam esse panorama em que são os empresários – os mesmos de Paolo Guerrero – os principais beneficiados financeiramente pela negociação.
Ao receber a quantia da transferência, o Corinthians precisará reservar cerca de 30% para o pagamento dos tributos previstos, o que equivale a R$ 4,9 milhões.
Na sequência, do valor líquido de aproximadamente R$ 11,4 milhões, o clube destinará 70% dos direitos econômicos que pertencem à empresa Mamabru (iniciais de Marcelo Robinho, Marcelo Goldfarb e Bruno Paiva, todos agentes de Jadson), o que equivale a mais R$ 8 milhões. Ao Corinthians, então, restam cerca de R$ 3,4 milhões.
Até dezembro, a divisão de direitos econômicos, segundo informado pelo presidente Roberto de Andrade, era: 30% para o Corinthians, 20% para a empresa Mamabru e 50% para o São Paulo. Mas, na virada do ano, a Mamabru recebeu toda a parte cabível aos são-paulinos e atingiu 70%.
Se não bastassem esses dois cortes, o Corinthians ainda tem duas dívidas a quitar com o estafe de Jadson. Na contratação do jogador ao São Paulo, há um ano, o então diretor de futebol Roberto pediu ao então presidente Mário Gobbi que tentasse viabilizar o pagamento de R$ 1,5 milhão de negociações anteriores, o que não foi feito. Desde então, o valor só aumentou.
Segundo o UOL Esporte apurou, a empresa de Bruno Paiva também tinha direito a 10% de comissão sobre os salários de Jadson, estimados em R$ 300 mil. Isso significa que, mensalmente, além de pagar para o jogador, o Corinthians também deveria pagar cerca de R$ 30 mil em comissões. A quantia, porém, não foi paga, o que aproximou a dívida total do clube com os empresários em R$ 2 milhões.
Liderada pelo empresário Bruno Paiva, filho do ex-jogador Mário Sérgio, a empresa Think Ball também deve receber esse montante na saída de Jadson, o que deixa cerca de 8% para o Corinthians do valor recebido da China: R$ 1,4 milhão.
Além de Bruno Henrique e Edílson no atual elenco do Corinthians, os mesmos agentes de Jadson representaram nomes como o goleiro Felipe, o centroavante Liedson, o zagueiro Chicão, o meia Douglas e o também atacante Elton. É de alguns desses negócios que tem origem a dívida inicial de R$ 1,5 milhão.
O UOL Esporte tentou contato com o empresário Bruno Paiva e o superintendente de futebol do Corinthians, Andrés Sanchez, mas eles não atenderam a reportagem.
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Essa história estaria mal contada? Não, está muito bem contada. Os empresários forçam a barra do jogador para ir embora. Por qual razão? Ah, nem te conto heim… Será dinheiro? Ah, que bobagem… Será alguém estaria levando grana por fora? Ah, nem pensem nisso. Pense apenas que esse é só começo da gestão da atual diretoria…
Desculpe, mas novamente terei que repetir. É a última vez, prometo.
Tirante a possibilidade de o grupo de vocês se unirem aos atuais, e depois de adentrarem na diretoria racharem com eles (não da forma como o Aidar fez com o Juvenal, claro), vejo uma outra possibilidade, essa sim, viável e não tão complicada, como alguns podem imaginar.
Há diversas e diversas denúncias de administração temerária no clube. O caso dos impostos é prova disso. Quem é responsável por fiscalizar associações? Ministério Público, Conselheiros e os próprios associados. Onde eu quero chegar com isso?
Simples. Os mesmos que escaparam da Ação Penal por conta de parcelamento do débito, são CIVILMENTE responsáveis pelos prejuízos causados ao clube. A responsabilidade civil permanece.
As ferramentas estão aí. É fácil ‘lutar’ contra essa gente. Mecanismos jurídicos e provas existem. Basta acionarem.
Novamente volto a dizer: concordo contigo João. É lamentável mas eles são de fato os donos do Corinthians.
Como você bem disse, é possível sim tirá-los de lá. Mas será que existe vontade e, desculpem-me a expressão, “saco-roxo” daqueles que poderiam fazê-lo? Assim como o seu conterrâneo está fazendo numa situação infinitamente mais intrincada.
Explico-me nas palavras de Martin Luther King. É o espantoso (apavorante) silêncio dos bons, “the appalling silence of the good people”.
Toninho, o Juiz Sérgio Moro é maringaense, e é motivo de orgulho para nossa cidade. Embora eu seja advogado, e como tal questiono as atitudes de muitos magistrados que lamentavelmente desrespeitam o Estatuto da Advocacia, considero a atitude dele digna em prol da limpeza nesse país.
Quanto ao Corinthians, eu tenho perdido as esperanças. Esse pessoal que está lá, infelizmente, não quer largar o osso de jeito nenhum. Por que? Olha esse caso do Jadson… obscuro, que levanta uma série de dúvidas e questionamentos que ninguém têm como provar. Uma lástima. E o pior, é que tirante a saída judicial, conforme apontei acima, não vejo outra alternativa de tirar esse grupo do poder.
Putz!!! Tão roubando o Corinthians na maior cara de pau e ninguém faz nada!!! Salvem o Corinthians!!!