Uma Base 100% do Corinthians
Um dos maiores equívocos no futebol do Corinthians foi a instalação da política de parceria com os ditos empresários nos direitos contratuais dos jogadores.
Lamentavelmente, isso virou regra. Quase todos os jogadores revelados no Corinthians tem a participação (como donos) de “investidores” do futebol.
Os tais empresários querem -o quanto antes- vender os jogadores para times europeus, mesmo que seja para clubes de segunda ou terceira linha.
Foi totalmente alterado aquele caminho que era natural para os jogadores do Corinthians -e também de outros clubes: eles começavam disputando nos times subs e chegavam até o elenco principal naturalmente.
Agora, os jovens ainda sem formação completa são estimulados a buscar clubes no exterior. O negócio -qualquer negócio- é o objetivo dos investidores para “realizar” o final de sua operação.
O Corinthians adotou este sistema de “parcerias” com vários empresários. E o clube parou de revelar jogadores e, se porventura revela, nada (ou quase nada) sobra para os cofres Timão.
É um sistema ruim para o clube e, tão ruim era, que a Fifa proibiu este tipo de contrato.
Se é tão lesivo para o clube por que esses sistema continua no Corinthians e em vários clubes brasileiros?
Só a relação de extrema proximidade entre dirigentes e empresários explica esta situação.Os investidores alegam que socorrem os clubes em situações difíceis e que são compensados com os negócios da base.
Para o Corinthians o melhor é colocar no Estatuto que os jogadores formados na categoria de Base do clube devem ser propriedade 100% do clube. Uma regra como esse mudaria tudo e o time poderia se ver livre destes danosos negócios.
A hora de reformar o Estatuto é agora e uma regra como essa é muito necessária.
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Com dirigentes AMADORES e péssimos gestores, só poderia funcionar assim, pois incapazes – eu disse incapazes – para administrar de forma positiva o clube, eles simplesmente abrem mão de receitas futuras – venda de direitos dos jogadores revelados – em troca de algo “desconhecido”.
Ou o clube transforma-se sem empresa ou que, no mínimo obrigue-se a funcionar como tal, até ser transformado em empresa definitivamente, punindo civil e criminalmente dirigentes que cometam erros lesivos ao clube.
Só sei que este pessoal que hoje dirige o Corinthians e a Arena são INCAPAZES e sem a menor condição de dirigir um carrinho de pipocas – caso consigam um, com certeza o mesmo falirá – em ponto movimentado.
Nem vou comentar sobre outras “fraquezas” além da INCAPACIDADE para administrar uma potência de mercado que é o Corinthians.
CLUBE EMPRESA URGENTE!!!
Muita coisa precisa mudar no Estatuto do Clube. Estatuto? De que adianta existir regra de que Conselheiro não pode ter participação em jogador (leia-se, Fernando Garcia – Malcon), se na prática a norma é ineficaz?