Em Curitiba, o Corinthians teve mais um desafio no Campeonato Brasileiro. Para se manter forte na briga pela ponta e proteger seu lugar na vice-liderança, a equipe comandada por Tite buscava a vitória contra um desesperado Coritiba.
O time paranaense, na vice-lanterna, precisava da vitória para somar aos míseros 10 pontos obtidos nas últimas 14 rodadas. A situação do Coritiba dava mostras de que, apesar do momento diferente entre os dois clubes, o jogo não seria simples no Couto Pereira.
Com Cássio de volta e sem Gil, suspenso, o Timão entrou em campo com uma equipe quase titular, formada por Cássio, Fagner, Felipe, Edu Dracena, Uendel, Bruno Henrique, Jadson, Elias, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love. Os titulares corinthianos, que não participaram do jogo amistoso contra o ABC de Natal, tiveram uma semana para treinar para a partida.
Primeiro tempo
Apesar da diferença na tabela, a primeira etapa da partida foi de equilíbrio entre as duas equipes. O Corinthians demorou a encontrar seu futebol e os primeiros minutos foram de jogo muito amarrado e passes errados.
O sol forte incomodou os jogadores e exigiu até mesmo uma parada técnica para reidratação dos atletas. Cássio – o mais prejudicado pela iluminação, precisou passar a primeira etapa da partida com um boné para ter melhor visibilidade no campo.
Impecável na defesa, porém, o Timão não criou, mas também sofreu poucos riscos. A única grande jogada do Coritiba terminou com uma boa defesa realizada por Cássio. Aos 30 minutos, porém, o Corinthians começava a se encontrar em campo e melhorou a articulação no ataque.
E foi dessa melhora que saiu a jogada entre Malcom e Love que mais tarde levaria ao gol. A tabela entre os atacantes terminou com finalização de Love espalmada para fora por Wilson. O escanteio, cobrado por Jadson, veio preciso para a cabeça de Felipe que marcou para o Timão. aos 40 minutos.
Segundo tempo
A segunda etapa começou com a vantagem do Timão, que voltou ainda mais poderoso no setor defensivo. O time não precisou recuar, mas anulou o ataque do Coritiba. Contou também com a pouca efetividade do adversário, já que teve consideravelmente menos posse de bola.
Autor do gol que dedicou ao companheiro Gil, Felipe vinha trabalhando bem com Dracena e a dupla chamou atenção pela qualidade – tanto pela segurança atuando na zaga quanto pela presença no ataque. Apesar disso, faltou ao Timão a capacidade de garantir o resultado.
Com a vantagem pequena no placar, Tite fez a primeira troca no Corinthians aos 30 chamando Rildo para o lugar de Malcom. Aos 40 minutos, a equipe mostrou cansaço e começou a ser mais pressionada – por isso, o técnico fez as duas últimas mudanças: Love deixou o campo para a entrada de Danilo e Renato Augusto saiu para dar lugar à Ralf.
Aos 46 minutos, porém, o futebol cobrou o preço do Corinthians: a equipe sofreu o gol e perdeu a chance de marcar os três pontos – além de dar fim aos mais de 500 minutos sem levar gols.
A partida terminou com 45% da posse de bola para o Corinthians contra 55% do Coritiba – cenário incomum para a equipe alvinegra. Na partida, o Timão também errou mais passes que normal.
Agora, a equipe de Tite precisará se recuperar na próxima partida, para evitar que o Atlético-MG, líder da competição, se distancie na tabela. O próximo jogo acontece na noite da próxima quarta-feira, contra o Vasco, na Arena Corinthians.
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O resultado deste jogo, não tem importância. Poderia ter até perdido, não teria problema. O problema está no MEDO e na bagunça na forma de jogar do Corinthians.
A falta de CORAGEM do treinador, está “matando” o Corinthians.
Estou impressionado com o “medo” do Tite, coisa estranha.
Vejo outros times, com jogadores com qualidade até inferior aos do Corinthians, indo para cima dos seus adversários sem “medo”.
Vi ontem Atlético(MG) x Figueirense, nota-se que os dois times são TREINADOS e não bagunçados ou medrosos.
Estou vendo agora, Vasco 0 x 2 Palmeiras (não sei como terminará), times com jogadores iguais ou piores que os do Corinthians, mas nota-se vontade em vencer – não apenas por parte dos jogadores – pela forma como está jogando o Palmeiras, com certeza TREINAMENTO bem feito e sem MEDO.
Pode colocar o Ibra de centroavante que nada mudará se continuar com medo e sem pegada.
Voltamos a discutir a necessidade de contratar atacantes.